Ilê Aiyê anuncia quando será a 43ª Noite da Beleza Negra, que vai escolher a Deusa do Ébano 2024

Jornalista, editora de textos e colaboradora do Alô Alô Bahia. | Instagram: @itsnaiana

O bloco afro Ilê Aiyê definiu, em uma reunião interna, neste mês, a data da 43ª Noite da Beleza Negra. O concorrido evento pré-carnavalesco, que acontece desde 1975 e atrai gente de todo o mundo, será no dia 13 de janeiro de 2024, um sábado. A informação foi confirmada ao Alô Alô Bahia, em primeira mão, nesta terça-feira (31). 

O concurso ocorre na Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Aiyê, no bairro da Liberdade, em Salvador, e marca a escolha da rainha do bloco no Carnaval, a Deusa do Ébano.

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A dançarina e coreógrafa Dalila Santos de Oliveira, que desfilou durante a folia de 2023, passará o manto para aquela que virá a ser a Deusa do Ébano 2024.

Moradora de Pernambués é eleita a Deusa do Ébano de 2023
Junto com o posto, a nova representante assume a responsabilidade de levar a beleza e os princípios do Ilê Aiyê para os palcos da Bahia, do Brasil e do mundo.

O bloco afro também confirmou ao Alô Alô Bahia as datas do Cortejo da Negritude, percurso que o Ilê faz durante a tradicional Lavagem do Bonfim, e dos desfiles no Carnaval. Confira abaixo.
 
  • JANEIRO DE 2024
CORTEJO DA NEGRITUDE: 11/01/24
BELEZA NEGRA: 13/01/24
 
  • FEVEREIRO DE 2024
CARNAVAL:
SÁBADO: 10/02
SEGUNDA: 12/02
TERÇA: 13/02

A Noite da Beleza Negra
O concurso é o primeiro evento negro que faz a abertura dos festejos para o Carnaval da capital baiana. A sua existência foi uma resposta ao racismo da cena cultural da cidade. Por volta dos anos 1970, em Salvador, os blocos carnavalescos, com suas rainhas, eram majoritariamente formados por pessoas brancas. 

Por isso, Sergio Roberto dos Santos, militante do movimento negro e cofundador do bloco Ilê Aiyê, propôs a criação de um concurso para eleger uma mulher negra como a rainha e representante do bloco afro. 

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O documentário Outra Face (2016), produzido por Val Benvindo (à direita na foto), conta a história do concurso e sua importância na vida das rainhas e da cidade ao longo dos anos.  


O evento é considerado como uma política de afirmação porque valoriza a beleza, a identidade, o conhecimento e a história das mulheres negras. 

Fotos: Divulgação/André Frutuôso​.

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