Em Salvador, Gagliasso e Ewbank celebram condenação de mulher após ataque racista

Em Salvador, Gagliasso e Ewbank celebram condenação de mulher após ataque racista

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução / Redes sociais

Publicado em 15/11/2024 às 17:04 / Leia em 3 minutos

Dois anos após Bless e Titi, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, serem vítimas de racismo em Portugal, a Justiça do país anunciou a condenação da mulher que proferiu as injúrias às crianças.

Segundo o jornal Público, Adélia Barros foi condenada pelo Tribunal de Almada a oito meses de prisão. Ela cumprirá em liberdade, contanto que não cometa o mesmo crime durante quatro anos.

Depois da repercussão do resultado do processo, Ewbank e Gagliasso compartilharam uma mensagem em conjunto, nesta sexta-feira, 15 de novembro, direto de Salvador, onde passam o fim de semana.

“Há quase três meses a gente celebrava uma vitória contra o racismo no Brasil. E, hoje, direto de Salvador, neste mês que nos pede consciência para que lembremos da herança escravocrata que herdamos, a gente volta para propagar mais uma vitória contra o racismo, desta vez em Portugal. Assim como já dissemos, mas precisamos repetir: sabemos que essa vitória acontece por termos visibilidade e por sermos brancos. Sabemos que somos mais ouvidos que quaisquer mãe ou pai negros que ainda são silenciados. Sabemos. E não podemos parar – principalmente se o nosso privilégio fizer diferença numa luta. É esse o nosso papel, é esse o papel da branquitude”, escreveram.

“Como todos sabem, no dia 30 de julho de 2022 nossos filhos e uma família de turistas angolanos foram vítimas de racismo quando estávamos de férias da Costa da Caparica. Sim, o racismo não dá férias, mas hoje parece dar uma trégua com mais uma condenação histórica”, completou Bruno em postagem no X (antigo Twitter).

Em 2022, Adélia xingou Bless e Titi, que na época tinham 7 e 9 anos, respectivamente, os chamando de “pretos imundos” e pedindo para que eles saíssem do restaurante e voltassem para a África.

Na condenação, o juiz ainda determinou uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil) por danos morais.

Segundo o jornal, o valor é pouco menos do que a metade pedida no processo (35 mil euros).
Além disso, Adélia terá que pagar 2500 euros (cerca de R$ 15 mil) para a associação SOS Racismo e se submeter a uma internação para tratamento contra o alcoolismo.

Em agosto, um outro caso de racismo contra Titi foi julgado. A Justiça Federal do Rio condenou a 8 anos e 9 meses de prisão a influenciadora e socialite Dayane Alcântara por injúria racial e racismo. A menina tinha 4 anos em 2017, época dos xingamentos.

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