Impulsionado pela grande popularidade do Pix, o Brasil figura como o segundo maior mercado de pagamentos instantâneos do mundo, de acordo com a Prime Time for Real-Time 2024, pesquisa desenvolvida pela ACI Worldwide, empresa de software de pagamentos em tempo real, em parceria com a GlobalData, companhia especializada em dados globais. Atualmente, o sistema de pagamento criado pelo Banco Central em 2020 é utilizado por 77% dos cidadãos no Brasil. Apenas no último ano foram registrados 37,4 bilhões de transferências em tempo real, o que representa 14% das transações globais e 75% das transações realizadas na América Latina.
O estudo aponta ainda que, em 2028, o total de transferências instantâneas no Brasil deve chegar a 115,8 bilhões de pagamentos, um avanço anual de 25,4%. Com isso, a expectativa é que as transferências em tempo real correspondam à metade de todas as transações eletrônicas no país.
“Em apenas três anos, o Pix elevou os pagamentos em tempo real do Brasil da paralisação às alturas. Hoje, o segundo maior mercado mundial de transações instantâneas deve muito do seu sucesso à regulamentação do banco central e a um ecossistema rico em fintechs, que descentraliza os serviços financeiros, aumenta a concorrência e democratiza rapidamente os pagamentos em tempo real para a população”, avalia Vlademir Santos, principal executivo da ACI Worldwide no Brasil.