27 Apr 2023
Marina Sena fala sobre lançamento do álbum 'Vício Inerente': 'novas sensações'

Marina, que também é responsável pela composição das músicas, conta que este novo projeto representa uma nova fase da sua carreira, na qual se sente mais madura para explorar novos elementos, sem perder de vista a sua essência, espontaneidade e naturalidade.
“O assunto das minhas composições não mudou tanto. São canções que continuam falando sobre amor, paixão e as diversas formas e fases do afeto porque acredito que esse é um tema que faz parte da vida de qualquer pessoa. Mas nesse novo projeto, isso aparece com uma textura diferente. No ‘De Primeira’, o som que eu apresentava era mais orgânico. Já em ‘Vício Inerente’, acrescentei alguns filtros tecnológicos e testei novos ritmos que eu ainda não tinha trabalhado, por exemplo. Além disso, falo mais abertamente sobre sentimentos mais ‘proibidos’, sabe? Uma vibe meio ‘é proibido, mas eu quero’”, explica.
Mineira com alma de baiana, a artista conta que sua conexão com a Bahia é de longa data e que está ansiosa para apresentar o seu novo trabalho ao público baiano. “A Bahia está sempre ditando tendências na arte. É uma galera que está sempre muito antenada em tudo o que está acontecendo, que gosta de conhecer coisas novas. É um lugar onde a musicalidade é muito forte. É por isso que gosto tanto de estar aí, porque é um lugar onde me sinto compreendida”, afirma a cantora, que tem em Gal Costa a sua maior referência. “Ela [Gal] foi a primeira artista que me preencheu completamente, me sinto muito representada por tudo o que ela já fez”, destaca.
Toda a força dessa conexão de Marina com a Bahia, inclusive, aparece, especialmente, na faixa ‘Partiu Capoeira’, um pagodão baiano que traz como destaque a guitarra de Gialuca Pernechele e os metais de Douglas Antunes: “Nasci em Taiobeiras, no norte de Minas Gerais, que é muito perto da Bahia, então tenho uma relação muito forte com esse estado desde sempre. Já estive muitas vezes em lugares como Porto Seguro, Ilhéus, Vitória da Conquista e cresci escutando o pagodão baiano. E quando você trabalha com arte, tudo o que você escuta na infância acaba influenciando, todas essas referências refletem, de alguma forma, no seu trabalho. E vamos combinar que, qualquer pessoa que tenha tido o mínimo de contato com a Bahia, acaba se contagiando. É um lugar onde a arte é muito pulsante e é muito inspirador pra qualquer artista”, conta.
Ainda que os trabalhos em torno do novo álbum estejam apenas no início, a mente criativa e inquieta da cantora de 26 anos está a pleno vapor e o que não faltam são ideias para projetos futuros. Entre os objetivos profissionais que Marina ainda deseja realizar, estão um álbum de jazz, além de feats com artistas como Anitta e Rosalía. Mas, enquanto isso, o desejo da artista é que o público possa aproveitar sua mais nova criação artística: “A sensação que tenho com esse álbum é de estar dentro de um carro em movimento, indo pra algum lugar, atrás de alguma coisa. Então, acho que isso sintetiza o sentimento que eu gostaria que o público tivesse com ‘Vício Inerente’. É um convite para que as pessoas saiam de onde estiverem e estejam abertas a experimentar novas sensações”, finaliza.
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Foto: Fernando Tomaz.