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17 Nov 2023

Chuva de meteoros 'Leônidas' poderá ser vista na madrugada de sábado; saiba mais

A chuva de meteoros "Leônidas", fenômeno que ocorre anualmente e é relacionado ao cometa Tempel-Tuttle, descoberto em 1865, poderá ser visto a olho nu na madrugada de sábado (18), entre 3h e 5h. Cidades grandes e com muita poluição terão visibilidade reduzida.

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O cometa leva 33 anos para completar uma órbita inteira ao redor do sol e, em sua passagem, deixa uma nuvem de detritos que eventualmente atinge a atmosfera da terra. Anualmente, em novembro, a Terra cruza a órbita do Tempel-Tuttle e colide com os detritos, o que causa a chuva de meteoros.

Para fotografar o evento cósmico, a Nasa sugere o uso de uma câmera com foco manual em um tripé com um cabo de liberação do obturador ou cronômetro embutido, equipado com uma lente grande angular.

Foto: Reprodução: AFP/NASA.

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17 Nov 2023

Inauguração do Bar do Pique marca reencontro entre Gessy Gesse e Dolores, cozinheira de Vinícius de Moraes; veja fotos

Gessy Gesse, Maria Dolores Scher e Valéria Duque Estrada

Quem prestigiou a reabertura ao público do Bar do Pique, no Casa Di Vina Boutique Hotel, em Itapuã, no final de tarde desta quinta-feira (16), se encantou com o reencontro de Maria Dolores Scher com Gessy Gesse, viúva de Vinícius de Moraes.

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O complexo gastronômico e hoteleiro, instalado na casa que foi do poeta, apresentou à imprensa, a amigos da família, ao trade turístico e a moradores do bairro o novo equipamento, que resgata a memória do saudoso bar.

A cantora Ana Mametto trouxe um repertório especial de sucessos compostos por Vinícius para o encontro de Dolores, cozinheira e anfitriã do poeta, hoje aos 94 anos, e Gessy, com 86, e disposição de sobra.

Amante da culinária baiana, a viúva levou "Minha Dô", como Vinícius a chamava, para o Rio de Janeiro na virada dos anos 1960 para 1970. O também compositor, que era diabético, de vez em quando se rendia às iguarias de Dolores, que acompanhou o casal quando este se mudou para a Bahia.

Aqui, Dô atuou como governanta, primeiro na casa que alugaram e, em seguida, na residência construída na Praia de Itapuã, que hoje abriga o hotel e restaurante Casa di Vina e o Bar do Pique.

Entre drinks assinados pelo renomado mixologista Laércio Zulu, os convidados ainda se deliciaram com opções da chef Maria Santos (na foto acima, entre as sócias Renata e Luisa Proserpio e o sommelier Stefano Bof).

Veja que mais passou por lá:

Estilista Aládio Marques, neto de Dolores

Gegê Magalhães

Mano Goes e Priscila Azevedo

* Com informações do Correio Braziliense. Fotos: Tati Freitas.

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Vinicius de Moraes Itapuã Ana Mametto Gessy Gesse AlôAlôDestaque

17 Nov 2023

No Mês da Consciência Negra, Centro Técnico do TCA oferece oficina sobre figurino afrorreferenciado

No dia 30 novembro, o Centro Técnico do Teatro Castro Alves (TCA) oferece mais uma oficina da série de celebração de seus 35 anos de fundação. Desta vez, a aula terá como tema “Axó: Fios de memória na construção de figurino afrorreferenciado” e será ministrada pelo diretor de arte, figurinista, cenógrafo, maquiador, ator e arte-educador Thiago Romero, propondo um olhar afrocentrado na construção de figurinos cênicos. A capacitação será realizada das 14h às 17h, no Memorial do TCA, com 30 vagas ocupadas por ordem de inscrição, que deve ser feita antecipadamente em www.tca.ba.gov.br/centro_tecnico.

Na ocasião, Romero compartilhará com o púlico sua experiência em espetáculos como “Siré Obá”, “Exu, a Boca do Universo”, “Oxum”, “Orí” e “Eduardo II”. O objetivo é propor reflexões sobre a construção visual de figurinos, a partir de uma compreensão dos conceitos do afrofuturismo e afrofabulação. Além disso, também abordará sua experiência na construção visual como a drag queen Barbárie Bundi.

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Ao longo de sua trajetória, Romero foi responsável por dirigir montagens como “Nau” (2021), “AFRONTE AKULOBEE” (2019), Madame Satã (2018), “Na rédea curta” (2018), “Desviante” (2017), “Anoitecidas” (2016), “Delicado” (2016) e “Rebola” (2016). Também recebeu o Prêmio Braskem de Teatro pela direção de “Última Chamada” (2019), além de ter tido indicações pelo figurino, maquiagem e cenário de “Exu, a Boca do Universo” (2014) e “Oxum” (2018).

Atualmente, pesquisa diálogos entre performance e audiovisual através do trabalho da afrodrag Barbárie Bundi e desenvolve junto com Daniel Arcades a pesquisa sobre obras cênicas virtuais como a “Lagoa das Feiticeiras” e “Nau”.

* Por Luana Veiga. Foto: Diney Araujo.

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Consciência Negra Thiago Romero Centro Técnico do Teatro Castro Alves

17 Nov 2023

Carrancas da Bahia: rumo ao reconhecimento como Patrimônio Cultural e Imaterial

Por Emilly Oliveira para jornal Correio

Em um esforço para preservar e celebrar a tradição cultural das carrancas na Bahia, a equipe de Patrimônio Cultural de Fiscalização Preventiva Integrada do Estado (48ª FPI/BA) realizou um mapeamento dos mestres produtores de carrancas para tornar o ofício Patrimônio Cultural Imaterial.

Os dados coletados serão enviados em um relatório para o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) e para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para avaliação do pedido de patrimonialização. O prazo para que o reconhecimento seja oficializado é indeterminado, pois precisa passar por alguns processos burocráticos, mas segundo o arquiteto do Iphan, João Gustavo, que acompanhou o mapeamento dos mestres carranqueiros, a riqueza e importância cultural da atividade são inegáveis.

“Dizemos que a atividade já é patrimônio, o que se faz é apenas reconhecê-lo. Diversos depoimentos de mestres artesãos destacam a necessidade de preservar essa expressão única de identidade baiana e também de nível nacional e internacional”, afirma João.

Popularmente conhecidas como objetos de proteção, as esculturas esculpidas em madeira são acima de tudo um símbolo da cultura juazeirense e fonte de renda dos seus mestres produtores.

Segundo explica o artista plástico Alex Moreira, que possui uma dissertação de mestrado sobre a história das carrancas, o objeto era encontrado como figuras de proas em barcos vikings, usados como amuletos protetores contra os perigos das águas.

Com o cruzamento cultural do Brasil Colônia, o objeto ganhou novas funções depois de passar pelo Rio São Francisco, em Juazeiro. Além de símbolo de proteção, passou a ser usado para embelezar os barcos e, mais tarde, depois de também cair em desuso, entrou nas casas, museus e lojas de arte.

Foi transformado em símbolo cultural de Juazeiro, em especial do Rio São Francisco e ofício de muitos artesãos que nasceram nessa terra. “É um formato único, riquíssimo, que não vamos encontrar nada igual em lugar nenhum”, destaca Alex.

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Para desenvolver o relatório a ser enviado ao IPAC e ao IPHAN, a equipe de Patrimônio Cultural da FPI visitou e entrevistou artesãos, nos municípios de Juazeiro e Jaguarari, responsáveis por darem formas e cores às tradicionais carrancas e manterem viva a tradição de um ofício artístico que é passado de geração a geração.

Entre eles, o artesão carranqueiro Flávio Motta, que se destaca pela criação da maior carranca do mundo, com 6 metros de altura. Ele começou a esculpir as carrancas aos 16 anos, com a intenção de conquistar um amor e não parou mais.

“É um trabalho que me conecta com a natureza, à qual eu sempre estive ligado. Não há desmatamento nem prejuízos a ela, porque usamos madeiras que já encerraram o seu ciclo. Ou seja, nasceram, viveram e caíram”, conta Flávio.

A madeira usada pelos mestres carranqueiros é umburana. Segundo Flávio, eles costumam coletar os troncos em áreas de mata. O número de artesãos que ainda fazem as carrancas, no entanto, caiu bastante, como o carranqueiro do povoado de Carnaíba do Sertão, em Juazeiro, que se apresentou a equipe FPI apenas como Djalma.

“Djalma nos disse que o número de carranqueiros no povoado tem caído com o tempo, e que Carnaíba do Sertão já chegou a ter 160 artesãos produzindo carrancas”, relata o coordenador da equipe Patrimônio Cultural, Diogo Vasconcellos.

A patrimonialização do ofício vai garantir o seu reconhecimento e facilitar a criação de editais e políticas públicas que garantam mais oportunidades aos carranqueiros e maior incentivo à prática, garantindo a preservação.

* Publicadio por José Mion. Foto: Reprodução via Correio.

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Carranca AlôAlôDestaque

17 Nov 2023

Em jogo contra a Colômbia, Brasil perde de virada e cai para a quinta posição nas Eliminatórias da Copa

A seleção brasileira até saiu na frente, mas foi derrotada de virada por 2 a 1 pela Colômbia em partida válida pela 5ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O jogo foi disputado nesta quinta-feira (16), no estádio Metropolitano, em Barranquilla.

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Após este revés, o Brasil caiu para a quinta posição da classificação da competição, com 7 pontos. A liderança é da Argentina, com 12 pontos, seguida do Uruguai, que acumula 10 pontos. A 3ª posição é ocupada pela Colômbia, com 9 pontos, enquanto a Venezuela, que ficou no 0 a 0 com o Equador, é a 4ª colocada com 8 pontos.

O próximo compromisso da equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz será no dia 21 de novembro, às 21h30, quando enfrentará a Argentina.

* Por Luana Veiga. Foto: Getty Images.

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Eliminatórias da Copa

17 Nov 2023

Em cartaz nos cinemas como Gil, Dan Ferreira celebra 10 anos de carreira no Jantar Preto: 'Vou morrer ator'

O ator baiano Dan Ferreira, que está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil interpretando Gilberto Gil no filme “Meu Nome é Gal”, desembarcou em Salvador para prestigiar o Jantar Preto, realizado nesta quinta-feira (16), no Hotel Fasano, no Centro Histórico da capital baiana. O evento é idealizado pela agência KeLe, spin off do coletivo MOOC, com o propósito de redefinir as narrativas de luxo, criando um espaço de celebração exclusivo para pessoas negras.

“É claro que se tratando de Brasil é muito especial que estejamos aqui hoje em um hotel luxuoso, com talentos que se destacam na sua arte e tal. Mas eu vejo isso de maneira muito natural também porque eu acho que são coisas que estão enraizadas, estão no nosso DNA e que foram tiradas de nós. Não à toa. Se a gente vai numa cerimônia no terreiro de Candomblé, aquilo é nobre”, ressaltou o ator.

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Dan, que cresceu entre o Rio e a Bahia, acumula trabalhos de destaque no cinema e TV. Alguns exemplos são a novela “Amor de Mãe”, em 2019, e o filme “Pixinguinha, Um Homem Carinho”, em 2021. Este ano, ele já estrelou “A Porta ao Lado” e, claro, pode ser visto como Gilberto Gil quando jovem, no longa “Meu Nome é Gal”.

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“Depois de Pixinguinha, me veio Gil. Uma honra mesmo, uma bênção na minha carreira, que está se iniciando. Eu sou ator só de dez anos. A nossa profissão é muito generosa com a gente nesse sentido”, revelou o baiano, que começou q fazer teatro quando estudava na Escola Estadual Landulfo Alves, que fica no bairro da Calçada, na Cidade Baixa.

Além do seu trabalho como ator, Dan Ferreira também tem mostrado seu potencial artístico como cantor e compositor. Em março, ele lançou seu primeiro álbum, intitulado de “ILÁ”. Em dez faixas autorais — com o rap como gênero principal, mas também com sonoridade em ritmos como samba, samba-reggae e ijexá —, o baiano fala sobre as experiências, como relação com a família, amores, infância, trabalho, futuro, saúde mental e religiosidade.

“Eu acho que eu vou morrer ator. Eu amo interpretar, mas eu tinha muita necessidade de fazer alguma coisa que tivesse saído de dentro de mim. ILÁ vem muito no momento em que eu estava querendo contar uma história que estava dentro de mim, histórias que eu vivi, que eu observava de perto. E aí vem justamente no ano que eu fui pai também”, disse Dan, que é casado com a atriz Jéssica Ellen, com quem teve Máli Dayó, primeiro filho do casal.

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No final da conversa com o Alô Alô Bahia, Dan revelou que está em um projeto para a Star + sobre a capoeira. Depois da série, ele promete voltar a se dedicar a música, com possibilidades de clipe e shows em Salvador.

O Jantar Preto foi realizado em parceria com a Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, Flagcx e o Alô Alô Bahia como parceiro de mídia local.

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Vivaldo Benvindo, Levis Novaes, Zebrinha, Dete Lima, Ingrid Silva, Vovô do Ilê, Aloísio Menezes, Kevin David e Dan Ferreira

Leonardo Silva de Souza, Ingrid Silva, Zebrinha e Dan Ferreira

Zebrinha, Dan Ferreira e Leonardo Silva de Souza

Giro de fotos: confira quem prestigiou o Jantar Preto realizado pela KeLe AG & MOOC no Fasano, em Salvador

*Colaborou Naiana Ribeiro. Fotos: Elias Dantas/Alô Alô Bahia e Reprodução/Instagram.

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16 Nov 2023

Após sucesso do Jantar Preto em Salvador, KeLe AG & MOOC planejam tornar evento itinerante

Aloísio Menezes é uma potência não só por sua voz forte entoando as músicas do Cortejo Afro, como também por sua presença cênica e seu repertório de vida, compartilhados na noite desta quinta-feira (16), no Restaurante Fasano, no Centro de Salvador. O multiartista foi o apresentador do Jantar Preto, evento realizado pela KeLe AG, spin off do coletivo MOOC, criado por Kevin David e Levis Novaes, sócios à frente da iniciativa.

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Juntos em torno de uma mesa com 70 convidados - gente das artes, da música, moda, economia, influenciadores - potências pretas da Bahia de várias origens, saberes diversos e idades variadas. “Para mim foi muito importante não olhar só para a galera jovem. Porque a galera jovem é a galera que está agora, né? Mas a gente tem várias outras lideranças ancestrais vivas que também são patrimônios culturais dentro da Bahia”, destacou David.

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O Jantar Preto foi idealizado pelo criativo, ao lado do sócio com o objetivo redefinir as narrativas de luxo, criando um espaço de celebração exclusivo para pessoas negras.

Com tantas trocas e representatividade, o evento — em sua terceira edição — tornou-se uma “ode à urgência do pertencimento, uma resposta ao racismo sistêmico”, declara David. “O Jantar Preto não apenas ocupa espaços; ele os cria, oferecendo uma visão de um Brasil onde pessoas negras têm permissão para ditar tendências e mercado”, completa Novaes.

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A programação começou com um welcome drink enquanto os convidados passavam pelo black carpet. O som ficou a cargo do DJ Amar Mansoor.

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Em seguida, Aloísio Menezes declamou um texto em iorubá que recebeu de Makota Valdina, morta em 2019, e cantou “Sorriso Negro”, de Dona Ivone Lara, espécie de “hino” do Cortejo Afro.

O chef Bahia Brito, que comanda a gastronomia do restaurante Fasano Salvador, assinou o menu. O jantar trouxe os fundamentos do termo Ajeum, que significa "comer juntos”. “Pensamos nesse conceito como uma homenagem ao Ilê Aiyê”, destacou David. O bloco afro foi representado por Vovô do Ilê, Dete Lima e Vivaldo Benvindo.

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Os convidados participaram ainda de um after party no rooftop do Hotel Fasano com o DJ Paulilo e Kaydee.

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Para Kevin David, “a ideia de trazer pra Salvador o Jantar Preto — a primeira edição foi em São Paulo, em março — foi pra gente ajudar a ressignificar e naturalizar nossa presença em espaços como o Fasano sem culpa, sem dor e de um jeito alegre, divertido e emocionante”, ressalta.

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Com o sucesso do projeto, o Jantar Preto já está tomando uma proporção diferente da KELE, que é uma agência criativa. “Ele está tomando sua própria forma. Tem um modelo e agora tem uma marca. E a partir disso, com a comunidade negra criando seus próprios espaços, não fica refém daquilo que é oferecido, é convidado, diz Novaes, que já prepara, ao lado do sócio, a próxima edição. “A ideia é que o Jantar comece a ser itinerante também. A gente comece a rodar para entender como que funciona a economia criativa negra em cada um dos locais do Brasil”, adiantou.

Já começou! Jantar Preto reúne potências da comunidade negra no Fasano

Já começou! Jantar Preto reúne potências da comunidade negra no Fasano

Com a presença de artistas, influenciadores e lideranças negras da cidade, o Jantar Preto foi realizado em parceria com a Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, Flagcx e o Alô Alô Bahia como parceiro de mídia local.

*Colaborou Naiana Ribeiro. Fotos: Elias Dantas/Alô Alô Bahia.

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16 Nov 2023

'Toda inovação em brasilidade tem que passar pela Bahia', diz Monique Evelle durante Jantar Preto

Citada na Forbe's Under 30, Monique Evelle é uma das 500 personalidades mais influentes da América Latina, de acordo com a renomada lista da Bloomberg. A empreendedora e jornalista baiana foi uma das convidadas do Jantar Preto, realizado nesta quinta-feira (16), no Hotel Fasano, no Centro Histórico de Salvador. O evento contou com cerca de 70 convidados da agência KeLe, spin off do coletivo MOOC, para celebrar a herança cultural afro-brasileira.

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Em conversa com o Alô Alô Bahia, Monique falou sobre a importância da realização do Jantar Preto, que propõe a redefinição das narrativas de luxo: “Salvador é o ponto de encontro. Acho que toda inovação em brasilidade tem que passar pela Bahia. E que bom que eles (agência KELE) escolheram fazer uma edição aqui e reunir essas pessoas. Porque provavelmente eu não teria a oportunidade e chance, mesmo morando em Salvador, de encontrá-los assim no dia a dia”.

Uma das juradas do Shark Tank Brasil, o maior reality show de empreendedorismo do país, Monique defende que a Bahia esteja mais na rota de grandes iniciativas do país, como o Jantar Preto. “Eu acho que tem um movimento acontecendo das pessoas enxergarem Salvador como lugar de potência e de fixar as iniciativas, e não ser um lugar de passagem. Eu respeito toda a organização que bate o pé para dizer que tem que ser na Bahia, apesar das dificuldades financeiras”.

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Monique Evelle e seu sócio, Lucas Santana, criadores da Inventivos, plataforma que oferece consultoria para quem quer empreender

O Jantar Preto é realizado em parceria com a Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, Flagcx e o Alô Alô Bahia como parceiro de mídia local.

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16 Nov 2023

Celebrando 49 anos do Ilê Aiyê, Vovô do Ilê prestigia Jantar Preto: 'Não é racismo reverso'

Antônio Carlos dos Santos Vovô, mais conhecido como Vovô do Ilê, foi um dos nomes que prestigiou o Jantar Preto, evento idealizado pela agência KeLe, spin off do coletivo MOOC, que nasce para redefinir as narrativas de luxo, criando um espaço de celebração exclusivo para pessoas negras. A edição deste ano foi realizada nesta quinta-feira (16), no Hotel Fasano, no Centro Histórico de Salvador.

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“Eu acho que isso aqui é uma black atitude. A comunidade negra, que somos a maioria, tem que ter esse olhar de fazer. E não achar que é racismo reverso. Aqui, Salvador, é a capital da negritude, a Roma negra. Parabéns pela iniciativa”, disse o presidente e fundador do primeiro bloco afro do Brasil.

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Vovô falou sobre a expectativa para o Carnaval e para a 43ª Noite da Beleza Negra, concurso que elege a Deusa do Ébano. Este ano, o evento será no dia 13 de janeiro, como adiantou o Alô Alô Bahia em primeira mão.

“Vamos eleger a Deusa do Ébano dos 50 anos. Mas, antes disso, temos muita programação. O Carnaval do próximo ano teremos uma mudança: o Ilê Aiyê vai desfilar três dias, e não dois como geralmente acontece. Estamos também cobrando uma participação dos poderes públicos e apoio ao setor privado dessa cidade”, ressaltou Vovô em conversa com o Alô Alô Bahia.

Vovô foi ao Jantar junto com Dete Lima, diretora e estilista do Ilê Aiyê; e Vivaldo Benvindo, diretor do "mais belo dos belos".

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*Colaborou Naiana Ribeiro. Fotos: Elias Dantas/Alô Alô Bahia.

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16 Nov 2023

Já começou! Jantar Preto reúne potências da comunidade negra no Fasano

O Jantar Preto, evento que propõe a redefinição das narrativas de luxo, criando um espaço de celebração exclusivo para pessoas negras, acontece na noite desta quinta-feira (16), no Restaurante Fasano, no Centro de Salvador. Os cerca de 70 convidados da agência KELE, spin off do coletivo MOOC, estão reunidos para celebrar a herança cultural afro-brasileira.

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Entre os que estão reunidos em torno da experiência estão nomes como Vovô do Ilê (foto acima), Dete Lima e Vivaldo Benvindo, do Ilê Aiyê; o ator Dan Ferreira; os cantores Hiran e Márcio Victor (foto abaixo), a empresária e jornalista Monique Evelle (imagem após Márcio); os estilistas Gefferson Vila Nova, Hisan de Verdade e Pedro Batalha, que prestigiaram os anfitriões da noite, Kevin David e Levis Novaes. Juntos, celebram a potência da cidade mais negra fora da África na terceira edição do jantar.

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“O Jantar Preto nasceu pra gente ressignificar os espaços de luxo, mas também pra gente conseguir promover um encontro onde pessoas que curtem o trabalho uma das outras tenham essa oportunidade de se ver e trocar”, afirma David.

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“Eu acho que essa troca, quando ela acontece, quando essa conexão acontece, abre um campo de possibilidades. O jantar foi pensado para as pessoas vivenciarem coisas que talvez em outros tempos não tenham vivido, ou não dessa forma”, completa Novaes.

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O foco desta edição do jantar é celebrar a brasilidade e a baianidade presente no Novembro Negro como um mês de conexões diaspóricas para os festivais e eventos do Salvador Capital Afro, com artistas, influenciadores e principais lideranças negras da cidade. Tanto que o evento tem o multiartista Aloísio Menezes como apresentador.

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O Jantar Preto é realizado em parceria com a Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, Flagcx e o Alô Alô Bahia como parceiro de mídia local.

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*Colaborou Naiana Ribeiro. Fotos: Elias Dantas/Alô Alô Bahia.

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