Tribunal Superior Eleitoral aprimora código-fonte da urna eletrônica após sugestão da CGU

Tribunal Superior Eleitoral aprimora código-fonte da urna eletrônica após sugestão da CGU

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Jefferson Peixoto

Publicado em 17/06/2024 às 14:52 / Leia em 2 minutos

O Tribunal Superior Eleitoral fez aprimoramentos no código-fonte da urna eletrônica, após sugestões da Controladoria-Geral da União. Ao longo da última semana, o órgão inspecionou o sistema como parte do Ciclo de Transparência – Eleições 2024, que visa garantir a segurança das eleições no país.

O desenvolvedor Everton Ramos, que já havia participado da inspeção em 2022, também pela CGU, propôs um aperfeiçoamento, que foi avaliado e incorporado ao código pelo TSE. “Era uma camada extra de validação na etapa de totalização dos votos. Já havia muitas etapas de validação, mas percebemos que essa validação dos hashes (resumos digitais) dos arquivos dos dados utilizados na totalização reforçava aquela etapa”, conta Ramos. Foram aproximadamente 35 horas de inspeção, com supervisão de profissionais da Secretaria de Tecnologia do TSE. 

As atividades de inspeção do código-fonte são garantidas pela Resolução TSE nº 23.458/2023 e, desde a abertura do Ciclo de Transparência para as Eleições 2024, em outubro de 2023, foram quatro as entidades que realizaram a auditoria. Além da CGU, também se dedicaram à inspeção representantes do Senado Federal, do Partido União Brasil e da Sociedade Brasileira de Computação. Não houve qualquer contestação sobre o sistema eletrônico.

“Trabalhamos nesta semana juntos, os três, e um dos nossos focos foi a parte do código que trata da validação dos votos”, disse o desenvolvedor Daniel Coelho, da CGU, que, pela primeira vez, realizava a inspeção. A contribuição que eles esperam aportar está relacionada à garantia, para os eleitores e eleitoras, de que o voto dado na urna está sendo registrado corretamente.

O TSE já tem muitos meios de controle sobre isso, de garantir que os arquivos de dados estão chegando íntegros, de forma correta, ao TSE. Mas olhamos para o que chamamos de ‘fluxo de dados’, pensando em como é possível, nas eleições, a sociedade também poder fazer totalização a partir dos Boletins de Urna divulgados e de scripts, para conferir se os resultados dos BUs batem com o que é divulgado”, explicou Coelho, ao avaliar a solução já em uso pelo Tribunal.

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