Entrevistas



10 Nov 2012

Paulo Damasceno: " Quando não gosto, desprezo..."

Advogado de formação, professor universitário e Secretário de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente de Salvador, Paulo Damasceno é o entrevistado de hoje, quebrando a discrição que lhe circunda. Confere linha por linha...

Fez se forte, para...: Viver a vida procurando a felicidade.

Ideia de felicidade perfeita: poder deitar e dormir sem peso na consciência.

Uma extravagância necessária: Visitar Paris pelo menos uma vez por ano.

O pior de Salvador: Falta de eventos culturais.

Na política, um blefe: A candidatura de José Serra.

Na sociedade, um equívoco: Preconceito.

Na vida, um erro: A vaidade que escurece a visão das pessoas.

A maior realização: Está por vir, me aguardem, risos.

A maior tristeza: Perder meu pai.

Uma mulher elegante precisa de...: Nada. Já se nasce com ela.

Um homem inteligente precisa de...: Muita cultura geral para saber transitar em qualquer ambiente.

O erro que cometeria novamente: Errar é possível a todos, mas persister no erro não é uma coisa inteligente.

Engana-se quem pensa...: Que a juventude será eterna. Tudo passa nessa vida.

Chapeu: Para o presidente Lula, que conseguiu em 8 anos modificar o Brasil.

Um livro: Dom Casmurro de Machado de Assis.

Frase: " A medida do amor é amar sem medidas" de Santo Agostinho.

Paulo Damasceno por Paulo Damasceno: Hoje eu sou assim: Quando não gosto, desprezo e quando gosto, gosto muito.Faço coisas engraçadas,uso roupas certinhas, tenho boas constatações a respeito da vida, gosto de viajar e procuro cuidar dos meus amigos.

Foto: Reprodução.


4 Oct 2012

Luiz Viana: “O dinheiro da OAB deveria ser aplicado na melhoria dos serviços...”

Uma sociedade igualitária se faz a partir do momento que o conhecimento é disseminado. Isso só é possível através de melhorias que nos estimulem a desenvolver novos hábitos, como votar consciente e assertivamente. Sendo assim, o Alô Alô Bahia, único site social que mergulha em todas as esferas, entrevista, essa semana, o Procurador do Estado Luiz Viana Queiroz, que pleiteia o cargo de Presidente da OAB-BA. Vamos às respostas, que hoje é dia de cultura jurídica, bebê (risos)!

Alô Alô Bahia – Como está a formação da chapa?

 Luiz Viana - A chapa Mais OAB reúne profissionais das diversas áreas do Direito, como: Fabrício Castro, candidato a vice-presidente, bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e pós-graduadoem Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito da UFBA; Fredie Didier, candidato a Conselheiro Federal, é livre docenteem Direito Processual pela Universidade de São Paulo (USP) com pós-doutoramento pela Universidade de Lisboa, doutorado em Direito pela Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e mestrado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Fernando Santana, candidato a Conselheiro Federal, é advogado criminal, com ênfaseem Direito Penal Econômico, formado, em 1969, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (FDUBA), onde atua como professor adjunto, lecionando Direito Penal e como coordenador do Curso da Graduação em Direito, no segundo mandato; Maurício Vasconcelos, candidato a Conselheiro Federal, é advogado criminalista, professor de Direito Processual Penal da Universidade Católica do Salvador (UCSAL), foi conselheiro estadual e é o atual presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas Profissionais da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia; André Godinho, candidato a Conselheiro Federal , é graduado pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), tem pós-graduaçõesem Processo Civil pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e em Direito Eleitoral pela Fundação César Montes/Universidade Maurício de Nassau.

Alô Alô Bahia – Quais motivos lhe impulsionaram a candidatar-se à presidência da OAB – BA?

 Luiz Viana – Eu e toda a chapa Mais OAB queremos poder fazer mais pela Ordem. Queremos uma OAB mais atuante, que lute pelo cumprimento das prerrogativas e pela valorização da advocacia, que tenha voz, combata abusos e a morosidade do judiciário, e que seja referência para o jovem advogado e para a sociedade baiana.

Alô Alô Bahia – Quais lideranças apoiam a sua candidatura?

 Luiz Viana – Nossa Chapa tem recebido apoio de fortes lideranças democráticas da Capital e do interior, mas, sobretudo dos próprios advogados e advogadas que querem mudanças por Mais OAB.

Alô Alô Bahia – Sua candidatura é baseada em quais pilares?

 Luiz Viana – Mais juventude, mais trabalho e mais honorários com melhoria da prestação jurisdicional, mais prerrogativas, mais comunicação, mais transparência e mais democracia.

Alô Alô Bahia – Qual o principal dever da OAB?

 Luiz Viana – Atuar em defesa dos advogados, lutar por um Judiciário melhor e por uma sociedade mais justa.

Alô Alô Bahia – A OAB retém muito dinheiro. Como estes recursos são aplicados e como deveriam ser aplicados?

 Luiz Viana – O dinheiro da OAB deveria ser aplicado na melhoria da prestação dos serviços da OAB para o advogado e não para ficar guardado na Tesouraria.

Alô Alô Bahia – Como analisa a atual gestão?

 Luiz Viana – Durante seis anos, a atuação gestão deu a sua contribuição para a entidade, agora, a Mais OAB quer fazer mais pela Ordem, pelos seus advogados e pela sociedade civil, sendo mais atuante e porta-voz do Direito.

Alô Alô Bahia – A seu ver, o advogado público deve receber honorários de sucumbência?

 Luiz Viana – Sim, o advogado público é advogado e como tal tem direito a honorários de sucumbência.

Alô Alô Bahia – Quem é seu grande referencial no mundo jurídico?

 Luiz Viana – São vários, mas para responder a sua pergunta, cito José Afonso da Silva, de São Paulo, medalha Rui Barbosa do Conselho Federal da OAB, e na Bahia, Fredie Didier.

Alô Alô Bahia – Por que Luiz Viana deve ser eleito como presidente da OAB-BA?

 Luiz Viana - A chapa Mais OAB tem propostas novas, modernas, atualizadas com a nova era tecnológica e da comunicação, e vai valorizar a profissão de advogado e resgatar a importância da Ordem na sociedade.

Foto: Divulgação.


23 Sep 2012

Renilce Cavalcanti: “Ser rica traz muitas responsabilidades”

Personalidade maior da nova sociedade emergente, Renilce Cavalcanti ostenta uma das maiores fortunas do Brasil - o nome de seu marido, o geólogo João Carlos Cavalcanti, está estampado na última edição da Forbes.

Sua casa, uma das maiores e mais belas da Bahia, é cenário de riqueza ostensiva. É lá, quando está em Salvador, que acorda cedo, pratica seus atos solidários e coleciona feericamente bolsas (só da Hermès, são dezenas e mais dezenas) e joias (sua paixão são os brilhantes).

Madame Cavalcanti inventa os seus dias e pincela o seu imaginário, buscando ser cada vez melhor, mais humana e mais grande dama. Não adianta mais torcer o nariz, é ela a bola da vez.

Sendo assim, acendam as luzes da ribalta, que Renilce, de forma inédita, abriu o seu coração e contou as nuances de sua vida. Mãos na lupa que essa grande entrevista é um solavanco na alma.

Alô Alô Bahia – Como foi sua infância?

Renilce Cavalcanti – Sempre tive como companheira a felicidade. Lembro-me bem das férias e dos finais de semana indo passar na ilha, em Manguinhos, em contato com a natureza, com direito a pé de pitanga na porta de nossa casa, cheiro de manga no ar e cavalgadas nos nossos cavalos nativos da região. Herdei do meu pai a serenidade e a paciência, da minha mãe a fé e a certeza que poderemos construir tudo que quisermos para a nossa vida.

Alô Alô Bahia – Quando sentiu que sua trajetória iria começar a mudar?

Renilce Cavalcanti – As livrarias sempre foram meu destino certo. Cultuei comigo o hábito de ter sempre comigo um bom livro, o hábito das leituras de autoajuda, filosofia oriental e os grandes pensadores gregos, que me deram uma visão muito otimista da vida. Mas, foram os pensamentos budistas que modificaram a minha trajetória, me ensinado que somos o que pensamos, que colhemos sempre os frutos das sementes da beleza, da riqueza e da felicidade. O budismo também me ensinou a ter uma mente pacífica e um coração amoroso. Ao amanhecer, diariamente, me conecto com o divino, medito, faço minhas orações e passeio pelos jardins para comtemplar a beleza da natureza.

Alô Alô Bahia – Qual o pináculo da vida social?

Renilce Cavalcanti – Tenho certeza que hoje, os ícones de uma sociedade influenciam com seus estilos de vida, como se vestem, para onde viajam, aonde frequentam em sua cidade. Mas, acima de tudo, é preciso ter projetos sociais que cuidem das pessoas que sofrem, da natureza e dos animais. Somos admiradores pelo bem que fazemos e por nossos valores morais e éticos de sabedoria e compaixão.

Alô Alô Bahia – O que é ser uma mulher elegante em tempos atuais?

Renilce Cavalcanti – Procurar manter-se jovem e bela, ter pele e cabelos bem cuidados, vestir-se com o equilíbrio de roupas simples e básicas, mas sempre com acessórios atemporais e de extrema beleza e charme. Mas o glacê do bolo é realmente ser delicada, generosa, respeitar e tratar a todos com muito carinho e humildade. O Santuário do Melhor Amigo, meu projeto de resgatar e cuidar de animais abandonados, é minha realização e minha maior elegância face a generosidade da vida comigo.

Alô Alô Bahia – Sua paixão por bolsas já se transformou em conhecimento público. De onde ela vem e como anda a sua coleção?

Renilce Cavalcanti - Adoro bolsas, como toda mulher moderna, e invisto na compra de modelos e marcas que me encantam como Bottega Veneta, Channel, McQueen e Hermès, mas minha grande paixão realmente são as Birkins, de todos os tamanhos, cores e texturas. Diria que uma Birkin vai muito bem com uma calça jeans, camiseta e sandálias havaianas, bem como um look refinado e muitos brilhantes.

Alô Alô Bahia – O dinheiro compra tudo?

Renilce Cavalcanti – Acredito que espiritualidade e prosperidade andam de mãos dadas, com metas e objetivos traçados, trabalho centrado em longo prazo, podemos acessar a tudo de bom que a ciência e a tecnologia hoje nos ofereçam. Podemos ser pessoas melhores e mais generosas quando temos recursos financeiros abundantes, mas a paz e a felicidade é um patrimônio da alma. Costumo dizer que os levo comigo para onde vou, pois eles são meu altar móvel.

Alô Alô Bahia – Já passou por alguma saia justa perante a sociedade tradicional?

Renilce Cavalcanti – Me relaciono muito bem com todos, pois minha simplicidade e alegria de viver são meu passaporte para conquistar boas amizades, mas enfrentaria com muita humildade e compreensão qualquer crítica construtiva, pois entendo que ainda tenho muito que aprender na vida e com a vida.

Alô Alô Bahia – Como é ser apontada como uma das 10 mais ricas da Bahia?

Renilce Cavalcanti – Não tenho qualquer preconceito contra a riqueza, tenho certeza que gerar empregos e impostos ajudam a diminuir as diferenças sociais, colaboram com o desenvolvimento, com o crescimento da economia e desmistificam o mito que ser bem sucedido é para poucas pessoas. Ser bem sucedido é uma questão e saber o que se quer da vida, e estar conduzindo cada passo para aonde se quer chegar. Diria que ser rica traz muitas responsabilidades, mas também muita alegria de viver.

Alô Alô Bahia – Como é sua rotina e de seu marido, o geólogo João Carlos Cavalcanti?

Renilce Cavalcanti – Trabalhamos muito no nosso dia a dia, temos muitas responsabilidades com os nossos funcionários e com os projetos que desenvolvemos, seja na nossa vida pessoal ou empresarial. Mas, acima de tudo, investimos na nossa felicidade e neste grande amor que temos um pelo outro. Acho que a nossa verdadeira riqueza e patrimônio é pensarmos grande e termos a energia da prosperidade nos nossos corações e mentes.

Alô Alô Bahia – Para quem Renilce Cavalcanti não tira o chapéu?

Renilce Cavalcanti – Para a fome, para a guerra e para o desamparo das crianças, os velhos e dos animais.

Alô Alô Bahia – A senhora possui algum objetivo profissional?

Renilce Cavalcanti – Tenho um projeto de sociedade para montar na capital paulista, um empreendimento com um grande joalheiro baiano, mas esse sonho cabe ao universo conspirar e concretizar. Costumo entregar os meus planos aos céus e aguardar que o divino sinalize quando e como, o sonho deverá tornar-se realidade.

Alô Alô Bahia – O maior arrependimento?

Renilce Cavalcanti – Não cultuo arrependimentos, vivo a plenitude da vida e faço o melhor que posso fazer nos desafios e oportunidades que surgem ao longo de minha trajetória.

Alô Alô Bahia – Tem alguma frase que permeie o seu cotidiano?

Renilce Cavalcanti – O amor vence tudo.

Alô Alô Bahia – Como recicla a sua cultura?

Renilce Cavalcanti – Embora tenhamos residência também na Bahia, moramos em São Paulo, nesta metrópole aonde os almoços de negócios nos bons restaurantes, reúnem todas as línguas, culturas, profissionais nacionais e internacionais, e podemos afirmar que o mundo está ligado num banho de cultura universal.

Alô Alô Bahia - Renilce Cavalcanti por Renilce Cavalcanti?

Renilce Cavalcanti – A vida é bela e maravilhosa, e a nossa felicidade construímos a cada momento, pois querer é poder!!!

Foto: Reprodução/Fernando Torquatto.


28 Aug 2012

Nelson Pelegrino: “Pesquisas são o retrato DO momento. Mudam e variam como AS nuvens.”

Dando sequência a uma série de entrevistas com os candidatos ao Palácio Thomé de Souza, o mais alto carto DO Executivo Municipal, o Alô Alô Bahia , dessa vez, interroga Nelson Pelegrino. Confere:

Alô Alô Bahia – Como iniciou-se o seu interesse pela política?

Nelson Pelegrino - Ainda criança não conseguia entender AS diferenças. Não entendia o fato de dois colegas de escola não levarem merenda porque os pais eram pobres. Mais tarde, já NO ginásio comecei a conhecer AS diferenças sociais e a me interessar. Aí já me envolvia e participava dos grêmios estudantis. Na faculdade já era um militante das causas sociais. Presidi diretório acadêmico, fui diretor da UNE, ajudei a fundar o PT. Formado em Direito, em 1986, comecei a advogar para sindicatos de trabalhadores e movimentos sociais e em l990 me elegi deputado estadual. A partir daí foram dois mandatos estaduais e estou NO quarto mandato federal.

Alô Alô Bahia – O seu nome foi escolhido pelo PT para fechar a dobradinha estado-capital na Bahia. Sendo assim, como avalia a gestão DO prefeito João Henrique e DO governador Jaques Wagner?

Nelson Pelegrino - A gestão municipal nos últimos oito anos teve acertos e erros. O maior dos erros é a falta de comando, a cidade está abandonada, suja, esburacada, o trânsito é o caos. O governo Wagner mudou paradigmas na Bahia. Acabou o tempo da perseguição política, não se olha mais o crachá DO prefeito para atendê-lo. Wagner trouxe para o estado o projeto nacional DO presidente Lula, hoje continuado pela presidenta Dilma Rousseff, que desenvolveu o país, levou 40 milhões de pessoas para a classe média, tornou o Brasil respeitado NO mundo. É este projeto que represento e queremos trazer para Salvador. É a grande chance que a cidade tem em ser integrada ao projeto nacional e sair da situação em que se encontra. Veja o que isso significa.  O governo federal destinou 138 creches para Salvador, nenhuma foi construída. Eu vou fazer todas, o dinheiro está disponível. O mesmo ocorre com a saúde, não falta dinheiro para construir postos de atendimento, unidades de emergência. Mas não é feito. Havia uma Unidade de Pronto Atendimento NO subúrbio de Escada construída e sem funcionar por mais de um ano. Eu procurei o secretário de Saúde Jorge Solla e juntos pusemos para funcionar, hoje é das mais modernas DO país e atende a 400 pessoas por dia. O mesmo ocorre em outras áreas. Os recursos existem, falta gestão e decisão de fazer.

Alô Alô Bahia – O que determinou lançar-se candidato a Prefeitura de Salvador durante estas eleições?

Nelson Pelegrino - Nasci em Salvador e sou apaixonado por esta cidade e o seu povo. Fico feliz quando a cidade está bem e sofro quando se encontra mal, como ocorre agora. Sei que se a cidade tiver governo, ou seja, projetos, uma boa equipe e um líder, ela é viável. Isso aprendi com o presidente Lula, não se improvisa na administração pública. É preciso projeto estratégico de curto, médio e longo prazos. Nosso plano de governo projeta a cidade 30 anos à frente. Sempre quis ser prefeito para mudar Salvador e agora tenho a grande chance, apoiado por 15 partidos, pelos governos DO estado e federal e pelo ex-presidente Lula.

Alô Alô Bahia – De acordo com o blog DO Josias, a eleição em Salvador será uma das quatro prioridades DO ex-presidente Lula. Qual a sua opinião sobre a campanha ter importância nacional?

Nelson Pelegrino - Salvador é a terceira capital DO país, é uma cidade especial porque o estado é governado pelo PT e os partidos que o apoiam. Da última vez que estive com Lula, NO fim DO mês passado, ele me disse que se pudesse mudaria para Salvador para me dar o voto. Por aí pode se ver a importância que o diretório nacional DO partido dá às eleições em Salvador.

Alô Alô Bahia – O senhor acredita em pesquisas eleitorais?

Nelson Pelegrino - Pesquisas são o retrato DO momento. Mudam e variam como AS nuvens.

Alô Alô Bahia – Se não fosse candidato, em quem Nelson Pelegrino voltaria?

Nelson Pelegrino - Ocorre que sou candidato.

Alô Alô Bahia – Na sua opinião, qual o maior problema da cidade DO Salvador?

Nelson Pelegrino - Salvador sofre com um conjunto de problemas graves. Posso enumerar falta de gestão e liderança, AS áreas de saúde, mobilidade, educação, segurança e inclusão social. Nós somos a 26ª capital em renda per capita, só ganhamos para Teresina. Por isso falo que precisamos refundar Salvador, é neste sentido, tudo aqui está por ser feito ou melhorado.

Alô Alô Bahia – Quando o povo o aborda nas ruas, praças e ladeiras, quais os mais importantes pedidos e queixas?

Nelson Pelegrino - Já falei acima, AS queixas referem-se ao lixo acumulado, ruas esburacadas, posto de saúde que não funciona, falta de creches, esgoto a céu aberto. A população vem sofrendo muito, em especial na periferia, e isso me angustia.

Alô Alô Bahia – Se houver segundo turno e não estiver nele, para quem será o seu apoio?

Nelson Pelegrino - Não considero esta hipótese.

Alô Alô Bahia – O que mais o encanta na cidade? E o que mais o entristece?

Nelson Pelegrino - Salvador é o berço da cultura nacional e primeira capital. Por onde você anda se depara com arte, história, monumentos arquitetônicos belíssimos. Encanta-me o povo, sofrido mas esperançoso, alegre, resistente. Entristece-me ver a situação tão ruim em que a cidade se encontra e, principalmente, a baixa autoestima da população. Você percebe isto quando compara Salvador com outras cidades.

Alô Alô Bahia – Por que Nelson Pelegrino quer ser prefeito de Salvador?

Nelson Pelegrino - Já falei e vou repetir: para refundar a cidade, para mudar Salvador, não dá mais para continuarmos nesta situação. Tenho a experiência e todas AS condições de governar bem esta cidade, não faço promessas ilusórias dos que só fazem prometer, pensando que ainda enganam o eleitor. Os compromissos que assumo são claros: mostro os recursos e fixo prazo para cada projeto. E reafirmo que sou o candidato com todas AS condições para uma boa administração porque sou DO PT, apoiado por 15 partidos e alinhado com o governo estadual e com o governo federal. Se o Brasil progrediu, se a Bahia está progredindo, agora é a vez de Salvador mudar porque o projeto político é o mesmo. Nada pode dar errado.

  Foto: Reprodução.

15 Aug 2012

Mario Kertész em entrevista afirma: “Na briga entre petismo e carlismo, quem tem perdido é Salvador.”

Dando sequência a uma série de entrevistas com os candidatos ao Palácio Thomé de Souza, o mais alto cargo DO Executivo Municipal, o Alô Alô Bahia, dessa vez, interroga Mario Kertész. Confere:

Alô Alô Bahia – Como iniciou-se o seu interesse por política?

Mario Kertész – Desde criança me interesso por política, e acompanhava com muito interesse o governo de Antonio Balbino, por exemplo.

Alô Alô Bahia – O senhor foi prefeito nomeado de Salvador, entre 1979 e 1981, sob indicação DO então governador Antônio Carlos Magalhães. Dessa época, qual o maior aprendizado que carrega e qual a verdadeira influência de ACM em sua vida política?

Mario Kertész – Antônio Carlos, com todos os erros que cometeu, teve muitos acertos, que merecem ser lembrados e valorizados. Convivi intensamente com ele por 14 anos, e acho o que ele tinha, que é característica minha também, é a capacidade de administrar. Ele separava política de administração e, em sua agenda, cuidava das duas coisas com o mesmo interesse e a mesma energia. Antônio Carlos era inquieto, lia os jornais, conversava com AS pessoas, fiscalizava o que estava acontecendo de perto, e cobrava dos seus secretários. E com relação à influência, foi ele quem me lançou Secretário de Planejamento DO Estado com apenas 26 anos. Confiou NO meu potencial e delegou a mim a secretaria mais importante de seu governo.

Alô Alô Bahia – O que determinou lançar-se candidato a Prefeitura de Salvador durante estas eleições?

Mario Kertész – Não sou político e não reabri, com a candidatura, a minha carreira política, encerrada há 20 anos. Ofereço-me para ADMINISTRAR a cidade por 4 anos, e só. Organizar a casa e retomar a capacidade de planejar o futuro de Salvador, que ficou estagnada nos últimos 8 anos em função da gestão desastrosa desse prefeito. O fato é que resolvi lançar-me candidato porque não poderia ficar indiferente ao ver Salvador entregue a disputas e interesses pessoais, que colocam-se acima dos reis interesses e momento da cidade. De um lado, o projeto de um partido que quer se manter NO poder, e conquistar a hegemonia nos governos municipal, estadual e federal, e que entende que a vitória é importante para a manutenção DO poder em 2014. DO outro, um candidato que diz defender Salvador, mas na verdade defende seu partido, o projeto é “SalvaDEM”, legenda cuja sobrevivência depende totalmente DO resultado dele nessas eleições. A depender DO resultado, o partido pode acabar.

Alô Alô Bahia – De acordo com o blog DO Josias, a eleição em Salvador será uma das quatro prioridades DO ex-presidente Lula. Qual sua opinião sobre a campanha municipal ter importância nacional?

Mario Kertész – Não concordo com essa nacionalização de campanhas municipais, e apenas reforça o que falei sobre o interesse de manutenção DO poder, através de acordos e alianças nacionais, que não retratam a realidade DO LOCAL e nem colocam o interesse da cidade num primeiro plano. AS eleições municipais refletem realidades muito específicas e apenas isso deve ser levado em consideração.

Alô Alô Bahia – Se não fosse candidato, em quem Mario Kertész voltaria?

Mario Kertész – Não trabalho com hipóteses, com “se”.

Alô Alô Bahia – Na sua opinião, qual o maior problema da cidade DO Salvador?

Mario Kertész – Saúde e mobilidade urbana são os dois principais desafios DO próximo prefeito.

Alô Alô Bahia – Quando o povo o aborda nas ruas, praças e ladeiras, quais os mais importantes pedidos e queixas?

Mario Kertész – Todo pedido e queixa que recebo são importantes porque têm valor e influência na vida de um cidadão, não podemos ignora-los. Mas, AS reclamações ligadas ao trânsito de Salvador e à dificuldade de atendimento na rede pública de saúde são os mais recorrentes. Além disso, a cidade está tão descuidada que recebo muitos pedidos de coisas simples, e com AS quais me preocupo, resultado da falta de gestão, como limpeza da ruas, conservação das praças, iluminação pública e cuidado com AS calçadas.

Alô Alô Bahia – O senhor acha que falta inteligência para gerir Salvador?

Mario Kertész – Sem dúvidas. Faltam inteligência, capacidade, interesse pela cidade, cuidado com a cidade, e um monte de outras coisas. João Henrique é o pior prefeito que Salvador teve, pelo menos nos últimos 20 anos.

Alô Alô Bahia – O que pretende fazer com o problema dos camelôs que infestam todos os caminhos da cidade, inclusive AS passarelas?

Mario Kertész – Primeiro que eu não acho que os camelôs devam ser vistos como um problema. Essa visão é equivocada. A atividade de vendedor informal envolve cerca de 150 mil pessoas. Se fizermos uma conta simples, entenderemos que pelo menos 500 mil pessoas dependem, direta ou indiretamente, dessa atividade em Salvador. Vou tratar diretamente com a categoria para encontrar um denominador comum, e organizar e dar infraestrutura para eles atuarem.

Alô Alô Bahia – Por que Mario Kertész quer ser prefeito de Salvador pela terceira vez?

Mario Kertész – Para cuidar de Salvador e de seus interesses, em política, nem politicagem. Afastei-me DO Grupo Metrópole, e DO rádio, onde tinha uma posição bem confortável de pedra, e assumi a condição de vidraça para colocar minha experiência e capacidade de liderança a favor da cidade. Acho que o momento de crise e abandono total pede, além de experiência comprovada, de alguém que já esteve na prefeitura e fez muito por Salvador, alguém que tenha a capacidade de dialogar, de unir o que FOR melhor para Salvador, independente de partido ou de visão política. Não isolarei a cidade, nem a deixarei totalmente dependente dos governos estadual e federal, buscarei a autonomia e o reerguimento de Salvador, com diálogo e muito trabalho. NO fim das contas, na briga entre o petismo e o carlismo quem tem perdido é Salvador. Isso tem que acabar.

Foto: Reprodução/Geraldo Melo.

 

17 Jul 2012

Em entrevista, ACM Neto revela: “Não sou candidato por vaidade.”

Alô Alô Bahia inicia uma série de entrevistas com os candidatos ao Palácio Thomé de Souza, o mais alto cargo DO Executivo Municipal. Seguindo a ordem alfabética dos postulantes, iniciamos com Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto. Confere:

Alô Alô Bahia – Como iniciou-se o seu interesse pela política?

ACM Neto – Nasci em uma família de políticos e o meu interesse começou bem cedo. Uma das primeiras lembranças que tenho foi aos 05 anos, nas reuniões que o meu avô (Antônio Carlos Magalhães) fazia em sua casa. Eu ficava brincando e ouvindo AS pessoas conversarem muito. Depois, quando estudava, passei a participar mais efetivamente da política. Em seguida, fui Presidente da Força Jovem DO então PFL e, a pedido DO meu avô, disputei minha primeira eleição NO começo dos anos 1990. Hoje estou NO terceiro mandato consecutivo de deputado federal, o que muito me orgulha.

Alô Alô Bahia – Ter sido aluno da Faculdade de Direito da UFBA, onde parcela significativa alinha-se aos partidos de esquerda, serviu de aprendizado para AS batalhas políticas?

ACM Neto – Olha, sempre gostei dos debates, de ouvir a opinião das pessoas. É claro que estudar Direito foi importante para aprimorar a minha vocação, mas acho que este não é o fato decisivo. Até porque, quando ingressei na faculdade, como te disse, já convivia com políticos havia mais ou menos 13 anos.

Alô Alô Bahia – Qual conselho recebeu DO senador ACM e considera o mais relevante e útil?

ACM Neto – O maior legado que recebi DO senador Antônio Carlos Magalhães foi a importância de se dedicar integralmente à vida política, de reconhecer que, sozinho, você não faz nada, e que é preciso formar equipe. E, neste quesito, ACM foi um mestre porque formou os maiores quadros da história política da Bahia. Também aprendi com ele a ter um amor incondicional pela Bahia, colocá-la acima de tudo.

Alô Alô Bahia – Em que ponto a sua campanha de 2008 cometeu erros que o fizeram ficar em terceiro lugar?

ACM Neto – Acho que o nosso maior erro foi não ter a oposição unida. Hoje, formamos um leque com cinco partidos, todos com grande densidade eleitoral. Temos o Democratras, o PSDB, o PPS, o PV e o PMN.

Alô Alô Bahia – Mesmo tendo sido o deputado federal mais votado DO estado nas eleições de 2010, o que determinou lançar-se candidato à Prefeitura DO Salvador?

ACM Neto – Gosto de andar muito por Salvador e sempre achei que dá para resgatar a autoestima desta cidade, fazer AS pessoas mais felizes e realizar AS obras que vão preparar a primeira capital DO Brasil para AS próximas décadas. Em todas AS minhas caminhadas, sempre ouvi palavras de estímulo da população e, este ano, mais uma vez, fui convocado para disputar AS eleições. Não sou candidato por vaidade, sou candidato porque tenho plena convicção que posso transformar esta cidade e porque conto com o apoio dos partidos que estão na nossa coligação.

Alô Alô Bahia – De acordo com o blog DO Josias, a eleição em Salvador deverá ser uma das quatro prioridades DO ex-presidente Lula? Qual a sua opinião sobre a campanha municipal ter importância nacional?

ACM Neto – Olha, não há nenhum motivo para estadualizar ou federalizar a campanha. Até porque não é o Presidente da República ou o governador que vai tapar os buracos de rua, construir postos de saúde e escolas, por exemplo. Esta é uma tarefa DO prefeito. Salvador pode caminhar muito bem com AS suas próprias pernas. E, claro, não acredito que a presidente Dilma ou o governador Jaques Wagner possam discriminar Salvador só porque a cidade tem um prefeito ideologicamente em campo oposto. Este não é o perfil da presidente e DO governador.

Alô Alô Bahia – A coligação DEM e PV surpreendeu a muitos. Como foi feita a aproximação com os Verdes?

ACM Neto – Foi NATURAL porque nossa união foi em torno de projetos, de propostas, de objetivos, e não de cargos.

Alô Alô Bahia – Quando o povo o aborda nas ruas, praças e ladeiras da cidade, quais os mais importantes pedidos e queixas?

ACM Neto – Os pedidos são comuns: melhorar a infraestrutura dos bairros mais carentes, construir postos de saúde e escolas, colocar a máquina para funcionar, regularizar a coleta de lixo e dar uma solução para o caótico sistema de transporte de Salvador.

Alô Alô Bahia – Na sua opinião, qual o maior problema da cidade DO Salvador?

ACM Neto – A falta de mobilidade urbana. Não dá mais para andar em Salvador sem enfrentar constantes engarrafamentos. É preciso resolver este problema com urgência.

Alô Alô Bahia – O que mais o encanta na cidade? E o que mais o entristece?

ACM Neto – O que mais me encanta é a beleza e a simplicidade DO povo de Salvador, a sua alegria e a vontade de viver. O que mais me entristece é saber que há milhares e milhares de pessoas vivendo em condições inadequadas, que há crianças e adultos passando fome, que a violência tomou conta da Bahia.

Alô Alô Bahia – Por que ACM Neto quer ser prefeito de Salvador?

ACM Neto – Porque acredito que tenho o melhor plano de governo e propostas para preparar Salvador para AS próximas décadas, para torná-la mais bela, para fazer AS obras que a cidade precisa, para melhorar a infraestrutura em toda a cidade, mas, principalmente, nos bairros mais carentes.

Por Tarso Marketing/Foto: Reprodução. 


13 Jul 2012

Vitorino Campos: " Sucesso é uma palavra em estudo, mil faces, desconheço."

O estilista que ganhou notoriedade com seu trabalho mostra que não é só um rosto bonito: é multitalentoso e vai ganhar o mundo com seus traços. Com vocês, Vitorino Campos em entrevista exclusiva:

Alô Alô Bahia – Como foi sua infância em Feira de Santana?

Vitorino Campos – Tranquila, como a de qualquer criança que tem excelentes pais.

Alô Alô Bahia – Quando decidiu ir morar em Salvador?

Vitorino Campos – Já estava com 18 anos e buscava a minha formação, a cidade mais próxima com o curso de moda era Salvador.

Alô Alô Bahia – Ser estilista foi uma opção?

Vitorino Campos – Não é você que escolhe a moda, a moda que te escolhe.

Alô Alô Bahia – Ao olhar para o passado, qual foi a sua maior conquista?

Vitorino Campos – Entender cada vez mais o amor de pai e mãe e retribuir isso, com certeza a maior conquista.

Alô Alô Bahia – Qual a mulher ideal de Vitorino Campos?

Vitorino Campos – A que considere simplicidade como o último grau da sofisticação.

Alô Alô Bahia – Seu trabalho começou a ganhar notoriedade quando?

Vitorino Campos – Depois que fiz meu primeiro concurso NO Barra Fashion.

Alô Alô Bahia – Tem planos de traçar uma carreira internacional?

Vitorino Campos – Alguns projetos de venda em outros países já estão em andamento.

Alô Alô Bahia – Como foi estrear NO São Paulo Fashion WEEK?

Vitorino Campos – Corrido e emocionante.

Alô Alô Bahia – Já deu para sentir o gosto DO sucesso? Qual sabor ele tem?

Vitorino Campos – Sucesso é uma palavra em estudo, mil faces, desconheço.

Alô Alô Bahia – Como aguça o seu olhar?

Vitorino Campos – Vivendo.

Alô Alô Bahia – Acredita na mistura de cores para deixar uma mulher elegante?

Vitorino Campos – Acredito na mulher. Se ela é segura pode fazer muitas coisas.

Alô Alô Bahia – Tem paixão especial por alguma peça que já criou?

Vitorino Campos – Um vestido de veludo alemão.

Alô Alô Bahia – O que você acha da moda brasileira atualmente?

Vitorino Campos – Fase de gestão. Pleno crescimento.

Alô Alô Bahia – Na sua concepção, o que é elegância e o que é estilo?

Vitorino Campos – Acredito que a elegância está ligada a maturidade e o estilo a personalidade.

Alô Alô Bahia – Qual a maior diferença entre a moda brasileira e a europeia?

Vitorino Campos – O investimento nos estilistas e maquinários. Eles acreditam.

Alô Alô Bahia – Quem na Bahia está sempre bem vestida?

Vitorino Campos – AS baianas NO Pelourinho. Impecáveis!

Alô Alô Bahia – Gosta DO estilo Carmem Mayrink Veiga?

Vitorino Campos – Não conheço.

Alô Alô Bahia – É difícil vender haute-couture?

Vitorino Campos – Roupas e produtos de alta qualidade sempre terão seu espaço.

Alô Alô Bahia – A roupa ideal?

Vitorino Campos – Camisa.

Alô Alô Bahia – Aonde Vitorino Campos quer chegar?

Vitorino Campos – Sem planos para o futuro.

Alô Alô Bahia – Frase?

Vitorino Campos - Negar uma experiência, é negar a própria existência. Eugene Delacroix.

Foto: Reprodução.


4 Jul 2012

Em entrevista,Thássia revela: "Mais pode ser mais.".Vem ver!

Você pode até não conhecer, mas sua filha com certeza sabe quem é Thássia Naves, a blogueira que tem inspirado dezenas de meninas Brasil afora com seu estilo nada comum e muito elegante. Aqui, em entrevista pé de ouvido, ela abre o coração e pipoca as dicas que lhe catapultaram ao título de maior it-girl da atualidade. Tudo com exclusividade para o Alô Alô Bahia, off course...Confere:

Fez se forte, para: Encarar críticas e usá-las a meu favor.

O maior blefe: Tentar usar todas as tendências de uma só vez.

Ícone de elegância: Coco Chanel

Próximo carimbo no passaporte: NY

Sonho de consumo: Um apartamento em Paris e construir uma família como a minha!

Arrependimento: Não costumo me arrepender de nada que faço!

Truque de styling: Mais pode ser mais! Basta saber dosar onde colocar uma pitada de exagero! Verão combina com: Estampas, praia, sol, amigos e muitos drinks! Inverno pede: Looks elegantes e disciplina na alimentação! Uma marca: Zara. Look ideal: Calça de couro preta com modelagem perfeita, camisa de seda branca e uma it-bag colorida para arrematar. Funciona sempre e na maioria das ocasiões esse look se encaixa! O que ainda vai decolar: As estampas com frutas vão ser hit no verão! Fama: Relativa. Cafona: Falta de educação! Nos pés: Salto 12! Très chic! Rotina: Viagens, fotos, reuniões e posts! Coração: Dividido entre família, namorado e amigos queridos! No ipod: Lana Del Rey Na cabeceira: Muitas revistas de moda e comportamento!   Foto: Reprodução.

12 Jun 2012

A primeira dama de Salvador em entrevista relevadora!

Serena e natural, Tatiana Paraíso, a primeira dama de Salvador, abriu o coração e revelou em palavras toda a sua astúcia. É uma entrevista inédita com toda a verdade de quem não está para brincadeiras e de quem sabe captar as entrelinhas da vida. Enjoy!

Alô Alô Bahia - Carregando um baú de polêmicas, a senhora saiu do anonimato para transformar-se na primeira dama de Salvador. Qual a pior escabrosidade que esse título lhe proporcionou até então?

Tatiana Paraíso - O titulo em si creio que não é problema, o estranho é ver acontecimentos normais e habituais do cotidiano ganhar notoriedade e relevância jamais imagináveis!

Alô Alô Bahia - Dá para manter um relacionamento equilibrado e harmônico com toda a cidade opinando e tecendo críticas e elogios?

Tatiana Paraíso - Acho que conseguimos filtrar bem. Nossa harmonia é total!

Alô Alô Bahia - Como é sua rotina atualmente?

Tatiana Paraíso – Segunda e terça começo meu ambulatório de pré-operatório de cirurgia cardíaca às 7:00h. Nas demais manhãs, visito algumas unidades de saúde e vou para a Secretaria. Quando não tenho nenhum compromisso externo, almoço lá mesmo e não tenho hora para sair. À noite quando chego em casa fico um pouco com as crianças (quando elas ainda estão acordadas) e com João. No mais, procuro correr pelo menos 4 vezes na semana e estudo até quando o sono permite.

Alô Alô Bahia - Tem sido difícil lidar com uma infinidade de solicitações para eventos e para dividir almoços e jantares com estranhos?

Tatiana Paraíso- Como na nossa cidade, de uma forma ou de outra, quase todos se conhecem, as coisas ficam mais fáceis. O difícil mesmo é achar tempo para conciliar o volume de trabalho com os compromissos sociais. Com muito esforço e boa vontade tenho conseguido, mas não existe a menor possibilidade de passar em casa antes dos eventos. Tem que sair de manhã cedo já pronta para tudo.

Alô Alô Bahia - O mandato de João Henrique está chegando ao fim. Como esposa dele, qual foi a maior barreira que o prefeito teve que passar?

Tatiana Paraíso - Não percebi nenhuma grande barreira . Os momentos mais preocupantes foram no período das chuvas, pois apesar de todos os esforços para evitar desabamentos, continuam sendo feitas construções nas encostas. Graças a Deus não ocorreu nenhum óbito, pois a vida é o bem maior.

Alô Alô Bahia - Dá para tirar umas férias e aproveitar alguns dias longe dos holofotes?

Tatiana Paraíso - Vou tentar, pois recarregar as baterias é muito importante!

Alô Alô Bahia - Quem, na sua opinião, representa a nova mulher baiana?

Tatiana Paraíso - Ivete Sangalo com conotação de garra, alto astral, povo, beleza e pensamento na coletividade.

Alô Alô Bahia - Do rarefeito topo dos multibilionários poderosos, qual festa mais lhe impressionou pelo requinte e fosforescência?

Tatiana Paraíso - Se fosse escolher uma certamente seria injusta com as outras. Os eventos estão sendo de muito bom gosto. Inclusive o seu, na comemoração de aniversário do site.

Alô Alô Bahia - O que Salvador precisa?

Tatiana Paraíso - De pessoas que continuem amando a cidade e mantendo o foco nos que mais precisam, pois desta forma também melhora o todo.

Alô Alô Bahia - Quais são seus objetivos para os próximos meses?

Tatiana Paraíso - No momento, tenho como foco a Secretaria de Saúde e concentrarei meus esforços no sentido de promover melhorias na Saúde Pública de Salvador. Como o tempo que tenho é curto preciso pelo menos plantar a semente...

Foto: Reprodução/ Valterio Pacheco.


17 Apr 2012

Entrevista: A vida como ela é por Luiz Fernando Guimarães!

Francamente espirituoso e completamente interessante, o ator Luiz Fernando Guimarães olha para trás, para frente e para o lado e nos entrega uma pacotinho de ouro. Nele, apenas o essencial: as agruras, aspirações e a vida como ela é (ou como deveria ser). Se preparem: Ele é para corações fortes!

Alô Alô Bahia - Quem é Luiz Fernando Guimarães?

Luiz Fernando - Uma pessoa simpática, honesta, amigo dos amigos, que curte a vida e a natureza, adora crianças e animais, ama o trabalho e é um ator interessante, hehehehe.

 Alô Alô Bahia - Como iniciou sua carreira como ator?

Luiz Fernando - Com o grupo chamado Asdrúbal Trouxe o Trombone, que ficou muito conhecido no final dos anos setenta.

 Alô Alô Bahia - Seus personagens, em geral, são humorados? Você também é feliz?

Luiz Fernando- Sou digamos irreverente, mas não sempre bem humorado. Acordo normal como todo mundo.

 Alô Alô Bahia - O que amplia seu olhar antropológico em relação à profissão que escolheu para chamar de sua?

Luiz Fernando - Observar o ser humano e seus hábitos, suas características, o lado patético, varias coisas. O meu trabalho faz com que mesmo quando não estou produzindo eu tenho essa ótica de apreciação do próximo.

 Alô Alô Bahia - Como é sua vida longe dos holofotes?

Luiz Fernando - Normal. Viajo, vou ao cinema, teatro, treino em academia, vejo tv, viajo de novo, trabalho, leio textos, acordo cedo em geral e viajo mais, rsrsrsrs.

 Alô Alô Bahia - Se você fosse um ator americano, qual seria?

Luiz Fernando Gostaria de ser um Roberto de Niro da vida.... Adoro ele.

 Alô Alô Bahia - Alguma vez na vida pensou em seguir outra carreira?

Luiz Fernando- Várias vezes, mas não vislumbrei nenhuma.

Alô Alô Bahia - Quem lhe inspira?

Luiz Fernando- As pessoas, o convívio.

Alô Alô Bahia - Qual maior blefe que um ator não pode cometer?

Luiz Fernando - Repetir a mesma piada ou a mesma situação com a intenção de fazer rir - eu acho – mas, não sou o mestre, sou pupilo, rs.

 Alô Alô Bahia - Sua vida foi fácil?

Luiz Fernando - Fui ser bancário cedo porque queria trabalhar e adorava o meu trabalho no banco, esbarrei com um grupo de teatro amador que me convidou e eu fui. Na primeira peça agradamos a gregos e troianos com um espetáculo chamado "O Inspetor Geral", a crítica e o público adoraram, a partir dai ficamos mais uns dez anos produzindo peças e viajando pelo Brasil.

 Alô Alô Bahia - Como encara a fama?

Luiz Fernando - Sempre bem quando não incomoda.

 Alô Alô Bahia - Está solteiro?

Luiz Fernando - Não.

Alô Alô Bahia - Já traiu?

Luiz Fernando - Isso é coisa que se pergunte? Hehehehehehe.

Alô Alô Bahia - Quando e porque decidiu investir no ramo hoteleiro de Salvador?

Luiz Fernando Guimarães- Gosto demais da cidade e Adriano Medeiros é meu amigo de fé, irmão camarada, e trabalhou com hotelaria a vida toda. Adoro o Rio Vermelho e quando surgiu o terreno achamos que poderíamos realizar algo bacana ali, fazer algo bonito, iluminar um pouco a região com uma dose de beleza e de alegrias. Fazer coisas novas é sempre bom, estou aprendendo muito com isso.

Alô Alô Bahia - Quais programas costuma fazer quando está na Bahia?

Luiz Fernando- Ir ao cinema, teatro, caminhar na orla, ir à praia à noite, tomar banho de mar, curtir com amigos, sair pra jantar e festas. Salvador é uma cidade muito festeira, né? Também adoro ficar em casa a toa.

Alô Alô Bahia – E quando aparece por aqui?

Luiz Fernando – Na inauguração do Fdesign Hostel.

Alô Alô Bahia – Uma frase?

Luiz Fernando – Frase de mãe: “Diga-me com quem andas e te direi quem és...”. A frase de minha mãe.

Foto: Reprodução.


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