Entrevistas



20 Sep 2018

João Roma revela sua trajetória e opiniões sobre a campanha eleitoral de 2018

Candidato a deputado federal na Bahia, João Roma esteve, nesta quinta-feira(20), em nossa redação, no Caminho das Árvores, onde participou de uma sabatina, revelando suas opiniões sobre diversos assuntos - dos corriqueiros aos polêmicos e também pessoais, além dos detalhes da sua trajetória na política. Confiram:

Alô Alô Bahia: Quando houve o start de você querer ser candidato? Já que até então sua história era na gestão na Prefeitura de Salvador...

João Roma: Eu sempre tive muito motivado pela política. Por participar de alguma forma, não só da vida social, mas dos acontecimentos da nossa sociedade, estar sempre engajado tentando transformar as coisas, tentando dar minha contribuição, o fato ocorreu de forma que não foi bem uma decisão exclusivamente minha, não tinha essa aspiração, mas foi uma movimentação política, que foi decorrente de alguns fatos. O primeiro foi o intenso trabalho que realizamos na prefeitura de Salvador ao lado do prefeito ACM Neto desde 2013, quando ele me chamou pra ser seu Chefe de Gabinete e quis fazer um governo de proximidade, quis fazer das ruas o melhor gabinete, o que é uma coisa muito fácil de falar, mas difícil de fazer. No ano de 2016, ACM Neto me viu como uma das possíveis opções para ser o seu vice prefeito. Foi nesse período que me filiei ao PRB, já que não dá pra ter prefeito e vice-prefeito do mesmo partido.

Alô Alô Bahia: Você tem uma ligação história com o Democratas...

João Roma:
Sim, apesar da minha ligação tão histórica, tão ideológica, e por caminhada de toda a vida no Democratas, onde fui até fundador, primeiro presidente da sua Juventude, onde rodei os 27 estados do país estruturando essa bandeira partidária, ingressei então no PRB. Fui aí então em 2016 que saí dos bastidores para de fato me posicionar sobre alguns temas especialmente relacionados à cidade de Salvador. Isso foi tendo a aceitação de vários setores populares, assim como a legitimidade de toda a equipe que nós formamos, e houve um maior engajamento com a minha pessoa na Prefeitura de Salvador. Aí de fato começou a se legitimar o personagem político, e tanto é que quase que acontecia da escolha derivar para o meu nome naquela eleição, mas conclui-se a articulação em torno do nome de Bruno Reis, para vice prefeito de ACM Neto, e já na sequência, todos esses setores, começaram de fato a pedir uma participação mais efetiva minha na política. 



Alô Alô Bahia: Era um desejo seu que isso acontecesse? Você planejou isso? 

João Roma: Apesar de sempre me sentir motivado em participar da política e sempre ter tido muita sensibilidade para as movimentações políticas do Brasil, isso não passava pela minha cabeça no início da gestão do prefeito ACM Neto, uma vez que como eu não era baiano de nascença, eu não vislumbrava disputar um mandato aqui. Eu não imaginava que eu seria não só tão bem aceito como legitimado e alçado à figura de porta voz de tantas pessoas num momento que começamos a nos pronunciar e sobretudo a dar resultado na melhoria da vida das pessoas que mais precisam na nossa cidade, então apesar de sempre ter tido essa vocação e essa ligação tão estreita com a política não passava pela minha cabeça no início da gestão, vir a ser... disputar um mandato eletivo aqui na Bahia, porque eu tinha um certo recalque por essa questão da origem

Alô Alô Bahia: E você  recebeu até o Título de Cidadão Soteropolitano...

João Roma:
Essa coisa foi superada não só pelo título que recebi na Câmara Municipal de Salvador mas sobretudo pela percepção e pela aceitação das pessoas em torno da minha trajetória, em torno do meu nome. As pessoas viram que eu efetivamente não só escolhi Salvador para ser a minha casa, mas aqui constituí família, aqui passei a me dedicar, evoluir enquanto pessoa, então tudo isso foi muito bem percebido pela população e isso de alguma forma, eu não vejo em nenhum lugar que eu caminhe, nenhum traço de rejeição ou de antagonismo em relação à minha trajetória em virtude desta origem, pelo contrário, encontro pessoas que se entusiasmam até por eu ter escolhido não apenas por uma imposição do destino, mas por tá aqui escolhendo por amor, por ocasião e por dedicação, certo de estar transformando  a realidade deste local. 



Alô Alô Bahia: Se eleito, quais serão as suas bandeiras? 

João Roma:
A primeira função de um deputado federal não é ser o mais competente do mundo, nem o mais destacado dentro do Congresso Nacional, mas sim que ele possa efetivamente representar as pessoas que lhe elegeram. O deputado federal é o representante do povo brasileiro, e o que eu vejo hoje é que além de uma crise política e uma crise econômica, nós temos uma crise de representatividade. As pessoas não se sentem representadas no Congresso Nacional. Quando se liga a TV, além de só encontrarmos escândalos, o que se vê, são pessoas que falam e parecem que estão falando outro idioma, não estão falando a realidade que está nas ruas do Brasil. 

Alô Alô Bahia:Você trabalhou na linha de frente de muitas campanhas pra diversos candidatos de todas as instâncias. Houve uma mudança muito grande nesse processo. Hoje há muitas restrições. Como você vislumbra esse cenário de campanha eleitoral hoje?

João Roma:
Eu vislumbro com muita preocupação. Uma vez que a sensação que eu tenho é de que a legislação atual, ela foi fruto de um Congresso acuado e feito refém dos seus próprios vícios, então algumas coisas que eram avanços para um sistema político, um sistema eleitoral adequado que de fato possa se representar um avanço da sociedade e de fato estabelecer uma democracia representativa, eu acho que tivemos alguns recuos, com por exemplo, as doações legais de campanha. Sendo feito de forma transparente, é muito melhor para o cidadão, saber quem são os apoiadores de um determinado candidato e de acordo com isso traçar um perfil a eleger. Visou-se fazer uma campanha mais curta e assim com menos despesa, e com isso criou-se uma disfunção, onde os novos candidatos tem muito menos tempo de aparecer perante à população e isso beneficia os candidatos que já estão colocados no Congresso Nacional e que já tem uma exposição midiática do seu mandato. Então, assim está colocado o processo eleitoral no Brasil, cada vez mais restrito não só a verdadeira renovação na política, como ao encontro com os eleitores.

Alô Alô Bahia:Você está fazendo uma campanha muito voltada ao encontro com a população. Qual o sentimento que você tem absolvido das ruas? 

João Roma:
Estou adorando! Fico muito feliz quando tenho a oportunidade de conversar com as pessoas, e isso tem sido um norte da minha vida, o que tem me dado boas experiências, porque o contato com outras pessoas sempre abre horizontes, sempre há algo a aprender com alguém. Abrimos esse canal de comunicação, não só através de meios digitais, mas sobretudo indo para a rua. Não temos grandes comícios, não temos atividades circenses, mas temos buscado muito o contato com as pessoas e temos feitos diversas reuniões, na busca, inclusive, de resgatar o que tem de verdadeiro na política. Precisamos mudar a política, e mudar a política não é apenas tirar um deputado mais velho para colocar um deputado mais novo, tirar uma camisa vermelha para colocar uma camisa azul, mudar a política é mudar a forma de fazer política e mudar a forma de pedir o voto. 

Alô Alô Bahia: Muito se fala de que você é o candidato favorito do prefeito ACM Neto. Como lida com isso? 

João Roma:
Eu acho ótimo! Acho que é totalmente natural e legítimo uma vez que eu tenho uma relação muito forte com o prefeito ACM Neto. Em 2002 quando dei a notícia que estava vindo morar na Bahia para assumir um cargo federal, ele disse que seria muito bem vindo. Disse que a melhor notícia do dia era a eleição dele para deputado federal, mas que a minha vinda para a Bahia era a segunda melhor notícia que ele tinha recebido. Aqui me estabeleci, aqui as coisas avançaram. Foi num aniversário dele que eu conheci Roberta, em 2003, como quem hoje eu sou casado e tenho dois filhos, e segui ao lado dele durante momentos muito difíceis, especialmente, em 2006 quando perdeu-se a eleição do governo do estado da Bahia e em 2007, quando houve o falecimento do Senador Antônio Carlos Magalhães. Então, hoje minha candidatura tem a preferência do coração do prefeito, pelos gestos, pelo carinho com que ele trata, e sobretudo, porque é uma candidatura porta-voz de todos os avanços que a cidade de Salvador obteve nos últimos 5 anos e meio.
 
Alô Alô Bahia: Você falou de Roberta Roma, sua esposa, e eu queria que você falasse um pouquinho sobre o papel dela na sua campanha...

João Roma: 
Quando eu conheci Roberta, assim como eu, ela já era militante na política. Ela já tinha uma experiência na política, porque ela já em 2002, já participava da campanha do então deputado federal ACM Neto. De lá pra cá, não me recordo de uma eleição que Roberta não tenha participado de alguma forma, não só na torcida como com alguma atividade neste sentido. Na minha campanha eu tenho o engajamento pleno da minha família, até dos meus filhos que tem pouca idade e isso traduz muito o que somos, por que nós somos gente de verdade, nos temos todos os defeitos e qualidades. Então o papel de Roberta tem sido essencial, com muito talento, ela chegou a desenvolver, inclusive, o primeiro jingle da nossa campanha que é o "Modo João Roma ativado", um sucesso total e que tem tido muita adesão, mas não só nessa parte artística como na parte administrativa, onde ela é criteriosa, e tem também contribuído muito nos bastidores, conversando com as pessoas. Ela, como eu disse, é uma pessoa de proximidade. 

Alô Alô Bahia: Como é que você lida com as críticas vindas tanto da oposição como das pessoas que estão na sua coligação?

João Roma:
As pessoas dizem que de fato eu tenho um estômago muito forte, que eu suporto muito bem as críticas, e por natureza, busco ter um espírito muito conciliador. Sempre busco entender uma fragilidade, entender algumas defesas, que as pessoas podem estar recorrendo perante a um sentimento de ameaça ou até mesmo perante a inovação. É muito natural que na política exista muito jogo baixo, muita covardia, mas nós temos que não só falar mas sobretudo dar o exemplo. Não é fácil exercer uma atividade de liderança, as pessoas costumam dizer que o político no Brasil é o reflexo da sociedade, coisa que eu discordo; eu acho que o político tem que ser, sobretudo a vanguarda da sociedade, até porque se ele se propõe a ser um líder político ele tem que também dar o exemplo e mostrar para onde essa sociedade tem que rumar. Então, são as vezes situações que maltratam e que abala um pouco a nossa alegria, mas nós temos que saber superar e muitas vezes orientar, tentar dar outros exemplos que mostrem as pessoas que estamos todos na mesma caminhada. 


Fotos: Elias Dantas. Siga o insta @sitealoalobahia.

9 Sep 2018

Em entrevista exclusiva, Leo Dias fala sobre o lançamento da biografia não autorizada de Anitta

O jornalista Leo Dias lança nos próximos meses a biografia não autorizada da cantora Anitta. Em conversa exclusiva com o Alô Alô Bahia, Leo contou o que o público pode esperar, como surgiu a ideia e quais foram as maiores dificuldades nessa produção.

Alô Alô Bahia – O que o público pode esperar dessa biografia?

Leo Dias – Houve muitos comentários na última semana sobre um capítulo que eu acaba de escrever, chamado “ Muy Amigas”, em que detalhamos as brigas de Anitta. Esse capítulo tem apenas 7 páginas. E não representa o livro.

A biografia de Anitta é uma história inspiradora para toda pessoa da periferia do Brasil que acha que o seu futuro já está escrito e não sairá dali. A gente retrata o crescimento assustador de uma menina que estudava em escola pública e sempre fez questão em ter as melhores notas. Além do estudo, a gente acrescenta uma determinação nunca vista antes e a fé, que não permitiu que o sucesso subisse à sua cabeça. E eu já adianto: o final é surpreendente: eu anuncio o final da carreira de Anitta.

Alô Alô Bahia – Como surgiu essa ideia?

Leo Dias – Há 20 anos eu escrevo uma coluna sobre a vida de artistas realmente populares brasileiros. E de repente eu percebi um vácuo no mercado editorial brasileiro. Livro no Brasil é coisa de rico. Mas por que a classe média não pode ter e falar de gente que ela conhece? Não foi fácil. Muitas editoras me disseram não. Eu sei que por vários motivos. Como assim? Um fofoqueiro escrevendo um livro? E quem se interessa na vida de Anita? Eu e Anitta nascemos no subúrbio do Rio, e sabemos muito bem como o mundo nos olha.

Alô Alô Bahia – Quando será o lançamento?

Leo Dias – Dezembro ou janeiro. Ainda não definimos. Mas será no verão.

Alô Alô Bahia – Quais foram as maiores dificuldades nessa produção?

Leo Dias – Recebemos muitos “não”, até de amigos da Anitta. As pessoas são muito limitadas e têm medo de se expor para não se “queimar” com a Anitta. Ela não tem a mínima ideia de quem disse o que. Para se ter uma ideia, a pessoa que a chamou de pão dura é muito próxima profissionalmente a ela. E ela deu ataque quando eu disse que iria colocar que ela era pão dura.

Alô Alô Bahia – O que há de mais polêmico que possa nos adiantar?

Leo Dias – Essa pergunta é séria?  

Alô Alô Bahia – Planeja realizar mais projetos nesse estilo? Tem alguma outra pessoa famosa sobre a qual gostaria de escrever?

Leo Dias – A Ediouro (editora) já me pediu. Já falei com a pessoa. E já defini a auto biografia para 2019.


Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia. Siga o insta @sitealoalobahia.
 

25 Aug 2018

Fritz Paixão conta detalhes da CleanNew, empresa que fatura mais de R$2 milhões por ano

Fritz Paixão é nome que comanda, com pulso leve e olhar direcionado para o futuro, a CleanNew, empresa de blindagem de estofados, que nasceu na Bahia, mas se prepara para ganhar o mundo. De apresentador de televisão a empresário milionário, em entrevista ao Alô Alô Bahia, ele contou sobre o começo do negócio, as dificuldades encontradas, a importância das redes sociais e os países que vão receber as suas franquias. Confiram!

Alô Alô Bahia: De empresa de lavagem automotiva ao segmento de estofados. Como foi essa transição até o nascimento da CleanNew? 

Fritz Paixão: Foi bastante interessante porque não foi algo planejado, o nosso público quem começou a pedir esse tipo de serviço justamente pela falta de empresas qualificadas no mercado. A partir daí, investimos em tecnologia, trouxemos para dentro da empresa um maquinário italiano para a limpeza dos estofados e desenvolvemos um sistema único de impermeabilização de móveis que qualificamos como Blindagem de Estofados. Mas fomos além, entramos em contato com indústrias químicas no setor que desenvolveram um produto único de higienização para a CleanNew, bem como desenvolveram um impermeabilizante com um poder maior de durabilidade, no qual registramos e hoje é exclusivo para nossa rede.

Alô Alô Bahia: Quais as principais dificuldades que foram encontradas para consolidar o negócio neste tempo?

FP: Fazer o nosso público entender que o sistema de blindagem que havíamos desenvolvido era diferente da impermeabilização encontrada comumente em qualquer lugar. A impermeabilização tem uma imagem desgastada por conta dos inúmeros tipos de produtos existentes no mercado. Inclusive produtos inflamáveis inclusive com diversos casos de explosões em todo o Brasil. Hoje temos um produto desenvolvido pela nossa empresa, chamado de “Blindagem de Estofados”, já registrado e com liberação da ANVISA, justamente para assegurar aos nossos clientes o padrão de proteção e a segurança do serviço que todos precisam. Além disso somos a única empresa no Brasil que possui um shampoo de limpeza de estofados com ação bactericida justamente para que possamos levar ao nosso cliente muito mais do que uma simples limpeza, e sim, agregar ao serviço saúde e bem estar. 

Alô Alô Bahia: Sua imagem está totalmente associada a imagem da empresa. Como se deu isso?

FP: Acredito que hoje a marca tenha que ter uma identidade, um nome, uma referência, para o cliente saber com quem ele está conversando, para ele saber com quem ele está lidando. Até para elogiar, ou fazer críticas. Graças a este cuidado, hoje recebemos muito mais elogios do que críticas, tanto que não temos nenhuma reclamação nos sites de direito do consumidor. O fato de já ter sido a imagem de inúmeras marcas, até por ser apresentador de TV, me deu a segurança de ser para minha empresa o que já fui por muitas outras. Tanto que agora dou palestras sobre nosso modelo de negócios em congressos Nacionais e Internacionais.

Alô Alô Bahia: No Brasil e no mundo, as franquias são consideradas um dos negócios mais seguros economicamente. Como vocês pensam e lidam com isso?

FP: O Franchising com certeza é o melhor investimento que qualquer pessoa pode fazer atualmente. O fato de você já ter testado um negócio e ter dado certo, dá a segurança ao investidor sobre a possibilidade do retorno do investimento na compra de uma franquia. Mesmo com a crise no Brasil, o setor de franchising cresceu 8% faturando cerca de 163 Bilhões de Reais em 2017. Só a CleanNew cresceu cerca de 250% de 2016 para 2017. Qualquer negócio é uma aposta, mas uma aposta no Franchising é uma aposta mais segura pois os riscos são menores e mais calculados.

Alô Alô Bahia: O negócio movimenta milhões de reais anualmente?

FP: A CleanNew teve um crescimento absurdamente alto por conta do modelo de negócios. Custo baixo, faturamento alto e consequentemente o retorno de investimento agrada qualquer investidor. Só em 2017 a rede CleanNew faturou mais de 2 milhões de reais.



Alô Alô Bahia: Como nasceu a relação com os artistas e essa divulgação através das redes sociais deles? Qual a importância disso no negócio?


FP: Eu já era apresentador de TV antes, apresentei programa de TV no Multishow e no SBT, então tinha facilidade em ter acesso aos artistas. Mas muitos se enganam quando acham que as celebridades são os desencadeadores do sucesso da CleanNew. Eles apenas validam a satisfação do serviço, mas sem o nosso modelo sistemático de negócios, padrão de atendimento, produto, pós venda e garantia, de nada adiantaria ter as celebridades, o negócio não se sustentaria. Já teve até celebridade que abriu uma empresa parecida, contratou funcionário nosso, colocou alguns famosos para divulgar, tentou copiar a CleanNew mesmo, mas não se sustentou. Resultado, não durou 1 ano.

Alô Alô Bahia: Quais os planos de futuro e expansão da marca?

FP: Estamos em constante crescimento e expansão. Atualmente temos 22 franquias, e mais duas prontas para inaugurar. Pretendemos fechar o ano com 30 franquias no Brasil e mais 3 no exterior. Argentina, Colômbia e EUA. Ano que vem já iremos expandir pra Portugal, Austrália, Paraguai e Angola. O Projeto e expansão para 5 anos é ter um Franqueado CleanNew em todos os continentes do planeta. Voa CleanNew!

Fotos: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia


 

11 Aug 2018

Alô Alô Bahia entrega como vai ser o Dia dos Pais de Rafa, Pipo e Bell Marques

Em clima de Dia dos Pais, o Alô Alô Bahia conversou com Bell, Rafa e Pipo Marques. Pai e filhos nos contaram sobre desafios, planos profissionais e qual a programação do Dia dos Pais deles. Confere só!


Alô Alô Bahia: Qual será a programação de vocês para o Dia dos Pais?

Rafa: Ficaremos juntos do nosso pai, claro! Dia dos Pais sempre foi uma data especial que a gente valoriza muito, até porque crescemos com ele viajando sempre, mas, ao mesmo tempo, estando muito presente. É uma data que ele já deixa livre na agenda dele pra curtir com a gente e a gente, até hoje, já reserva pra ficar com ele também.
 
Alô Alô Bahia: Quais são os próximos passos e novidades que os fãs podem aguardar da carreira de vocês?

Pipo: Acabamos de lançar musica nova, Não Insista, e vamos trabalhá-la daqui pra frente. Estamos bem animados com a repercussão que ela vem ganhando em todo o Brasil!

Bell: Eu lanço em breve o DVD Bell Marques - Só As Antigas e me preparo pra celebrar 40 anos de trio elétrico! Caramba, é muita história, desde a primeira vez que toquei num trio, em 1979, até hoje! (risos)
 
Alô Alô Bahia: O que vocês mais admiram uns nos outros?

Rafa: Eu acho que admiramos uns nos outros a capacidade de ouvir, de valorizar a opinião de cada um. Desejamos muito o bem entre a gente e tudo o que dizemos e fazemos, seja profissionalmente ou na intimidade da família, é sempre com a melhor das intenções.
 
Alô Alô Bahia: O que vocês dariam de dicas de melhores presentes e programações para se fazer no Dia dos Pais?

Pipo: Se fazer presente! Foi o que nosso pai sempre nos “deu” de presente, mesmo com a correria que sempre foi a vida dele. Estar em família, estar ao lado do nosso pai, celebrar cada segundo do dia com ele é um grande presente, até mais pra gente do que pra ele!
 
Alô Alô Bahia: Quais são os maiores desafios de trabalharem no mesmo ramo artístico?

Rafa:
Sem dúvida, a rotina de viagens, que acaba nos afastando um pouco dos amigos nos fins de semana e também dos nossos pais. Enquanto estão todos curtindo, a gente está na estrada trabalhando.

Bell: Pra mim, como pai e como artista que conhece a estrada, o desafio é relaxar sabendo do cansaço que é pra eles viver essa vida da estrada, que é solitária. Mas sei também que tem o lado positivo, que vai compensar.


Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

9 Aug 2018

Vereador Aleluia fala sobre os desafios de Salvador e cenário das eleições 2018

Candidato a deputado estadual, o vereador Alexandre Aleluia (DEM) conversou com o Alô Alô Bahia sobre expectativas para as eleições deste ano e quais são os principais desafios que estão vindo por aí. Confere só.


Alô Alô Bahia: Se pudesse se apresentar através de 3 palavras, quais seriam?

Alexandre Aleluia: Verdade, liberdade e família. 

Alô Alô Bahia: Quem são as suas principais referências no âmbito político?

AA: Tenho grandes referências no âmbito político. Em casa, tive uma grande referência com o deputado federal José Carlos Aleluia, um exemplo de caráter, preparo, coerência e, acima de tudo, coragem para defender aquilo que acredita. O meu maior conselheiro. Além de meu pai, Edmund Burke, G. K. Chesterton e o mestre Olavo de Carvalho são outros exemplos. 

Alô Alô Bahia: Quais você acredita que serão os principais desafios dessas eleições 2018 para o Brasil? O que ela representa?

AA: Essa eleição será determinante porque vai mostrar que existe uma diferença clara entre o nosso povo real, aquele que quer ver defendido seus valores, acredita na família e tem sua formação moral baseada no cristianismo. E o que eu chamo de "povo oficial", nada mais que uma criação de partidos de esquerda usada como desculpa para que governem com base em interesses que nada têm a ver com o nosso país.  

Alô Alô Bahia: E em Salvador, quais são os principais avanços e desafios que você enxerga que foram vividos pela capital durante o seu período de gestão?

AA: Hoje, em Salvador, aliás, em qualquer lugar do país, está claro que a gente não precisa de mais leis, de mais burocracia. A gente precisa de liberdade. Por exemplo: a Comissão do Revogaço, idealizada e presidida por mim na Câmara Municipal de Salvador, é um grande marco nesse sentido. Vamos revogar as leis inúteis da cidade e melhorar a vida das pessoas e das empresas. A Comissão é um elemento que pretendo tornar o mais duradouro possível. Há muito o que se fazer para melhorar a economia da capital. Precisamos reduzir as amarras da burocracia e diminuir custos que inviabilizam o desenvolvimento econômico. Com o Revogaço, pretendo deixar o ambiente favorável ao mercado e facilitar os negócios júridicos.

Alô Alô Bahia: E quais são os principais desafios de Salvador para os próximos 4 anos?

AA: Acredito que temos que avançar para tornar nossa cidade um ambiente acolhedor para a livre iniciativa e o Salvador 360 vai agir muito em cima disso. Melhorar o ambiente de negócio significa gerar empregos, trazer renda e, consequentemente, fazer a economia circular. O legado dessa administração, junto com o nosso trabalho de revogação de um pacote de leis inúteis, vai deixar um horizonte muito favorável ao desenvolvimento da cidade.

Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.
 

31 Jul 2018

Pedro Ariel revela novidades da CasaCor Bahia 2018

Pedro Ariel Santana, diretor de conteúdo e relacionamento da CasaCor, esteve em Salvador na última semana. Por aqui, ele acompanhou a reunião operacional da edição 2018, que estreia no dia 23 de setembro, na Chácara Baluarte, no Santo Antônio Além do Carmo. O Alô Alô Bahia, é claro, aproveitou a sua presença e bateu um papo sobre os detalhes da mostra baiana, que podem ser conferidos logo abaixo!
 
 
AAB - O que você considera mais particular na edição baiana da CasaCor?
 
PA - Sem dúvida o que torna essa edição de CASACOR Bahia especial é o local privilegiadíssimo. A vista do Porto de Salvador e do Forte de Santo Antônio é um cenário deslumbrante para a mostra. Outra coisa bacana é a renovação de parte do elenco. A nova geração de arquitetos chega com muito gás. Fiquei surpreso com a qualidade dos projetos dessa turma.
 
AAB - A partir de uma temática única - que nesse ano é Casa Viva - como é o seu trabalho em ser curador de edições em estados em tão diferentes, com mercados tão particulares?
 
PA - O trabalho do curador é tornar o evento atraente como um todo, atuando tanto no master plan como em cada ambiente. Procuro corrigir os excessos que encontro nos projetos dos ambientes, diminuindo o número de revestimentos, por exemplo, e apontando as melhores ideias de cada projeto. No encontro com o profissional, debatemos a intenção de cada um ao participar da CASACOR e analisamos como ele pode potencializar o projeto para atingir seus objetivos, buscando sempre a qualidade. Muitas vezes, meu trabalho é reforçar a autoconfiança do profissional. O tema CASA VIVA de 2018 é uma maneira da mostra estar up to date com as tendências internacionais, valorizando o verde, a natureza, as relações afetivas e as memórias  neste mundo altamente tecnológico e impessoal.
 
AAB - Como recebeu a notícia da locação escolhida para a mostra desse ano?
 
PA - Fiquei superfeliz. A CASACOR Bahia 2014, em comemoração aos 20 anos da mostra, aconteceu na mesma chácara em Santo Antônio. Foi uma das mostras mais bonitas que eu já vi em todo o Brasil, em todos os tempos. O pôr do sol na Baía de Todos os Santos torna a visita inesquecível.
 
AAB - Quais os próximos passos da CasaCor Bahia? Você tem visitas agendadas para voltar à terrinha?
 
PA - Agora é começar as obras e acelerar para que tudo fique pronto em meados de setembro para as fotos do anuário. Por enquanto estou acompanhando por e-mail e WhatsApp as mudanças dos projetos. No final de setembro volto a Salvador para ver como tudo ficou.
 
AAB - O que costuma fazer no tempo livre em Salvador, quando não está envolvido com a mostra? Qual seu lugar favorito aqui?
 
PA - Tenho família e amigos em Salvador. Então aproveito para visitar todos (ou quase), tomar uma cerveja com carne de sol em algum bar de Santo Antônio, ou  um acarajé no Rio Vermelho. Também gosto de dar um mergulho no Porto da Barra, tenho um apartamento ali perto. Outro programa bacana é ir num dos restaurantes bacanas da Marina.
 
Foto: Rafael Renzo. Siga o insta @sitealoalobahia.
 
 

20 Jul 2018

Advogada comenta sobre cenário do direito digital no Brasil

O tema de proteção e uso de dados na internet é cada vez mais importante para o cenário atual brasileiro. A advogada Fabiani Borges, da EBQ Advogados, conversou com o Alô Alô Bahia sobre o assunto e os impactos da PL 53/18, aprovada recentemente, que pode trazer resultados positivos para a área do direito digital. Olha só!


Alô Alô Bahia: Como surgiu o seu interesse na área de direito digital?

Fabiani Borges: Quando terminei minha primeira especialização, em Processo Civil, escrevi sobre o processo judicial eletrônico, porque a ideia de modernização e agilidade que a tecnologia prometia ao Direito era fascinante. Descobri um MBA em São Paulo, logo depois da conclusão da primeira pós graduação, mas fui atropelada pelo diagnóstico de autismo de meu filho, e acabei passando cinco anos longe da academia. Quando consegui encaminhar Nando, meu filho, o amor pela ideia de desburocratizar e tornar o Direito mais acessível permanecia ali, aceso. Me matriculei no mesmo MBA que pesquisara anos antes e segui. Foi amor à primeira aula, como digo. 

Alô Alô Bahia: Como você avalia o cenário brasileiro com relação à políticas de uso de dados na internet?

FB: Tirando as poucas normas setoriais (como as da área financeira, por exemplo) e alguns poucos dispositivos do Marco Civil da Internet e seu Decreto Regulatório, não temos maiores diretrizes e garantias, e isso era assustador. Passamos longos oito anos debatendo e discutindo sobre o assunto, lutando para que o Congresso levasse adiante os projetos de Lei sobre o tema, e, finalmente, esse ano conseguimos ver aprovado o PL 53/18, que seguiu para sanção presidencial essa semana.
Eu acredito que esse avanço está diretamente ligado com a GDPR (General Data Protection Regulation), a lei de proteção de dados na União Europeia, publicada há dois anos, e que entrou em plena eficácia em maio passado, principalmente pela aplicação da mesma fora dos limites físicos dos países da EU. O Brasil não está imune a norma europeia e ficaria muito aquém nas relações comerciais, pincipalmente diante dos novos modelos de negócios, por não possuir uma legislação especifica sobre o tema. Então realmente esse primeiro passo é o mais importante para asseguramos a privacidade no uso de dados dos cidadãos, bem como disciplinar melhor as relações jurídicas que decorrem desse mundo 4.0 que se apresenta.

Alô Alô Bahia: Diante de diversos problemas que ocorrem com o uso de dados na internet, quais seriam as boas práticas que você indicaria aos usuários para evitar maiores transtornos?

FB: É preciso pensar, inicialmente, que as boas práticas não são de ordem exclusivamente empresarial. Se por um lado, no meu trabalho diário, recomendo aos meus clientes que suas empresas ponham em prática um bom compliance digital, que assegure o emprego das normas de segurança da informação, capacitação dos usuários, emprego de criptografia forte na guarda e transmissão dos dados, separação de bancos de dados comuns e sensíveis, contratos com responsabilização de uso e consentimento expresso, etc, do outro, como aprendiz do tema, reconheço que é preciso sempre pensar em educação digital contínua. O usuário comum de internet não tem hábito de ler os termos de privacidade e uso de sites e aplicações, clica em links desconhecidos, usa senhas fracas, e tem uma série de comportamentos inadequados que podem se tornar grandes dores de cabeça depois.

Alô Alô Bahia: E com relação às empresas e órgãos que lidam com estes dados, qual você acredita que seja o limite de responsabilidade de uso destas?

FB: Essa é a grande preocupação mundial hoje. Durante muito tempo pensou-se que priorizar a privacidade poderia limitar a criatividade e a inventividade do mundo tecnológico, mas viu-se que o mercado extremamente invasivo e sem limite era muito pior. O movimento de preocupação com os dados – e com o uso deles – ganhou força pós denúncias de Edward Snowden, quando, efetivamente, percebeu-se como os grandes players de tecnologia e governos estavam usando a Big Data (a alta capacidade computacional de processar um grande volume de dados) para os mais variados negócios (escusos, inclusive, vide o caso Facebook com a Cambridge Analytica). Enfim, creio que a conscientização do cidadão  - e bons enforcement (boas legislações punitivas) darão o tom dos próximos anos, no sentido de limitar, cada vez mais, a coleta indiscriminada de dados, sob pena de (altas) sanções pecuniárias às empresas. A nossa LGPD, inclusive, seguindo a diretiva europeia, prevê multas de até 50 milhões de reais na responsabilização de empresas que usarem indevidamente ou vazarem dados pessoais.

Alô Alô Bahia: Quais são as principais mudanças e impactos que são esperadas com a aprovação da lei geral de proteção de dados?

FB: Eu particularmente espero maior austeridade no tratamento dos dados pessoais, com a criação de uma cultura de proteção dos mesmos. Será preciso entender a nova dinâmica mundial nesse sentido, assim com também rever as práticas dos modelos de negócio já existentes – digitais ou não, já que a lei se aplica a dados físicos também.

Haverá, ainda, um impacto grande no mercado de trabalho, pois a LGPD prevê que cada empresa tenha um DPO (Data Protection Officer), como na lei europeia, aqui chamado de Encarregado de Proteção de Dados, o que fará que cresça a busca por profissionais especializados em Segurança da Informação, Direito Digital, Engenharia da Comutação e Compliance, pois essas pessoas – em conjunto ou separadamente, a depender do tamanho da empresa – serão fundamentais na aplicação de boas práticas de proteção de dados.


Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.
 

27 Jun 2018

Engenheira Isabela Mota conta mais detalhes sobre a Civil Residências

O Grupo Civil inovou e, recentemente, inaugurou uma nova unidade de negócios focada em construção de residências, a Civil Residências. Quem conta mais detalhes é a engenheira Isabela Mota, líder do projeto.


Alô Alô Bahia: O que você acredita que é essencial na hora de planejar a construção de um imóvel?

Isabela Mota: Ao planejar a construção de um imóvel, a família deve ter bem definida a sua narrativa, ou seja, estar bem alinhado entre todos os usuários do equipamento, a forma como querem utilizar, como gostam de viver, quanto pretendem gastar com a construção. Dessa forma, terão sucesso desde o primeiro passo, com o arquiteto transformando a sua narrativa em um projeto arquitetônico com forma e função.
Escolher o construtor requer cautela e análise. Analisar o histórico da construtora, do responsável técnico e as condições em que a obra será realizada, além do custo e qualidade. Qualidade e custo são dois pontos importantes na realização de uma construção, ela abrange mais responsabilidades, como: técnicas adotadas, questões trabalhistas, segurança, saúde e meio ambiente.

O cronograma físico é apenas parte integrante de um planejamento de obra. Ao construtor cabe também prever riscos, inconformidades e os possíveis impactos positivos e negativos da construção do projeto.

Então, de forma bem resumida, devemos iniciar a construção com os projetos executivos e o planejamento bem estudado e definido. Assim o sucesso é garantido!
 
Alô Alô Bahia: Poderia contar mais detalhes sobre a nova unidade do Grupo Civil, a Civil Residências?

IM: A criação da Civil Residências surgiu a partir de dois momentos, um deles foi o pedido de um cliente muito querido, que nos procurou para construir sua casa. A Civil Construtora até então, não atendia a esta demanda e o outro momento foi realmente a visão de oportunidade de mercado, pois a Civil Construtora sempre teve em sua história a inovação, a sustentabilidade, o fino acabamento. Essa filosofia se alinha a um metro quadrado bem trabalhado e personalizado. Assim, a Civil Construtora oferece a Civil Residências, que é uma unidade da Construtora, com uma estrutura compatível ao seu negócio, viabilizando a construção de residências unifamiliares. Hoje conseguimos atender a esse público exigente em residências unifamiliares.
 
Alô Alô Bahia: Quais são os principais benefícios proporcionados pela Civil Residências?

IM: O principal benefício que desejamos proporcionar ao nosso cliente é a Tranquilidade. Oferecemos tranquilidade a nosso cliente, em todos os aspectos da construção de sua casa.

Além disso, sempre priorizando qualidade, economia, sustentabilidade, rigor técnico, buscamos oferecer a nosso cliente, com muita transparência, uma construção diferenciada e com o custo compatível ao porte da obra.
 
Alô Alô Bahia: Quais são os resultados esperados e expectativas do Grupo CIVIL com esta nova unidade?

IM: Na Civil, buscamos sempre superar as expectativas, a “Busca pela perfeição” está em nosso DNA. Queremos construir as residências, aplicando as melhores práticas da engenharia, sem perder a sensibilidade da proposta arquitetônica. A satisfação de nosso cliente em todos os aspectos será a nossa grande conquista.
 

8 Jun 2018

Alô Alô Bahia entrevista Luis Gaban

A entrevista dessa semana é com Luis Henrique Gaban, Diretor de Modernização e Tecnologia da Gestão. Advogado de formação, Gaban está à frente da diretoria, que é responsável por diversos projetos ligados à inovação da gestão na Prefeitura de Salvador.

Alô Alô Bahia – Qual o papel da Diretoria de Modernização e Tecnologia da Gestão?

Luis Gaban – Assumi esse desafio há pouco mais de um ano e nossa diretoria tem, cada vez mais, desenvolvido um papel de articulação extremamente relevante para a Prefeitura ao repensar seus fluxos operacionais, propor projetos inovadores que visam a eficiência do serviço público, a redução dos gastos, a modernização das estruturas organizacionais e a melhor entrega ao cidadão. Nós temos feito um verdadeiro trabalho de transformação da gestão em parceria com todo o time da Prefeitura, sob o olhar atento do Prefeito ACM Neto e com o importante apoio do Secretário de Gestão, Thiago Dantas.

Alô Alô Bahia – Conte-nos sobre o trabalho na Diretoria de Modernização e Tecnologia da Gestão.

LG – É impressionante como a nossa diretoria mantém uma articulação com todos os órgãos, trabalhando conjuntamente em busca das melhores práticas de gestão, objetivando sempre a redução dos gastos, a eficiência e melhor prestação dos serviços públicos, uma das premissas da nossa Secretaria de Gestão (SEMGE). Um dos grandes exemplos dessa articulação é o projeto Pitch Salvador, lançado em março, que está selecionando startups com soluções inovadoras para desafios da gestão pública identificados pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Educação (SMED) e Promoção Social e Combate a Pobreza (SEMPS). Inclusive, nos dias 12 e 13 de junho, ocorrerá o evento de apresentação dessas startups lá no Hub Salvador, uma estrutura colaborativa à disposição do ecossistema de inovação, que integra o programa Salvador 360.

Alô Alô Bahia – Qual o papel dessa diretoria no Ecossistema de Inovação?

LG – Nossa atuação frente ao ecossistema de inovação tem sido, além do fomento aos projetos de inovação, promover uma sinergia entre as diversas ações inovadoras dos órgãos ligados à inovação do município, a exemplo da Secretaria da Cidade Sustentável e Inovação (SECIS), Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (SEDUR) e a Companhia de Governança Eletrônica (COGEL). Destaco ainda o papel de articulação entre os diferentes entes como universidades, startups, empreendedores, agências de fomento e aceleradoras, fortalecendo essas relações com a Prefeitura e contribuindo para um novo cenário de desenvolvimento e inovação. 


Alô Alô Bahia – Como você percebe os avanços tecnológicos e os desafios da atualidade?

LG – Percebo que realmente já estamos vivendo a nova revolução industrial, resultado das diversas tecnologias que vêm surgindo a cada dia e estão à disposição de todos, a exemplo do Cittamobi, aplicativo de celular lançado em 2014 pelo Prefeito ACM Neto e pela Secretaria de Mobilidade (SEMOB), que apresenta os horários e itinerários dos ônibus, tornando mais fácil a vida dos usuários de transporte público. Esse é um dos exemplos que demonstram o quanto é imprescindível que os gestores públicos estejam atentos às transformações tecnológicas e procurem inseri-las em suas rotinas de gestão, de modo a facilitar a vida dos servidores e cidadãos.

Alô Alô Bahia – Depois desse período à frente dessa Diretoria, qual sua visão para o futuro considerando tantos avanços tecnológicos?

LG – Acredito que o futuro será norteado por aqueles que tiverem a capacidade de entender as demandas da sociedade, identificando as tendências e propondo as soluções mais adequadas e inovadoras. É justamente pelo fato de estarmos atentos às transformações tecnológicas e às responsabilidades da gestão pública, que a nossa diretoria assume um papel muito importante nesse processo, funcionando como uma grande articuladora com os órgãos da Prefeitura.  

Foto: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia 

 

14 May 2018

Entrevista: Jeferson Ribeiro

Único baiano presente no line up da edição 2018 do Dragão Fashion Brasil, o estilista Jeferson Ribeiro levou as passarelas a coleção Araçá, inspirada no frescor da capital baiana, onde ousadia e sofisticação são os principais elementos que permeiam um desejo notável de transformação e liberdade.

“É uma coleção pensada para mulheres que batalham por um espaço mais justo e digno na sociedade, ousadas e desafiadoras. Mas também, doces e amorosos. Acreditei na capacidade humana de mover-se e transformar seu espaço para criar dobras no tempo em forma de roupa, como um acesso à nova dimensão, menos ilusória e mais afetiva”, nos disse o estilista. Abaixo, nosso bate-papo!


Conta para nós um pouco da sua experiência no Dragão Fashion Week. Tem um peso diferente estar em uma semanal de moda que foca no autoral?
 
Estou no DFB desde 2013, quando apresentei a Maquinismos. De lá para cá, evolui a minha forma de pensar a moda e o estilo dentro de um enfoque mais autoral. Construindo o meu processo criativo a partir das minhas lembranças, inquietações e questionamentos. Isso ajudou a individualizar a imagem que venho criando.
 
 
Em relação à coleção,  quais os elementos mais característicos da sua identidade e da identidade da Bahia inspirou as novas peças?
 
As festas populares, a força do feminino e as contradições, como o sagrado e profano, existentes em nossa cultura. Tudo isso alicerçado na leveza e doçura que procuro ver a vida. Quando comecei a pensar a coleção, queria algo que fosse inquietante como eu, inspirador como a Bahia e forte como as nossas mulheres .
 
Quanto tempo durou e como foi o processo de desenvolvimento da coleção?
 
Tenho 6 meses pensando a Araça, primeiro veio insight durante uma viagem à Chapada, onde via nos altos das elevações, formações de pedra que limitavam mulheres guerreiras. Depois surgiu a ideia de trabalhar o feminino e o enfrentamento consigo, por meio da inserção de elementos fálicos e a representação gráfica do útero, uma provocação sutil às mulheres, uma volta ao sagrado feminino e ao profano prazer. E por último, a vontade de homenagear grandes mulheres baianas e as nossas festas populares. Quando a nossa cultura sagrada e profano se fundia.
 
Lemos que você já teve convites para estar com seu trabalho em outros países, mas que prefere se fortalecer no Brasil antes de dar esse grande passo. O que tem feito para atingir esse objetivo de expansão da marca?
 
Estou construindo um repertório de imagem da marca e testando produtos. Num próximo momento, com o comercial alicerçado, quero sim expandir para outros países.
 
 
Pode contar para nós algum projeto da Jeferson Ribeiro Brand que está em andamento?
 
Agora estamos finalizando a coleção que irá para a venda. Em breve teremos novidades e muitos novos planos!
 
 
 
 
Fotos: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia
 

*Alô Alô Bahia esteve em Fortaleza a convite da organização do Dragão Fashion Brasil, que aconteceu entre os dias 09 e 12 de maio, no Terminal Marítimo.
 
 

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