Entrevistas



12 May 2016

SER HUMANO

 
 
Quem conhece a psicóloga Thaís Araújo não imagina que o seu tino empreendedor vem desde cedo. Com apenas 11 anos, ela produzia laranja, limão, tangerina e distribuia para feiras e mercados do interior da Bahia. Em busca de novos ares e de desafios profissionais maiores, deixou a terra natal e passou pelo Distrito Federal, Goiás, se fixando no Rio de Janeiro.
 
Na Cidade Maravilhosa, Thaís começou a desenvolver um projeto que está dando o que falar: a Oficina Humana. O negócio, que começou como uma clínica de estética, é hoje um serviço de SPA Delivery no qual o cliente recebe a sua dieta onde desejar. 
 
Em casa, no trabalho, ou até mesmo em uma reunião externa, os preparos saudáveis são entregues fresquinhos e em horários exatos pré-estabelecidos pelos clientes. Além das refeições,o pacote ainda inclui serviços como massagens, acompanhamento de personal trainers, nutrólogos e aulas de dança.
 
Thais bateu um papo com o site no Rio de Janeiro na cozinha industrial da Oficina Humana onde todos os dias são preparadas cerca de 90 refeições.
 
1) Nos conte uma novidade.
 
Após o sucesso do SPA delivery da Oficina Humana estou abrindo uma nova frente que é a Deleite Confeitaria por perceber a carência desse tipo de segmento no Rio de janeiro, mas, nem por isso deixei de inovar junto a Oficina Humana que tem tido cardápios temáticos como a semana de massas, do hambúrguer gourmet e comidinhas de buteco e estamos inaugurando nossa padaria glúten free ainda no mês de maio. Todos esses projetos estão sediados num projeto de casa sustentável onde também teremos uma sala de aula gourmet onde teremos cursos para pessoas de todo o Brasil e também estrangeiros. Espero ver muitos baianos por lá apreciando nossos cursos de comida afrodisíaca para casais, culinária exótica dentre outros...
 
2) Você se inspirou em alguma situação ou observação cotidiana para criar a Oficina Humana?
 
  Já trabalhava há alguns anos com estética, psicologia (sou psicóloga) e bem estar e cada vez mais os clientes solicitam os serviços em domicílio para evitar trânsito, e poder ser atendido em qualquer lugar onde estivessem. Essa foi minha maior inspiração para criação da Oficina Humana. Levar bem estar com prazer e sem sacrifícios onde você estiver.
 
3) Como é lidar com aqueles que procuram a Oficina em busca de uma fórmula milagrosa para emagrecer?
 
 Desde sempre a tendência das pessoas é o imediatismo e hoje no mundo globalizado isso tem sido ainda mais acirrado pelo culto ao efêmero, mas o que oferecemos aos nossos Humanos é a verdadeira reeducação trabalhada passo a passo e a partir do momento que isso fica entendido as pessoas acabam entendendo que o milagre não existe, apesar disso a média de peso dos nossos spasianos é de 2 a 4 Kg por semana o que é quase um milagre para algumas pessoas
 
4) É difícil empreender? Perguntamos no sentido de fazer de uma ideia, uma aspiração sua, algo que as pessoas desejem e queiram consumir.
 
  Empreender é o meu grande barato! Ter uma idéia que atende a necessidade de um grupo e colocá-la em prática é o desafio que me move e naturalmente estarei empreendendo assim
 
5) Qual o maior trunfo da Oficina Humana?
 
  Chama-se Jaque Lopes. Pra mim uma das maiores Chefs do Brasil que não gosta de holofotes mas executa pratos divinos sem usar glúten ou gordura. Temos casos de pessoas que perderam 45kg sem passar fome e sem perder o prazer de comer! 
 
  6) Temos vivenciado posicionamentos radicais em várias esferas sociais. As pessoas têm estado ansiosas e com os nervos à flor da pele. Como você vê esse aspecto no que tange à qualidade de vida, alimentação?
 
 Estamos vivendo mais e num ritmo cada vez mais acelerado. Apesar do discurso de qualidade de vida estar no auge, temos que tomar cuidado com os efeitos do estresse causado pela rotina “roda viva” que vivemos hoje. Acho que mais do que nunca nosso desafio é a busca do equilíbrio entre o acelerar e desacelerar. Tirar um tempo para cuidar da alimentação e interagir com o que se come, não engolir.

7) Como é pensar uma operação que se reinventa a cada dia? 
 
Eu diria que esse desafio é o que nos move. O prazer da cozinha autoral consiste na fuga da mesmice e para mim como empresária estar em constante pesquisa acompanhando o mundo com nossa releitura é um movimento natural e desafiador.

8) E o futuro disso tudo no Brasil? Como você vê a evolução das dietas, dos orgânicos, da alimentação saudável em um dos países que mais faz uso agrotóxicos, no mundo? 
 
O mundo é maravilhoso mas o Brasil é nosso lar. Trabalho com orgânicos e faço parte do grupo que acredita que cada vez mais as pessoas estão mais conscientes e essa educação fará a diferença no futuro.



VIP-VUPT



1) Abobrinha ou beringela? Abobrinha
2) Detox ou Botox? Detox
3) Táxi ou Uber? Uber
4) Um sonho. Um Brasil menos corrupto e mais educado
5) Mata ou Mar? Dá pra ficar com os dois? rss...
6) Um lugar no mundo. Minha casa
7) Uma lembrança inesquecível. Férias na fazenda da vovó na Bahia durante a minha infância
8) Uma comida. Galinha caipira mas como de TUDO!
9) Um ensinamento. Menos é mais

 
Por Pedrinho Figueredo.Foto: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia.
 
 

3 May 2016

GENTLEMAN


Arquiteto p
or formação, apaixonado por gastronomia e champanhe e um verdadeiro gentleman. Assim é Gustavo Filgueiras sócio-proprietário do Emiliano, um dos mais badalados e sofisticados hotéis da capital paulista. A frente do empreendimento desde a sua concepção há 15 anos, o executivo é incansável na busca pela excelência dos serviços oferecidos em seu hotel, considerado um dos melhores do mundo em diversos quesitos.
 
Em meio a uma agenda repleta de compromissos, Gustavo bateu um papo com o nosso site:

 
Alô Alô - Nos conte uma novidade.
Anunciamos a chegada do Emiliano Rio de Janeiro, que será um verdadeiro Resort Urbano. Ele trará as principais qualidades do Emiliano São Paulo (sofisticação, serviço e exclusividade) com a experiência de um resort de praia. Um destaque que reforça este conceito será os nossos SPA Suítes. Quartos com estrutura de SPA que proporcionarão uma experiência de tratamentos, banhos, alimentação e relaxamento de forma muito íntima para casais.
 
Alô Alô - Como está sendo a adaptação dos serviços by Emiliano à atmosfera praiana carioca?
O serviço é o grande foco do Emiliano, especialmente no Rio de Janeiro. O hotel trará a sofisticação de São Paulo em uma atmosfera casual. Estamos valorizando a energia e simpatia do carioca, dentro dos detalhados processos que cumprimos no Emiliano, de forma muito carismática e acolhedora.
 
Alô Alô - O Gustavo hóspede é exigente?
Quando me hospedo em outros hotéis, pelo costume da hotelaria, sempre estou atento a tudo, avaliando cada interação com a equipe, se estão cumprindo com os procedimentos. É quase como se eu fosse um inspetor do hotel, porém não acho que tenho a função de ficar corrigindo ou educando a equipe de outros hotéis. De uma forma geral, em vez de reclamar, no caso de uma eventual ocorrência, indico o que achei errado e já apresento como eu gostaria que fosse feito. Se estou em um apartamento de outro hotel, com pequenos problemas de manutenção, é comum eu mesmo realizar os consertos.

Alô Alô - Fora o Emiliano, qual o seu hotel preferido no mundo?
Eu não tenho um hotel como preferido, mas sim diferentes experiências que marcaram algumas viagens pessoais. Posso citar a minha recente visita ao Hotel Singita Lebombo, no Kruger Park, na África do Sul. A sinergia entre integração com a natureza, os animais, a cultura local, a qualidade do quarto, a alimentação e as experiências de safaris foram marcantes. Certamente é um local que vou voltar.
 
Alô Alô - Em cinco palavras nos dê uma dica imperdível do destino onde está localizado o hotel acima mencionado.
Encontrar os Big Five: Leão, Búfalo, Elefante, Rinoceronte e o Leopardo.

Alô Alô - Agora vamos a um rápido ping pong:

 -Nova York ou São Paulo? Paris
-Táxi ou Uber? Uber, apesar de usar muito taxi.
-Praia ou Piscina? Piscina na Praia
-Trancoso ou Ilhabela? Paraty
-Um autor - Ken Follett
-Um prato - Atualmente o meu predileto: Cordeiro em crosta de pão com musseline de batatas e vagens cremosas
-Um champanhe - Salon 2002
-Um relógio - Cartier 
-Uma paixão - Meus Filhos
-Uma frustração - Ter perdido a oportunidade de voar no supersônico Concorde
-O Emiliano por Gustavo Figueiras - O Emiliano tem personalidade própria: brasileiro, sofisticado, discreto, acolhedor, atento aos detalhes e abre suas portas para os cariocas, o Brasil e o mundo.
 
Por Pedrinho Figueredo (@pedrinhofigueredo) – Foto: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia.
 

9 Mar 2016

Andrea Botto é a primeira entrevista da série

Durante todo o mês de marco – mês da mulher - estaremos entrevistando algumas personalidades femininas que são destaque na sociedade baiana. A nossa primeira convidada é a dermatologista Andrea Botto. Confere: 



Alô Alô Bahia - Que mulher acha que se tornou? Era a mulher que pretendia ser? 

Andrea Botto – Eu acredito que me tornei uma mulher muito otimista, guiada por desafios, conquistando e colhendo cada fruto que plantei. Acho que a sorte sempre esteve comigo, mas não aquela mera sorte de ganhar na mega sena, até porque existem pessoas muito mais merecedoras do que eu. Confio na sorte de ter a convicta certeza que Deus sempre esteve ao meu lado em todos os momentos e decisões da minha vida. Acho que todos os meus acertos foram conquistados com extremo esforço e por isso tive merecimento de cada um. Assim também com meus erros... Vivo dia após outro, mas sempre colocando amor, energia e realmente me doando em todos os passos na vida profissional e também pessoal. Realmente sou intensa em tudo que me interesso e me proponho a fazer. E sim, sou a mulher que sempre quis ser porque sempre fui guiada por Deus em cada passo da minha vida. Mas não estou totalmente feliz porque tenho muito a aprender para me tornar um ser humano melhor, melhor companheira, melhor filha, neta, irmã e melhor profissional. É com muita humildade e fé que vamos evoluindo espiritualmente e as outras coisas são conquistadas como conseqüências. 

Alô Alô Bahia – Qual a sua idéia de felicidade? 

Andrea Botto – Pra mim, é ter saúde para poder fazer o que amamos e estar perto de quem mais gostamos. 

Alô Alô Bahia – A mulher baiana é vaidosa?

Andrea Botto – Vaidosa, guerreira, independente, mãe, profissional e esposa. Tudo ao mesmo tempo. Na lista de cuidados com a beleza, o cabelo e a pele são os itens que elas mais se preocupam. Algumas são exóticas, outras mais naturais e discretas, mas é o estilo de cada uma que deixam naturalmente belas. 



Alô Alô Bahia – E, para concluir, quais são as novidades de sua clinica neste mês de março? 

Andrea Botto - O moderno aparelho de laser, o Fotona 4D, que é usado para o rejuvenescimento. O tratamento pode ser feito no verão, em peles bronzeadas e negras. A técnica foi destaque no último congresso de dermatologia a laser em Chicago e no meeting de dermatologia em São Francisco. Tem também o fio Sutura Silhouette – fios reabsorvíveis que são usados para a flacidez de face e pescoço. Eles melhoram bem o contorno do rosto, estimulam o colágeno na região onde foram aplicados, retardando também o envelhecimento. São indicados para prevenção e tratamento de flacidez leve a moderada, dando um efeito de lifting. Média de idade que são indicados: a partir dos 35 anos. 

Vale lembrar que além desses dois procedimentos, a clinica possui vários outros, além de modernos equipamentos. Funciona no Hospital da Bahia, em Salvador, e o telefone é 71 2109 2713




Fotos: Heber Barros/Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

8 Feb 2016

Sorrir abre caminhos

Você é daqueles que se preocupa em ter um sorriso impecável? Então, saiba o que é preciso para manter a saúde bucal, principalmente no carnaval. Quem dá as dicas é o dentista Rodrigo Queiroz.

 

*Não abusar do álcool ou intercalar bebida alcoólica com água, pra evitar desidratação e consequentemente mau hálito.

* Tentar manter a higienização com o uso do fio dental de forma regular.

* Se comer e não conseguir escovar os dentes, o uso de gomas de mascar sem açúcar neutralizam o pH da boca e disfarçam o mau hálito.

* Maçãs são alimentos detergentes que na falta da escova limpam os dentes.

*Evitar longos períodos sem comer, pois pode gerar mau hálito também.

 

 

Foto: Reprodução. 


21 Jan 2016

"Temos crescido na crise, mas hoje é difícil ganhar dinheiro com restaurante", conta Edinho Engel ao Alô Alô Bahia

Edinho Engel é um dos nomes mais conhecidos da gastronomia contemporânea em Salvador. Com pulso firme, comanda o restaurante Amado e tem acompanhado de perto a reviravolta que tem acontecido na cidade, tanto economicamente, quanto no hábito de consumo da população. Em bate-papo conosco, ele fala de tudo um pouco: vai da crise ao carnaval, da política aos seus restaurantes preferidos e do fechamento do Amadinho até as premiações recebidas. E enfático garante que “hoje é mais difícil ganhar dinheiro com restaurante”. 



Tamyr Mota: Há quantos anos está na Bahia e o que já viu acontecer aqui de bom e de ruim...

Edinho Engel: Estou em Salvador há 10 anos e tenho visto muita coisa boa e também ruim, claro. Vi a boa gastronomia crescer e as pessoas começarem a comer e beber de forma mais seletiva. Sugiram as escolas de gastronomia e os bons cozinheiros. Surgiram confrarias de comida e de vinhos. Hoje podemos comer uma boa cozinha tradicional baiana mas também podemos comer um bom hambúrguer. Há na cidade muitos pequenos restaurantes com chefs e uma culinária própria. De ouro lado, vi maus políticos acabarem com a cidade e seu turismo, mas vi também bons políticos fazendo a cidade retomar sua autoestima e ficar mais bela.

TM: O restaurante Amado acumula prêmios e reconhecimento por meios especializados. A que deve isso? 

Edinho Engel: Prêmios são o reconhecimento por um bom trabalho realizado. Temos sido agraciados com prêmios locais e nacionais. Isto é o esforço de uma equipe que só pensa em bem servir. A Bahia sempre foi reconhecida e valorizada por sua cozinha tradicional e isto é motivo de orgulho para todos. Mas, hoje temos também uma cozinha e jovens chefs que produzem uma culinária para ninguém botar defeito, seja ela de raiz, italiana, espanhola, contemporânea ou fusion.

TM: Como se deu o fechamento do Amadinho? 

Edinho Engel: O Amadinho foi um sonho de fazer uma culinária brasileira boa e barata. E acho que fizemos sucesso, mas, para sustentar uma estrutura profissional com preços baixos precisamos de volume e isso não tivemos lá no Mercado do Rio Vermelho (antiga Ceasinha). O projeto ainda não morreu. Qualquer dia voltamos em outro lugar.

TM: A crise afetou o restaurante Amado? Quais alternativas foram implantadas? 

Edinho Engel: O Amado tem crescido mesmo em tempos de crise.  Agora, o “negócio” restaurante já foi melhor. Hoje é mais difícil ganhar dinheiro. É preciso uma gestão que pense em qualidade e ao mesmo tempo em economizar recursos, enxugar. Produzir mais com menos é o desafio. E a forma arrecadadora do governo não ajuda em nada. A pressão é tão grande que muitos vão fechar. O governo precisa ajudar o empresário a empreender e gerar emprego e assim movimentar a economia e não apenas arrecadar para cobrir os rombos da ineficiência e corrupção.

TM: Frequenta outros restaurantes na cidade? Quais são os prediletos? 

Edinho Engel: Gosto muito do Paraíso Tropical de Beto Pimentel os novos Taperia, Pasta em Casa, Casa Vidal e Larriquerrí. Adoro o Bravo Burguer e Beer, é um dos melhores hambúrgueres do Brasil, e, a carne e o pão do The Beef.  Já comi muito bem na Casa de Tereza, no Julius e estou curioso para conhecer o Cajú que abre em breve onde era o Ferraz e o Almendra. Japoneses? Vou muito ao Shiro e às vezes no Soho, de Jel e Karine Queiroz, por quem tenho grande admiração.

TM: Qual a sua programação para o carnaval? 

Edinho Engel: Circulo na quinta-feira e viajo um dia depois. Não dá para ficar no Corredor da Vitória durante o carnaval. Vou para Camburi, em São Paulo, cuidar do restaurante Manacá (que também lhe pertence).


Fotos: reprodução.

10 Jan 2016

Entrevista com Sérgio K.

O empresário Sérgio K., de 31 anos, não gosta de multidões. Por isso, escolheu veranear na Praia do Espelho, no sul da Bahia, onde consegue se desconectar e descansar, realmente. Hoje, é o nosso entrevistado.


 
Alô Alô Bahia - Os ricos do século XXI ainda ostentam?
 
Sérgio K. - Acho que ostentam como sempre ostentaram, mesmo vivendo num país onde muita gente ainda vive na extrema miséria. Não tenho paciência pra nenhum tipo de over exposição, seja essa qual for, por exemplo acho horrível quem bombardeia nossa timeline com fotos de refeições a base de frango e batata doce, e seus treinos, com as tags: foco, força e superação, só para citar um exemplo.
 
Alô Alô Bahia - Por que fugiu do Réveillon em Trancoso e baixou, logo em seguida, na Praia do Espelho?
 
Sérgio K. - Queria descansar realmente, fugir mesmo, estar em contato com a natureza, Trancoso é lindo, mas seria como passar o réveillon na Rua Amauri ou na piscina do Fasano no Rio, e encontrar as mesmas pessoas.
 
Alô Alô Bahia - O que trouxe em sua mala para esta temporada de veraneio na Bahia?
 
Sérgio K. - O mínimo necessário, por exemplo não trouxe nada para calçar a não ser uma sandália de borracha.
 
Alô Alô Bahia - Quais são suas metas para 2016?
 
Sérgio K. - 2016 é um ano desafiador para mim, encaro a crise como uma competição, sempre performei melhor sob pressão, as metas são as mesmas de sempre. Aprender para fazer diferente.
 
Foto: Alô Alô Bahia.  
 

12 Dec 2015

Cinco perguntas para Carlos Batalha

A Nimboz – Estratégia Digital é uma agência de estratégia digital especializada em criar e desenvolver soluções online para negócios. Aqui, Carlos Batalha, sócio-diretor da empresa, responde cinco perguntas. Confere.




Dá para ganhar dinheiro investindo na internet?

Dá para ganhar dinheiro sem investir na internet? Rsrsrs...

A Nimboz já possui quantos funcionários?

Há dois anos tínhamos uma sede bacana, aumentamos a equipe fixa, tudo dentro do que é considerado tradicionalmente como crescimento e... nossa produção não aumentou. Então decidimos ser realmente digitais. Temos uma equipe pequena, todos em casa. Falamos por Hangout, Messenger, Whatsapp. Entendemos que não faz sentido exigir que todos reservem uma carga horária diária fixa para ficar juntos num local. Queremos que cada um entregue valor à empresa da maneira que se sentir melhor, e não que nos entregue tempo de sua única vida. Já teve vezes de gente da equipe trabalhando numa livraria, ou numa pousada. Atualmente temos três unidades geradoras negócios: em Salvador, Porto Alegre e São Paulo. E temos empresas associadas nessas três cidades e no Rio de Janeiro.

Qual a vantagem de anunciar em novas mídias?

A internet possibilita um alcance geográfico de mídia de massa, mas com especificidades de mídia de nicho, e isso é fantástico. E também permite que tudo seja monitorado. Olha só o exemplo da Iron Bag, uma marca de bags fitness. Algo específico, de nicho. Desenvolvemos o e-commerce e toda a estratégia de presença online da marca. Vendendo apenas pela internet, uma marca nova, sem a referência do toque, de ver ao vivo, já vendeu para todas as regiões. E tudo absolutamente mapeado. Sabemos o horário que mais vende, o dia da semana, idade, cidades, qual dispositivo foi usado na compra, e se a compra foi a partir do Facebook ou de uma busca no Google. Sabemos tudo do negócio e dos clientes em tempo real. Temos uma média de 14x o retorno sobre investimento. Ou seja, para cada R$ 1 investido tivemos R$ 14 em compras, e esse índice tende a melhorar com o conhecimento da marca. Com um investimento menor do que o de uma campanha offline local, conseguimos uma presença online nacional.

Em 2016, qual será o boom do mercado digital?

Não é um boom, mas uma consolidação. Mobile e conteúdo. Meio óbvio, mas é incrível como as marcas parecem não ver isso. Com a internet móvel e smartphones, estamos conectados em tempo integral. Se antes esperávamos a madrugada para acessar a internet discada por horas seguidas, agora temos inúmeras interações em micro momentos ao longo do dia. No meu livro Consumo Vaporizado falo do impacto dessa hiperconectividade na jornada de tomada de decisões. O smartphone e o conteúdo que buscamos nele são nossas referências. Qual o telefone do restaurante? Onde fica a loja? Quanto custa aquele livro? Mas se a sua plataforma não for otimizada para melhor desempenho no Google nem será achada. E se não oferecer uma ótima experiência mobile e seu conteúdo não for bom e envolvente, basta fechar e clicar no próximo resultado de busca. Afinal, qual o incentivo que tenho para permanecer nesse site ou para permitir que essa marca apareça no meu feed? Qual valor ela me entrega? Olha o caso do Alô Alô Bahia. Depois que reformulamos a plataforma e melhoramos a experiência de consumo de conteúdo todos os índices melhoraram. Ou seja, a qualidade do conteúdo pôde ser melhor explorada. Integração entre uma boa plataforma que valoriza uma linha editorial de excelência, isso é a tendência. Inclusive para negócios que não vendem online. Segundo pesquisa recente do SPC Brasil 90% das pessoas buscam online por produtos que desejam comprar em lojas físicas.


Por falar em conteúdo online, tô sabendo que o Alô Alô Bahia está com um novo projeto para marcas seguindo essa tendência... Aguardemos.  

Como enxerga a existência das redes sociais?

As redes sociais sempre existiram, só que em outro formato. Desde sempre temos vontade de compartilhar histórias, de contar experiências. Quando o homem Cro-Magnon pinta a cena de uma caçada na parede da caverna ele está compartilhando aquela experiência e criando uma rede de interações. O articulista escrevia no jornal e os leitores mandavam cartas que eram publicadas e outros leitores liam. O casal convidava os amigos para ver o álbum de casamento em casa. Enfim, o que muda é a plataforma. As redes sociais atuais, online, em tempo real, são plataformas incríveis que permitem que nos conectemos de forma mais eficiente. E isso nos faz humanos. Precisamos do outro. Como disse o psicólogo William James em "Os princípios da psicologia:"Não poderia ser elaborada punição mais demoníaca, se tal coisa fosse fisicamente possível, do que estar numa sociedade e passar totalmente despercebido por todos os seus membros".Se não existisse o outro para atestar que estamos aqui, seríamos uma existência nula, invisível.


 
Foto: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia. 

8 Oct 2015

Flávia Avena, da TessaTour, fala sobre as perspectivas do turismo de luxo

Jantando em São Paulo, perambulando em Palm Beach, tomando sol na Europa ou trabalhando em Salvador. Onde estiver, Flávia Avena, diretora da TessaTour, está sempre acessível para seus clientes. Graças ao celular, ela consegue driblar distâncias e fusos horários para estar sempre disponível. Aqui, em entrevista exclusiva, Flávia fala sobre perspectivas do turismo de luxo. Enjoy!


Flávia Avena visitando o Taj Mahal, em Agra, na Índia

Alô Alô Bahia – Ainda existe turismo de luxo?

Flávia Avena – Sim, pois o turismo de luxo representa qualidade. Os nossos clientes se dão ao “luxo” de viajar com conforto e usufruir ao máximo dos momentos de lazer. Isso se reflete desde a escolha da classe do avião, até o hotel e os restaurantes. Trata-se de um público bastante exigente que não abre mão do requinte. Não é um público que busca hotel ‘só para dormir’. O hotel tem que ser elegante, bem localizado, ter quartos amplos e bem cuidados, os detalhes fazem a diferença. Isso é luxo!

Alô Alô Bahia – Quais são as perspectivas da TessaTour para 2016?

Flávia Avena – Continuar realizando o sonho de nossos clientes. Hoje se fala em crise e turismo de lazer poderia ser considerado supérfluo se as pessoas esquecessem que viajar é um dos maiores bens que podemos nos proporcionar. A TessaTour acredita nisso e investe em roteiros diferenciados para 2016.

Alô Alô Bahia – Em que aspecto sua experiência como viajante foi fundamental para o trabalho desenvolvido na agência?

Flávia Avena – Faz toda diferença trabalhar com o que conhecemos. O verbo viajar já faz parte da minha vida há muito tempo. Foi a partir de várias viagens de lazer que tive a minha primeira experiência profissional aos 17 anos, quando fui convidada por uma operadora de São Paulo para acompanhar um grupo de também adolescentes para Orlando. A experiência em viagens traz segurança quando apresentamos o produto que vendemos e, principalmente, para quem atendemos. Nosso cliente gosta de saber que conhecemos tal lugar, determinado hotel, etc...


Flávia com o marido, o empresário Marcus Avena, em Singapura

Alô Alô Bahia – O cliente baiano tem alguma peculiaridade?

Flávia Avena – Sim, gosta de ter dicas do que está na moda e o que é “in”.

Alô Alô Bahia – Já fez as contas de quantos países conhece?

Flávia Avena – Não, mas sei que são mais de 80.

Alô Alô Bahia – Qual sua próxima viagem?

Flávia Avena – Profissional será o Japão, Índia e Tahiti em 2016. De lazer, será semana que vem para Palm Beach com um grupo de amigos.


 
Fotos: Reprodução. 

29 Sep 2015

A nutricionista Amália Magalhães fala sobre estética x corpo saudável e quebra mitos sobre doces


Em um bate-papo com a nutricionista Amália Magalhães, percebe-se que as pessoas só buscam ajuda de um profissional para cuidar de alimentação saudável, quando a estética começa a incomodar. De acordo com ela, o padrão dos corpos perfeitos, que há na grande mídia, incomoda o indivíduo que a partir de então, busca ajuda. Além disso, ela nos indicou os restaurantes onde pode se comer bem, sem medo da balança e quebrou o mito de que para emagrecer é preciso parar de comer doce. Confiram!

Alô Alô Bahia: Dá para manter uma boa alimentação, sem que haja necessidade de tanto radicalismo?

Amália Magalhães: Claro que sim. As pessoas não precisam deixar de comer tudo o que gostam.  Só precisam se alimentar com moderação, praticar atividades físicas e levar a vida de uma forma mais saudável.

Alô Alô Bahia: Quais os alimentos mais saudáveis que podem ser inseridos na nossa rotina?

Amália Magalhães: Frutas, verduras e folhosos verdes escuros (espinafre, chicória, rúcula, agrião, salsa e etc).

Alô Alô Bahia: E quais os piores, que realmente devem ser evitados?

Amália Magalhães: Todos os produtos industrializados, pois têm na sua composição o sódio, além de frituras. 

Alô Alô Bahia: Uma boa alimentação interfere em quais aspectos da vida moderna?

Amália Magalhães: Em um mundo onde há esse excesso de informação, que chega com agilidade para as pessoas, é quase impossível que os hábitos e a cultura não sofram mudanças pela globalização. Observamos isso principalmente em alimentos, que tiveram modificações na qualidade, que passaram a ser excessivamente industrializados. Esses e outros fatos afetaram os hábitos. O tempo também ficou muito reduzido, e essa é a maior "desculpa" que as pessoas encontram para não adotar hábitos saudáveis. Com isso, alimentação excessiva, inatividade física, fumo e álcool, tensão emocional e estresse. Mas para uma boa alimentação é preciso disponibilizar o mínimo de tempo e dedicação. Quando se adotam condutas saudáveis, é mais frequente que se tenha critérios alimentares mais bem definidos e, assim, alimenta-se melhor. Portanto, basta se organizar no dia a dia, que praticando uma boa alimentação poderemos evitar o estresse, riscos de doenças crônicas e aumentar a perspectiva de longevidade. Isso significa que a alimentação saudável influenciará a vida moderna de maneira positiva.

Alô Alô Bahia: Homens e mulheres que buscam reeducação alimentar estão focados em saúde ou estética, em sua grande maioria? Porque?

Amália Magalhães: A grande maioria inicia uma reeducação alimentar quando a parte estética começa a incomodar, ou seja, quando não estão satisfeitos com o que estão vendo no espelho. Porque as mulheres e homens absorvem muitas informações vindas de todos os lados. São revistas, jornais, televisão, redes sociais, dentre outras, que mostram corpos lindos e formas perfeitas.

Alô Alô Bahia: Existe dieta sem corte de doces?

Amália Magalhães: Sim. Hoje podemos encontrar várias opções saudáveis para os momentos onde temos o desejo de ingerir um doce. Há chocolates com  80% de cacau, gelatinas sem açúcar, e ainda as frutas que ajudam a saciar a vontade. Além disso, alguns truques da gastronomia funcional que pode auxiliar nessa hora.

Alô Alô Bahia: Indique três restaurantes, onde se consegue comer de forma saudável e saborosa...

Amália Magalhães: Indico o Acqua Café, Jerimum e All Saints Contemporâneo. Todos com cardápios variados e ótimas opções saudáveis.

Fotos: Thiago Peralva.

14 Aug 2015

Elisângela Paes Mendonça conta tudo sobre moda, negócios e família


Existem aquelas que nascem destinadas a ser 'a mulher de'. Apenas cumprem o papel de esposa, cuidadora da casa e da aparência. Mas quando todos os caminhos apontavam para que Elisângela Paes Mendonça fosse isso, ela curvou e soprou o próprio vento que redirecionou seu caminho. Colocou seus dedos nos negócios da família, esteve ao lado do marido trabalhando e construindo carreira, sem deixar de lado a maternidade, é claro. Hoje, está a frente das lojas Bobstore em Salvador, junto com a irmã Crisângela Góes, e mesmo tendo uma agenda cheia de viagens em compromissos, direto de São Paulo, abriu o jogo para o Alô Alô Bahia e falou de tudo: crise, família, moda e por aí vai. Confiram...

Tamyr Mota: Conte sua história com a moda...

Elisângela Paes Mendonça: Sempre fui muito vaidosa. Quando era criança, gostava de combinar roupa, sapato. Hoje acho que consegui ficar ainda mais vaidosa... Estou sempre de olho nas tendências e não dispenso os acessórios da estação.

TM: Trabalhar com moda é acima de tudo...

Elisângela Paes Mendonça: Trabalhar com a auto-estima.

TM: Existe crise no segmento?

Elisângela Paes Mendonça: O país hoje vive uma crise geral em diversos setores. Isso acaba trazendo alguns impactos para o nosso segmento, mas enxergo nisso um grande desafio e uma oportunidade de no futuro consolidar ainda mais a nossa marca no mercado.

TM: O que a mulher Bobstore busca na marca?

Elisângela Paes Mendonça: Acho que acima de tudo elegância e conforto. Nossas roupas conseguem agradar das mulheres básicas às clássicas, mas sem perder o estilo e a elegância. 

TM: Quais as maiores dificuldades para se manter no mercado?

Elisângela Paes Mendonça: A concorrência é um aspecto interessante de ser abordado. Hoje o mercado de moda feminina é bastante amplo, por isso apostamos em qualidade, conforto, beleza, bom atendimento e no que é tendência para fidelizar nossas clientes e atrair potenciais consumidoras da nossa marca.

TM: Planos de expansão? 

Elisângela Paes Mendonça: Hoje temos lojas no Salvador Shopping e Shopping Barra. No momento não temos previsão de expansão, mas não descartamos a possibilidade no futuro.

TM: Como a família reage com a mulher inserida na rotina de negócios? 

Elisângela Paes Mendonça: Tenho uma rotina corrida. Meu marido me apoia muito na minha carreira e é meu grande incentivador e meu exemplo também. Minha filha também é compreensiva. De vez em quando pede um pouco mais de atenção e aí eu tento ficar mais um pouco com ela.

TM: O melhor de trabalhar com moda em Salvador? 

Elisângela Paes Mendonça: A diversidade cultural, a pluralidade e a alegria.

TM: Qual formato de evento que mais atrai o público e traz lucros?

Elisângela Paes Mendonça: As campanhas de datas comemorativas, principalmente o Dia das Mães, e os lançamentos de coleção.

Foto: reprodução.

TRENDS

As mais lidas dos últimos 7 dias