Entrevistas



13 Dec 2016

Alô Alô Bahia entrevista Ângela Freitas

O Alô Alô Bahia entrevistou, com exclusividade, a empresária Ângela Freitas. Franqueada da marca Osklen em Salvador, Ângela falou um pouco sobre sua infância, formação e rotina. Confira a entrevista na íntegra:


 
Como foi a sua infância? Onde nasceu e por onde viveu?

AF: A minha infância e adolescência foram na cidade de Petrolina (PE), parte da minha família reside lá. Tive uma infância muito feliz, tenho grandes lembranças pois sempre fui muito participativa na minha escola, em esportes, festas e desfiles promovidos por ela.

Na família, tínhamos uma fazenda chamada Santa Tereza que era famosa e disputada nos finais de semana. Fazíamos "passeios" com os colegas e amigos, íamos todos em um ônibus cedido por meu pai, proprietário da empresa Joalina, que fazia o transporte público entre as duas cidades.
 
Você é uma mulher de sucesso. Qual a sua formação?

AF: Sou formada em História pela UCSAL, mas o comércio está no meu DNA. Vi meu pai exercer esta atividade ao longo da vida, desde menina trabalhava nas férias escolares por iniciativa própria, sei que carrego comigo o espírito empreendedor... Amo trabalhar!
 
Por que moda? Por que a Osklen?

AF: Aliado ao espírito empreendedor, desde pequena demonstrei uma habilidade manual muito grande. Quando as minhas filhas nasceram, comecei a costurar e bordar todas as roupas delas,  as minhas amigas pediam para eu fazer roupas para elas também e aí veio a ideia de montar uma confecção. Fiz isto durante 8 anos, mas por força do destino precisei fazer uma pausa e fui morar em São Paulo, fiquei dois anos afastada desta atividade. Então retornei e veio a necessidade de recomeçar, mas não queria mais produzir pois a nossa mão de obra é muito difícil e não temos tradição em confecção, mas tinha certeza que era alguma atividade relacionada à moda. Montei um escritório de representação que começou a dar resultado, mas surgiu a oportunidade de investir numa franquia da marca Forum, a partir disto tudo começou e consegui um excelente resultado.

A Osklen surgiu com uma bimarca que tive no Shopping Barra. Quando pesquisei uma segunda marca que agregasse junto com a Forum, tomei conhecimento desta marca carioca que, desde o início, me identifiquei e apaixonei, e enxerguei o grande potencial. Nesta época, o trabalho local era muito tímido numa loja de 36 metros. Então resolvemos investir numa loja de 115 metros, o que foi logo um sucesso.
 
Você é uma mulher muito elegante. Qual sua grife favorita?

AF: Obrigada! Sou mais casual, gosto da roupa mais limpa e sem exageros de bordados e informações. Quanto as grifes... No Brasil, Osklen. Gosto também de Adriana Barra pois adoro as estampas e Reinaldo Lourenço para ocasiões mais formais.  Internacionalmente falando, gosto de Giorgio Armani e dos vestidos do Valentino.
 
Agora nos conte um pouco sobre sua rotina...

AF: Como no final de semana os excessos são muitos (risos)... Faço drenagem toda segunda-feira, vou à academia três vezes na semana logo cedo. Em seguida, vou para o escritório, rodo as lojas sempre pela tarde e noite. Todos os dias trabalho numa média de 10 horas.  

Você tem algum exercício físico preferido?

AF: Adoro bicicleta, ás vezes tenho vontade de participar de um grupo, mas tenho medo de nosso trânsito. Também tenho um Stand Up que quando posso pratico.

Se ligássemos o som de seu carro agora, o que tocaria?

AF: Adoro Jazz, Bossa Nova e Dancing Music dos anos 70 e 80, amo dançar.

Um sonho de consumo?

AF: Poder investir em Arte e Antiguidades.

Lugar preferido em Salvador, e por quê?

AF: Minha casa em Interlagos, amo ir para lá nos finais de semana e ficar em contato direto com a natureza. Lá consigo relaxar e descansar do meu dia a dia.


 
Fotos: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia.
 

21 Nov 2016

Entrevista com o dentista Danilo Moita Ferraz


O dentista Danilo Moita Ferraz, ao lado do pai, Dr. Davi Ferraz, vem ganhando visibilidade e destaque na área em que atua. Agora, em novo endereço, recebeu o Alô Alô Bahia para uma entrevista rápida, que você confere abaixo!
 
Alô Alô Bahia – Quem ou o que lhe influenciou a optar por fazer Odontologia?

Danilo Moita Ferraz – Minha maior inspiração foi meu pai, desde pequeno eu adorava ir nas férias para o consultório e brincar com os equipamentos.

Alô Alô Bahia – Como educar uma criança para que ela se torne um adulto responsável pela sua saúde bucal?

Danilo Moita Ferraz – Muito interessante sempre brincar e contar histórias com as escovas, etc. Mas você ser exemplo escovando e orientando diariamente é a melhor educação!

Alô Alô Bahia – Qual deve ser a rotina ideal para a escovação diária dos dentes?

Danilo Moita Ferraz – O ideal é sempre após as principais refeições. No casa, 3 x ao dia.

Alô Alô Bahia – Quais são os alimentos prejudiciais aos dentes?

Danilo Moita Ferraz – Todo alimento rico em açúcar aumenta a predisposição de cáries, mas nada que uma boa escovação e uma ida ao dentista regular não evite cárie!

Alô Alô Bahia – Qual a frequência ideal para visitar o dentista?

Danilo Moita Ferraz – Existem varias patologias que não estão associadas a dor e nem estão visíveis aos pacientes, então a frequência de 6 em 6 meses é o ideal para um controle seguro.

Alô Alô Bahia – O que há de mais moderno atualmente em correção dentária?

Danilo Moita Ferraz – Hoje conseguimos ter transformações impressionantes, muito mais conversadoras em muito menos tempo. Como, por exemplo, as lentes de contato de porcelana e aparelhos autoligáveis linguais.

Alô Alô Bahia – Clareamento desgasta o esmalte ou é mito? Quais as novidades no assunto?

Danilo Moita Ferraz – Mito! Clareamento não desgasta o esmalte. Hoje temos inúmeros protocolos de clareamento que precisam ser indicados à concentração correta para o tipo de dente correto. Somos indivíduos diferentes, por isso, cada pessoa representa uma resposta diferente.


*Danilo Moita Ferraz
(71) 99964-4920
www.odontoferraz.com.br
Av. ACM, 585. Complexo Odonto Médico, Pierre Fauchard, Salvador.


Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.
 

24 Oct 2016

Se não fosse artista plástico, Iuri Sarmento seria astronauta. Vem ver a entrevista!



Formado em artes plásticas pela Escola Guignard, em Belo Horizonte, Iuri Sarmento ficou famoso por suas obras de grande colorido. Sua primeira mostra individual foi em 1992, na Sala Corpo de Exposições, em BH. De lá para cá, não parou. Iuri transformou-se em um grande orgulho no mercado das artes, mas, principalmente, no mercado baiano – morou em Salvador até o inicio do ano. Agora, vivendo em São Paulo, circulou rapidamente pela capital baiana para prestigiar um evento na galeria de Paulo Darzé, no Corredor da Vitória. Lá, cedeu entrevista bate-bola para o Alô Alô Bahia. Confere abaixo! 

Alô Alô Bahia – Qual a sua melhor conquista?

Iuri Sarmento – Estar na maior coleção de arte do maior colecionador do Brasil, Gilberto Chateubriand.

Alô Alô Bahia – O que te faz rir?

Iuri Sarmento – Umas boas taças de champanhe.

Alô Alô Bahia – Para quem faria um show particular?

Iuri Sarmento – Segredo de estado.

Alô Alô Bahia – O que faria se não fosse artista plástico?

Iuri Sarmento – Astronauta.

Alô Alô Bahia – Qual sua grande ambição?

Iuri Sarmento – Estar na coleção do Moma.

Alô Alô Bahia – Tem alguma mania?

Iuri Sarmento – Mania de perfeição.

Alô Alô Bahia – Qual seu maior arrependimento?

Iuri Sarmento – Sem arrependimentos.

Alô Alô Bahia – O que gosta de fazer no fim de semana?

Iuri Sarmento – Ficar em casa de pernas para o ar.

Alô Alô Bahia – Seu maior pecado?

Iuri Sarmento – Pecado da gula, adoro um bom restaurante.

Alô Alô Bahia – Qual foi a última coisa que comprou?

Iuri Sarmento – Um óculos de madeira e ouro, lindo.

Alô Alô Bahia – Do que fala no divã?

Iuri Sarmento – Amenidades do dia a dia.



Foto: David Atlan. Siga o insta @sitealoalobahia.
 
 
 
 

21 Oct 2016

Conheça Felipe Ishihama: o paulista que vai comandar retorno do Hippopotamus ao Rio



Numa tarde quente de verão, o paulista Felipe Ishihama passeava tranquilo pela Placê Vendôme quando decidiu tomar um café no Hotel Ritz, um dos mais chiques e tradicionais da capital francesa. Mal entrou, foi convidado a se retirar pois trajava sandálias Havaianas, calçado esse que não era permitido aos frequentadores do local.
 
Anos depois nessas voltas típicas que o mundo dá, o sorocabano, então estudante de Ciências Políticas da Sorbonne, acabou por conhecer em um evento na ONU, a empresária francesa Monique Ritz.
 
Num bate-papo informal, Ishihama se deu conta de estar frente a frente com a única representante viva da dinastia que comandava o hotel, que tempos atrás havia recusado a sua entrada. História revelada, ele foi polidamente convidado pela magnata a tomar aquele café que havia ficado pendente, tempos antes. O encontro foi seguido de uma visita guiada pelo lendário Ritz.
 
O brasileiro ficou deslumbrado com os bastidores e detalhes da hotelaria de luxo e decidiu que essa seria a sua área de atuação dali para frente. Se especializou na área de alimentos e bebidas e de lá para cá, Felipe esteve à frente de restaurantes em importantes grifes hoteleiras como BVLGARI, Waldorf Astoria, InterContinental, Hilton, Conrad, Fairmont, Renaissance, além do Copacabana Palace.
 
Esbanjando simpatia, Ishihama bateu um papo com o Alô Alô Bahia no Rio de Janeiro, onde reside atualmente.
 
Alô Alô - Nos fale dos projetos atuais?

Ishihama - Enquanto estive no Copacabana Palace conheci muitas pessoas, entre elas o empresário e restauranteur Ricardo Amaral. Ele é considerado o "Rei da Noite Carioca". Foi uma conexão imediata e ele me convidou a gerenciar os seus projetos futuros. Entre eles, ser a cara do famoso e lendário Hippopotamus, que irá reabrir aqui no Rio, em dezembro próximo. Além do Hippo, estou a frente do processo de abertura de 14 restaurantes e dois clubes para o Ricardo.

Alô Alô - Em sua trajetória profissional deve ter se deparado com situações inusitadas e até mesmo estranhas. Pode nos contar alguma?

Ishihama - Foram muitas (risos)!! Mas fiz um juramento de manter a privacidade dos meus clientes. Portanto isso vai morrer comigo. Mas se abrisse a boca tenho certeza que sociedade brasileira viraria de cabeça para baixo (risos).

Alô Alô - O que não pode faltar em um serviço de qualidade?

Ishihama - Não pode faltar um sorriso genuino

Alô Alô - Quais os seus restaurantes preferidos em São Paulo?

Ishihama - SPOT quando quero fazer um esquenta para a balada. Ruella quando estou triste. Naga quando tenho um date. Skye quando estou com meus amigos. Tudo depende da ocasião. Sou bem clássico para restaurantes. Cada restaurante tem uma alma e vou conforme estou me sentindo no momento.

Alô Alô - E no Rio?

Ishihama - Azumi quando estou triste e sinto saudades de casa. Mee para matar as saudades de amigos (Felipe inaugurou esse restaurante). Al Mare quando tenho um date. Café Severino quando tenho uma reunião. Bar D’Hôtel, quando quero fugir e ficar quietinho. Londra quando quero ferver.

Alô Alô - O atendimento nos restaurantes brasileiros de um modo geral ainda é deficiente?

Ishihama - Sim, sem dúvida. Mas ao mesmo tempo é o mais espontaneo de todos. Eu brinco que o serviço em geral no Brasil é igual a um animal selvagem que precisa ser domado. Mas acredito que um dia seremos o ícone em atendimento, pois os brasileiros tem muita paixão e sabem ser genuínos.

 VIP VUPT -

Um lugar no mundo: Costa Amalfitana.
Um sonho: amar e ser amado na mesma medida.
Uma paixão: desenvolver pessoas, talentos. 
A melhor comida: vietnamita.
Um perfume: Black Orquid da Tom Ford.
Londres ou Tokyo? Tokyo.
Um livro: A Bíblia.
Uma frase: Be The Most Authentic Person You Can Be.
Um som: da chuva.

Por Pedrinho Figueredo (@pedrinhofigueredo). Siga o insta @sitealoalobahia. 

 

20 Sep 2016

Anna Libório abre o jogo e conta como divide a vida entre negócios e família

Rotina é algo que não existe na vida da empresária Anna Libório, que comanda a Lenny Niemeyer em Salvador. "Vivo nas estradas e nas asas dos aviões", diz aos risos, mas nem por isso, deixa de manter o olhar atento ao mercado e ao negócio de forma geral. Ela sabe exatamente quais as dificuldades e desafios, assim como a melhor parte de trabalhar com moda. Em bate-papo com o Alô Alô Bahia, ela conta sobre como se apaixonou pelo segmento fashion, passando pela crise e fala ainda sobre seu estilo. Confiram...

De onde veio o gosto pela moda?
Quando criança, observava as pérolas da minha avó, os coques, rendas e sapatos. Ficava encantada. Parava de brincar de esconde esconde, para assistir a produção das 16h, quando ela começava a se produzir pra ir a missa diária. Depois a mamãe, que seguiu à risca os passos, da sua genitora, porém com bem mais recursos de beleza. E para completar o ciclo, só curtia brincadeiras, que envolvessem comércio de compra e venda.  

Como define seu estilo?
Antes de mais nada, tenho um estilo bem próprio e autêntico. Só uso o que gosto, o que seja confortável e que me deixe feminina. Então posso chamar, estilo "Anna" de viver alegre e feliz. Isso para mim é tudo. Não adianta estar em um Pucci, se o coração não estiver pulsando forte de alegria e amor!

Acima de tudo trabalhar com moda é...
Um prazer, uma paixão, criatividade e muito envolvimento com pessoas. 

Quais as alternativas para o momento de crise?
Não preciso citar dedicação, porque este é o grande xis do sucesso na vida, de modo geral. Mas neste momento delicado, vale muito animar e aplaudir a equipe, cuidar especialmente dos custos e se empenhar nas adversidades do comércio varejista, que também passa modificações.



O que busca a mulher que é cliente Lenny Niemeyer?
Sem sombra de dúvidas, busca exclusividade e diferencial, pois a Lenny Niemeyer, além das estampas exclusivas, tem modelagem qualificada e permite que cada mulher valorize suas linhas, alongando ou ajustando a silhueta, com lycras de ponta. A modelagem, e equipe, são treinadas para, cada silhueta. Cada corpo tem seu DNA e cada mulher tem seu look perfeito na marca, 

Qual a maior dificuldade de se manter no mercado?
É difícil conviver com vendas indiretas, a exemplo de redes sociais, que mexeu muito com o mercado de shoppings, e também vendas de porta em porta, que a cada dia mais, cresce e não sabemos como ficam os impostos, portanto, para quem tem lojas e pontos comerciais, tem sido difícil e desafiador. Vamos ver como se comportam os anos seguintes, porque estes estão complicados.
 
Como é a sua rotina?
Rotina não existe na minha vida. Luxo, para mim, é ficar quieta, em casa ou em um dos resorts silenciosos, que temos. Desde a enfermidade do papai e casamento com Ricardo, que é carioca, passei a viver nas estradas e nas asas dos aviões. Então minha única rotina é carregar o tênis e malhar seja onde for, na mata, na praia ou na academia de casa. No mais, tem dias que até me confundo, para dizer onde estou (Risos).
 
Quando não está trabalhando, está...
Pensando em algo, sempre maravilhoso e simples, tipo, happy hour gostoso com as amigas, ir à missa, que adoro, jantar com as filhas e enfeitar a casa e o quarto, para esperar o marido. Sou romântica e sonhadora, acredito no amor e me alimento disto.

Como a família reage, com a mulher inserida no mundo dos negócios?
Venho de uma família culturalmente trabalhadora. Não existe isso de que porque papai é juiz e mamãe advogada e avós abastados, que não se trabalha. Cresci vendo meu pai, aos finais de semana, sair de madrugada para fazenda, montar cavalo, contar gado e me ensinar tudo, e na segunda-feira cedo correr para Fórum, Minha mãe, outra danada, desde sempre trabalhou e nos criou falando sobre a importância do trabalho e sua dinâmica na vida. Depois, vem Ricardo (marido), super empreendedor, gerindo uma empresa com mais de 300 funcionários no eixo Rio/São Paulo e ainda, atendendo ao Brasil inteiro, na aérea de equipamentos médicos. Então eu não poderia assistir tudo isso sem aprender o valor do trabalho. Estaria sendo burra e não gostaria deste rótulo. Amo trabalhar. Feliz de quem ensina aos filhos o valor do trabalho, sou imensamente grata aos meus pais por isso.

O melhor de trabalhar com moda na Bahia...
Fazer amigas queridas e que hoje não vivo sem!

(Por Tamyr Mota)
 

24 Aug 2016

Entrevista com Fernando Guerreiro


O entrevistado dessa semana é o produtor e diretor teatral Fernando Guerreiro, que também é o presidente da Fundação Gregório de Mattos. A FGM é responsável pela promoção de eventos culturais e pela administração de alguns espaços soteropolitanos, como o Museu da Cidade, a Casa do Benin, o Arquivo Histórico Municipal e o Espaço Cultural da Barroquinha. Confira abaixo o nosso bate papo!

Alô Alô Bahia – Você é um grande diretor de teatro com talento para o drama como para a comédia. Como essa experiência ajudou a mudar a cena artística de Salvador?

Fernando Guerreiro – Primeiro o olhar para perceber o movimento da cidade. A cultura está aí, nas ruas, nas praças, nos palcos. Precisa de parcerias, apoios, incentivo. E a experiência na comédia me ajudou muito a enfrentar várias situações dramáticas que tive que lidar. Rsrsrs.

Alô Alô Bahia - Que tipo de situações foram essas?

Fernando Guerreiro – Lidar com a burocracia e demandas difíceis de serem atendidas. Não dá para atender todos os artistas e projetos e a maioria não entende isso.

Alô Alô Bahia - Qual o grande projeto da Fundação Gregório de Mattos para o fim do ano?

Fernando Guerreiro – Aprovação do projeto VIVA CULTURA pela Câmara Municipal de Salvador. Esse projeto vai disponibilizar até 60 milhões de reais para projetos culturais no período de dez anos, através da renuncia fiscal. Uma excelente iniciativa da Prefeitura para aquecer a Economia da Cultura de Salvador.

Alô Alô Bahia – Falta incentivo do Governo do Estado da Bahia para a Orquestra Sinfônica?

Fernando Guerreiro – Corpos estáveis implicam numa gestão complexa e continuada e envolvem ações continuas e eficazes. Espero que o Governo se sensibilize e lance um olhar mais cuidadoso sobre esse patrimônio da cultura do estado.


Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos. 

Fotos: Divulgação/Paloma Carvalho. Siga o insta @sitealoalobahia.

10 Aug 2016

Cinco perguntas para: Sonja Lopes e Núbia Caloula

Sonja Lopes e Núbia Caloula assinaram a cenografia da festa de um ano da coluna Alô Alô Correio, que reabriu as portas do Palácio da Aclamação, em Salvador, durante noite de prestígio, repleta de amigos e colunáveis. O pé-direito altíssimo do vestíbulo e do salão de entrada, assim como a decoração lúdica do jardim foi toda concebida pela dupla, que desenvolve há mais de 20 anos alguns dos melhores eventos da sociedade baiana. Abaixo, um bate-bola.


Núbia Caloula com José Sérgio e Marta Dione Caloula . 

1- Qual foi a inspiração para a concepção da festa de um ano da coluna Alô Alô Correio?

Sonja Lopes e Núbia Caloula – A inspiração é que o primeiro estímulo partiu da mensagem inicial do cliente. Rafael ( Freitas) revelou um desejo de ter um Baile para comemorar seu primeiro ano da coluna Alô Alô Correio. Da mensagem que é o estímulo surge o sonho, a ação, e as decisões que nos leva a efervescência. Desde o momento que se falou em Baile estava decidido que teríamos personagens clássicos e lúdicos. Isso era fato. A partir daí, decidimos criar o cenário adequado para estas ações. Um era mais tradicional e compunha bem com a arquitetura monumental do hall do Palácio da Aclamação; o outro no jardim grandioso do mesmo Palácio seria mais ousado e com o propósito de romper com o óbvio e provocar novas sensações.


Décor do Palácio da Aclamação: festa da coluna Alô Alô Correio. 

2- O resultado foi positivo?

Sonja Lopes e Núbia Caloula – Nós, os envolvidos no processo criativo, estávamos presentes e constatamos a atmosfera de surpresa e interatividade que envolvia os ilustres presentes. Era algo no mínimo diferente. Queríamos surpreender e cremos que o objetivo tenha sido cumprido.

3- Qual foi o desafio na hora de decorar o Palácio da Aclamação?

Sonja Lopes e Núbia Caloula – Interessante, mas podemos confessar que não houve um grande desafio no sentido de dificuldade. O cenário já era bastante generoso e inspirador. Tivemos total apoio por parte da administração do Palácio, assim como da equipe do CORREIO que estava à frente do evento. Tudo fluiu com muita tranquilidade e comunhão.

4 – Qual o segredo do sucesso do trabalho de vocês?

Sonja Lopes e Núbia Caloula – Podemos afirmar que trabalhamos com paixão, compromisso e foco para obter o melhor resultado. Sempre quisemos dizer que a mente de um grande arquiteto, decorador, cenógrafo, designer e artistas, entre outras profissões, não envelhece necessariamente ao longo dos anos e principalmente quando você não se permite. Ao contrário, a experiência, a expertise, o respeito, a consciência e maturidade são necessários para que possamos passear por todas as categorias dentro da nossa profissão. Produzimos cenários e decoração de eventos clássicos ou contemporâneos, social a um corporativo moderno e lúdico. Não há limites ou restrições ou rótulos.

5 – Uma dica para quem quer arrasar na decoração sem gastar muito...

Sonja Lopes e Núbia Caloula - Seria falso dizer que apenas usar a criatividade evitaria demanda de custo! É praticamente impossível não se gastar em produção de festas profissionais! Parta do principio que uma festa ter que ter qualidade e o que for apenas essencial e indispensável. Só faça novos investimentos depois disto resolvido. Uma lista de convidados compacta, e a escolha de uma locação que tenha menor demanda de investimento já é um excelente partido. Uma festa tem que ter o essencial com qualidade. Nada de cometer o erro de investir numa decoração mirabolante e extraordinária e ter uma comida entre outros serviços sem qualidade. Boa comida, bebida, musica iluminação, cenário, décor e um excelente produtor para que tudo se afine. Lembre-se que fazer concessões e ter cumplicidade com o profissional escolhido é sempre prudente.


Personagens vivos na festa da coluna Alô Alô Correio: produção de Almir Júnior e Marcelo Gomes. 

Núbia e Sonja Eventos – (71) 3264-7887. Fotos: Reprodução. Por (@Marcello Fontes).

13 Jun 2016

Entrevista com a médica Isadora Novais

Alimentação saudável é pauta recorrente de um mundo cada vez mais voltado para a beleza, estética e bem-estar. Para começar bem a semana, nossa entrevistada é a jovem e competente nutróloga Dra. Isadora Novais, que executa a prática da medicina ortomolecular, na Clínica Santa Pele, em Petrolina. Em tempos cada vez mais velozes, o Alô Alô Bahia não poupou esforços e trocou uma ideia via WhatsApp com a médica, que estava de plantão nesse fim de semana. Confira agora:

 

 

1. As pessoas se alimentam mal?

Sim! As pessoas têm cultivado hábitos alimentares ruins, porém estão cada vez mais conscientes disso. Atribuo a busca pela praticidade, a rotina cada mais vez corrida e ao escape emocional.

 

2. Além da escolha correta dos alimentos, há outros comportamentos a serem adotados na busca pela qualidade de vida?

 

Manter a qualidade do sono, praticar regularmente atividade física, gerenciar o estresse, reservar um tempo para o lazer, cultivar as boas relações e preservar as escolhas saudáveis no dia a dia.

 

 

3. A pirâmide alimentar pode ajudar na educação nutricional?

 

Para um bom intérprete, sim. A escolha dos alimentos deve ser diversificada e a pirâmide, positivamente, demonstra isso. No entanto, a proporcionalidade deve ser avaliada e considerada individualmente. 

 

4. A prática ortomolecular é bastante procurada. Quais os benefícios? Há contra-indicação?

 

A medicina ortomolecular visa o paciente de modo global, atuando no equilíbrio molecular do organismo. Desse modo é possível agir preventivamente, favorecendo melhor qualidade de vida, evitando doenças e melhorando prognósticos. De modo geral, não há contra indicações. 

 

5. Você é a favor das intervenções cirúrgicas? Já fez alguma?

 

Quando bem indicadas, sim. Qualquer procedimento cirúrgico expõe a riscos e as suas recomendações não devem ser relativizadas. Especialmente, para fim estético. Já fui submetida a um procedimento, porém, como não houve uma conscientização prévia, os resultados, na época, foram fugazes. 

 

6. Quais os melhores alimentos que um ser humano precisa ter para se manter?

 

Para integridade da saúde, devemos consumir alimentos de verdade, reduzir os industrializados. Investir em vegetais variados, oleaginosas, frutas frescas - optar sempre por alimentos orgânicos. 

 

7. Uma curiosidade. O ovo é o segundo melhor alimento?

 

O ovo é uma das melhores fontes protéicas da nossa alimentação. Além disso, contém 13 nutrientes essenciais em quantidades variadas. Está, de fato, entre os melhores alimentos. 

 

8. Como é sua alimentação?

 

Procuro ter um rigor seletivo na rotina. Não ingiro carboidratos simples e dou preferência aos alimentos com conteúdo nutricional. Porém, não vivo naquele regime militar e me permito, esporadicamente, abrir exceções. 

 

9.  O que ainda não fez na área e gostaria de fazer?

 

Tenho muitos projetos! Um deles é integrar profissionais a minha equipe para prestar o atendimento multidisciplinar e alcançar a excelência em atendimento.

 

10. Um Alô Alô para o site...

 

Sinto-me honrada por estar aqui. O Alô alô é um site diferenciado, rico, e, por isso, tão prestigiado.

 

(Por:@Marcello Fontes)

Foto: Arquivo pessoal. Siga o insta @sitealoalobahia. 


28 May 2016

Alô Alô Bahia entrevista Diamantino Martins

Quando estive em Portugal no ano passado para conhecer as “Festas dos Santos de Lisboa”, tive o privilégio de ser ciceroneado por Diamantino Martins. O português, que aos 47 anos parece ter saído das páginas de um catálogo da Ralph Lauren, deixa um rastro de carisma por onde passa. Há duas décadas à frente da marca “Pólis”, ele atualmente se dedica a ações de marketing e relações públicas voltadas para grandes clientes corporativos.

 

Em meio à agitação do Rock in Rio Lisboa, Diamantino falou ao Alô Alô Bahia por telefone.

 

Você nasceu em um pequeno vilarejo português, serviu ao Exército e ganhou o mundo, seja viajando ou atuando na área de relacionamento. Como é ir em busca de um sonho?

 

Desde pequeno eu queria sair daquele pequeno lugar. O meu sonho era conhecer o mundo, conhecer gente de outros países, outras culturas. Já quase nos meus 20 anos fui para Londres estudar aqueles cursos de línguas de verão, em que não aprendemos nada. Mas entendi o que queria fazer da minha vida: viajar o mundo. Os sonhos estão ao alcance dos nossos passos. Temos é que andar para a frente, enfrentar medos e ansiedades para os cumprir e não deixar que fiquem no mito do sonho. A pequenês da região onde cresci e as limitações de um lugar tão pequeno para mim não tinham sentido. Eu queria sair dali o mais rápido possível para conquistar o mundo. Tem sido uma corrida difícil como a escalada de uma grande montanha. Mas tem valido a pena.

 

 Quais os projetos que está envolvido atualmente? Algum no Brasil?

 

Neste momento estou completamente envolvido no Rock in Rio Lisboa como relações públicas da Área VIP do Continente que é um dos patrocinadores oficiais do evento. Estou ainda com o bar "NumberFIVE" na tenda eletrônica do Rock in Rio juntamente com o meu grande amigo Ricardo Pereira (ator da TV Globo). Em breve seguirei para a cidade do Porto, no norte de Portugal, para cuidar da Área VIP do festival "Nos Primavera Sound", que é apoiado pela companhia de Telecomunicações "Nos". Essa empresa também patrocina o "Nos Alive", que acontece em Julho e onde também cuido da Área VIP. No verão passado, estive  como diretor de comunicação e coordenador da Área VIP do "Bliss Vilamoura", que é o maior clube noturno do Algarve. No Brasil continuo com a vontade de levar o Galo de Barcelos, da artista plástica portuguesa Joana Vasconcelos. Este projeto nasceu com as comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, mas foi sendo adiado porque o galo foi ganhando dimensão. Trata-se de uma peça de arte urbana que neste momento tem cerca de 14 metros de altura. 

 

É verdade que você já esteve quase cem vezes em nosso país? Conte um pouco sobre essa paixão.

 

Na realidade já estive 99 vezes no Brasi. Costumo dizer que ao Brasil vou por tudo e por nada. Sou um apaixonado pelo país. Já cheguei a ir ao Rio de Janeiro, desde Lisboa, só por uma noite para jantar com amigos. Quando cheguei ao Brasil, pela primeira vez em dois de abril de 1993, fiquei apaixonado pelas pessoas, pela cultura, pela música. Respirava-se animação em cada recanto de Salvador, por exemplo. Daí para o resto do Brasil foi um pulo. A profissão de agente de viagens, que exerci durante dezoito anos, claro que ajudou nessa facilidade em visitar o país. Noventa por cento das vezes fui a trabalho. Sou fã do Carnaval da Bahia que descobri pela mão da promoter Marta Goés. Fiquei apaixonado pelo Galo da Madrugada em Recife onde fui a convite da Fafá de Belém e apaixonado sou pela Marquês de Sapucaí, onde desfilei várias vezes sempre pela Unidos da Tijuca. O Baile de Carnaval do Copacabana Palace é um dos bailes mais animados que já fui. Agora estou muito curioso pelo festival de Parintins onde irei em junho e que marcará a minha centésima viagem ao Brasil.

 

 E no Nordeste? Qual o destino preferido?

 

Adoro o Nordeste. Salvador da Bahia é uma paixão desde a minha descoberta das terras de Vera Cruz. Mas uma das minhas viagens de eleição pelo mundo é sem dúvida o circuito em buggy durante três dias entre Natal e Fortaleza, com dormida em São Miguel do Gostoso e Mossoró. É algo muito mágico que, graças a Deus, já fiz umas vinte vezes com clientes e amigos. O ritmo da música nordestina é algo que mexe com o meu corpo.

 

 Você coleciona amigos importantes, influentes, entre celebridades, artistas e políticos. Nos fale um pouco sobre isso.

 

Não se trata de colecionar amigos, os amigos não se colecionam até porque não fazem parte de uma caderneta de figurinhas do futebol. Eu sou um comunicador nato e um agregador de pessoas por natureza. Adoro juntar pessoas e fico muito contente se essas pessoas se relacionarem. Pelo meu trabalho acabo por me relacionar com muita gente do show bizz, do mundo empresarial ou da política e alguns mais especiais acabam por ficar amigos. Mas na realidade é até fácil ficar meu amigo porque sou um cara de coração aberto. Recebo bem as pessoas e isso dá-me imenso prazer. Acho que vim ao mundo com a missão de proporcionar momentos felizes às pessoas e é isso que tento fazer no meu dia a dia.

 

VIP VUPT

 

Algarve ou Rio de Janeiro? Rio de Janeiro.

 

Lugar no mundo. Piscina do Hotel Fasano, no Rio de Janeiro, assistindo ao por do sol sobre o Dois Irmãos.

 

Uma bebida. Vinho Tinto.

 

Maserati ou Porsche? Maserati.

 

Um sonho. Dar a volta ao Mundo. Quero fazer nos meus 50 anos!

 

Rolex ou Breitling? Breitling.

 

Um sentimento. Humildade.

 

O segredo de se relacionar com as pessoas é? Respeitar cada uma tal como ela é e ouvir e calar. Sou um bom ouvinte e guardo segredos de muita gente.

 

 

Por Pedrinho Figueredo (@pedrinhofigueredo). Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia


16 May 2016

Conheça Nildo José, o baiano que é a capa da Veja São Paulo


Por causa do ambiente que projetou para a 30° edição da Casa Cor São Paulo, que rola até 10 de julho, no Jockey Club, o arquiteto baiano Nildo José, de apenas 27 anos, foi parar na capa da última edição da Veja São Paulo. Natural de Feira de Santana, Nildo criou um apartamento jovial, acolhedor e funcional. É sua estreia na famosa mostra e, pelo andar da carruagem, começou com o pé direto. Em nossa entrevista, além de talentoso, mostrou ser equilibrado, sensato e muitíssimo bem preparado.  Confere!


Alô Alô Bahia – Você é de Feira de Santana...

Nildo José – Sou. Completei o ensino médio e, desde então, moro em São Paulo. Estudei no Colégio Helyos, parte fundamental da minha historia e onde tenho um grande carinho até hoje. Morei em Feira até os 17 anos.

Alô Alô Bahia – Saiu de lá em...?

Nildo José – 2005.

Alô Alô Bahia – Está sentindo a repercussão de seu trabalho?

Nildo José – Fazer o que a gente ama é sempre gratificante e essa repercussão, independente da escala, é reflexo disso. Seja um sorriso de um cliente ou uma capa de uma revista, é gratificante ver nosso trabalha reconhecido.

Alô Alô Bahia – Aonde quer chegar?

Nildo José – Boa pergunta! Preciso refazer minhas metas...rsrs. Em 2016, além de realizar o sonho do meu primeiro projeto internacional pronto, também realizei o sonho de fazer parte da Casa Cor São Paulo.

Alô Alô Bahia – Qual seu diferencial?

Nildo José – Também uma boa pergunta! Acho que é ouvir. Ouço o cliente, mas sem esquecer do que acredito e aposto na arquitetura. Ou seja, busco o equilíbrio em tudo.



Espaço de Nildo José na Casa Cor São Paulo.
 

Fotos: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia. 

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