Contra branqueamento, startup baiana capacita e restaura recifes de corais na ilha de Maré

Contra branqueamento, startup baiana capacita e restaura recifes de corais na ilha de Maré

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Com informações do Valor Econômico

Divulgação/CARBONO14

Publicado em 22/04/2024 às 10:57 / Leia em 2 minutos

O branqueamento de corais em função do aquecimento global, que prejudica a saúde do ecossistema, já é uma realidade na Baía de de Todos os Santos, em Salvador. Para contornar a situação preocupante, algumas iniciativas, como a recentemente divulgada pelo BNDES, estão acontecendo, inclusive localmente.

É o caso da CARBONO14, que, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), vem capacitando jovens e marisqueiras na restauração ecológica de recifes de corais degradados no fundo do mar. “Além de consertar o que foi destruído, precisamos de soluções para evitar e retirar poluentes no ambiente marinho”, defende José Roberto Caldas, conhecido como o Zé Pescador, CEO da startup, em entrevista ao Valor Econômico.

A ação tem como principal objetivo recuperar estoques pesqueiros que sustentam as populações locais, aumentando também a resiliência do ecossistema. O método foi criado durante uma outra ação, a de controle do coral-sol, espécie invasora que causa danos à biodiversidade nativa.

Zé Pescador deseja que método seja transformado em política pública

Incrustrada em plataformas de petróleo e navios, o coral indesejável é extraído por mergulhadores e usado na construção de sementeiras onde são fixadas mudas de corais nativos implantados nos recifes. Até o momento, o projeto já criou mais de mil berçários na região da ilha de Maré. “A ideia é o método ganhar escala e se transformar em política pública”, deseja Zé Pescador.

Além desta ação, na ilha de Itaparica, já existem outras 1.600 sementeiras, construídas pela ONG Pró-mar. Lá, o processo é reforçado com ações de educação ambiental e limpeza submarina.

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