21 Jan 2024
Presidente da Fifa defende derrota automática em casos de racismo; entenda
Após o episódio no qual o goleiro Maignan foi vítima de racismo e o jogo do Milan contra a Udinese chegou a ser interrompido, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, emitiu um comunicado oficial manifestando apoio ao jogador e defendendo a criação de medidas mais duras para casos de racismo em campo.
O caso ocorreu durante uma partida da 21ª rodada do Campeonato Italiano.O goleiro do Milan,
Maignan, sofreu ofensas racistas, comunicou ao árbitro e o jogo foi paralisado por cerca de
cinco minutos. As equipes chegaram a sair de campo, mas depois a partida recomeçou.
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Infantino aproveitou para citar outro caso também ocorrido neste sábado (20), em Sheffield, na Inglaterra, e defendeu que derrotas automáticas sejam uma das punições em episódios do tipo.
"Temos que implementar a derrota automática para o time cujos torcedores cometeram racismo e causaram abandono da partida, bem como proibições mundiais de estádios, e acusações criminais para racistas", disse Gianni Infantino, presidente da Fifa.
Veja o comunicado:
"Os acontecimentos que ocorreram em Udine e Sheffield no sábado são totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis. Não há lugar para racismo ou qualquer forma de discriminação – tanto no futebol como na sociedade. Os jogadores afetados pelos acontecimentos de sábado têm meu total apoio.
Precisamos que todas as partes interessadas tomem medidas, começando pela educação nas escolas, para que as gerações futuras entendam que isso não faz parte do futebol ou da sociedade.
Além do processo de três etapas (partida interrompida, partida interrompida novamente e partida abandonada), nós temos que implementar a derrota automática para o time cujos torcedores cometeram racismo e causaram abandono da partida, bem como banimento mundial de estádios e acusações criminais para racistas.
A Fifa e o futebol mostram solidariedade total às vítimas do racismo e de qualquer forma de discriminação. De uma vez por todas: não ao racismo! Não a qualquer forma de discriminação!"
*Publicado por Antonio Dilson Neto | Foto: Reprodução/Johan Ordonez/AFP
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