Entrevistas



30 Aug 2017

"Embarcaria em outro casamento sem medo", diz Luiza Brunet

Luiza Brunet é exemplo de beleza e elegância. Mas ela também é uma referência de mulher de coragem. Em julho de 2016, a atriz veio a público denunciar o ex-marido, Lírio Albino Parisotto, de 63 anos, por violência doméstica. Em junho passado, o empresário foi condenado a um ano de detenção em regime aberto.

Em bate-papo com a Revista Quem, a atriz e empresária falou sobre casamento e sobre a repercussão do caso disse que está fazendo trabalhos voluntários em prol das mulheres que sofrem com a agressão masculina e conta que não tem medo de se casar novamente. Confira a entrevista feita por Giulianna Campos.

Depois de tudo o que aconteceu, o que mudou na sua vida? O que ficou de bom?
Primeiro, você tem que ter muita coragem e assumir tudo o que vem junto, ainda mais no começo. Mas acho que agora, com a condenação dele -- que foi agradável para mim -- eu fui uma influência muito positiva para o Brasil. Porque nós somos o 5º país do mundo que mais tem mulheres agredidas. De todas as formas, porque agressão não é só física, é mental, é psicológico, patrimonial... Poder fazer com que as pessoas pensem mais antes de fazer isso, foi um papel importante. Eu trabalho há 8 anos com o Instituto Avon para violência doméstica e câncer de mama. E isso só veio reforçar ainda mais minha imagem perante a escolha que eu fiz agora, de trabalhar com projetos voluntários para essa questão da violência contra a mulher.

As pessoas te param na rua para parabenizar sua coragem?
Sim, as mulheres e os homens me param. Por incrível que pareça, ainda existem homens com essa consciência, de que tratar a mulher como objeto, espancar e agredir é uma aberração. Acho que estou fazendo meu papel de cidadã e de mulher. Acho que é o papel de todas nós. É muito importante ter essa consciência, saber o poder que nós temos e fazer a denúncia. A denúncia é um momento só nosso, uma decisão só nossa, mas quando tomamos, temos que ir em frente.

Tem medo de se relacionar novamente? Ficou algum trauma?
De jeito nenhum. Sou super casadoira, gosto de ter relacionamentos sérios, de ter casamentos, já é o terceiro pelo que passo. Provavelmente virão outros. Mas, neste momento, estou vivendo esse drama e seguindo a minha vida. Se aparecer alguém interessante, eu embarcaria em outro casamento com certeza, sem medo! O que acontece com mulheres que já foram agredidas é que elas ficam mais espertas. Porque os sinais são dados o tempo inteiro, a gente é que não percebe. Ou percebe, mas perdoa, acha que nada vai acontecer, aí vai dando a segunda chance, terceira... e vai se enrolando cada vez mais. Acho que depois disso, no primeiro sintoma (de que o cara é agressivo), a mulher fica mais esperta e não deixa que algo mais grave aconteça.

Então você está solteira, plena?
Estou solteira, superplena, superfeliz, continuo minha vida, trabalhando, fazendo minhas coisas e me dedicando a projetos filantrópicos.

E como o homem ter que ser para ficar com você?
Precisa ser bacana, responsável, um homem sério como eu. Sou sou uma mulher séria que gosta de relacionamento sério e de respeito. Não é tão difícil, vai?!

Foto: Manu Scarpa/BrazilNews/Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

29 Aug 2017

Cris Poli fala sobre segredos de uma boa educação infantil

Argentina radicada no Brasil, a pedagoga e escritora Cris Poli tem 71 anos e 40 dedicados à educação infantil. Ficou conhecida por comandar o SuperNanny, no SBT, durante dez temporadas. A educadora conversou com o Jornal do Commercio sobre sua vida e a relação pais e filhos. Confira a entrevista completa.

Cris, você é uma argentina residente no Brasil há mais de 30 anos. Na sua opinião, o que lhe torna uma brasileira nata?
Primeiro o tempo em que estou aqui. Segundo que eu tenho uma filha que é brasileira. Eu tenho três filhos, dois são argentinos, mas a menina nasceu aqui. E todos os meus filhos são casados com brasileiras. E eu tenho cinco netos brasileiros. Quer mais motivos do que isso? (risos)

Em que momento você percebeu que a educação infantil era o seu destino?
Acho que desde sempre. Porque eu comecei a trabalhar muito nova. Aos 18 anos, eu já trabalhava em escola e vi a importância dos primeiros anos de vida da educação. O meu trabalho meio que se fundamentou nesse período que a gente chama de primeira infância, porque ele é fundamental para o futuro desse ser humano. Às vezes é um período que as pessoas meio que desconsideram porque 'criança pequena não entende muito', ou 'é melhor pensar num trabalho para os adolescentes', mas o melhor tempo de investimento é nessa primeira idade, nessa primeira infância.

Existe alguma diferença muito latente na educação brasileira em relação à educação argentina?
Eu creio que os pais brasileiros estão terceirizando mais a educação dos filhos do que os pais argentinos. Acredito que os pais argentinos têm mais consciência da necessidade maior de estar em contato com as crianças, e os pais brasileiros estão muito focados no trabalho, em ganhar dinheiro para comprar coisas, adquirir bens, e as crianças estão muito terceirizadas. Isso tem sido muito complicado aqui no Brasil.

É impossível não lembrar de sua experiência como apresentadora do SuperNanny. Qual foi o maior aprendizado para você naquelas dez temporadas?
Nossa, aprendi muito com esse programa! A lição mais forte que aprendi foi não julgar as pessoas. Porque a gente vê a aparência, uma situação X e o ser humano é muito rápido para julgar. Com o programa, aprendi que é preciso conhecer as pessoas, as situações de cada família. Porque cada família tem uma história, tem um porquê, que dá para mudar, dá para ajudar, mas não é para julgar, bater o martelo condenando ou absolvendo. Esta foi a lição mais forte daqueles dez anos.

A versão brasileira de SuperNanny se tornou referência no mundo. Você se sente orgulhosa pelo trabalho desempenhado no programa?
Muito! Sou muito grata a Deus por permitir me fazer esse trabalho. E sou muito orgulhosa do tipo de trabalho porque era uma novidade para todo mundo. Era primeira vez do SBT, para mim, a produção, a direção, para todos. E todo mundo se apaixonou pelo programa porque foi feito com muito amor, carinho e dedicação. Todos aprenderam muito e isso era visto na produção. Isso me deixa feliz e muito grata de ter participado.

Você tem três filhos. Em algum momento, na criação deles, você já se contradisse em algo que prega em seu trabalho?
Ah, a gente erra muito! Principalmente quando fui mãe de primeira viagem. Tive o meu primeiro filho também, que foi muito desejado, porque eu tinha dificuldades para engravidar. Na segunda, eu viajei para fora do País... A gente erra muito, mas como eu sempre digo nas palestras para os pais e mães que têm consulta comigo: A gente vai errando, mas vai reconhecendo o erro, corrigindo e tentando acertar. Isso comigo não é diferente. Não é porque eu fiz o SuperNanny ou porque trabalhei a minha vida inteira em educação que eu sou infalível. Eu fiz sim coisas erradas, corrigi e isso me serve de experiência hoje para poder aconselhar outras pessoas.

Seu mais recente livro - Atenção! Tem Gente Influenciando Seus Filhos (Mundo Cristão, 2016) - orienta sobre interferências negativas no comportamento das crianças. A internet é uma delas?
Sim. Pode ser uma ferramenta sensacional, mas a internet é muito traiçoeira. Porque você não tem filtro para o que entra dentro das casas, e as crianças não têm maturidade para poder ver uma coisa ou não. Isso acontece com os adultos também. Nem eles às vezes têm maturidade suficiente para filtrar aquilo que entra. Por isso que é preciso os pais juntos para poder ajudar essas crianças orientando o que elas podem consumir ou não.

Muitos pais se preocupam atualmente com esse mundo tecnológico e o desinteresse dos pequenos com a vida social, de brincar nas ruas como antigamente. Como incentivá-los a ter esse contato mais social e menos virtual de convivência?
Os pais precisam estar presentes e organizar a vida das crianças para que elas tenham esses momentos também. Porque as crianças sozinhas, assim como os adultos, não têm essa organização, como também para alternar com outras atividades de interação com a sociedade. Porque nem os adultos estão tendo tempo, estão se isolando também. Se eles não estão tendo maturidade para poder organizar a vida deles, imagina a vida dos filhos? Então tem que organizar, fazer uma rotina, incluir outras atividades com amigos, passeios, leitura... Tem que fazer parte da rotina do dia-a-dia, mas isso é preciso a presença dos pais. Se os pais não estão e deixam eles com outras pessoas, para essas pessoas é muito mais fácil colocar uma criança na frente da internet ou do videogame porque não perturba.

Até que ponto o 'só dessa vez' pode deseducar uma criança? Qual é o momento certo de impor limite?
O momento certo é quando a criança nasce. É impor limites o tempo todo. Vivemos em uma sociedade com limites e as crianças precisam aprender limites em casa. Não é 'só dessa vez', é 'assim, e pronto'. Acabou. Só que os pais precisam ter certeza, convicção do que estão falando para as crianças. E isso não está acontecendo.

Qual a dica primordial para que 'Pais Educadores' tenham 'Filhos Vencedores'?
A presença deles na vida dos filhos. Os pais precisam organizar a vida deles para ter tempo de qualidade com os filhos. É preciso entender que as crianças precisam de muitas coisas, mas elas precisam deles - dos pais - mais do que qualquer outra coisa. Mais do qualquer brinquedo ou viagem. A presença deles é primordial.

Foto: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia

13 Aug 2017

Pabllo Vittar fala sobre a carreira

Cantora, inquieta, mas com o pé no chão, a drag queen contabiliza palmas. Pabllo Vittar ultrapassa 2,9 milhões de seguidores em suas redes sociais - superando uma das drags mais famosas do mundo, RuPaul, do reality show RuPaul’s Drag Race. É dona da música mais executada do Carnaval, Todo Dia, acaba de lançar o clipe Sua Cara, em parceria com Anitta Major Lazer, e conta as horas para estrear com Preta Gil sua participação no dueto no single da cantora Decote, do álbum Todas as Cores.

Pabllo assinou recentemente contrato com gravadora e se prepara para gravar em outubro, em Los Angeles, seu segundo álbum. Abaixo, a entrevista que ela deu para a revista Vogue Brasil. Confere!

Como você enxerga a importância da realização de festas como a “Combatchy”, nova criação de Anitta, na cena LGBTQ?

É importante mostrar que não existe rivalidade entre ninguém, que todos podem ter sucesso e trabalharem juntos e “pisar” muito. Nós juntas somos muito melhores do que separadas em um palco!

O que significou para você ter sido a primeira convidada desse “duelo” com a Anitta, dividindo o mesmo palco que a cantora?

Como a Anitta sempre fala, isso representou, acima de tudo, um gesto de igualdade. Todos temos que entender que somos iguais e que temos os mesmos direitos. Uma artista do porte da Anitta dar essa abertura e mostrar para todo mundo que é assim que funciona faz com que muitas pessoas enxerguem artistas LGBTQ como quaisquer outros artistas, e isso é muito lindo, uma atitude muito bonita!

Em algum momento você se sente tímida no palco? Qual é a hora que você mais se solta e incorpora a cantora Pabllo Vittar?

Jamais! Eu montada me sinto plena, linda, livre, me sinto em casa, estou onde quero e devo estar, o palco é onde me sinto eu mesma. O frio na barriga existe, claro, porque sem ele não tem significado fazer a arte que fazemos. Mas a energia, a resposta direta do público, tudo isso faz com que me sinta muito viva!

Você se inspira em algum ícone ou em algo específico para as suas performances artísticas que são tão contagiantes?

Me inspiro em tudo que vejo e vivo, pessoas, músicas, apresentações, lugares, histórias que vivi, busco o melhor de todo mundo e junto em quem eu sou. Em quem eu quero ser.

Como você enxerga sua ascensão ultra veloz? Considera que o seu sucesso foi ocasionado por quais motivos?

Enxergo como resultado de uma luta, uma batalha sem fim, algo que me dá muito prazer. São vários os motivos. Eu penso que vivo disso, respiro isso, nosso trabalho é nossa vida!

A sua ascensão rápida lhe ocasionou medo em algum momento?

Não tenho medo do sucesso e das responsabilidades. Tenho minhas crenças e elas são verdadeiras. Aprendo todo dia uma coisa nova e, se sou porta voz de algo que acredito, isso não me provoca medo, pelo contrário, tem me dado forças para aprender mais e ir adiante e, com minha arte e voz, repassar isso para as pessoas. O mundo anda precisando.

Sua Cara já é um sucesso internacional. Como você enxerga uma possível projeção da sua de carreira fora do Brasil? Você pensa nisso?

A Anitta anda me puxando lá para fora, né? Mas penso que, aqui no Brasil, ainda tenho muita coisa para explorar! Eu amo minha terra, amo nossos ritmos e, se for para ter uma carreira internacional, é para levar nossa cultura e nossas belezas para serem reconhecidas e exaltadas.

Você é a drag queen com mais números de seguidores no mundo e conquistou até a playlist das Ru Paul’s, que gravaram dublando sua canção K.O e divulgaram em suas redes. O que isso significa para você?

Eu vi isso! Me mandaram no Twitter e eu repostei na hora. Quase morri, né? Pensei: “Meus ídolos sabem quem eu sou!”. Sofri, chorei e sorri com todas elas durante todo o programa, e ver elas me dublando foi um sentimento muito sobrenatural e muito gostoso!

Aproveitando o assunto sobre o programa americano RuPaul’s Drag Race, você participaria caso fosse chamada?

Acho que não. Mão consigo fazer tudo aquilo que elas fazem de fazer roupa, costurar, colar roupa, não sei costurar mesmo! Mas seria incrível tomar um café com a Mama Ru!

Quanto tempo você leva para se produzir? Qual foi a inspiração do look para o lançamento do clipe Sua Cara e para a festa Combatchy, por exemplo?

Nossa depende muito! Na festa "Combatchy" eu tive muito pouco tempo, cheguei no Rio tarde e a gente estava com o horário apertado. Corri e fiquei pronta em uma horinha, mais ou menos, mas gosto de me maquiar devagar e ouvindo música. Demoro 1h30, 2h quando posso. Eu tenho um stylist que me entende muito, tínhamos feito primeiro um look que não fazia jus ao momento, queria algo realmente marcante.

Como é sua relação com a moda e beleza na hora de montar a Pabllo Vittar? Segue tendências, tem algum designer favorito?

Amo moda, mas faço a minha própria. Uso o que me sinto bem e o que sei que fica bem em mim. Claro que procuro sempre ver o que está acontecendo na cena, mas confio muito nos amigos que trabalham comigo. Então moda é uma parte muito ativa da minha vida.

Qual sua maior inspiração de estilo para os shows? Tem algum ícone que te inspira na hora de se montar, seja nas roupas ou na maquiagem?

Amo muito a Kylie (Jenner), a Kim (Kardashian), Beyoncé e Rihanna, sigo todas elas. É coisa como disse, eu armazeno referências em tudo que vejo, videoclipes, shows, desfiles. Tenho vários amigos que trabalham com moda. Nós criamos juntos e as sugestões deles são sempre bem vindas. A maquiagem é minha: amo me maquiar e sempre me inspiro em tutoriais de revistas e vídeos, e vou experimentando em mim e nas minhas amigas até surgir algo original para o palco.

Qual conselho daria para quem enfrenta dificuldades para se aceitar ou para ser aceito?

Seja você mesmo. Quando você se aceita, o mundo melhora. Não é uma fase fácil, mudanças em geral são sempre difíceis, mas o resultado depois nos faz ser quem realmente somos. Nunca sigam um padrão ou esperem aprovação de alguém, façam o que seu coração mandar. Lembrem-se sempre, vocês são "indestrutíveis".

Pode adiantar à Vogue próximas novidades?

Vamos gravar o clipe de Corpo Sensual e vai ser nosso próximo single, junto a Matheus Carrilho, vai ser babado! Sem falar no single da Preta (Gil) que eu participo, Decote.
 
Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.
 
 

5 Jul 2017

Em Paris, Bruna Marquezine brilha no desfile de Jean Paul Gaultier

Bruna Marquezine tirou uma semana de folga e foi para Paris, onde está acompanhando os desfiles da temporada de inverno 2018 da alta-costura. Na manhã desta quarta-feira (5), a atriz brilhou na fila A de Jean Paul Gaultier, estilista que adora e considera um gênio. As informações são da Vogue.

A artista foi para a cidade a convite da Eudora, marca da qual é embaixadora, e conversou com a Vogue antes de deixar o hotel em que está hospedada rumo ao show de Gaultier. Em entrevista ao veículo, ela falou sobre beleza, moda e os próximos passos de sua carreira. Ela adiantou que, em setembro, começa a se preparar para a próxima novela das 19h, Deus Salve o Rei. Nela, a atriz interpreta uma vilã.

Confira a entrevista abaixo.

Quais são as cores de batom que nunca saem do seu nécessaire?
Sou apaixonada por todas as cores e texturas. Ultimamente estou usando muito a cor pink, nada discreto. (risos) Vi que é uma aposta para as próximas estações.

Você é mais nude ou mais batonzão vermelho?
Eu gosto muito dos dois, depende de qual make quero fazer no dia.

Está curtindo o cabelo mais curto ou sente falta do cabelão?
Eu estou curtindo muito, dá uma leveza e tem sido bem prático. Mas, é uma questão de fase né? Eu amo cabelão também, então depende do momento, da personagem.

Qual a cor de batom que levanta seu espírito em um dia ruim?
Uma cor mais vibrante, tipo o Pink Glam, pode dar um astral ao dia, uma animada.

Você usaria batons de cores inusitadas, como azul? 
A primeira vez que usei batom metálico foi em março deste ano, Lavoisier (maquiador oficial da Eudora) me apresentou um batom metálico roxo –  eu nunca tinha usado – e amei de verdade. Estou sempre aberta a experimentar novidades.

É a primeira vez que você vai a um desfile de alta-costura. O que espera dele?
Eu acredito que moda é um tipo de arte. Adoro moda assim como adoro arte. Estou bem animada para o desfile.

Você acompanha a carreira de Jean Paul Gaultier? O que pensa da moda inusitada que ele faz?
Sim, eu adoro quando a moda é provocativa, foge do óbvio. Jean Paul Gaultier é um gênio.

Você já pode antecipar para a Vogue qual será seu próximo passo profissional?
Em setembro, começa a minha preparação para a próxima novela das 19h, Deus Salve o Rei. Não tenho muitas informações para contar ainda, só sei que será uma vilã. Estou mega feliz e animada!

Já fez alguma loucura por beleza, tipo ficar 15 horas no salão, algo impensável assim?
Todo esse tempo, acho que não! (risos) Eu não sou de passar horas no salão. Fico mais tempo quando é algo relacionado a trabalho, como campanhas, editoriais e caracterização de personagem.

Fotos: Antonio Barros/Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia

25 Jun 2017

Targino Gondim comenta sobre a polêmica entre o forró tradicional e sertanejo

Depois de fazer um show nostálgico e cheio de clássicos em homenagem ao Rei do Baião neste sábado (24), no Pelourinho, Targino Gondim conversou com exclusividade com o Alô Alô Bahia e comentou sobre a polêmica entre o forró tradicional e sertanejo.
 
O assunto voltou a ser discutido recentemente, após a cantora Elba Ramalho afirmar que junho deveria ser reservado para a festa tradicional, com o forró. Ela defendeu que é uma “questão de identidade e de verdade”.
 
Na entrevista, o forrozeiro confessou que é "time Elba". "Ela tem razão, porque nessa época existe o aumento da tradição do São João, que é tradicionalmente nordestina, onde tem toda a coisa do forró, do baião, do xote, do xaxado. Tem alguns lugares, porém, que estão mudando esse conceito e eu fico realmente com pena", afirmou. 
 
Para ele, os órgãos e empresas deveriam pensar melhor nas suas grades para abarcar os forrozeiros e sanfoneiros tradicionais. "Eles têm o ano inteiro para contratar os outros artistas, que não fazem parte desse movimento. Esse é o momento de festejar esses grandes hinos, que traduzem a nossa história e a cultura. É algo que já vem de muitos anos: as nossas fogueiras, o forró, o baião, o xote, o xaxado", defendeu.
 
Gondim pontuou ainda que considera importante reverenciar grandes mestres, como Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. "Eles mostraram a nossa cultura para o Brasil e para o mundo. Foram grandes mestres e que deram uma cara a essa festa. As pessoas estão querendo mudar a festa agora, colocando outras coisas, e eu acho que não deveriam fazer isso. Elba tem muita razão de pontuar tudo isso, porque é uma coisa que a gente está perdendo. Um pouco da cultura, que tem que ser preservada e passada para outros lugares. A nossa riqueza é grandíssima", finalizou.
 
 
Foto: Rosilda Cruz. Siga o insta @sitealoalobahia.

25 Jun 2017

Alô Alô Bahia entrevista Del Feliz

"Cantar aqui no Pelourinho é mágico e já faz parte do meu São João. Virou tradição. Eu fico esperando a hora de cantar aqui, no São João da Bahia, especialmente no Terreiro de Jesus", revelou ele, em entrevista exclusiva ao Alô Alô Bahia.
 
Ele participa da festa há muitos anos e diz que todo um contexto corrobora para que a festa seja especial. "A arquitetura, o colorido, a relação com a cultura... O Pelourinho é um lugar mágico, em que os soteropolitanos e turistas adoram vir nesta época. Me honra muito estar aqui, representando tudo isso. Estou muito contente de poder, mais uma vez, celebrar a nossa cultura", afirmou. 
 
Natural do povoado de Barreiros, em Riachão do Jacuípe, o forrozeiro participou do The Voice Brasil em 2015 e tem 16 CDs gravados de forma independente. Del Feliz já tocou em países como França, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal dentre outros.
 
Por Naiana Ribeiro. Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia. 

24 May 2017

Andrea Velame conta um pouco sobre o Conceito Wedding 2017

Em Junho, o Hotel Sheraton da Bahia receberá, nos dias  08, 09 e 10, o Conceito Wedding, que promete ser um sucesso. Nesta quarta-feira (24), o Alô Alô Bahia aproveitou para bater um papo com Andrea Velame, idealizadora do projeto. Sempre simpática, Andrea nos contou um pouco sobre a edição deste ano do evento, além de falar sobre as novas tendências e sua motivação ao criar o Conceito Wedding. Confira o bate papo:

O que te motivou a criar o Conceito Wedding? Qual era e ainda é a sua intenção?

A.V: Visitei alguns eventos especializados em casamentos por conta da proximidade do casamento de Nathalia e achei todos muito iguais, sem me despertar emoções. Então, resolvi criar o Conceito Wedding, desconstruindo a ideia de feira e propondo um novo conceito. A ideia é realizar um encontro no formato de uma grande festa, onde Lounges serão montados para cada fornecedor. Desta forma eu crio um evento gostoso de se frequentar e sem os "stands", que para mim é o grande equívoco dos eventos existentes.

O evento está em sua 3ª edição e promete ser um sucesso. O que podemos esperar de diferente este ano?

A.V: Muitas coisas! O Conceito Wedding cresceu e amadureceu e nesta edição teremos várias surpresas para as noivas. Resolvemos criar uma Capela, para que as noivas pudessem enxergar não só a festa, mas também a própria cerimônia, nos Salões do Sheraton. Além dos grandes fornecedores já consagrados no mercado, vamos inovar apresentando mesas para um jantar a dois, um pedido de casamento e um belíssimo chá de lingerie inspirado em Coco Chanel, além de um chá de cozinha, para que as noivas enxerguem as diversas possibilidades e espaços diferenciados, como nunca aconteceu ano passado. Nesta edição teremos também um evento paralelo ao Conceito Wedding, o Conceito Quartos, que é uma mostra que reúne grandes nomes do mercado de decoração da Bahia.
 
Essa 3ª edição do Conceito Wedding promete muita inovação. Quais os novos nomes encontraremos entre os expositores esse ano?

A.V: Um segmento que entra forte nesta edição é o de lista de presentes, que apresentaremos de diversas formas. Uma loja de decoração entra oferecendo móveis como lista de presentes - a Casa Kaiada, uma galeria de arte, da consultora Rita Camara, entra induzindo aos noivos também inserirem nas suas listas arte como presentes. Teremos o Espaço Camicado, oferecendo todos os itens da lista de casamento; terá a Emporio Magma, oferecendo objetos de decoração super especiais na lista e por fim a Cristofle, representada com exclusividade na Bahia pela Formma Presentes, apresentando a melhor coleção de pratas do mundo!

Teremos Carlos Rodeiro estreando no evento com suas joias deslumbrantes e trazendo uma coleção de tiaras e pentes para noivas. Além disso, teremos o trabalho de três empresas de decoração: Oiti Design, Tudo são Flores e Dulce Melo e Geo Rocha, apresentando propostas diferenciadas para o mercado, sem contar com a dupla super top Sonja Lopes e Nubia Caloula. Teremos também a participação de empresas de aluguel de móveis e objetos de decoração pela primeira vez no evento: Monte, Objeto Único e Sonia Steele.

Andrea, a gente percebe que o conceito de casamento mudou bastante ao longo dos anos... O que você nota de diferente nos casamentos de hoje em dia?

A.V: Os casamentos a cada dia se fortalecem pela necessidade de se reunir verdadeiros amigos. Em outros tempos se fazia festas para 1000 convidados. Hoje os noivos buscam os mini weddings pela importância de dividir aquela energia apenas com os mais íntimos.

Sobre tendências, o que está 'em alta'?

A.V: Uma grande tendência no mundo dos casamentos são as celebrações ao luz do dia, o que proporciona fotos incríveis! A partir daí, vários estilos foram sendo descobertos para os casamentos na praia: os pés na areia, os bohos, os garden e por aí vai. O que eu acho bacana é as pessoas perceberem que neste momento único o que vale é realizar sonhos. E uma outra tendência que vem com força total é a renovação de votos, ou seja, a indústria do casamento só cresce. E viva o amor!
 

Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.  

30 Mar 2017

Alô Alô Bahia entrevista o chef Fabricio Lemos, do restaurante Origem

Esta semana, Alô Alô Bahia viajou para o mundo da gastronomia e convidou Fabricio Lemos para um rápido bate-papo. Fabricio é considerado – com razão – um dos melhores chefs da Bahia e está comandando o restaurante Origem, na Alameda das Algarobas, onde estimula  a cozinha inventiva e sofisticada. Abaixo, confere nossa conversa! 


Fabricio Lemos e Lisiane Arouca. 

Alô Alô Bahia - Onde você aprendeu a cozinhar?

Fabricio Lemos - A vida se encarregou de mostrar o caminho. O primeiro contato com a cozinha foi ainda pequeno ajudando a minha mãe e minha avó na preparação de festas e almoços. Meu papel era pegar os vegetais na geladeira. Sempre fui curioso e perguntava bastante para minha mãe como ela fazia  a comida. Quando completei 18 anos, fui morar nos EUA e tive que me  virar para sobreviver. Meu primeiro trabalho por lá foi lavando prato.  Depois de anos tive a oportunidade de aprender a cozinhar profissionalmente em virtude do desligamento de um cozinheiro. Após 3 anos cozinhando profissionalmente, fui buscar algo mais concreto e foi aí que apareceu o Le Cordon Bleu - me formei e vi que na carreira de cozinheiro o aprendizado é diário. Logo, eu ainda estou aprendendo.

Alô Alô Bahia - Você tem viajado muito por conta de suas pesquisas. Qual uma experiência mais marcante?

Fabricio Lemos - Viajar é necessário para a formação de um bom cozinheiro. Quantos mais ingredientes e técnicas você conhecer, mais motivante torna-se a carreira. A experiência mais marcante foi no Peru. Conheci o IK Restaurante, localizado em Lima. Me marcou pois o Chef faleceu antes  de abrir o restaurante. Estavam ainda em período de finalização da construção do restaurante, quando o chef Ivan sofreu um acidente automobilístico e veio a falecer.  A família deu continuidade ao projeto e inaugurou o restaurante. Quando soube da historia eu estava jantando no restaurante e fiquei chocado, pois o  chef antes falecer deixou todas as fichas técnicas e receitas prontas. Isso me marcou e emocionou. Pois além da comida ter sido executada perfeitamente, o grande legado de um grande chef é fazer com que seu restaurante funcione sem sua presença.
 
Esse chef utilizou todas as ferramentas necessárias para abrir um restaurante de sucesso que infelizmente não vemos na maioria dos restantes que conhecemos em nossa cidade. Ou seja, antes abrir ele projetou, criou e treinou sua equipe.


Fabricio Lemos e equipe do restaurante Origem.

Alô Alô Bahia - Quais seus pratos preferidos no Origem ?

Fabricio Lemos - Gosto de todos (rs).Mas tem um que me emociono quando como,  pois  lembro da época que eu vendia arroz na Feira da Cidade e Boa Praça  (onde tudo começou). É o Arroz Nordestino que leva Carne de Panela,  purê de aipim, arroz enriquecido com chouriço, banana da terra,  farofa de tapioca e crispy de batata. Hummmmm!

Alô Alô Bahia - Depois do Origem, qual seu próximo desafio? Algum sonho ainda por realizar?

Fabricio Lemos - O Origem ainda é um bebê que merece ainda cuidado e atenção.  Mas tenho um sonho de montar um restaurante que funcione somente no almoço. O conceito seria uma comida muito confortável, que  alegrasse alma e acalmasse o coração.


Alö Alö Bahia - Em Salvador, quais são seus restaurantes prediletos?

Fabricio Lemos- Dijalma Drinks (Localizado na Rua Minas Gerais) - adoro a Salada de Siri e o Abará da Dadá,  Bode do Nei ( Localizado na Pituba),Bravo (The best burger ever), Al Mare (Adoro um camarão que fazem no happy hour), Amado (experiência completa de um Menu excelente com uma linda paisagem),Paraiso tropical (conjunto obra e criador) e Pedra Puã (simplesmente cheio de personalidade). 


Fotos: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia. 

 

20 Mar 2017

Idealizador da à Burger, Rodrigo Dias fala sobre a filosofia da hamburgueria

Depois de um período morando na Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, Rodrigo Dias voltou para o Brasil com a ideia de criar um restaurante que tivesse a filosofia de uma vida mais leve e prazerosa. Assim começou o conceito da à Burger, baseado na proposta do foodstyle – transformar a experiência de comer em algo único. Localizada na Av. Sabino Silva, a hamburgueria será inaugurada no dia 27 de março. Em entrevista para o site, o empresário e filho de Múrcio Dias, do Grupo Tokai, conta sobre a experiência que adquiriu do pai no ramo de alimentação, a identidade do espaço e os diferenciais dos hambúrgueres da marca.
 
1 – A hamburgueria propõe um conceito diferente. Como surgiu a ideia?
Rodrigo Dias: Quando eu morei na Califórnia, percebi o jeito mais leve que as pessoas levavam a vida, aproveitando cada minuto, seja no caminho para o trabalho, restaurantes ou passeios. Quis trazer essa proposta para o Brasil. Aprendi muito por lá e pensei em abrir um restaurante, já que me interesso muito por gastronomia. Conversei com meu pai, que tem muita experiência nesse ramo, e fomos buscar os melhores parceiros para criar um produto diferenciado. Nessa busca, chegamos ao chef Manuel Coelho, que tem um trabalho renomado em São Paulo, e à carne Wessel, que tem mais de 186 anos de tradição. A nossa ideia era criar um blend especial para a Ã, e foi assim que chegamos ao produto final. E, mais do que isso, apostamos em comer com estilo, com leveza, é o que estimulamos. A gente fala nisso a partir do foodstyle, que é comer de uma forma única e mais prazerosa.
 
2 – Quais são os diferenciais da à Burger?
RD: Bom, além da nossa carne, que é mais saborosa e suculenta, a gente buscou ingredientes que refletissem nosso desejo por qualidade. Um deles é o ketchup Strumpf, que é mais leve e tem um sabor mais apurado. No nosso cardápio, são sete hambúrgueres que brincam muito com nossa própria marca, que é direta e engraçada. Assim, você tem pratos como o Saradão, o Tesão e o próprio Ã.

3 – Por que montar a hamburgueria na Av. Sabino Silva?
RD: Eu morei por aqui a minha vida toda, tenho um apego à região da Ondina, Barra e Graça, então quis trazer para cá esse conceito diferente que a gente propõe. Além disso, quando começamos a pensar na marca, não tinha nenhuma hamburgueria por aqui, e queríamos trazer mais esse serviço para os moradores.
 
4 – Vocês falam de uma filosofia “foodstyle”. Como se desenvolve essa proposta?
RD: É justamente a partir da ideia de viver uma vida mais leve. Mais do que comer um hambúrguer especial, queremos promover uma experiência nova. A gente quer estimular que nossos clientes venham de patins, skate e bicicleta, por exemplo. Assim, com meios de transporte alternativos, a gente ajuda na mobilidade urbana e faz com que a ida até a à seja mais prazerosa.

Foto – Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.  

 

14 Feb 2017

Flora tem o poder

O Expresso 2222 é um marco no Carnaval da Bahia. Será sempre. Por trás de todas as escolhas, negociações e decisões está Flora Gil, que comanda com braços, pés e olhos tudo que será sucesso no famoso camarote. 

Flora recebeu o Alô Alô Bahia faltando pouco tempo pra folia, nos levando pelo braço a uma conversa franca e descontraída.


Alô Alô Bahia - Acha que está mais difícil comercializar e continuar promovendo um camarote dentro do Carnaval de Salvador? 

Flora Gil - Querido Rafael, certamente você deve ter sabido que ano que vem o Camarote Expresso 2222 passará pras mãos da Preta Gil," minha filha " querida do coração. Contudo, mesmo sem estar no comando ficarei por perto pra ajuda-la no que for preciso, principalmente nesse primeiro ano de comando. Quanto a comercialização das cotas acredito que deva estar mais difícil. As empresas estão mais receosas.  Noto que o carnaval está se espalhando por outras cidades do Brasil. Estamos pertinho do carnaval e ainda estou fechando os últimos apoios. Mas vai ser uma festa linda como a Salvador merece e sabe entregar.
 
Alô Alô Bahia - Qual será a grande novidade, este ano, do Expresso 2222? 

Flora Gil - A maior novidade certamente é a volta do 2222 pra o Farol, um dos lugares mais lindos de Salvador. Aquela vista deslumbrante pra o mar nos dá sensação de amplitude sobretudo quando está lotado de foliões e trios elétricos. A cor, a brisa, o céu e o mar, tudo ali é misturado com música! Adorei a ideia do palco em frente a varanda principal do 2222. Os trios irão passar ali defronte mas a música vai continuar pra os foliões pipoca no Farol da Barra. 
 
Alô Alô Bahia –  O que levou a passar o comando do camarote, a partir de 2018, para Preta Gil? 

Flora Gil - Sinceramente foi a vontade de curtir mais a cidade no verão. Há anos venho reclamando pra Gil, pra família e amigos mais íntimos que já estava chegando a hora de não trabalhar tanto no verão baiano. Gosto de trabalhar. Comecei cedo, não consigo não fazer nada. Provavelmente irei fazer algo e certamente será mais tranquilo. Além do mais vejo Preta apta pra tocar o Expresso e fazer dali a casa dela, da família e dos amigos como fiz nesses 19 anos de 2222.


Alô Alô Bahia - Como será a cenografia do Expresso e quantos convidados haverão por dia? 

Flora Gil - O tema esse ano é MÚSICA e estamos caprichando bastante na cenografia -  Temos em média 1000 convidados ao dia, por 5 dias. 
 
Alô Alô Bahia - Quais marcas estarão presentes no 2222? 

Flora Gil - BRADESCO, SKOL, TRIDENT, IPANEMA, DIAGEO, CHANDON, JBS, JOSE CUERVO, C&A, ELLUS, NIELY, SHOPPING DA BAHIA, AVATIM, entre outras ; mas ainda estamos fechando algumas parcerias.
 
Alô Alô Bahia - Como mantém a rotina pré-folia e o que pretende fazer depois do Carnaval?

Flora Gil -  Cheguei na Bahia no início de janeiro e aproveitei bem com amigos e família. Gosto de casa cheia! Tem programas geniais que adoro fazer aqui. Sei dosar bem. Me divirto e carrego pedra, mas agora a rotina é 2222 dia e noite até quarta de cinzas!

Foto: Valtério Pacheco. Siga o insta @sitealoalobahia. 

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