Entrevistas



3 Sep 2011

O rei da noite baiana

Venhamos e convenhamos, Rodrigo Palhares fez fama por injetar basfond na vida noturna baiana que não andava lá essas coisas. Agora, manchete constante e presença vip nas rodas soteropolitanas, o seu nome é apontado como sinônimo de bons agitos. Por aqui, festa para decolar só com ele apertando o play. Vem conhecer um pouco de sua história:
 

Alô Alô Bahia - Você acumula algumas tantas habilidades. É empresário, apresentador, colunista e nome por trás das festas mais disputadas da juventude baiana. De onde vem toda essa desenvoltura para se arriscar por tantos caminhos?

Rodrigo Palhares - Imagine, desenvoltura não, é necessidade mesmo, tenho é muitas contas a pagar. (risos)

Alô Alô Bahia - Qual o seu próximo passo? Onde você espera chegar?

Rodrigo Palhares - O primeiro passo é manter tudo o que foi alcançado, o que é mais difícil. O próximo passo é nunca parar, sempre pra frente, trazendo novidades e novas tendências para a cidade, produzindo com mais qualidade e inovações nos eventos, negócios e em todas as áreas em que atuo.

Pretendo colocar Salvador, definitivamente, na rota dos grandes eventos nacionais e internacionais, mostrando que a cidade não é só Axé, acarajé e Carnaval. Salvador também pode ser referência em outras áreas.

Alô Alô Bahia - O sucesso é sempre uma faca de dois gumes. De um lado corta e do outro é atingido. Pela a sua trajetória já deu para conquistar desafetos?

Rodrigo Palhares - Claro que já conquistei desafetos, afinal, nem Jesus Cristo agradou a todos. O sucesso é sempre um incômodo pois, quem não faz melhor, tende a criticar. Infelizmente esse é um grande defeito do ser humano, contudo, utilizo essas críticas e desafetos para crescer ainda mais.

Alô Alô Bahia - Como rei da noite com fama de bon-vivant, por certo, a sua rotina deve ser um tanto quanto diferente dos simples mortais. Que horas acorda e como concilia reuniões com as badalas?

Rodrigo Palhares - Essa eu não sei responder e não sei como consigo fazer isso, pois durmo tarde, sou baladeiro, bebo direitinho (risos) e com responsabilidade, é claro, apesar disso tudo, acordo cedo para empresários desse ramo, 8h30 já estou de pé e cumpro todos os meus compromissos. Ultimamente tenho conseguido descansar um pouco mais, pois tenho uma equipe de trabalho muito boa, posso dizer que é a melhor que já tive. Sem eles eu não sou nada! Ninguém faz sucesso sozinho!

Alô Alô Bahia - Ser um homem casado (e muito bem, por sinal) afasta o assédio?

Rodrigo Palhares - Assédio sempre tem, mas só tenho olhos para minha mulher, afinal, casei por livre e espontânea vontade (risos). É meu casamento o maior segredo da minha evolução e desempenho profissional.

Alô Alô Bahia - Injetando entretenimento na cultura local, já cogitou se candidatar a política e defender a causa do "pão e circo" levando o básico e oferecendo diversão?

Rodrigo Palhares - Sinceramente não, mas, se me candidatasse meu slogan seria “Champanhe na cesta básica!”, brincadeira. Na real nunca pensei no assunto, mas, se eu me candidatasse, não defenderia essa política, pois é a que todos fazem, mas, com certeza, um modelo de gestão inovador acompanhado de muita diversão e alegria.

Alô Alô Bahia - Em Salvador, qual a expectativa para a vida noturna no verão que está para chegar?

 

Rodrigo Palhares - A expectativa é a mesma há anos, a cidade se resume aos ensaios de Axé, que por sinal são muito bons. Vou tentar fazer um trabalho totalmente diferenciado no Club EGO e no Lolita Pub, um novo empreendimento que vou inaugurar em novembro. Também vou fazer ações no verão, no formato beach club e festas à noite nas praias. Precisamos implantar o Day Party, é um absurdo uma cidade com a beleza e grandeza de Salvador não ter essa cultura.

Alô Alô Bahia - Nos seus eventos, qual foi o maior blefe e o maior acerto?

Rodrigo Palhares - Já tive vários erros e, aliás, só erra quem tenta. É neles que aprendemos a enxergar nosso sucesso!

Festas erradas, vazias, com problemas de produção já tiveram algumas, porém, esses erros serviram de experiência e alicerce para não cometê-los novamente e, com isso, fazer nossos eventos cada vez melhores, agradando cada vez mais nossos clientes.

Quanto aos acertos, deixo que o público os aponte.

 

 Alô Alô Bahia - Fez se forte para...:

  

Rodrigo Palhares - Para ser feliz!


3 Aug 2011

" A elegância vem de dentro", afirma Juca Lisboa nessa entrevista inédita

* Alô Alô Bahia - Na Bahia ainda existe alta sociedade? Juca Lisboa - Claro que existe, como em qualquer lugar do mundo. É claro que nos dias atuais tudo se renova, o que é muito saudável. E hoje como ela cresceu muito, também os grupos se dividiram. * Alô Alô Bahia - Sua residência foi cenário das melhores festas que por aqui já teve. Regina Choucron, dona da lendária boate Régine’s, já esteve presente em uma, assim como Pelé. Quem mais já freqüentou os seus salões e em suas viagens pela Europa e Estados Unidos, quem realmente fechava o comércio? Juca Lisboa - A minha casa sempre foi aberta para os amigos queridos. De outros estados estiveram o cantor Wilson Simonal, Gisela e Ricardo Amaral (donos do antigo Hipopotamus), Eleonora e Cito Mendes Caldeira (Hoje, Eleonora Rosset) além de políticos da época, Pelé e Regina (essa última passou um natal conosco). Nas viagens quem realmente fechava o comércio era meu irmão Luis Caetano Muniz Barreto, que andava com o jet set internacional . * Alô Alô Bahia - Carmem Mayrink Veiga afirmou em uma entrevista que pobre não pode ser elegante. Concorda ou tem outro ponto de vista? Juca Lisboa - Não concordo. A elegância vem de dentro, é um somatório de vários fatores, como educação, porte, simpatia e respeito. Além disso, hoje existem lojas para todos os gostos e bolso. * Alô Alô Bahia - A senhora nunca trabalhou. Como fazia para preencher o seu tempo? Juca Lisboa - Para ser franca meu tempo foi sempre muito curto já que tive cinco filhos, todos muito bem criados, onde sempre dei toda assistência possível, sempre trabalhei com causas filantrópicas. Katucha Barradas (já falecida, irmã de D. Yeda Barradas Carneiro) criou a Ação Fraternal onde um grupo de senhoras da sociedade tomavam conta, Regina Weckerle era a Presidente e eu era Diretora Social, onde arrecadamos e ajudamos várias entidades. Sempre cuidei de estar bem física e mentalmente, e continuo até hoje, fazendo diariamente minha ginástica em julião castello. * Alô Alô Bahia - Quem atualmente é a mulher mais sofisticada desses trópicos? Juca Lisboa - Hoje com a globalização e tanta informação, as mulheres baianas são fantásticas, não devendo nada nem nacionalmente nem internacionalmente às outras e, dar nomes seria injusto para aquelas que eu me esquecesse. * Alô Alô Bahia - Essa mania de entrar na fila para comprar bolsas de griffes é uma febre entre algumas endinheiradas. Mas, tem gente que ruma pedras e diz que bacana que é bacana não faz isso. Qual sua postura referente a essa atitude? Juca Lisboa - Acho que cada pessoa faz o que quer com seu dinheiro e com a sua vontade . As bolsas de griffes são maravilhosas e clássicas e as menos famosas não deixam de ser também belas, dependendo da escolha de cada uma. * Alô Alô Bahia - Qual a maior diferença de quem era rico antigamente para quem é rico hoje? Juca Lisboa - Não existe. Cada rico vive a sua época e circunstâncias e, usufrui o que cada época oferece. * Alô Alô Bahia - Nunca pensou em morar fora de Salvador? Juca Lisboa - Nunca. Adoro essa terra, de clima maravilhoso, povo caloroso e alegre . E amo nosso carnaval. * Alô Alô Bahia - As coisas saíram em sua vida conforme planejadas? Se pudesse o que mudaria? Juca Lisboa – Nada. Faria tudo da mesma maneira e agradeço a Deus ter sido sempre assim. * Alô Alô Bahia - Qual a receita perfeita para receber em casa um grupo grande com maestria? Juca Lisboa - Gostar de receber, saber escolher quem vai organizar a festa, um grupo de convidados heterogêneos e o principal: sentir uma grande alegria de estar recebendo os convidados. * Alô Alô Bahia - Qual foi a sua viagem mais incrível? Juca Lisboa - Para mim toda viagem é incrível, é saber aproveitá-la. Não é mistério para ninguém que amo a Disney, pois é um mundo de fantasia. Passei meus 50 anos de casada lá. Foi fantástico. * Alô Alô Bahia - Já usou muita alta-costura? Quem desfilava com os vestidos mais belos da cidade e qual cena jamais será esquecida de alguém entrando no baile e chamando todas as atenções? Juca Lisboa - Sim, ainda gosto muito. Sempre adquiro um nas minhas viagens, entre eles, Pucci , Loris Azzaro (que é muito feminino), Valentino, Dior, entre outros . No casamento de todos os meus filhos, meus vestidos sempre foram muito elogiados, não fugindo nunca da cor rosa. * Alô Alô Bahia - O que Salvador possui hoje de mais rico? Juca Lisboa - A sua cultura e seu povo. * Alô Alô Bahia - Se Juca Lisboa pudesse fazer um único pedido, qual seria? Juca Lisboa - Menos violência numa cidade que era tão pacifica quanto Salvador. E que exista mais harmonia entre os povos.

27 Jul 2011

De frente com David Bastos

Ícone na arquitetura contemporânea e único arquiteto baiano com livre acesso por todas as rodas (e com prestígio por todas elas), David Bastos é sinônimo de bom gosto e de qualidade em seus projetos. Isso, é claro, resultado de bons trabalhos, de muito esforço e de um fino olhar que enxerga o que interessa e o que pode ser descartado sem confabulações. David é sim, coisa nossa, made in Bahia, mas também é cidadão do mundo e enquanto você ler essa entrevista franca, objetiva e sem amarras, ele pode estar aterrissando em Nova York, Paris, Trancoso ou Saint Tropez. Por isso, aperte os cintos e mergulhe no cotidiano de um homem que soube fazer de sua trajetória um exemplo de senso estético aprimorado e bonito de se ver. Com vocês, David em verso e prosa:

Alô Alô Bahia - Como se sente sendo considerado um ícone na arquitetura baiana com prestígio e reconhecimento nacional?

David Bastos - Orgulhoso e vaidoso pelo trabalho desenvolvido por toda a equipe da DB Arquitetos.

Alô Alô Bahia - Se pudesse o que mudaria no cenário de Salvador?

David Bastos - O transporte urbano e os serviços.

Alô Alô Bahia - Com a saída do Trapiche Adelaide, projeto seu, o estado perdeu um Senhor restaurante e nós perdemos uma boa opção. E agora, se existisse a possibilidade de um novo Trapiche,onde seria o lugar mais interessante para projetar o espaço?

David Bastos - Locais existem muitos, mas, o imprescendível é ser perto do mar.

Alô Alô Bahia -Você nasceu, cresceu e fez sucesso aqui para depois conquistar o país. Mas, o caminho nem sempre é esse. Muita gente acha necessário fazer o inverso: ir para fora e depois voltar. Qual, em sua opinião, seria o melhor caminho a seguir?

David Bastos - O caminho a seguir, depende da situação.Aconselheria a aproveitarem sempre as oportunidades de trabalho tentando fazer suas tarefas com a melhor qualidade possível.

Alô Alô Bahia - Como seleciona pessoas para trabalhar e fazer parte da marca David Bastos?

David Bastos - Não seleciono. Acontece!

Alô Alô Bahia - É verdade que o metro quadrado de alguns prédios em Salvador estão com o preço semelhante ao de grandes metrópoles,como Londres e NY?

David Bastos - Estão valorizados. Só não tenho certeza desta comparação com outras metrópoles.

Alô Alô Bahia - De todos os seus projetos, qual o seu novo xodó?

David Bastos - Sempre o mais recente. O que estou fazendo hoje.

Alô Alô Bahia - Salvador possui belas casas. Qual é a mais bonita de todas?

David Bastos - O local da casa dos Mariani e a casa ao lado da Santo Antônio da Barra.

Alô Alô Bahia - O maior pecado cometido pelos arquitetos?

David Bastos - Não tomar conhecimento do local onde está projetando a edificação.

Alô Alô Bahia - O Rio de Janeiro foi o local escolhido para expandir os seus domínios, por que lá? Demanda ou sempre foi um objetivo?

David Bastos - Cidade Maravilhosa! Demanda dos clientes. E eu a adoro!


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