Dicas



7 Dec 2012

Canina Del Santiago

Mario Edson realiza coquetel de lançamento de sua nova exposição, Canina Del Santiago, dia 12 de dezembro, às 20h, no Ciranda Café, no Rio Vermelho. No mesmo evento será lançado um calendário 2013 com fotos de autoria do artista.

Foto: Divulgação.  

6 Dec 2012

À Caráter

O cantor Felipe Pezzoni irá se apresentar, dia 12 de dezembro, no Zen. Na ocasião, ele irá receber os convidados Magary Lord, Jau e Durval Lelys. Felipe, que tem tudo para decolar profissionalmente, está sendo vestido pela Limits.

Foto: Divulgação.


5 Dec 2012

Olodum homenageia o samba

Em homenagem aos sambistas da Bahia, o Olodum realiza neste domingo, 9 de dezembro, mais um ensaio do Bloco Afro Olodum. A festa que acontece das 16h às 20h no Largo Pedro Arcanjo, Pelourinho, comemora mais uma edição do Troféu Semba e será em tributo ao radialista e ícone no samba, João Sá e Firmino de Itapuã, considerado como um dos mais ecléticos artistas do estado. Já foram homenageados com o troféu, outros sambistas como Neto Bala, Valmir Lima e Riachão. Participa também do evento neste domingo, o ganhador do Femadum 2013 (Festival de Música e Artes Olodum).Perder, nem pensar!

Foto: Divulgação.


4 Dec 2012

HOT DAYS

O evento Hot Days, onde as marcas poderão apresentar seus produtos em corners de venda e ainda desfilaram suas coleções, acontecerá no dia 11 de dezembro, a partir das 16, no Museu Carlos Costa Pinto, no Corredor da Vitória. Sua realização é em virtude do lançamento da revista Hot Days, com projeto assinado pela publicitária Sandy Najar, que depois de ter passado por publicações como Elle e Capricho, lança sua própria linha editorial.

Foto: Divulgação.


3 Dec 2012

Ivete Sangalo: ingressos esgotados

Os ingressos para show Baladas Ivete, na Concha Acústica, estão esgotados. A apresentação, que acontece nesta terça-feira, (04.12) é em prol do Hospital Martagão Gesteira, da Fundação Pio XII (Carreta para diagnóstico precoce do câncer de mama na região de Juazeiro-BA) e do Lar Pérolas de Cristo. Será uma apresentação inédita, por uma causa muito nobre. “Para uma noite tão especial, eu tinha que preparar um show especial também. Já pensava em fazer algo cantando só as baladas que sempre estão presentes nos meus discos e nada melhor do que fazer isso em prol dessas instituições”, diz Ivete. No repertório estarão músicas como “Deixo”, “Coleção”, “Faz Tempo”, “Agora eu já sei”, entre outras. Todos os músicos, produção, equipe técnica e a artista não cobraram cachê para a realização do evento.

Foto: Divulgação.


2 Dec 2012

Réveillon Bahia Marina

O Ercolano, o Café do Forte e o Mercearia mais uma vez se juntam e promovem o Réveillon Celebre 2013, na Bahia Marina. Neste ano, a animação ficará por conta de Danniel Viera e Banda TH. Maiores informações no http://ticketmix.com.br/site/eventos/reveillon-celebre-2013.html. Vale a pena!

Foto: Divulgação/Mônica Carvalho.


2 Dec 2012

Meu desabafo: Salvador duplamente em estado de choque...

Salvador, que anda bamba das pernas, ganhou grande matéria, neste domingo, na "TV Folha", do Jornal Folha de São Paulo. A introdução é assim: " Salvador, a terceira maior cidade do Brasil, está engarrafada, suja e violenta. Os números de homicídio superam os de São Paulo, mesmo durante a atual onda de violência na capital paulista. No Pelourinho, o consumo de crack é generalizado. E o atual prefeito João Henrique, do PP, é hoje líder de rejeição entre os gestores das capitais brasileiras com uma taxa de 75%".

Tudo verdade, nós sabemos. Mesmo quando fechamos os olhos, lá no fundo, sabemos sim. A Bahia tornou-se um terreno de interesses escusos, onde uma "minoria" consegue se estabelecer diante de uma elite cafona e sem conhecimento. É preciso ler, saber, conhecer. É preciso sair do ponto de inércia e arregaçar as mangas. Quem aceita certas verdades como verdades absolutas está condenado, mesmo que não saiba, a ignorância da vida moderna.

Assisti a reportagem três vezes. Não discordei de nenhuma vírgula. Achei pertinente e achei necessário para o momento. Só que ainda tenho 25 anos, o que me dá certa ingenuidade de acreditar no novo e no futuro - e assim prefiro que seja.

E ao ver o antropólogo Roberto Albergaria, um senhor inteligente, sendo mordaz em seus comentários fiquei realmente triste. Roberto não economiza palavras, e entre uma frase e outra, ri do que me parece um grande circo. Ele diz: " Toda cultura que nasce ela entra em decadência e morre. E a Bahia também foi um belo sonho...".

Ninguém vive de passado, mas é preciso conhecer os fatos para não repetir os mesmos pecados. O que já foi, já foi. Inclusive o tempo é uma invenção boba. E um homem vivido jogar no ventilador todo esse ceticismo é um atentado contra a nossa inteligência. É desiludir por demais de forma dolorosa todos os sonhos de uma sociedade. A juventude, sobretudo a nova geração produtiva, precisa entender que é possível mudar e evoluir. Os erros e as glórias sempre irão nos levar para o aprendizado - se não for agora, uma hora será.

E a Bahia tem jeito sim. Não pelos governantes, nem pelos pensadores, nem pelos políticos. Mas, pelo povo. Pelo povo que sofreu o que sofreu, que calou o que calou e que deu a volta por cima. Resiliência está aí para todos, inclusive para quem não tem a capacidade de acreditar que o melhor ainda está por chegar.

Roberto ainda completa: " Salvador é uma cidade zumbi. Uma cidade morta viva. E a Bahia é isso: um metrô imóvel". As palavras dele calaram fundo em minha alma, principalmente, por eu ter escolhido viver aqui. Vou dormir desgostoso e, como sempre, acordarei, me arrumarei, e estarei pronto para começar novamente. Afinal, é assim a realidade: uma possibilidade a cada dia.

E, como já disse Nizan Guanaes, " Tudo que fica pronto na vida, foi construído antes, na alma". Sendo assim, acreditem no que quiserem, só não acreditem que não é possível começar e recomeçar quantas vezes for necessário. Salvador precisa de nossa ajuda e terá.

Desculpem o desabafo,

Rafael Freitas.


2 Dec 2012

Barra Grande: o réveillon que vai bombar

Uma das melhores festas de réveillon promete ser em Barra Grande, no interior da Bahia, onde grandes empresários e investidores de todo o Brasil estarão presentes. De Salvador, uma turma colunável, cheia de trânsito no society, já está com uma bela casa montada para começar, por lá, 2013 em alto estilo.

Foto: Reprodução.


30 Nov 2012

Um adeus a Zé Luca

" Depois de ser operado de um tumor no cérebro, nos Estados Unidos, há mais ou menos dois anos, de passar por inúmeros tratamentos com grandes médicos, e de sonhar de novo com sua vida saudável, o empresário Zé Luca Magalhães Lins partiu na madrugada da última quinta-feira (29/11), em sua casa, no Leblon.

Os melhores amigos acham que um golpe foi fatal nesses 43 anos de Zé Luca (ele faria 44 no dia 7 de janeiro): a perda do seu único filho, Luca, de 2 anos e meio à época, em junho de 2011, naquele trágico acidente de helicóptero, perto de Porto Seguro, na Bahia. Dali em diante, convivendo diariamente com essa dor no coração, até o seu olhar mudou – como que ganhando um sutil ar de tristeza e uma certa melancolia, perceptível para poucos, imperceptível para muitos.

Quando se pensa em Zé Luca, a primeira cena que vem à cabeça de todo mundo é um sorriso largo e solto. Ele poderia nem sempre estar feliz, mas estava sempre alegre. Alegre mesmo, Zé Luca ficou em maio deste ano na festa do Campeonato Carioca de 2012, no Vivo Rio quando o jogador Somália, do Boavista Sport Club (Zé era dono do clube), foi premiado em duas categorias: artilheiro e melhor atacante. Esse clube era uma das paixões da sua vida, louco por futebol, tanto quanto por mulheres bonitas – sempre gostou de namorar.

Outra característica de ZL era seu abraço, apertado e sincero. Carinhoso, pontuava as frases ao falar com quem gostava com a palavra “amada”, usada atualmente por muitos cariocas, mas que começou com ele.

Zé Luca, apaixonado pelo Rio, empreendedor, também era dono de academias (Pró-Forma) e adorava viajar, estando em mais de 10 réveillons de Saint-Tropez (sul da França), passou a virada do último ano em Punta, com muitos, muitos amigos. Os amigos eram um dos seus “patrimônios”: mantinha laços com aqueles com quem conviveu desde a infância.

Ao contrário de notícias desse gênero, onde é dito “fulano deixou tantos filhos, netos etc.”, Zé Luca deixou os pais, Nininha e Zé Luiz, e os irmãos, Zé Antônio, Ana Cecília, Cristiana e João Paulo...".

Fonte: Lu Lacerda/Foto: Reprodução.


28 Nov 2012

Afinal, qual a graça de ter muito dinheiro?

O texto que gostaríamos de ter escrito, mas que leva a assinatura de Danuza Leão, que não sucumbiu ao tempo e que continua ensinando, de forma espirituosa, como tudo pode ser sob a ótica a do bom senso. Leiam até o final - vale cada palavra:

"Afinal, qual a graça de ter muito dinheiro? Quanto mais coisas se tem, mais se quer ter e os desejos e anseios vão mudando --e aumentando-- a cada dia, só que a coisa não é assim tão simples. Bom mesmo é possuir coisas exclusivas, a que só nós temos acesso; se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio.

Um homem que começa do nada, por exemplo: no início de sua vida, ter um apartamento era uma ambição quase impossível de alcançar; mas, agora, cheio de sucesso, se você falar que está pensando em comprar um com menos de 800 metros quadrados, piscina, sauna e churrasqueira, ele vai olhar para você com o maior desprezo --isso se olhar.

Vai longe o tempo do primeiro fusquinha comprado com o maior sacrifício; agora, se não for um importado, com televisão, bar e computador, não interessa --e só tem graça se for o único a ter o brinquedinho. Somos todos verdadeiras crianças, e só queremos ser únicos, especiais e raros; simples, não?

Queremos todas as brincadeirinhas eletrônicas, que acabaram de ser lançadas, mas qual a graça, se até o vizinho tiver as mesmas? O problema é: como se diferenciar do resto da humanidade, se todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais?

As viagens, por exemplo: já se foi o tempo em que ir a Paris era só para alguns; hoje, ninguém quer ouvir o relato da subida do Nilo, do passeio de balão pelo deserto ou ver as fotos da viagem --e se for o vídeo, pior ainda-- de quem foi às muralhas da China. Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros --não é melhor ficar por aqui mesmo?

Viajar ficou banal e a pergunta é: o que se pode fazer de diferente, original, para deslumbrar os amigos e mostrar que se é um ser raro, com imaginação e criatividade, diferente do resto da humanidade?

Até outro dia causava um certo frisson ter um jatinho para viagens mais longas e um helicóptero para chegar a Petrópolis ou Angra sem passar pelo desconforto dos congestionamentos.

Mas hoje esses pequenos objetos de desejo ficaram tão banais que só podem deslumbrar uma menina modesta que ainda não passou dos 18. A não ser, talvez, que o interior do jatinho seja feito de couro de cobra --talvez.

É claro que ficar rico deve ser muito bom, mas algumas coisas os ricos perdem quando chegam lá. Maracanã nunca mais, Carnaval também não, e ver os fogos do dia 31 na praia de Copacabana, nem pensar. Se todos têm acesso a esses prazeres, eles passam a não ter mais graça.

Seguindo esse raciocínio, subir o Champs Elysées numa linda tarde de primavera, junto a milhares de turistas tendo as mesmas visões de beleza, é de uma banalidade insuportável. Não importa estar no lugar mais bonito do mundo; o que interessa é saber que só poucos, como você, podem desfrutar do mesmo encantamento.

Quando se chega a esse ponto, a vida fica difícil. Ir para o Caribe não dá, porque as praias estão infestadas de turistas --assim como Nova York, Londres e Paris; e como no Nordeste só tem alemães e japoneses, chega-se à conclusão de que o mundo está ficando pequeno.

Para os muito exigentes, passa a existir uma única solução: trancar-se em casa com um livro, uma enorme caixa de chocolates --sem medo de engordar--, o ar-condicionado ligado, a televisão desligada, e sozinha.

E quer saber? Se o livro for mesmo bom, não tem nada melhor na vida. Quase nada, digamos."

Foto: Reprodução.


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