Notas



8 Aug 2023

Após acidente, baiana Ludmillah Anjos teve perda de memória recente; artista se recupera bem

Após sofrer um grave acidente de carro no último dia 16 de julho, em Brasília, e passar 10 dias internada, a atriz e cantora Ludmillah Anjos contou ao público nesta terça-feira (8) que se recupera bem. A baiana teve costelas fraturadas no lado direito e sangramento interno na cabeça e no fígado, que ocasionaram dores e perda de memória recente.

“Um médico falou que poucas pessoas sobreviveriam. Minhas costelas fraturaram, saíram do lugar e voltaram de novo, então elas estão se recuperando no lugar delas e isso é muito difícil de acontecer (...) Tive três pontos de sangramento no cérebro, do lado da memória recente, e eu estava sem entender nada. Minha parceira, Laís, que foi extremamente importante”, contou e ex-The Voice Brasil.

Apesar do susto e das dores, a artista afirma que se recupera bem: "Estou bem, viva e feliz, independentemente dessa fatalidade (...) só de ter tido essa oportunidade de viver mais uma vez, a gente não pode deixar o barco afundar."



* Por Luana Veiga. Foto: Reprodução / Redes Sociais.

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8 Aug 2023

Bartender baiano é o único do Nordeste entre indicados a prêmio da 'Prazeres da Mesa'

O bartender e empresário baiano Jonatan Albuquerque é o único do Nordeste na lista de indicados ao Melhores da Taça 2023, prêmio da Revista Prazeres da Mesa, focado em valorizar cartas de cerveja, de vinho e bebidas e drinques que fazem a diferença no Brasil.

Jonatan está concorrendo como o Melhor Moscow Mule do Brasil pelo drinque que ele assina em seu Hiddenspeakeasy, em Aracaju, o primeiro speakeasy - bar secreto - de Sergipe. Ele é também sócio proprietário e bartender responsável pela carta de drinks do Purgatório Bar, em Salvador, aberto no final de 2022, 

A votação é aberta ao público no site da publicação até o dia 20 de agosto. Os vencedores serão anunciados em 5 de setembro.

Foto: Divulgação/Hiddenspeakeasy Bar.

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8 Aug 2023

Completando 49 anos, Preta Gil celebra data nas redes sociais: ‘A vida é uma dádiva’

A cantora Preta Gil completa nesta terça-feira (8) 49 anos de idade. Para marcar a data, ela iniciou o dia compartilhando uma reflexão com os seguidores no Instagram. Preta ressaltou a importância de celebrar os pequenos feitos e aproveitar o tempo. “A vida é uma dádiva e muitas vezes não nos damos conta do quão lindo é o fato de estarmos vivos”, inicia o texto. 

“Eu falo isso, porque eu mesma por muito tempo foquei minha existência em correr, trabalhar para conquistar coisas materiais e isso é vazio e raso, diante da grande lição de simplesmente SER”, continou Preta. A cantora citou o câncer de intestino com o qual foi diagnosticada no início de 2023, disse estar tendo uma segunda chance e estar pronta para continuar lutando. 
 
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“Quero reafirmar que vim aqui para servir a alegria, a paz e o amor. Tenho muito a fazer e agradeço tudo que se passou. Compreendi que não luto mais só, tenho a lealdade de meus amigos, meus fãs e família. Hoje eu sei que juntos somos infinitos. O passado já passou, vivo o presente de existir aqui e agora, e certa de que o meu futuro será ainda melhor”, finalizou Preta. 

Ontem, a cantora participou do show especial do projeto Criança Esperança, da TV Globo. Ela fez uma homenagem à cantora Gal Costa e foi surpreendida pela presença de Ivete Sangalo no palco para um dueto, o que a deixou bastante emocionada. Preta irá comemorar o aniversário nesta terça com uma festa no Rio de Janeiro, durante à noite, reunindo familiares e amigos. 
 

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

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8 Aug 2023

Exportações baianas têm queda de mais de 40% em julho. Saiba o motivo!

As exportações baianas, impactadas tanto pela queda de preços quanto de demanda dos seus produtos no mercado internacional, recuaram 43,6% em julho, atingindo US$ 707,4 milhões. A queda acentuada nos volumes embarcados de derivados de petróleo em 98%, assim como de outros setores importantes como o metalúrgico (-36%), celulose (-11%) e soja (-7,3%), foi a principal responsável pela retração. No total do mês, a redução dos volumes embarcados foi de 31,1%, não compensando, como aconteceu em nível nacional, à queda dos preços.

As informações são da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Os preços em julho atuaram para reforçar o desempenho negativo das vendas externas no mês, com redução na média de 18,2%, no comparativo interanual, principalmente de commodities como petróleo, grãos e minerais. Após baterem recorde no mesmo período do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses, provocando a retração nas vendas externas. A boa safra de grãos prevista, mesmo com a redução nos embarques, é que vem contribuindo para evitar uma queda ainda maior nas exportações.

Ainda assim, no recorte por atividade econômica, houve recuo em julho, nas exportações da agropecuária em 17,2%, embora em menor escala que em outras atividades. Na indústria de transformação houve a mais forte retração nas vendas, puxado pela queda no refino em 63,6%, seguido pela indústria extrativa com queda de 21,6%.

Exportação

A China, principal destino dos produtos baianos, foi o único, dentre os principais mercados, a registrar crescimento nas vendas do estado em julho: 1,2%, calculadas em relação ao mesmo mês no ano anterior. Já as vendas totais para a Ásia caíram 55%, influenciadas pela redução significativa nos embarques de derivados de petróleo. Na mesma base de comparação, as vendas para a América do Norte tiveram queda de 4,5%, enquanto para a América do Sul (incluindo Mercosul) caíram 9,2% e para a União Europeia recuaram 53,9%.

Já as importações totalizaram US$ 700,8 milhões no mês, com queda de 6,7% no comparativo interanual. No caso das compras externas, foi o fator preço que foi determinante para queda (-30,7%), já que o volume desembarcado registrou aumento de 44,4% no mês.

Isso é explicado pela queda de preços nos setores de combustíveis e fertilizantes, dois setores de peso da pauta de importações baianas. Os dois setores tiveram seus preços reduzidos no mês em 44,2% e 33% respectivamente, na mesma base de comparação.

No total por categorias de uso, houve queda de 12,4% nas compras de produtos intermediários, e de 61,8% nas de bens de consumo. Por sua vez, cresceram as compras de combustíveis em 13,4% (puxado pelo aumento do quantum em 103,2%) e de bens de capital em 29%, principalmente células fotovoltaicas e máquinas e aparelhos mecânicos, todos no comparativo interanual.

No acumulado do ano até julho, as exportações baianas alcançaram US$ 5,77 bilhões, com queda de 28,6% no comparativo interanual. Já as importações foram a US$ 5,44 bilhões, com uma redução menor: 17,3%. A corrente de comércio do estado, que demonstra o grau de integração da economia ao fluxo internacional, teve recuo de 23,5% no período, totalizando US$ 11,21 bilhões. O saldo comercial do estado no período ficou em US$ 333,2 milhões, resultado 78% inferior a igual período de 2022.

 

Foto: Ascom.

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8 Aug 2023

​Criador do personagem “Dra. Rosângela”, humorista Índio Behn faz apresentação única em Salvador

Sucesso no humorístico A Praça é Nossa, do SBT, e na internet, o humorista e músico Índio Behn fará uma apresentação única em  Salvador do espetáculo “Gratiluz com Dra. Rosângela”, neste sábado (12), às 20h, no Teatro Jorge Amado, na Pituba. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria ou através da Sympla.

Sucesso no humorístico A Praça é Nossa, do SBT, e na internet, o humorista e músico Índio Behn fará uma apresentação única em Salvador do espetáculo “Gratiluz com Dra. Rosângela”, neste sábado (12), às 20h, no Teatro Jorge Amado. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria ou através da Sympla.

Em cena como a terapeuta Drª Rosângela, o ator, que também assina o roteiro (ao lado de Pedro Lemos) e a direção, faz piadas com diversas situações do cotidiano dos terapeutas tendo em mãos um ukelele, instrumento musical que usa para dar o tom das paródias que interpreta. Em determinado momento do show, alguém da plateia ou um convidado especial realiza uma breve consulta no palco.

SERVIÇO
Gratiluz com Dra. Rosângela
Quando: 12 de agosto (sábado), às 20h
Local: Teatro Jorge Amado
Valor: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)
Vendas: Bilheteria do teatro e Sympla
Classificação: Livre
 

Publicado por Gabriela Cruz. Foto: divulgação

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8 Aug 2023

Representantes da Embaixada e Consulados dos Estados Unidos cumprem agenda em Salvador

Representantes da Embaixada e Consulados dos Estados Unidos visitarão a capital baiana entre os dias 9 e 12 de agosto. Por aqui, participarão de eventos, treinamentos e outros compromissos ligados à assuntos educacionais e culturais do Departamento de Estado dos EUA. Integram a comitiva Sylvie Young, especialista em Engajamento Público Regional na Embaixada dos EUA; Renan Silva, assistente de Programa dos Espaços Americanos na Embaixada dos EUA; e Roberta Pope, assistente de Engajamento Público dos Espaços Americanos no Consulado Geral dos EUA. 

Na oportunidade, os especialistas visitarão a  unidade de Alphaville da Associação Cultural Brasil-Estados Unidos, para uma reunião com membros do Conselho Deliberativo, superintendente e diretoria do núcleo de ensino de inglês do centro binacional. Além disso, também visitarão as demais unidades da Associação e ao SENAI CIMATEC.

A agenda de Young, Silva e Pope na Bahia inclui ainda palestras no English Language Fellow Mid-Year Conference, evento promovido pelo Escritório Regional de Língua Inglesa da Embaixadas dos EUA. A conferência recebe ainda, entre outros convidados, Toni Hull, Diretor Associado dos Programas de Línguas Inglesa da Georgetown University, e Helmara Moaraes, vice-diretora do RELO Office. Por fim, os especialistas da Embaixada e Consulados dos EUA participam da 60ª edição do ACBEU Seminar - “Uniting voices, embracing differences”, encontro direcionado à comunidade de profissionais de ensino da língua inglesa.

* Por Luana Veiga. Foto: Equipe ACBEU .

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8 Aug 2023

Estação Rubi, no Wish Hotel, reestreia com novos shows e novo horário; confira

O Estação Rubi, projeto idealizado por Eliana Pedroso, volta a movimentar o Wish Hotel da Bahia, em Salvador, a partir de setembro, com novos shows de artistas locais e nacionais e novo horário.

Entre os destaques da programação desta nova temporada, está o show do instrumentista gaúcho Yamandu Costa, marcado para o dia 14 de outubro. O público poderá conferir ainda o show inédito "Uma Noite para João...Donato", comandado por Alexandre Leão, Joatan Nascimento e Jussara Silveira. O espetáculo foi criado especialmente para o Rubi e prestará uma homenagem especial ao ícone João Donato.

Passarão ainda pelo palco do projeto Antonio Carlos e Jocafi, Luiza Possi, Mafalda Minozzi, Claudia Cunha, Armandinho e Marcel Powell.

Os ingressos para a nova temporada do Estação Rubi poderão ser adquiridos a partir do dia 14 de agosto, através do (71) 9922-4545 e 9692-4546.

* Por Luana Veiga. Foto: Fernando Naiberg.

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8 Aug 2023

Entenda o que é e como funcionará o real digital

A versão virtual do real deu, nesta segunda-feira (7), mais um passo rumo à implementação. O Banco Central (BC) anunciou que a moeda digital brasileira se chamará Drex.

Com a plataforma em fase de testes desde março e as primeiras operações simuladas previstas para setembro, o real digital pretende ampliar as possibilidades de negócios e estimular a inclusão financeira. Tudo num ambiente seguro e com mínimas chances de fraudes.

A ideia, segundo o BC, é que o Drex seja usado no atacado para serviços financeiros, funcionando como um Pix – sistema de transferências instantâneas em funcionamento desde 2020 – para grandes quantias e com diferentes finalidades. O consumidor terá de converter reais em Drex para enviar dinheiro e fazer o contrário para receber dinheiro.

Confira como vai funcionar a nova moeda digital oficial do país:

O que é o Drex?

Também chamado de real digital, o Drex funcionará como uma versão eletrônica do papel-moeda, que utiliza a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Classificada na categoria Central Bank Digital Currency (CBDC, Moeda Digital de Banco Central, na sigla em inglês), a ferramenta terá o valor garantido pela autoridade monetária. Cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex.

Considerado à prova de hackers, o blockchain é definido como uma espécie de banco de dados ou de livro-razão com dados inseridos e transmitidos com segurança, rapidez e transparência. Sem um órgão central de controle, essa tecnologia funciona como uma espécie de corrente de blocos criptografados, com cada elo fechado depois de determinado tempo.

Nenhuma informação pode ser retirada ou mudada porque todos os blocos estão conectados entre si por senhas criptografadas.

Qual a diferença em relação às demais criptomoedas?

As criptomoedas obedecem à lei da demanda e da oferta, com o valor flutuando diariamente, como uma ação de uma empresa. Sem garantia de bancos centrais e de governos, a cotação das criptomoedas oscila bastante, podendo provocar perdas expressivas de valor de um dia para outro.

Atrelado às moedas oficiais, o CBDC oscila conforme a taxa diária de câmbio, determinada pelos fundamentos e pelas políticas econômicas de cada país. A taxa de câmbio, no entanto, só representa diferença para operações entre países diferentes. Para transações internas, o Drex valerá o mesmo que o papel-moeda.

Outra diferença em relação às criptomoedas está no sistema de produção. Enquanto moedas virtuais como Bitcoin, Ethereum e outras podem ser “mineradas” num computador que resolve algoritmos e consome muita energia, o Drex será produzido pelo Banco Central, com paridade em relação ao real.

Qual a diferença do Drex para o Pix?

Embora possa ser considerado primo do Pix, por permitir pagamentos instantâneos entre instituições financeiras diferentes, o Drex funcionará de maneira distinta. No Pix, a transferência ocorre em reais e obedece a limites de segurança impostos pelo BC e pelas instituições financeiras. No Drex, a transferência utilizará a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Isso permitirá transações com valores maiores.

Que serviços poderão ser executados com o Drex?

Serviços financeiros em geral, como transferências, pagamentos e até compra de títulos públicos. Os consórcios habilitados pelo Banco Central poderão desenvolver mais possibilidades, como o pagamento instantâneo de parcelas da casa própria, de veículos e até de benefícios sociais, conforme anunciado pelo consórcio formado pela Caixa Econômica Federal, a Microsoft do Brasil e a bandeira de cartões de crédito Elo.

O Drex permitirá o uso de contratos inteligentes. No caso da venda de um veículo, não haveria a discussão se caberia ao comprador depositar antes de pegar o bem ou se o vendedor teria de transferir os documentos antes de receber o dinheiro. Todo o processo passará a ser feito instantaneamente, por meio de um contrato automatizado, reduzindo o custo com burocracias, intermediários e acelerando as operações.

Como se dará o acesso ao Drex?

Prevista para chegar ao consumidor no fim de 2024 ou início de 2025, o Drex só funcionará como uma moeda de atacado, trocada entre instituições financeiras. O cliente fará operações com a moeda digital, mas não terá acesso direto a ela, operando por meio de carteiras virtuais.

O processo ocorrerá da seguinte forma. Primeiramente, o cliente (pessoa física ou empresa) deverá depositar em reais a quantia desejada numa carteira virtual, que converterá a moeda física em Drex, na taxa de R$ 1 para 1 Drex. Essas carteiras serão operadas por bancos, fintechs, cooperativas, corretoras e demais instituições financeiras, sob a supervisão do BC. Novos tipos de empresas com carteira virtual poderão ser criados, conforme a evolução da tecnologia.

Após a tokenização (conversão de ativo real em ativo digital), o cliente poderá transferir a moeda digital, por meio da tecnologia blockchain. Caberá ao receptor converter os Drex em reais e fazer a retirada.

A tokenização pode ser definida como a representação digital de um bem ou de um produto financeiro, que facilita as negociações em ambientes virtuais. Por meio de uma série de códigos com requisitos, regras e processos de identificação, os ativos (ou frações deles) podem ser comprados e vendidos em ambientes virtuais.

Foto: Divulgação. 



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8 Aug 2023

Exposição em São Paulo reúne cerca de 30 artistas baianos para celebrar produção negra nacional

A exposição coletiva “Dos Brasis: arte e pensamento negro”, que estreou no último dia 2, em São Paulo, é considerada a maior união de artistas negros do país e conta com 29 nomes baianos. São, ao todo, 240 artistas, que estão tendo seus trabalhos expostos no Sesc Belenzinho. A curadoria geral é de Igor Simões, que conta com a assistência dos curadores Lorraine Mendes e Marcelo Campos. 

Um dos artistas baianos é Augusto Leal, morador de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Ele participa com duas obras: “O Jogo!”, trabalho em que ele coloca em discussão, a partir da ludicidade e do futebol, as formas de operação do racismo no Brasil; e “Sinalização Profética”, onde o artista se apropria de placas de sinalização de trânsito para indicar lugares, relações, práticas escassas no circuito de arte, ao tempo que indica distâncias a serem superadas.
 
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"Fiquei muito impressionado com a forma com que as pessoas se afetaram com o trabalho. São questões urgentes que fazem parte de muitas conversas entre artistas, em todo o país, mas que muitas vezes não chegam às instituições. Provocar esse debate, friccionar esses espaços, ao mesmo tempo criar um campo de acolhimento para os artistas, são interesses dessa proposição”, diz Augusto. 
 
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Durante a abertura da exposição Augusto convidou os artistas Fernando Hermógenes e Silvana Marcelino para ativar a obra. O artista baiano é conhecido por levar arte ao dia a dia das pessoas, realizando diversas intervenções de rua. Um de seus feitos, juntamente à comunidade local, foi o Museu de Arte de Simões Filho (Masf), que é na verdade uma escada que agora abriga arte. (Confira aqui a reportagem). 

A exposição “Dos Brasis: arte e pensamento negro” poderá ser visitada no Sesc Belenzinho, em São Paulo, até o dia 28 de janeiro de 2024. Após esse período, ela irá circular por dez anos, em unidades do Sesc por todo o Brasil. 

Também participam os seguintes nomes baianos: Antônio Oloxedê, André Otun Laran, Otun Elebogi, Leo França, LABI,  Petinho, MAXODI, Edivaldo Bolagi, Rebeca Carapiá, Rommulo Conceição, Tiago Sant’Ana, Uiler Costa-Santos, Yêdamaria, José Eduardo Ferreira Santos, Vilma Santos,  Índio, Zaca Oliveira, Fernando Queiróz,  Ivana Magalhães, Júlio Alvez, Paulo Telles, César Bahia, Nailson,  Anderson AC, Annia Rízia, Antonio Tarsis,  Arquivo Zumvi e Eneida Sanches. 

Serviço:

DOS BRASIS – ARTE E PENSAMENTO NEGRO    
Período expositivo: 2 de agosto de 2023 a 28 de janeiro de 2024
Local: Sesc Belenzinho, Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho – São Paulo
Horário de funcionamento: Terça a sábado, das 10h às 21h. Domingos e Feriados, das 10h às 18h  Entrada: gratuita


Fotos: Divulgação

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8 Aug 2023

Daniela Falcão: 'Para conseguir uma roupa de marca autoral de Salvador, você tem que ser muito por dentro da moda'

Há três anos, as irmãs baianas Daniela e Gabriela Falcão entraram de cabeça na Nordestesse, plataforma através da qual fomentam negócios de moda e cultura nordestina. Prestes a lançar a primeira loja física pop-up do projeto em Salvador, Daniela conversou com o Alô Alô Bahia sobre como foram estes últimos anos como empresária, os frios na barriga, e quais observações coleciona sobre o mercado de moda da capital baiana e do Nordeste como um todo. 

A loja da Nordestesse será inaugurada na quinta-feira, 10 de agosto, no Shopping Barra, no piso L4. O espaço vai contar com 15 marcas nordestinas de moda, decoração e produtos gastronômicos, entre eles café, geleias, cachaças premiadas e doces. Saiba mais aqui.

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Alô Alô Bahia - A inauguração da loja em Salvador é outro marco importante para a Nordestesse. O que vocês estão planejando para esse evento de abertura e quais são as tuas expectativas para esse novo empreendimento? 

Daniela Falcão - As marcas que selecionamos são as melhores marcas da curadoria da Nordestesse, com a cara do público de Salvador. Teremos a Sau, que faz um beachwear mais pop, a Marina Bitu, que desfilou no São Paulo Fashion Week. A gente tentou fazer uma seleção de cada estado, com um mix para o público de Salvador com produtos que não necessariamente eles encontram aqui, mas que a gente acredita muito no potencial. Hoje em dia, para você conseguir ter uma roupa de uma marca de Salvador que seja autoral, você tem que ser muito por dentro da moda, porque é tudo muito de ateliê.

O foco nos três primeiros meses - agosto, setembro e outubro - será no consumidor de Salvador. No dia da abertura, os estilistas de fora da Bahia, diria que 80%, vão estar aqui porque eles querem conhecer Salvador. Salvador é entendida como um mercado desafiador para essas marcas. Até Recife tem marcas internacionais, por exemplo, e Fortaleza tem muita marca local. Salvador tem poder aquisitivo e é uma das economias mais fortes da região Nordeste, mas não tem uma cultura de moda arraigada. Tem grandes marcas do Sul e Sudeste, mas não tem nenhuma explosão regional nem local.

A ideia é que o consumidor de Salvador que queira valorizar a moda local e a moda nordestina, mas com um consumo premium, ele vai poder ir lá. É uma expectativa muito grande para a gente em Salvador. Nosso projeto nunca foi sobre fazer só a ponte do Nordeste com o Sudeste, mas do Nordeste com o próprio Nordeste. A ideia é mostrar que você pode empoderar a moda e a economia do Nordeste e se surpreender com a qualidade da moda que é feita aqui.
 

Alô Alô Bahia - A Nordestesse também abriu lojas pop-up em São Paulo e no Rio de Janeiro. Quais frutos vocês já colheram com isso e qual investimento foi feito?

Daniela Falcão - Nossa ideia não é ficar estagnado num lugar, é testar os mercados e levar as mensagens do Nordeste para um público diferente. No Rio, a gente ficou de novembro a março, período estratégico de férias. Em São Paulo, na loja que a gente tem hoje nos Jardins, a gente entrou em dezembro e ficaremos lá até o fim de agosto agora, e, em outubro, a gente vai estar em outro lugar em São Paulo, ainda mais poderoso, mas também por um período limitado. 

O Nordeste é uma coisa viva. Então, a gente vai ocupar diferentes espaços, de diferentes maneiras. A gente já esteve em Brasília, Belo Horizonte, em festivais. Eu tendo a ver que a Nordestesse fica melhor circulando. Nossa ideia é estar em todo lugar do Brasil, mas não ficar de maneira fixa porque entendemos que estamos num momento de educar o público para consumir cada marca, de contar a história de cada uma. Eles têm que entender do que é feito, como é feito, onde é feito, quantos artesãos estão envolvidos.

Em Salvador, eu quero que a gente encerre o nosso período aqui com as marcas participantes abrindo as suas próprias lojas. É nisso que a gente acredita. A gente não quer ser uma operação de varejo final, mas de um chamariz para quem quer conhecer o que diabos é essa moda autoral nordestina.

Então, a gente já fez um investimento até agora, somando a abertura da loja de SP e RJ, de R$ 650 mil só na operação de varejo, sem contar as outras operações da Nordestesse. Então, é realmente um investimento, mas não é o nosso fim, esse é um investimento que é o nosso meio, então ele tem que se pagar, ser lucrativo e tirar resultado.

Por que a gente está vindo para Salvador? Porque o festival pop-up que a gente fez no 2 de Fevereiro foi muito bom para todas as marcas. Claro, tinha o movimento dos turistas, mas a gente escolheu o Shopping Barra agora porque ele é o mais próximo da cadeia hoteleira. É o mais conveniente para o turista, e queremos incrementar essa oportunidade que existe do turista que vem aqui, para que ele tenha a chance de consumir moda e design autoral. Além disso, desse fator do turismo, o Barra é um shopping muito querido dos soteropolitanos, tem um valor afetivo, e as pessoas vão lá resolver a vida.

Alô Alô Bahia - O que uma marca precisa ser para fazer parte da Nordestesse? Em qual estágio essa marca deve estar para integrar o portfólio?

Daniela Falcão - Muitas marcas entram em contato com a gente perguntando por que não estão no projeto da loja física.  Às vezes, é porque não estão prontos para a demanda, porque têm uma produção muito artesanal. Para um fluxo de shopping, e para fazer valer o investimento das marcas, porque tem um investimento delas também, você precisa ter uma produção mínima de tanto, e a pessoa tem que estar pronta para essa produção. 

Isso é uma coisa que eu não falei em lugar nenhum ainda: A gente tem uma curadoria de 12 de marcas de moda, mas a gente tem espaço para mais duas. Por que elas não estão entrando nessa curadoria de agora? Porque a gente não quer que eles sejam nada fixo, para sempre. Essas que estão entrando agora vão durar. Mas, a ideia é que, a partir de setembro, a gente entre com marcas convidadas, que são marcas que não têm hoje uma grande produção para ficar o tempo inteiro, mas que querem testar o mercado de Salvador. 

A gente consegue ter marcas de tamanhos diferentes, mas todas elas têm que preservar nossa cultura, nossos materiais, saberes manuais, e visão que gere interesse global. Não pode ser nada muito genérico, tem que ter uma autoralidade. Essa é a barra de corte e tem que ter, pelo menos, um e-commerce funcionando.

Alô Alô Bahia - Como tem sido para você se ver nesse lugar de empreendedora? Essa é uma função diferente das que você exerceu antes, né? O que você tem aprendido e com quem tem aprendido? 

Daniela Falcão - É um aprendizado mútuo entre a gente e as marcas. Eu venho de uma experiência que não é só de jornalismo. Na Condé Nast, a gente fez o Veste Rio, que foi o grande mercado B2B de marcas. A gente entrou fazendo esse lado business. Mesmo como jornalista, meu lado business era muito forte. Agora, uma coisa é ter carteira assinada e para mim tem sido um grande aprendizado. E tem ansiedades, riscos que a gente assume. A gente está apoiando, mas tem um risco que é meu e da minha sócia. Eu tive 32 anos de carteira assinada e 3 de não ser CLT, como empreendedora, então dá muito frio na barriga.

O Nordestesse é um empreendimento e as marcas criadoras que estão com a gente também. Eles ensinam, a gente aprende, eu compartilho minha experiência. Na montagem da loja, no mix de produtos, tudo tem uma troca. Já aconteceu, por exemplo, de eu apostar numa marca que ia fazer sucesso e de repente não fez. Aí a gente senta com a marca e discute se foi o preço, se foi a forma como chegou. A gente não sabe a fórmula 100%, não tem uma varinha de condão. 

Foto: Divulgação e Caio Diniz

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