Entrevistas


27 Mar 2024

Luci Bortowski: estilista que trocou São Paulo pela Chapada Diamantina inova ao criar roupas com 'tecidos esquecidos'

A indústria da moda é uma das mais poluidoras do mundo e, enquanto grandes marcas se veem diante de acusações de exploração de mão de obra e mau uso dos recursos naturais, trabalhos como o da estilista Luci Bortowski trazem perspectivas para um vestuário mais responsável. Luci resgata 'tecidos esquecidos', como toalhas de mesa, e os transforma em vestidos exclusivos e outras peças feitas para durar. 

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Paulistana, Luci trocou São Paulo pela Bahia durante a pandemia, em 2020, e abriu um ateliê em sua casa no Capão, na Chapada Diamantina. Em conversa com o Alô Alô Bahia, a estilista conta sobre seus processos criativos em busca de uma moda mais sustentável, compartilha aprendizados adquiridos na Bahia e detalha bastidores das colaborações com outras marcas, incluindo Irá Salles. Confira:

Alô Alô Bahia - O teu trabalho consiste em dar uma nova vida para tecidos. Como você resgata esses 'tecidos esquecidos'? Consegue encontrá-los na Bahia?

Luci: Eu chamo de tecidos esquecidos porque eu não trabalho 100% com tecidos antigos. Então, as minhas inspirações partem dos tecidos antigos, que são aquelas toalhas de mesa que, enfim, muitas famílias tinham, que eram bordadas à mão, muitas que vieram de Portugal, da Ilha da Madeira, ou enxovais que tinham as iniciais. 

São tecidos que muitas famílias guardam e acabam ficando com pena de usar, acabam passando de geração em geração, só que os jovens hoje já não veem mais o uso, ou então quando tem um jantar a gente fica com dó de colocar na mesa com medo de manchar e acabam ficando guardados. 
 
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E são tecidos muito incríveis porque o linho de antigamente era maravilhoso, os bordados muito delicados, manuais. Então, a princípio fui atrás desses tecidos, que eu garimpo em São Paulo. Como eu moro na Chapada, não tenho aquele tempo do garimpo, então acabo comprando de pessoas que garimpam e revendem em feiras de antiguidade, então essa é minha maior fonte desses tecidos antigos. 

Uma das características das peças é que eu tenho incorporado os furos, as manchas desses tecidos. Vou bordando em cima, contornando os furinhos. No final, as peças vão ficando bem diferentes uma da outra, bem exclusivas, por isso que acaba demorando mais esse processo.

As peças têm conectado muito as pessoas a partir de memórias porque são tecidos que marcaram muitas famílias, elas se envolvem sentimentalmente. É um convite pra reviver essas histórias, para dar uma nova expectativa de vida para esses tecidos que a gente tem muito apego e não sabe o que fazer.

Além disso, eu trabalho com tecidos novos, mas que são de alguma maneira descartados. Eu compro retalhos de linho em lojas e depósitos de fábrica, por exemplo. Às vezes, sobra uma metragem de uma confecção. Então a minha ideia é sempre usar o tecido, reaproveitar e aumentar o ciclo de vida, independente dele ser antigo ou não.
 
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A primeira coleção que eu fiz, trabalhei com tecidos que eu tinha guardado da minha avó e percebi que eu não conseguiria fazer uma coleção só com esses tecidos. Então, fui atrás de um garimpo em São Paulo. Eu vendi em um evento que eu organizei no Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. A segunda coleção que eu fiz foi com uma marca de São Paulo, que se chama Soleil D'Été, foi uma collab, com retalhos que a Soleil tinha das coleções passadas. 

​​A terceira coleção foi uma collab com a Irá Salles, que é de Salvador. A Irá me escreveu me contando que ela tinha um baú com muitos tecidos antigos que eram heranças, que eram bordados da sua avó, da sua bisavó, e ela me deu todos esses tecidos antigos dela para que eu pudesse criar com esses tecidos. Eu sei que tem muitos tecidos antigos guardados por aí e conforme eu vou falando e mostrando sobre esse trabalho, as pessoas vão falando o quanto elas têm em casa.
 
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AAB - Em outra entrevista, você contou que esteve estudando sobre economia circular, bioconstrução e sistemas agroflorestais. Onde tem aprendido sobre esses temas e como eles se conectam com a moda que você propõe?

Luci - Já desde São Paulo, antes de vir pra cá, eu vinha estudando possibilidades sustentáveis no design de moda, desde tingimentos naturais, outras maneiras de se reaproveitar tecidos, novas tecnologias. A economia circular propõe que não exista resíduo, que o resíduo seja novamente inserido na linha de produção. 
 
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Quando eu vim para o Capão, no início da pandemia, eu estava trabalhando à distância com uma marca de São Paulo, a Fernanda Yamamoto. Mas eu já estava buscando outras possibilidades de trabalhar com produção de roupas, de uma maneira mais condizente com o que eu acredito para o futuro, pensando em questões de sustentabilidade. 

Eu sempre pensei muito na reutilização de roupas, de tecidos. Essa questão do resíduo, do lixo, dos estoques das fábricas produzindo sem parar, acabaram sendo empecilhos na hora de criar. Aqui, eu comecei a realmente perceber outros valores e outras coisas que eu gostaria de priorizar na criação.
 
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Eu me mudei para cá, tive toda essa mudança de vida, de ambiente. Meu companheiro estava estudando e começando um projeto com agroflorestas e bioconstruções. E o que a gente foi percebendo era a importância do reaproveitamento de resíduos. Então, é uma moda regenerativa. Num sistema de economia circular a gente entende que, no tecido que não está sendo usado, a gente vai enxergar nele todo o potencial e re-inserir no sistema de produção. 

Então, a minha ideia é isso: A gente não tem que comprar mais tecido, tem muito tecido por aí, tem muito tecido sendo descartado, montanhas e montanhas de resíduo têxtil e a gente não precisa de mais um tecido, de mais uma roupa. A gente tem que lidar com o que a gente tem. Minha ideia, então, é realmente como uma frase que eu já já ouvi, que não fui eu que criei, e que diz que 'o tecido mais sustentável é aquele que já existe'. É uma frase que me impactou muito quando ouvi a primeira vez e realmente acho que é isso.
 
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AAB - Como funciona a venda das tuas peças?

Luci - Cada coleção tem sido uma experiência. A princípio, todas as minhas vendas se deram com as parcerias, as collabs. A última venda foi através da Nordestesse. Eu conheci a Daniela Falcão num evento com a Irá Salles e Daniela, então, me selecionou como uma marca para participar de um evento da plataforma que aconteceu na loja Pinga, em São Paulo. 
 
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Para fazer parte da Nordestesse, inclusive, é uma questão, né? Eu até falei para ela que eu sou paulista, mas o fato de eu estar desenvolvendo tudo aqui na Chapada me possibilita fazer parte desse grupo que é muito incrível. Estou imaginando, em breve, desenvolver um site para conseguir vender as minhas peças. Eu vendo pelo Instagram, mas pouco, e nada ainda no Capão. Acho que, no momento, o meu público não está aqui. 

Eu tenho trabalhado com peças bem exclusivas, é um trabalho bem moroso. Tenho uma pessoa que costura para mim. Já tive peças que demorei duas semanas para fazer. Eu tenho hoje uma produção bem pequenininha. Para se ter noção, a cada coleção eu consigo criar de 40 a 45 peças. 
 
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AAB - Ter vindo para a Bahia te trouxe outras formas de pensar e executar o teu trabalho?

Luci - Com certeza estar na Bahia tem me transformado muito, principalmente por estar no Capão, onde as coisas acontecem em outro ritmo, onde a gente não consegue solucionar tudo de imediato. Eu sou muito mal acostumada porque em São Paulo a gente consegue solucionar tudo a qualquer momento. 
 
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Estar aqui me fez perceber o tempo. Isso tem transformado muito o meu projeto, meus processos e ideias. Acho que nas cidades as pessoas são totalmente sobrecarregadas de necessidades que não existem e ficam ansiosas criando novas necessidades o tempo todo. E a cada momento que elas encontram algo nas ruas, no celular, já se sentem atrasadas em relação àquilo: deveria ter aquela bolsa, deveria me alimentar melhor. E aqui, eu consegui me distanciar disso e viver o que é real e necessário de verdade.
 
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Fotos: Heleno Alleh e Divulgação

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21 Mar 2024

Pioneirismo na Bahia: vinícola UVVA completa dois anos com 26 prêmios

Terceira geração de produtores de batata na Chapada Diamantina, Fabiano Borré traz no DNA a fórmula para o sucesso nos negócios. Na Fazenda Progresso, em Mucugê, atualmente o tubérculo é carro-chefe, mas é de lá também outro projeto bem-sucedido do grupo FP, do qual o empresário é CEO, o Latitude 13 Cafés Especiais, cuja produção é dividida entre outras terras.

Há dois anos, no entanto, os olhares do Brasil para a Bahia foram reforçados com a inauguração da UVVA, que rapidamente tornou-se uma das principais vinícolas do Nordeste, e hoje emprega 130 pessoas em áreas que vão da produção, vinificação e laboratório à administração, turismo e o operacional do restaurante Arenito, instalado na bela estrutura na Chapada Diamantina.
 
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"Sempre entendemos o significado e a responsabilidade que o pioneirismo representa”, nos disse o gaúcho que “virou” baiano aos nove anos de idade, quando o pai e o avô, Ivo e Pedro, compraram as primeiras terras no estado, dando início à história dos Borré na região.

Em conversa com o Alô Alô Bahia, Fabiano contou sobre a relação da marca com a Bahia – “o sentimento de pertencimento desencadeado pelos baianos que visitam a UVVA é lindo de se ver” -, com a cultura nordestina, além de antecipar novidades da vinícola, de projeto de hotelaria a grandes eventos, além dos próximos passos rumo a um ainda mais destacado crescimento. Confira:

- Você é da terceira geração de produtores de batata e café. Como surgiu o apreço pelo vinho e o desejo por produzir os próprios?

Fabiano Borré – CEO da Vinícola UVVA: Nosso projeto de vinhos é justamente o resultado destes 40 anos em que nossa família se estabeleceu, evoluiu e entendeu o potencial deste território que é a Chapada Diamantina. O Agronegócio da Fazenda Progresso é a grande base de sustentação para esta nova oportunidade na indústria do turismo e dos vinhos finos. Através da experiência e conhecimentos acumulados nestas últimas décadas, através das três gerações ainda hoje envolvidas nos negócios do grupo, é que temos, paulatinamente, dado novos passos com as inovações.

O apreço pelos vinhos já fazia parte do cotidiano, como simples apreciadores. O potencial e as possibilidades vitivinícolas para nos tornarmos produtores nos foi trazida institucionalmente pela Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia e consolidada na sequência, pelo belíssimo trabalho de assessoria da Embrapa Uvas e Vinhos. A UVVA foi um projeto profundamente estudado e debatido, principalmente porque sempre entendemos o significado e a responsabilidade que o pioneirismo representa. Saiu do papel quando tivemos a convicção sobre os resultados para os vinhos e para a região.
 
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- Que retrospectiva você faz desses dois primeiros anos de atuação?

FB: É um balanço bastante positivo. Nesse período desde a abertura da vinícola, há apenas dois anos, a UVVA vem se consolidando no cenário enoturístico e contribuindo decisivamente para o estabelecimento deste novo terroir de vinhos finos brasileiros. Traduzindo esses dois anos em números, lançamos 12 rótulos entre vinhos tintos, brancos e espumantes. Mais de 15 mil turistas foram recebidos em nossos tours e restaurante, além dos vinhos terem sido agraciados com reconhecimento nacional e internacional, num total de 26 prêmios até o momento, chancelas que muito nos orgulham e atestam a excelência dos produtos. Mas, um dos saldos que mais nos agrega valor é o emocional, o sentimento de pertencimento desencadeado pelos baianos que visitam a UVVA é lindo de se ver.
 
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- Para celebrar, vocês lançaram a safra 2020 do Cordel, cuja versão 2019 foi muito bem-conceituada em guias de grande destaque mundial, como o Descorchados. Como você espera que a safra 2020 se comporte no mercado como um todo?

FB: O Cordel 2020 chega ao mercado herdando a notoriedade da safra 2019 e respeitando a sua essência. Desembarca também já reconhecido com 90 pontos pelo James Suckling e 91 pontos pelo Guia Descorchados, o que é muito importante porque demonstra a consistência do produto. O Cordel é um vinho de corte, um blend, que possui um perfil definido, mas cuja composição varia ano a ano. Na UVVA acreditamos no conceito de que safra é única e devemos elaborar os vinhos respeitando as uvas que vem dos vinhedos. Na safra 2020, tivemos um clima levemente mais frio, o que permitiu a inclusão da uva Syrah neste vinho (o rótulo é composto de Syrah [65%], Cabernet Sauvignon [22%], Merlot [12%] e Malbec [1%]), aportando frescor e os aspectos frutados já característicos do Cordel. Aqui vale a oportunidade de mencionar que o nome foi escolhido para homenagear a cultura nordestina do Cordelismo, o contar histórias de maneira leve e alegre, que tem uma relação direta com a experiência que queremos nas degustações do Cordel.
 
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- No final do ano passado, vocês fizeram um evento em São Paulo, reafirmando a estratégia da UVVA de estar no mapa dos consumidores de São Paulo, o maior mercado potencial do País. Como vê a recepção do vinho nacional, principalmente o baiano hoje em dia, em São Paulo e em outras localiades?

FB: O vinho precisa se tornar conhecido, romper barreiras geográficas e alguns paradigmas, principalmente no tocante ao vinho nacional. Nesse sentido, apresentar um produto novo, de um terroir novo, exige um esforço extra. Por esta razão, acreditamos que eventos de degustação acompanhados de explicações consistentes sobre o local e meios de produção colaboram para que o mercado conheça e entenda os produtos.

A receptividade dos vinhos da UVVA tem sido muito boa e a curiosidade sobre este novo terroir baiano tem aguçado os sentidos dos enófilos e profissionais. Ainda somos um estado conhecido pelas praias, pelo verão e o Carnaval. Então, a primeira questão é demonstrar que possuímos também uma região montanhosa, com 1.150 metros de altitude, um clima frio, cujas temperaturas mínimas podem chegar a 7 graus no inverno e este é um fator determinante para a produção e o perfil dos vinhos aqui em Mucugê. 

Nosso maior ideal é consolidar a UVVA na Bahia, primeiramente. Eventos como os de São Paulo e Rio de Janeiro, em 2023, e os que realizaremos em outras praças em 2024, incluindo obviamente a nossa capital Salvador, nos ajudam a apresentar o terroir e trilhar esse caminho.
 
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- Atualmente, quantas garrafas vocês chegam a produzir ao ano e qual a expectativa para este ano?

FB: A UVVA foi concebida tecnicamente para chegar a um potencial produtivo de 260.000 garrafas por ano, englobando todos os tipos de vinhos. Desde 2019, com a primeira safra, temos evoluído gradativamente nesse sentido e projetamos que o número seja alcançado a partir desta safra 2024. Existe uma relação cronológica complexa entre a idade das videiras, a qualidade das uvas e os estilos de vinhos (barricado ou não). Geralmente, nossos tintos, por exemplo, só são disponibilizados ao mercado, na média, 3 anos após o ano safra.

Para este ano, no que tange a vinhos, provavelmente a novidade seja a chegada ao mercado do nosso primeiro Merlot varietal, que já está pronto e apenas aguardando o tempo ideal de repouso em garrafa. Nos anos à frente, a essência do trabalho será a chegada das novas safras dos vinhos que já construímos, cada uma trazendo sua singularidade específica.
 
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- Alguma novidade a mais sendo preparada, além do Cordel 2020? Existe uma curiosidade grande pelo que pode vir a chegar de novidade na sede da vinícola também.

FB: No tocante ao turismo, prevemos o incremento de atrações englobando cada vez mais arte, cultura e gastronomia ao cenário do vinho. Uma novidade, ainda nos próximos meses, será um tour específico e focado em nossa atual exposição de arte, do artista plástico Marcos Zacariades. Para a Vindima, que ocorre entre os meses de junho e julho, este ano teremos uma maior estrutura e uma oferta mais ampla de datas. Este é um programa imperdível para aqueles que são aficionados pelo mundo dos vinhos e ávidos por conhecimento. Na linha do horizonte, a curto prazo, também teremos um novo espaço exclusivo para eventos sendo construído em meio aos vinhedos, que virá para oportunizar diferentes vivências em meio a essa paisagem da UVVA. Possuímos, sim, um projeto de hotelaria para compor a vivência do vinho, mas as obras ainda não foram iniciadas.
 
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- A mostra de Marcos Zacariades deve ficar em cartaz na UVVA até julho deste ano. Alguma nova prevista já? Como nasceu esse desejo de ter uma galeria dentro da vinícola?

FB: Sempre vislumbramos a UVVA como um espaço para manifestações artísticas, em especial da arte brasileira. Nos valemos disso, inclusive, na ambientação interna da vinícola, que prioriza os designers nacionais. Há um processo de conjunção do vinho com a arte, que atualmente tem seu ápice na exposição “Tempo Espelhado” do Marcos Zacariades em nossa Cave. Aliás, este é um trabalho que merece ser conhecido. A ideia da exposição e da galeria surgiu de um encontro meu com o Marcos, foi um momento específico em que tudo convergiu a favor. As obras que compõem a exposição encontraram abrigo na proposta e valores que UVVA queria trazer à tona, de valorização e reflexão sobre alguns temas diretamente ligados à história da Chapada e também da sociedade como um todo. O vinho também é arte e da mesma maneira tem um papel transformador. (Sobre uma próxima exposição), ainda estamos avaliando o futuro e a forma como a arte se perpetuará dentro da UVVA após essa exposição específica, mas a conexão será mantida.

* Fotos: Rafael Martins (Fabiano Borré) e Divulgação.

23 Feb 2024

Após estrear no Carnaval de Salvador, Luciana Gimenez revela planos e projetos para 2024: 'Vou com tudo'

Depois de curtir o Carnaval de Salvador pela primeira vez, a apresentadora e empresária Luciana Gimenez conversou com o Alô Alô Bahia e contou alguns planos que pretende colocar em prática ainda em 2024.

Estreante na folia soteropolitana, a apresentadora contou ainda que pretende retornar à cidade para conhecer e aproveitar mais a capital baiana

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"2024 vai ser o ano do meu podcast, o Bagaceira Chique. Agora vou com tudo", anuncia Luciana. O projeto é descrito como "um mix de sala de estar com fim de festa de família" e já recebeu convidados como Silvia Abravanel, Roberto Justus e MC Daniel. 

No Bagaceira, Luciana promete todo tipo de assunto: família, viagens, amigos, curiosidades, histórias e experiências de vida, tudo isso em conversas com convidados especiais.
 
Um outro plano que está no radar da apresentadora é voltar às telas em outra posição: a de atriz. "Estou com muita vontade de voltar a atuar. Streaming é uma coisa que eu também estou querendo fazer. Já fiz e agora quero continuar", contou. Em 2019, Luciana participou da série "Samantha!", da Netflix
 
A Luciana Gimenez modelo também tem um espaço garantido nos projetos de 2024. "Gostaria muito de fazer umas capas de revistas novas,
umas coisas que não fiz muito ano passado, por causa da correria", planeja.

Para os fãs, Luciana também disse que o SuperPop, programa que ela apresenta na RedeTV! deve ter novidades. "A gente vai dar um gás no SuperPop esse ano. Mas quando o time está ganhando a gente não mexe muito. E como o programa tem uma flexibilidade, a gente vai trabalhando semanalmente o que está em alta, quais são as pautas e pensando novidades bacanas", garante.

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Acostumada ao Carnaval carioca, a apresentadora observou diferenças no jeito especial da festa em Salvador. "No Carnaval do Rio, eu não fico muito na rua. A gente vai mais para o Sambódromo, então não tem esse contato direto com o público. Em Salvador eu achei uma energia incrível, eu estava em cima do trio da Ivete [Sangalo], do trio do Bell Marques, e ver aquela multidão de gente. Depois eu consegui ver as pessoas que eu amo, tipo Claudia Leitte. Realmente uma loucura. A quantidade de gente é muito bonita de se ver".
 
"Especialmente depois de a gente ter passado pela dificuldade que foi o Covid, ver todo mundo se relacionando, conversando, pulando e dançando dá um prazer único. Eu amei", registra.
 
As impressões da festa, ela conta, foram marcantes de várias formas. "Eu amei o Carnaval de Salvador, achei tudo muito organizado. Curti muito o Camarote Salvador, encontrei muita gente linda, muita gente interessante, pessoas que eu já não via há bastante tempo. E quando acabou a festa, também fiquei muito impressionada. No dia seguinte, quarta-feira de cinzas, a cidade já estava limpa e organizada. Para mim, foi tudo bem especial".
 
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Luciana também esteve no tradicional Expresso 2222, e curtiu shows dos grandes nomes da música baiana que desfilaram por lá.

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Embora já conheça bem - e seja apaixonada pela Bahia - Luciana garante que Salvador ganhou um lugar especial em seu coração. "Eu amo a Bahia, empre vou a Trancoso. E agora que conheci Salvador, vai ser o meu próximo destino. Eu não tive esse tempo todo pra curtir as praias, os restaurantes, mas já tive um gostinho de quanto bonito é", declara, já planejando a próxima temporada por aqui. 

 Fotos: Reprodução/Instagram | Jefferson Peixoto e Elias Dantas /Alô Alô Bahia | ​Caio e Thiago Duran / Camarote Salvador

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16 Feb 2024

Em Salvador, Juliana Paiva diz que 'zerou o game do Carnaval' depois de subir no trio de Ivete Sangalo

A atriz Juliana Paiva esteve no Camarote Salvador neste domingo (11) e falou sobre sua relação especial com Salvador. Ao Alô Alô Bahia, a atriz, que já morou em Lauro de Freitas, disse que "zerou o game do Carnaval" ao subir no trio de Ivete Sangalo, uma das grandes atrações do Circuito Dodô (Barra-Ondina).

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Famosos curtem segundo dia do Bloco Coruja no Barra-Ondina; veja fotos
"Sou apaixonada pela Bahia. Morei três anos aqui, no início da minha adolescência, em Lauro de Freitas, Vilas do Atlântico. Então, tenho uma sensação de pertencimento quando eu venho aqui, sabe? E desde 2017 eu não curtia o Carnaval do Salvador", contou.

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Juliana disse que, depois de tanto tempo, sentiu saudades do axé soteropolitano e aproveitou a chance para apresentar a festa ao namorado, o empresário paulista Danilo Partezani: "Hoje a gente teve um dia mágico. Acho que zeramos o game com 'Mainha' macetando tudo. Foi ótimo!".

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Depois de dois dias de Carnaval na cidade, o plano de Juliana é tirar um dia para descansar com o namorado. "Quero um dia tranquilo, vamos ver se a gente vai pegar uma praia e tal", disse Juliana, que já deve retornar na terça-feira (13) para as gravações de "Família É Tudo!", próxima novela das 19h da TV Globo.


* Colaborou Naiana Ribeiro. Fotos: Elias Dantas e Jefferson Peixoto/Alô Alô Bahia.

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11 Feb 2024

Patrocinador do Carnaval de Salvador, CEO do iFood destaca importância do evento: 'Todo o Brasil tem que conhecer'

CEO do iFood, o empresário baiano Fabrício Bloisi exaltou o Carnaval de Salvador e declarou que o país inteiro merece conhecer a festa que é realizada na cidade. Em entrevista ao Alô Alô Bahia neste sábado (10), durante um almoço que reuniu empresários e patrocinadores do evento no Restaurante Amado, ele avaliou a parceria como um sucesso. Fabrício ainda comentou sobre a parceria com o Expresso 2222. Em 2024, o camarote conta com patrocínio master do iFood.  

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"Ontem foi super legal, a gente trouxe vários convidados do ecossistema iFood, mas, mais do que isso, pessoas de todo o Brasil que vieram conhecer o Carnaval de Salvador. Eu sou parcial, pode ser, mas como baiano, eu acho que todos os brasileiros deviam saber e acompanhar mais o Carnaval de Salvador. Então, o iFood não só está investindo aqui, como está investindo em contar essa história, trazendo gente para vir aqui conhecer. E eu acho que a gente começou a falar mais do Carnaval nacionalmente ontem. Hoje continua muito mais, a gente vai estar, inclusive, junto com o TikTok, contando o Carnaval de Salvador para um monte de gente fora daqui, para que todo mundo venha para Salvador nos próximos anos", avaliou em conversa com o portal. 
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 Fabrício Bloisi e Bruno Reis. 

iFood agita Carnaval de Salvador como patrocinador oficial da cidade e de grandes blocos

O iFood, esse ano, é patrocinador oficial do Carnaval de rua de Salvador e dos principais blocos da cidade. Além disso, a empresa apresenta o tradicional Camarote Expresso 2222, na capital baiana. Para garantir que os foliões aproveitem esse momento cultural tão importante e expressivo para os brasileiros, a empresa desenvolveu uma série de experiências e brindes exclusivos para a data.
 
“O iFood é uma empresa brasileira e seguimos fortes na nossa missão de estar próximos dos brasileiros nos momentos mais icônicos que celebram a cultura nacional. Este ano, com os patrocínios do Carnaval, vamos fomentar o uso do delivery no pré e pós folia, pois sabemos que o iFood entrega conveniência e comida boa a preços acessíveis”, afirma Ana Gabriela Lopes, diretora de marketing do iFood. “A alegria e energia nesse período de Carnaval são nossas grandes aliadas para gerar conexões e mostrar que o iFood é Brasileiro, Bom e Barato, assim como o Carnaval”. 
 
Com os patrocínios, o iFood solidifica sua presença de marca alegrando os foliões ao mesmo tempo que apoia a economia criativa em volta do Carnaval. “Nós entendemos que esse tipo de investimento contribui e impacta substancialmente na economia local, incentivando o empreendedorismo, a cultura e as artes”, completa a executiva.
 
Para reforçar a conexão com o público, o iFood está patrocinando o Carnaval da cidade de Salvador, que acontece entre os dias 08 e 13 de fevereiro. Entre os coletivos icônicos de SSA estão o Crocodilo: Daniela Mercury, Coruja: Ivete Sangalo, Camaleão/Vumbora: Bell Marques, Cortejo Afro, Carlinhos Brown, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy e Bloco do Alok. 
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João Sabino, Fabrício Bloisi, Bruno Reis e Cecília Lanat. 

Além disso, o iFood apresenta o Camarote Expresso 2222, com o objetivo de celebrar a cultura, suas raízes brasileiras e estimular a economia criativa nacional, gerando renda e proporcionando visibilidade para pequenas e médias empresas, fortalecendo a economia local em sua totalidade.
 
Essa será a segunda vez que a empresa estará presente em um espaço tão tradicional da cultura baiana após sua estreia em 2023. Mas, diferente do primeiro momento, esse ano o app favorito da galera aposta em uma presença ainda mais forte no Camarote com interações com artistas, cenografia e outras ativações de marca.
 
Durante o período, a empresa distribuirá aos foliões as queridinhas viseiras da marca e para embalar a festa o jingle que encantou os carnavalescos no ano passado, o “Tá de Rango” na voz de Carlinhos Brown está de volta.

Fotos: 
 

Publicado por Matheus Simoni. Foto: Elias Dantas/Alô Alô Bahia

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11 Feb 2024

'Salvador é uma praça vitrine no Carnaval do Brasil', afirma Ana Gabriela Lopes, Diretora de Brand Marketing do iFood

iFood é uma empresa genuinamente brasileira, que têm como marca de sua cultura inovar em tudo que faz. O Alô Alô Bahia conversou com Ana Gabriela Lopes, Diretora de Brand Marketing e Insights do iFood, para falar sobre as estratégias da empresa no Carnaval de Salvador. 

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Em 2024, o iFood é patrocinador oficial do Carnaval de Salvador, além de apoiar o tradicional Camarote Expresso 2222, espaço para convidados da Família Gil, e mais 10 blocos pela cidade. "Salvador é uma praça vitrine no Carnaval do Brasil. A festa na capital baiana contagia e congrega milhares de pessoas", ressalta a gestora, que veio para a folia baiana acompanhada do CEO do iFood, o empresário baiano Fabricio Bloisi.

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Em conversa com o portal, Ana Gabriela detalha as ações do iFood nos circuitos da folia, fala sobre o patrocínio ao Big Brother Brasil e revela novidades previstas para o ano.

CONFIRA ENTREVISTA COMPLETA:
 
  • Alô Alô Bahia (AAB): O iFood escolheu Salvador para investir em blocos de rua. Qual a importância do mercado baiano para vocês?
Ana Gabriela: Salvador é uma praça vitrine no Carnaval do Brasil. A festa na capital baiana contagia e congrega milhares de pessoas. Segundo dados da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) e das prefeituras, a Bahia registrou 2,7 milhões de turistas no período do carnaval de 2023. A alegria e energia nesse período de Carnaval são nossas grandes aliadas para gerar conexões e mostrar que o iFood é Brasileiro, Bom e Barato, assim como o Carnaval.

Em 2024, somos o patrocinador oficial do Carnaval da cidade de Salvador, além de, também, patrocinar o tradicional Camarote Expresso 2222 e mais 10 blocos da cidade, nos associando aos artistas protagonistas da festa, entre eles, Ivete Sangalo, Bell Marques, Daniela Mercury e Alok. Continuamos com nossa parceria em música com o Carlinhos Brown e estamos presentes em blocos tradicionais e muito fortes na cultura do estado, como o Ilê e Cortejo Afro.

Queremos manter a estratégia de apoiar e valorizar momentos de relevância cultural, continuar com a consistência e presença em uma das principais cidades do Carnaval do Brasil, reforçar a alta visibilidade e protagonismo nas praças e fortalecer o relacionamento.
 
  • AAB: Quanto o iFood vai investir no Carnaval de Salvador?
AG: Esse é o nosso segundo ano aqui em Salvador, diferente de 2023 estamos também com o patrocínio ao Carnaval da cidade de Salvador. Todo nosso investimento no carnaval cresceu 11% comparado ao ano anterior, considerando as três praças de atuação: São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. O patrocínio oficial do Carnaval da cidade de Salvador, nos permite mais autonomia de exposição de marca. O patrocínio ao carnaval de Salvador é um investimento que reforça a celebração da cultura local, mas também estimula a economia criativa, gerando renda e proporcionando visibilidade, além de solidificar o compromisso em enriquecer uma das mais significativas expressões culturais do Brasil.

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  • AAB: Como estão sendo as ações da marca nos circuitos durante o Carnaval?
AG: Sendo uma marca brasileira, nada melhor do que estar próximo do nosso público nos momentos preferidos, como é o caso do carnaval, que é uma verdadeira paixão nacional dos brasileiros. Em Salvador, o iFood está tendo grande exposição da marca em toda a cidade e também está fazendo diversas ativações para contagiar os foliões, gerando experiências da concentração ao momento de dispersão, como distribuição das queridinhas viseiras, um brinde muito procurado pelos foliões. A música que encantou os carnavalescos no ano passado, o “Tá de Rango” — na voz do brasileiríssimo Carlinhos Brown — está de volta, além de ações e ativações no Camarote 2222.
 
  • AAB: Pelo quarto ano seguido, o iFood está presente na casa mais vigiada do Brasil. Só que, dessa vez, como patrocinador oficial, participando de provas. A expectativa é tornar a plataforma mais conhecida em todas as classes sociais?
AG: O nosso patrocínio ao Big Brother Brasil, um dos principais programas de entretenimento da TV brasileira, serve como uma grande vitrine que contribui para que a gente amplifique ainda mais a nossa conexão com o nosso ecossistema, composto por entregadores, estabelecimentos parceiros e clientes. Estamos reforçando a mensagem Brasileiro, bom e barato que tem como objetivo evidenciar que o iFood é uma plataforma acessível para os diversos perfis de clientes, com refeições de qualidade a bom preço. No BBB, estaremos presentes em diferentes momentos importantes da casa, como participação em provas e atividades rotineiras do programa, como festas e ativações pontuais.

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  • AAB: O participante baiano, Davi, venceu uma das provas do iFood no programa. Pode falar um pouco sobre o prêmio que ele vai receber por um ano?
AG: Estávamos ansiosos para estrear oficialmente nossa marca em uma prova do BBB 24, e não tinha como ser de outra forma senão com o Clube iFood, nosso programa de benefícios que foi criado há três anos com intuito de trazer economia para os clientes do app. A parceria do iFood com Big Brother Brasil 24 deve render ainda muitos benefícios para os participantes e para o público.

Os participantes Davi e Giovanna Pitel, que chegaram ao topo da escada e se livraram do paredão na prova bate e volta, conquistaram um ano de assinatura do Clube iFood e R$5 mil em cartão presente do iFood para usar no app como quiser. Além disso, após a prova, disponibilizamos 60 dias de assinatura grátis do Clube iFood para novos membros. O link para a oferta ficou disponível até o dia 31 de janeiro, três dias após o acontecimento da prova. 

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  • AAB: A iFood chegou a Salvador há mais de dez anos, nesse período, quanto os negócios da plataforma cresceu no estado? O serviço já é oferecido em quantas cidades baianas?
AG: Salvador é uma das cidades estratégicas do iFood, com isso ela sempre está contemplada para receber as nossas iniciativas.  Foi em Salvador, por exemplo, que lançamos, em junho de 2023, o iFood Acredita, Programa de Aceleração ao Empreendedorismo para Pessoas Pretas no iFood. Mais de 300 parceiros receberam consultoria gratuita de performance, treinamentos de gestão e operação. Além disso, os empreendedores tiveram acesso facilitado a uma linha de crédito com tarifas reduzidas.

Também em Salvador, estivemos presentes, em novembro, no Festival Afrofuturismo, com o Espaço Vila Ifood, um espaço onde foram realizadas palestras e que abrigou uma área de alimentação formada por afroempreendedores que participaram ou estão participando do iFood Acredita. 
 
  • AAB: Quais as novidades previstas para este ano?
AG: Para reforçar ainda mais nossa brasilidade, pretendemos continuar investindo em experiências e nos grandes eventos culturais do país. Essa estratégia vem rendendo bons resultados para a marca. 
Para 2024, vamos reforçar essa estratégia estando presente em momentos únicos junto aos brasileiros. Continuaremos investindo  em eventos e festividades, que celebram momentos importantes e tradicionais do país, vão ao encontro do nosso objetivo de fortalecer que o iFood é brasileiro  e criar conexões genuinas com às pessoas
 
  • AAB: Para o iFood, qual a importância de ter feito parte do Alô Alô Folia?
AG: Patrocinar e fazer parte do Alô Alô Folia, festa que é considerada como uma das principais de abertura do Carnaval de Salvador, é muito significativo para o iFood. Atrelar nossa marca ao evento que recebe mais de 300 convidados e tem uma grande relevância na Bahia, reforça nosso apoio a cultura e os momentos importantes da cidade de Salvador. Nosso objetivo é engajar e criar, por meio dos patrocínios aos eventos culturais populares e alegres, uma conexão emocional entre o iFood e seus usuários, promovendo uma fidelidade maior e uma experiência mais satisfatória.


Fotos: Jefferson Peixoto/Alô Alô Bahia e Reprodução/Globoplay.

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2 Feb 2024

‘Fotógrafo, Publicitário e Sonhador’: conheça Ivo Tavares, artista visual que registra em vídeos a poesia de Salvador

Se você gosta de ver vídeos curtos, os reels do Instagram, provavelmente já esbarrou em algum conteúdo feito por ele. Ivo Tavares, 28 anos, é um artista audiovisual soteropolitano e cria publicações que celebram a cultura, a poesia e as belezas de Salvador.
 
Ao Alô Alô Bahia, Ivo contou sobre suas origens, inspirações, planos para o futuro e como seus conteúdos viralizaram nas redes sociais.

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“Nasci lá no final de linha da Capelinha, bairro periférico de Salvador. Por um tempo, tive vergonha de dizer isso, mas hoje digo com orgulho: foi de lá que eu saí, foi lá que eu fui criado. Morei até os meus 27 anos e é um lugar efervescente culturalmente”, conta, listando uma série de atrativos culturais e característicos do lugar, sem esquecer dos problemas estruturais da região.
 
“Tem a Capelinha do Forró, que é um sucesso, quem não sabe o que é, procure saber”, brinca. “Foi de Capelinha que saiu a Harmonia do Samba. É lá que tem o Picolé Capelinha, o melhor picolé que existe na Bahia. E tem muitas outras pessoas e personalidades locais que dão o tom e o ritmo do local. Apesar de ser um lugar marginalizado e descartado pelas políticas públicas e que tem uma estrutura de urbanismo péssima para quem vive lá”, diz.
 
Para ele, o lugar onde nasceu e cresceu é parte fundamental de sua identidade - e do seu trabalho.
 
A fotografia entrou na vida do publicitário em 2016, no mesmo ano em que ele começou a faculdade. E por meio de uma grande referência: a também fotógrafa baiana Amanda Tropicana. “Ao trabalhar com Amanda e admirar muito o trabalho dela na fotografia, que é um fotojornalismo muito conectado com Pierre Verger e fotógrafos clássicos daqui, ela me incentivou e me inspirou bastante. Depois disso, fui caminhando por outros lugares, conhecendo outros artistas e me inspirando e moldando minha forma de produzir a minha fotografia, a definir o meu olhar fotográfico”, relembra.
 
O ingresso na faculdade de Comunicação foi, também, um momento de descobrir lugares em Salvador. Essa descoberta veio acompanhada dos primeiros registros. “Na época que eu comecei a fazer a faculdade, eu comecei a circular por Salvador com mais liberdade, com mais conhecimento para todos os novos lugares e eu comecei a fotografar com o celular, principalmente dentro de ônibus. Depois disso, fiz uma formação, juntei dinheiro junto com minha mãe pra poder comprar uma câmera e dei início a essa grande paixão, que hoje é meu principal combustível: a fotografia”.
 

“Tenho a fotografia como o eixo central de minha arte. Óbvio que ela está diretamente conectada com o áudio visual, até porque a fotografia vai além de um registro, de um retrato, de uma foto em si. Fotografia está na gravação de um vídeo, no cinema, na novela, em formas que a gente nem imagina. E foi estudando isso que entendi a abrangência dessa arte que eu amo tanto”, conta.
 
Inspiração
 
A relação com o território, seja o local ou a própria cidade onde mora, é um fator de grande influência no trabalho de Ivo. E tudo começou com a observação das características do bairro onde cresceu. “Enquanto eu morava na Capelinha, meu principal motivador e inspiração eram as pessoas e aquele lugar. Eu queria registrar aquela realidade, compartilhar com a sociedade o dia a dia de um lugar periférico que tem seus desafios, que tem seus problemas, mas que também tem sua beleza no seu cotidiano, na sua rotina. E assim eu fiz. A partir do momento em que me mudei para outro lugar da cidade, passei a registrar também essa outra realidade, também a beleza das pessoas, mas em novos lugares. E aí eu passei a pensar de uma forma diferente também, esses roteiros e essa forma”. 
 
Entre essas novas formas, surgem os reels, os vídeos curtos do Instagram. Embora continue se apresentando como fotógrafo e ainda ame a fotografia tradicional, Ivo se entregou à nova linguagem. “Minha maior concentração de trabalho e esforço está justamente na captação, roteirização, edição e postagem dos meus vídeos. E essa ideia veio de outras fontes artísticas com as quais tenho muita conexão:  a música e o cinema”.
 
Nesse momento, Ivo conta que se deparou com formatos que já existiam e circulavam nas redes. “Reels de música já tinha várias pessoas fazendo, com trechos de cinema também. E não era o que eu queria fazer. Até fiz por um tempo influenciado pelo que diziam os indicadores de algoritmo, que daria engajamento. Mas não funcionou comigo", relembra.

Em busca da linguagem que melhor representasse sua arte, Ivo uniu as paixões: cinema, música e, claro, fotografia. “Aí comecei a unir poesia, trechos, falas que pra mim são emblemáticas, seja de um filme, de uma entrevista ou de uma conversa, com músicas que se conectam com essa fala inicial. E assim eu criei, defini a minha forma artística de me expressar através dos reels. Normalmente, o meu reels  é pensado a partir da música. Depois vou em busca da frase complementar e aí faço o casamento com as imagens que registro ao longo da semana, saindo por Salvador”, contou.
   
Repercussão
 
Para o artista, a viralização de seus trabalhos nas redes transformou sua própria percepção sobre arte e beleza. “A fotografia, a minha arte, me deram a possibilidade de ver de uma forma diferente a realidade da minha cidade, sem olhar apenas para os pontos turísticos. Eu vivia muito na bolha da minha comunidade, tinha uma certa rejeição às dificuldades daquele lugar, e não quero dizer que encontrei uma forma de ver beleza no problema. Construí uma forma sensível, delicada, de exibir, expor e compartilhar a realidade desse lugar que é marginalizado, que não é notado nem percebido, que não aparece em capas de jornais quando se fala de coisas boas. E comecei a trazer a beleza desse povo, dessa cultura, essa vista”.
   
Segundo Ivo, o trabalho começou a viralizar durante a pandemia de Covid-19, mas apenas de forma pontual. “Alguns trabalhos tinham destaque, mas isso não se revertia em uma sequência de conteúdos engajados ou em um volume grande de seguidores”. Foi com a consolidação do estilo autoral que o engajamento começou a ganhar volume nas redes. A trilha sonora da cantora Maria Bethânia ajudou no processo, conta. 
 
Nas redes sociais, os números de visualizações, curtidas e comentários dos reels poéticos de Ivo impressionam. Inclusive, ele comenta, contrariando a lógica tradicional das fórmulas de engajamento. “Um dos vídeos com maior repercussão do meu perfil foi feito com a junção de uma fala de um filme que cita Bethânia e com uma música dela. Este vídeo me recompensou desde o momento da concepção criativa”. 
 
“Esse é um dos que foram de encontro ao que dizem sobre vídeos curtos serem ‘melhores’ para engajamento. Esse material já acumula mais de 1.3 MI visualizações, mais de 90 mil curtidas e mais de 15 mil compartilhamentos e a conta ainda continua, pois esse vídeo recebe interação quase que diariamente desde a sua publicação”, contabiliza. Entre as interações, uma ilustre chama atenção. O perfil de Maria Bethânia, de quem Ivo é fã, curtiu o vídeo e deixou um comentário.
 
“Outro trabalho simbólico e que teve ótima recepção é um vídeo que fiz dedicado às minhas amizades e o conteúdo acabou virando corrente de compartilhamento entre amigos. São mais de 100 mil curtidas e mais de 40 mil compartilhamentos. Se cada pessoa que compartilhou apenas este vídeo estivesse no mesmo lugar, eu lotaria a Fonte Nova”, exemplifica. 
   
Entre celebridades que curtem o trabalho de Ivo e já o parabenizaram pela arte, o fotógrafo cita as baianas Monique Evelle e Rita Batista. “São dois nomes de pessoas que eu admiro bastante, entre muitas outras que estão conhecendo meu trabalho e me impulsionando a continuar fazendo e crescendo também”.
 
Nem tudo são likes e comentários nos vídeos. Um  dos trabalhos citados por Ivo como um de seus preferidos é uma fotografia carregada de simbologia e significado.
   
“Essa é a foto da minha vida. Esse trabalho, que chamo de ‘o voo’, não foi selecionado em nenhum prêmio, não chegou em grandes veículos e só foi comercializado em quadro uma única vez. Mas ela tem uma singularidade rara, e um significado extremamente especial pra mim. Além de ser minha foto preferida entre todas, eu a fiz num dia que pensava em desistir da carreira artística e esse clique veio como um recado de Deus para que eu não parasse”. 
 
“Já ganhei algumas vezes o título de melhor clique da semana por uma das maiores marcas de câmera fotográfica do mundo, a Canon. Durante a pandemia, meu trabalho foi selecionado pela curadoria do portal Mídia Ninja, e minha foto foi projetada em prédios e ocupações do Brasil inteiro, junto com outros artistas incríveis também. Além disso, eu passei a ter contato com pessoas que eu admirava de longe e devo tudo à minha arte”, reconhece. 
 
Futuro
 
Ivo, que planeja, roteiriza, fotografa e edita sozinho os reels que publica, confessa não ter metas rígidas para 2024. “Quero sempre que o próximo vídeo surpreenda, chegue em pessoas novas e que muita gente seja tocada por minha arte, quero que elas se encantem”.
 
Entretanto, revela alguns desejos. “Faço meus vídeos com músicas que escuto de verdade  e que fazem parte do meu dia a dia. Acredito que a vida tem trilha sonora e as músicas que compartilho nos meus vídeos são trilha sonora da minha vida. Então, eu quero que Ivete Sangalo veja os vídeos que eu fiz para ela, quero que Caetano Veloso assista, goste e me chame para ir no samba na casa dele. Quero ser notado por essas pessoas e fazer parte disso”.
 
“E que 2024 seja só o início de uma fase de crescimento da minha arte”, finaliza. Como em anos anteriores, Ivo fez um vídeo especial para celeberar o dia de Iemanjá, festa tradicional na Bahia. E, como não poderia deixar de ser, a trilha sonora fica por conta de Maria Bethânia.
 
Fotos: Reprodução/Instagram. 

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26 Jan 2024

Conheça Renan Estivan, criador de tapeçarias que bombaram na São Paulo Fashion Week

Renan Estivan, de 29 anos, embora não seja baiano, carrega tanto a cultura quanto a identidade da Bahia em suas obras de tapeçaria. Recentemente, um de seus trabalhos, a saia Território-Real, viralizou na passarela da São Paulo Fashion Week, no desfile da marca baiana Dendezeiro, comandada por Hisan Silva e Pedro Batalha.
 
Em entrevista ao Alô Alô Bahia, Renan contou sobre seu trabalho, inspirações e trajetória.

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Nascido em São Caetano do Sul, na região do ABC Paulista, Renan se mudou para Salvador em 2018, após terminar a faculdade de Design, em Bauru. Seu trabalho com a arte têxtil começou na pandemia, com bordados.
 
“Eu percebi que tinha um problema na técnica de bordado, que era a escala. O bordado é uma técnica manual muito trabalhosa, e eu queria aumentar a escala das minhas obras, fazer coisas maiores, em maior número, e, para isso, eu teria que terceirizar a mão de obra do bordado, o que é um problema. Passei a pesquisar as técnicas mais contemporâneas de arte têxtil e me deparei com a tufting gun, que é o instrumento que eu uso, essa pistola de tufagem. É uma técnica chinesa que viralizou bastante do TikTok nos últimos anos e foi lá que eu achei. Comecei a pesquisar quais outros equipamentos eu precisava, planejei, comprei tudo, montei meu micro estúdio no meu quarto e comecei a experimentar com a tufagem”.
   
As tapeçarias de Renan retratam histórias e inspirações homoeróticas, com foco em corpos masculinos. Ele se inspira em nomes brasileiros como Hudinilson Júnior, artista multimídia, Leonilson, pintor, desenhista e escultor, Alair Gomes, fotógrafo carioca, a quem considera sua maior referência estética/poética, e o fotógrafo americano Tom Biancchi. Todos estudam e registram, em suas obras e linguagens artísticas, corpos masculinos e suas interações.

“Trago muito dessa poética hiper sensitiva, sensível, dos amores homoafetivos, mas também da observação desses corpos. E me inspiro muito na cidade onde vivo, no contexto em que me insiro, nas minhas histórias, em situações marcantes para mim”, explica. Para ele, a tapeçaria é a tela ideal por causa da sensibilidade tátil que pode ser despertada pelas lãs. 
   
Como todo artista, Renan confessa que explicar o seu processo criativo não é fácil. A partir da inspiração nos corpos masculinos e em suas vivências, ele cria as narrativas das tapeçarias.
 
“As minhas inspirações normalmente vêm de cenas cotidianas ou de passagens da minha vida que eu consigo traduzir em imagens. Há uma forte inspiração litorânea, que vem da cidade onde vivo, e eu gosto muito de retratar esses corpos, especialmente em tons de vermelho. Sempre tento fazer um paralelo dessas histórias com a possibilidade delas estarem em contato com o mar, com o sol, com esses elementos da natureza que tem bastante a ver com a minha poética”, explicou.
 
Renan diz que pensa suas tapeçarias como “atos de uma história” e que a narrativa pode ser construída em várias “telas” ou em trabalhos individuais.

“Eu começo sempre entendendo o tema que  quero trazer para a tapeçaria, a conversa que quero criar, e vou buscando referências visuais dentro de rascunhos, de ideias que já tenho. Um processo muito importante na minha criação é pensar nas cores, que são muito importantes. Vou desenhando assim a tapeçaria com essas formas e cores que surgem, de acordo com as ideias ou com os temas que quero retratar. O desenho que eu faço no papel no digital nunca vai ser exatamente igual ao final, porque vem a etapa de selecionar as lãs, o material mesmo que eu vou usar para confeccionar a tapeçaria. E as lãs têm uma textura muito única, então eu constantemente estou mudando as cores, alterando a ordem dos gradientes, porque só no contato com a lã tenho noção de como a tela vai ficar e, às vezes, acabo inspirando, pensando melhor, com o material na mão”.
 
Embora o trabalho de Renan seja relativamente novo, ele observa que já ganhou visibilidade e alcançou espaços de destaque, como a São Paulo Fashion Week.

“Foi uma realização muito grande porque eu pude fazer, criar para a moda, que é uma área que eu tenho bastante interesse. E os dois processos criativos foram bastante interessantes porque eu fui muito colaborativo com a Dendezeiro. E na segunda edição da São Paulo Fashion Week de 2023, que aconteceu em novembro, eu também fui convidado para expor as minhas tapeçarias no evento. Então, durante a semana toda de moda, tive minhas peças sendo expostas e foi uma oportunidade muito grande tanto para atingir mais pessoas quanto para experimentar nessa área da exposição. Foi bem legal”.

Na SPFW, um dos trabalhos de Renan que ganhou destaque foi a saia “Território-Real”, de impressionantes 50kg de tapeçaria.
 
 “É minha peça favorita e foi meu trabalho mais ambicioso até agora, porque é uma tapeçaria grande de dois por dois metros, nunca tinha feito algo tão grande assim e ainda não fiz algo maior. Foi muito desafiador pra mim por vários motivos, pelo tamanho, pelo desenho, pela proposta da Fashion Week e foi muito emocionante quando eu vi na passarela”, diz.
 
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Com a repercussão da Fashion Week, os trabalhos de Renan começaram ainda mais atenção nas redes sociais, onde já costumava compartilhar vídeos do processo de tecelagem de suas obras. Em novembro de 2023, a influencer Malu Borges viralizou ao postar uma foto com um look moda praia exclusivo de tapeçaria de Renan, assinado pela grife baiana Dendezeiro.

“Quando a Malu Borges que é uma blogueira influente no mundo da moda usou essa peça foi muito legal porque furou a bolha e chegou em muita gente e é sempre interessante ver como públicos diferentes reagem ao que a gente faz”,
 
 
Para 2024, o artista diz que o plano é consolidar a marca e contar novas histórias. "Quero inovar nas apresentações das minhas tapeçarias, fazer coisas maiores e coisas diferentes do que eu tenho feito ultimamente. Contar novas histórias e colocar as histórias que eu já tenho no papel em forma. Quero continuar na moda, mas também é um desejo ver essa arte em galerias e museus".

Com sua arte, Renan acredita ser possível quebrar preconceitos - e aposta nisso para continuar criando as tapeçarias. "Acho que a arte, principalmente a minha arte, que tem temáticas eróticas, ela tem um poder muito grande quando está em contato com o público. Um poder de informação e de quebra de alguns preconceitos", finalizou.
 
Fotos:Reprodução/Redes sociais

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25 Jan 2024

De volta a Salvador, Pizane declara torcida para Davi no BBB 24: 'Quero que o prêmio venha pra casa'

De volta a Salvador, Pizane declara torcida para Davi no BBB 24: 'Quero que o prêmio venha pra casa'
Já de volta a Salvador após deixar a casa do BBB24, Lucas Pizane conversou com o Alô Alô Bahia e revelou que agora a sua torcida vai para o conterrâneo, o motorista de aplicativo Davi Brito. "Entre Davi e Bia, com certeza quero que o prêmio venha pra casa! Ele é um bom rapaz e espero que tenha maturidade emocional, apesar da pouca idade, para encarar com firmeza a experiência do programa. Que tudo dê certo!", disse.

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Recentemente, Davi alcançou a marca de 2 milhões de seguidores no Instagram. Antes de entrar para o programa, o baiano tinha apenas 50 pessoas na rede social. No momento, ele é um dos favoritos do público, ao lado de Beatriz Reis.
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No papo com o site, Lucas Pizane, de 22 anos, também comentou sobre os próximos passos na carreira musical, a programação para o Carnaval, sobre o que já fez e o que ainda pretende fazer em Salvador nesse retorno e, claro, se tem planos de ficar por aqui ou se deve ficar pelo Rio ou São Paulo.

Convidado por Márcio Victor para cantar no trio do Psirico, Pizane diz que ainda está se situando em relação à agenda do Carnaval e que ainda não teve contato com o cantor, mas espera não ter choque de agenda para conseguir participar. 
 
Depois da projeção nacional com o BBB, ele já está trabalhando nos planos de seguir cantando. Morador de Lauro de Freitas, o baiano já foi vocalista de duas bandas de música e hoje está em carreira solo, fazendo apresentações na noite de Salvador.

"Pretendo seguir o meu sonho e já estou trabalhando nisso, com montagem da banda e repertório, planejamento de lançamentos, criação de conteúdo. Não vejo a hora de dividir isso com o meu público e expressar a minha arte!", diz.

A ideia é se desenvolver na terra natal mesmo e ele não cogita morar no Sudeste. "Sou mais fiel a Salvador do que a meu barbeiro! Gosto muito da minha cidade e acho difícil que uma mudança aconteça", adianta.

Até o momento, o seu retorno foi marcado por um tempo para matar a saudade da família, da namorada e dos amigos. Segundo ele, a chegada foi para se reconectar consigo mesmo. "Lembrar de onde vim e receber amor", diz. "A única coisa que quero muito fazer e ainda não consegui é colar na Fonte para um jogo do Bahêa!", completa.
 
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Fotos: Reprodução/Instagram e TV Globo

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22 Jan 2024

"É a Bahia": atriz de Renascer e Ó Paí Ó brinca com fama após bordão viralizar na internet

Quem circula pela internet de um tempo para cá já se deparou com um bordão que caiu no gosto popular: "É a Bahia!". Seja para descrever situações do cotidiano, reclamar de alguma coisa ou enaltecer algo tipicamente baiano, o meme que viralizou na internet tem em sua origem algo que já é queridinho do povo da Bahia.

Foi no intervalo entre uma gravação e outra de uma cena de Ó Paí Ó 2 que Edvana Carvalho, interpretando a personagem Lúcia, sacou o celular e gravou um vídeo com Rejane Maia, que interpreta uma baiana de acarajé desde o primeiro longa metragem. Veja:
Cerca de 15 segundos de vídeo foram o bastante para o bordão viralizar. Seja como figurinha no celular ou  em vídeo no Twitter, Edvana se surpreende com o alcance da brincadeira. "Menino, esse negócio do meme foi uma loucura", conta, em bate papo com o Alô Alô Bahia.

"Nesse [Ó Paí Ó] 2 não tem uma cena de Lúcia no tabuleiro da Baiana. E aí eu fiz brincando entre o intervalo de uma cena e outra e coloquei na rede como making of das filmagens de Ó Paí Ó 2 e bombou. Eu soube que eu estava bombando no Twitter, mais de 4 milhões de pessoas viram e mais não sei o quê, milhões de pessoas e não sei o quê. Antes eu era muito reconhecida por ter feito Ó Paí Ó e por ter feito Malhação, que tem um público muito jovem. Agora eu também estou sendo reconhecida por ser a menina do... 'É a Bahia'! E é muito legal, né? Porque eu adoro demais ser baiana", diz a artista. 

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Lúcia é uma das personagens que retornaram à cena nas telonas na sequência de Ó Paí Ó. Após quase 16 anos de diferença entre os dois filmes, o público colaborou para o segundo filme ser bem aceito.

"As pessoas esperavam demais por um segundo [filme] e muitas coisas aconteceram, pandemia, mudança de política, e aí a gente só conseguiu fazer agora. Eu acho que a receptividade do público foi bem boa e nós estamos muito felizes por poder fazer isso, trazer esses personagens à tona de novo. É indiscutível que Ó Paí Ó foi uma porta que se abriu para todos nós, né", afirmou.
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Atriz, poetista, apresentadora, ativista e educadora brasileira, Edvana, que está desde o início do Bando de Teatro Olodum, também vai ser assunto por um bom tempo, desta vez pelo seu trabalho na televisão. Ela dará vida a Inácia no remake de Renascer, nova novela das nove da TV Globo. Guardiã e devota de José Inocêncio, ela é descrita como sensitiva, colecionando premonições que salvaram a vida das inúmeras tocaias sofridas.

"Mais que tudo, ela vai falar de amor, de amor ao próximo, de aceitar o outro. Tem uma diversidade religiosa dentro da novela que está trazendo isso. Tanto que Inácia vai defender as religiões de matriz africana num segundo momento", conta Edvana. Ela reforça a retratação da parte religiosa da novela como um dos trunfos do remake da trama original de Benedito Ruy Barbosa. "Tem o pastor Lívio e tem o padre Santo. Então, são três segmentos religiosos conversando com amor e respeito. Isso pra mim é muito lindo", reforça.
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Nesta nova versão, o neto de Benedito Ruy Barbosa, Bruno Luperi, é responsável pelo texto, com direção artística de Gustavo Fernández, que repetem a dobradinha de "Pantanal", remake exibido em 2022. Na primeira versão de Renascer, exibida em 1993, Inácia foi interpretada por duas atrizes: Solange Couto na versão jovem e Chica Xavier na versão adulta. Para o remake, Edvana dará vida à personagem do início ao fim. 
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"É um presente para qualquer artista e para qualquer pessoa que gosta de novela. Eu assisti o primeiro, acho que é uma novela que ficou no imaginário afetivo das pessoas e, para mim, é um grande presente e um texto incrível de Seu Benedito Ruy Barbosa, sendo adaptada pelo neto dele, Bruno Lupieri, e a direção artística de Gustavo Fernandes. Está incrível, incrível, incrível, incrível! Acho que é para televisão, mas é coisa de cinema", enaltece a atriz, que fala em honrar as atrizes que estiveram à frente do papel. 

"Dona Solange Couto na primeira fase, Dona Chica Xavier na segunda, fizeram muito bem, e eu vou procurar honrá-las nisso. Pedi até um brinquinho parecido com o da Dona Chica para poder homenageá-la nas cenas, um brinquinho que eu não vou tirar nunca, assim como ela, né, no caso, só para novela", revela. 

Veja alguns dos memes:

* Fotos: Rede Globo / Reprodução

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