O artista plástico Eder Muniz é o primeiro convidado da 4ª edição do Movimento Urbano de Arte Livre, o MURAL. O baiano, ainda em janeiro, inicia a obra “Amazônia Azul – Nossa origem”, para a edição de 2025 da mostra, que contribui com a revitalização da região portuária de Salvador e já entregou à cidade 19 grandes murais artísticos em empenas de prédios e espaços de destaque da região.
Eder, que é artista visual, grafiteiro e muralista, já havia participado da primeira edição do projeto, em 2016, e foi o único artista que teve sua obra apagada, em 2024, por conta da recuperação dos problemas estruturais na fachada do prédio onde estava o painel.
Por conta disso, ele trará uma nova obra, que faz referência à biodiversidade presente na chamada “Amazônia Azul” da costa baiana e brasileira, com espécies de animais presentes na Baía de Todos os Santos, e que precisam do nosso olhar e cuidado com a preservação dos mares e oceanos.
“Nessa composição, eu mostro um pouco da complexidade da fauna e flora marinha, nas suas nuances. Entre a riqueza dos corais, podemos ver a força da biodiversidade do polvo, água-viva, tartaruga, golfinho, algas e a beleza das grandes variedades de peixes. E nessa mensagem o ser humano busca voltar à sua origem, que é o mar. Então, podemos pensar em equilíbrio ambiental, rever nossa ação no planeta, e como realmente podemos respeitar os outros seres”, comenta o artista.
MURAL em 2025
Em 2025, o projeto chega ainda mais inovador, com o formato de festival. Além de quatro novos painéis artísticos de grandes dimensões, terá também uma feira de arte e criatividade, oficinas, bate-papos e exposição documental. As novas empenas começam a ser executadas ainda neste mês de janeiro e, aos poucos, o público irá conhecer outros artistas convidados, que terão seus murais inaugurados oficialmente em março.
