Notas



31 Oct 2023

Regina Casé comemora 24 anos de casamento com Estêvão Ciavatta; veja fotos

Regina Casé e Estêvão Ciavatta celebraram, nesta segunda-feira (30), 24 anos de casados. A atriz compartilhou nas redes sociais fotos do dia 30 de outubro de 1999, quando disse "sim" ao cineasta na Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, no Rio de Janeiro.

"Esses somos nós 24 anos atrás! Numa manhã de 30 de outubro de 1999, na Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, dissemos um sagrado SIM! De lá pra cá, já descemos aos mais profundos vales do medo e subimos as mais altas montanhas da felicidade…", iniciou Regina, destacando que relacionamentos são vividos nos altos e baixos.

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"Seguimos juntos remando forte quando as águas estão turbulentas e flutuando serenos e alegres quando vem a calmaria. O coração dele batia que nem louco e sim, eu disse sim, eu quero SIM!. Te amo", completou a atriz, que foi correspondida nos comentários: "Ô Yaya, que benção esse nosso amor! Quem poderá decifrar a força desta nossa união?! 24 anos depois eu digo SIM! SIM! SIM!", respondeu Ciavatta.

Regina e Estêvão são pais de Roque, de 10 anos. Ela ainda é mãe de Benedita Zerbini, de 34 anos, fruto do primeiro casamento.

Veja mais fotos:
 
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* Por José Mion. Fotos: Reprodução/Redes Sociais.

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31 Oct 2023

Obra-prima redescoberta: pintura nunca vista de Monet pode custar cerca de R$ 328 milhões em leilão

Uma pintura inédita de Claude Monet deverá arrecadar mais de US$ 65 milhões (cerca de R$ 328 milhões) quando for colocada à venda em Nova York, nos Estados Unidos, no início do próximo mês, de acordo com um comunicado divulgado pela casa de leilões Christie’s.

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Intitulada “Le bassin aux nymphéas” ou “Lago de nenúfares”, a pintura de dois metros de largura faz parte da famosa série “Nenúfares” de Monet, retratando a luz salpicando a água, lançando reflexos de nenúfares e salgueiros.

O quadro foi pintado por volta de 1917 ou 1919, data do último período da vida de Monet, quando o artista produziu uma série de obras representando nenúfares (plantas aquáticas) que agora estão pendurados em museus de todo o mundo.

E depois de quase uma vida inteira estudando cor e luz, esta pintura “captura o dinamismo e a beleza da transitoriedade da natureza, explorando a atmosfera efêmera, as flores sazonais, as profundezas das águas e os reflexos cintilantes da luz”, disse a declaração da Christie’s.

Até agora, a pintura permaneceu na mesma coleção da família por mais de 50 anos, “impecavelmente preservada e escondida”, disse Max Carter, vice-presidente de arte dos séculos XX e XXI da Christie’s, em um comunicado.

“Com Monet, aparentemente tudo já foi visto ou dito”, acrescentou Carter. “Le bassin aux nymphéas, que nunca foi exibido ou oferecido em leilão, é, no entanto, a coisa mais rara: uma obra-prima redescoberta." A pintura será oferecida na venda noturna de obras do século 20 da Christie’s em 9 de novembro.

Como líder do movimento impressionista, Monet exerceu um impacto significativo no mundo da arte, influenciando seus contemporâneos, como Vincent van Gogh, bem como pintores expressionistas abstratos posteriores, como Jackson Pollock.

* Com informações da CNN. Foto: Divulgação. 

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31 Oct 2023

Capoeiragem Musical lança primeira música autoral durante pôr do sol no Carmo

O Capoeiragem Musical reuniu, neste final de semana, centenas de pessoas, de todas as idades, entre capoeiristas, turistas e residentes de Salvador, no Coreto do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, na sua primeira edição realizada em praça pública. No repertório, não faltaram sucessos como “Meia Lua Inteira”, canção de Carlinhos Brown, e músicas de Capoeira tocadas em outros ritmos musicais, com muito samba.

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Na ocasião, o cantor, compositor, mestre capoeirista e anfitrião da festa, Reinaldinho, recebeu o cantor, compositor e também mestre de Capoeira Tonho Matéria e, juntos, agitaram o público. Além da dupla, o encontro contou com a participação do mestre cantador João do Morro, integrante do grupo Capoeira Kilombolas, do mestre Curió e dos artistas Bruno Zaia e Raysson, da banda Filhos da Bahia. 

Reinaldinho e Kakai cantam juntos no palco

Em homenagem às crianças, a banda Capoeiragem Musical tocou pela primeira vez a música "Barquinho Pó Pó Pó", de autoria de mestre Balão, Reinaldinho e Kakai, filha do cantor. Esta foi a primeira vez que pai e filha cantaram juntos no palco.

"Foi um trabalho feito a várias mãos, cada um com sua experiência. O grupo buscou brincar com os sons do pa-pe-pi-po-pu e os ritmos da Capoeira, uma canção brincante, divertida, leve e agradável de se escutar", explica Reinaldinho.

A gravação da canção contou com a participação de crianças no coro na intenção de trazer para a música um aspecto "familiar, integrativo e leve", ressaltou mestre Balão, coautor da música e um dos idealizadores do Capoeiragem Musical. “Barquinho Pó Pó Pó" contempla as coisas simples e reais da vida, a natureza, as pessoas, o mar, o sol, os bichos, as crianças, o amor e o ambiente familiar. Foi feita para o público infantil, mas mexe com pessoas de todas as idades”, finaliza.
 
* Por Luana Veiga. Foto: Divulgação.

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31 Oct 2023

Espetáculo com Adriana Birolli e Eduardo Pelizzari estreia em Salvador neste fim de semana

O divertido e refinado olhar de Luis Fernando Verissimo para as ambiguidades humanas nas situações mais banais da vida é explorado pela comédia "O Dia Seguinte", inspirada em uma crônica homônima do autor gaúcho. Após circulação em Manaus e uma temporada em São Paulo, o espetáculo, com direção de Ricardo Grasson e texto de Regina Antonini, chega a Salvador nos dias 3 e 4 de novembro, no Teatro Jorge Amado, com apresentações na sexta e sábado, às 20h. 
 
A montagem é estrelada pela dupla Adriana Birolli Eduardo Pellizari e tem produção da WB Entretenimento, comandada por Bruna Dornellas Wesley Telles.

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Esse conto encontra-se no livro “Comédias Brasileiras de Verão”, onde a autora Regiana Antonini desenvolveu o texto do espetáculo. A trama narra o encontro de dois completos desconhecidos que acordam na mesma cama um dia após a virada do ano. Em comum, Luanna e Renato têm apenas o fato de que eles não lembram como foram parar ali. Sem roupas e diante de um enorme desconforto, eles precisam reconstruir suas lembranças e dar algum sentido para a cena que vivem ali.
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Com base em princípios do humor nonsense, a comédia brinca com o inesperado e, assim, orienta e desorienta ações a fim de que Luanna e Renato reconstruam suas identidades, conheçam um ao outro e desenvolvam novas histórias com a consciência de quem pretende fazer valer os votos de um feliz ano novo.

Sinopse

Um dia após a virada do ano, em um desorganizado quarto de um apartamento, dois estranhos acordam sob a mesma cama. Em comum, Luanna e Renato têm apenas a amnésia que não lhes permite recordar como chegaram ali. O desconforto provocado pela ausência de roupas e o desconhecimento sobre sua exata localização são complicadores para um relacionamento mais amigável entre esses dois que, a todo esforço, precisam reconstruir suas lembranças em prol de tentar conferir algum sentido à cena que interpretam.
 
Fotos: Divulgação / Joaquim Araújo.

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31 Oct 2023

Conheça a 'cidade da cachaça', que tem mais idosos do que crianças

Maysa Polcri para Correio

 
Sabe aquela frase que diz que os pais criam os filhos para o mundo? Em Abaíra, cidade baiana de pouco mais de 7,3 mil habitantes, o ditado é levado a sério. Jovens adultos que não querem trabalhar no comércio, prefeitura ou na zona rural deixam o município em busca de oportunidades de emprego e renda. O resultado disso é uma população envelhecida, que coloca Abaíra como uma das cinco cidades da Bahia em que o número de idosos é maior do que a quantidade de crianças.

Os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ilustraram o que especialistas avisavam: o país está envelhecendo. Com menos crianças nascendo e as pessoas vivendo mais, o Brasil possui 55,2 idosos para cada 100 crianças até 14 anos. Na Bahia, são 56,2 para cada 100. O fenômeno é ainda mais acelerado em municípios do centro- sul do estado, onde a proporção de idosos chega a ser o dobro da média nacional.

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Esse é o caso da pequena Abaíra, cidade que possui a maior proporção de pessoas acima de 65 anos do estado. São 137 idosos para cada 100 crianças. “A gente conhece bem essa realidade, é só andar na rua para ver que são mais idosos”, diz Ana, de 40 anos. Na loja em que trabalha, em frente à Praça Francisco Pereira, ela acompanha o ritmo lento da cidade onde nasceu.

O município localizado no centro da Chapada Diamantina só se tornou independente em 1962, quando foi separado oficialmente de Piatã. A economia de Abaíra gira em torno da produção artesanal da cachaça, que é realizada em associações espalhadas pela cidade. Na praça onde Ana trabalha, a Igreja e a prefeitura são vizinhas de grandes monumentos que homenageiam a atividade econômica: um barril e uma grande garrafa de aguardente fazem jus ao título de "cidade da cachaça".

Além de Abaíra, as cidades Jussiape, Jacaraci, Guajeru e Ibiassucê são as que o número de idosos já supera a quantidade de crianças. Apesar de nunca ter saído de Abaíra, a cada dia que passa Ana se acostuma com a ideia de ver o único filho, de 16 anos, partir em busca de melhores oportunidades de trabalho.

O adolescente quer estudar computação e não há faculdades na cidade. O campus da Universidade Estadual do Sudeste da Bahia (UESB), em Vitória da Conquista, atrai jovens de Abaíra que desejam entrar na universidade. A distância entre as duas cidades é de 260 quilômetros. Ana, que também já quis deixar a cidade, espera ver no filho a realização de um sonho que já lhe foi próprio. “Ele provavelmente vai fazer o que os outros jovens fazem, que é sair da cidade para estudar”, afirma.

Para o geógrafo e professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Clímaco Dias, os dados do Censo 2022 retratam a fraca produtividade econômica de parte do centro-sul baiano, onde as cinco cidades estão localizadas. “É uma característica regional de estagnação econômica estrutural que se perpetua”, ressalta. O índice de envelhecimento (proporção de idosos em relação ao número de crianças) é superior à média da Bahia em 6 a cada dez cidades baianas, segundo o IBGE. 

Sem a criação de novos postos de trabalhos, os jovens migram para outras cidades, o que perpetua o ciclo de desigualdades regionais dentro da Bahia. De um lado, municípios viram polos atrativos e, do outro, as cidades envelhecem em ritmo acelerado. “Existem cidades italianas, por exemplo, em que o governo oferece dinheiro para quem tem filho, mas o que resolve a questão é um dinamismo econômico gerador de emprego”, completa o geógrafo.

Em Jussiape, onde a proporção é de 117,2 idosos para cada 100 crianças, a população da cidade diminuiu quase 9% entre 2010 e 2022, chegando a 7.379 pessoas. Nilzete Lisboa, de 36 anos, tem dois filhos e espera que o mais velho, de 17 anos, busque oportunidades fora do município. “Eu não sei se o que eu quero é a mesma coisa que ele deseja, mas para mim não seria um problema se ele fosse para outra cidade porque aqui não tem muita opção”, comenta.

Envelhecimento na capital

Em Salvador, o processo de envelhecimento também é mais acelerado do que a média estadual. Em 12 anos, o índice de envelhecimento saltou de 29,7 idosos para cada 100 crianças para 66,4. O aumento de 123% foi o segundo mais intenso entre as capitais do Brasil, abaixo apenas do registrado em Palmas (TO). A capital baiana é a nona mais envelhecida do país.

No estado como um todo, o índice de envelhecimento aumentou 86%, passando de 28,3 para 52,6 idosos a cada 100 crianças de até 14 anos, de acordo com os dados do Censo.

Foto: Reprodução/Google.

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31 Oct 2023

Por ameaça da exploração de petróleo, cientistas propõem criação de nova Área de Proteção no Nordeste; saiba onde

Duas cadeias de montes e bancos submersos no litoral nordeste do Brasil, formadas por atividades vulcânicas no assoalho do Oceano Atlântico, são foco de preocupação de pesquisadores especializados na biodiversidade marinha. Dispostos paralelamente às costas do Ceará e Rio Grande do Norte, esses acidentes geológicos se estendem por cerca de 1,3 mil quilômetros na margem equatorial brasileira. 

Apesar de se estenderem por centenas de quilômetros, as cadeias têm apenas duas porções que rompem a superfície da água e brotam no oceano como ilhas: o Atol das Rocas e o arquipélago de Fernando de Noronha, ambas na cadeia de Fernando de Noronha. A cadeia Norte Brasileira, situada um pouco mais ao norte, é completamente submersa. 

Isso não faz muita diferença para os pesquisadores porque, na verdade, é na parte submarina que se encontra grande parte da biodiversidade marinha. Nos topos dos montes, alimentadas por nutrientes levados do fundo do oceano por ressurgências (tipo de corrente marinha), existem formações de corais que têm atraído a atenção de cientistas. 

E é justamente essa parte submersa que está mais ameaçada. Ela faz parte da chamada Bacia Potiguar e foi incluída na 17ª rodada de licitação para exploração de petróleo e gás da Agência Nacional de Petróleo (ANP), realizada em 2021.  

Os blocos que se sobrepõem aos bancos vulcânicos de Guará, Sirius e Touros não receberam propostas de petrolíferas e, por isso, não foram leiloados. Mas o risco para a região prossegue, segundo os cientistas envolvidos com as pesquisas de biodiversidade no Nordeste, já que alguns blocos continuam sendo incluídos na Oferta Permanente de Concessão (OPC) da ANP.  

Segundo a ANP, há inclusive empresas interessadas em arrematar blocos do setor SPOT-AP2, que se sobrepõe parcialmente aos bancos de corais, já na próxima sessão da OPC, que ocorre no dia 13 de dezembro. 

Área de Proteção Ambiental

Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene), vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) defendem a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) dos Bancos de Noronha e Ceará

A área proposta pelos pesquisadores se estende por 22,7 milhões de hectares. “Vários desses bancos não têm nenhum nível de proteção. Os únicos que têm são Atol das Rocas e Fernando de Noronha”, afirma Mauro Maida, professor do Departamento de Oceanografia da UFPE. 

Maida está à frente do Sassanga, um sistema de monitoramento remoto de vídeos submarinos que vem mapeando a região. Segundo ele, a área dos bancos de Noronha e Ceará contém formações com até 100% de cobertura de corais em alguns pontos não protegidos.  

“É a maior cobertura viva de coral em um recife no Brasil. Esses bancos são reconhecidamente importantes pela ONU [Organização das Nações Unidas]. O governo tem que criar uma unidade de conservação, senão vamos perder isso”.

Recentemente, pesquisas com o Sassanga encontraram um recife de coral, antes desconhecido, ao sul de Fernando de Noronha. “Só se imaginava que os recifes de Noronha fossem nos Dois Irmãos. A gente conseguiu mapear esse [novo] recife, que tem 24 km², localizado a 50 metros de profundidade. É um dos maiores bancos de Montastrea cavernosa [espécie de coral] do Brasil”, destaca. 

Preservação 

As pesquisas na região de Noronha também deram origem a outra proposta: proibir a pesca em partes do entorno do arquipélago para recuperar a população de peixes no local. 

A ideia é que a APA dos Bancos de Noronha e Ceará tenha áreas fechadas para a pesca também, nos pontos dos recifes de corais, localizados nos bancos submersos. Segundo Maida, o mapeamento dos bancos deve ser concluído em uma expedição, a ser realizada em janeiro.  

Em seguida, será iniciado o processo para a criação da APA, que dependerá de autorização do Ministério do Meio Ambiente e da Presidência da República, segundo o pesquisador. 

O Brasil tem cerca de 20 unidades de conservação que protegem ambientes recifais, sendo a Reserva Biológica de Atol das Rocas, criada em 1979, a mais antiga delas. Apesar disso, apenas uma pequena parcela é totalmente protegida da ação do homem (pesca, turismo ou qualquer tipo de exploração). 

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“Se você juntar todas as áreas protegidas, onde você não pode pescar ou destruir habitat, a área é de um pequeno ponto, em relação ao resto da Amazônia Azul. Nos outros lugares, você pode fazer o que quiser: pode matar tudo, pode destruir o recife de coral, pode fazer o que quiser”, alerta Maida. 

Costa dos Corais
 
Na APA Costa dos Corais, que se estende entre os litorais de Tamandaré, em Pernambuco, e a capital alagoana, Maceió, existe uma pequena área fechada para a pesca e o turismo.  

Ali, desde 1999, os pesquisadores vêm monitorando o efeito dessa preservação para a saúde do recife de coral. “A gente teve uma mudança na estrutura do coral. Antes [do fechamento da área], tinha muito ouriço-do-mar. Os ouriços naturalmente foram sumindo por predação de lagosta, de outros bichos. A estrutura do ecossistema mudou muito. Sem falar na quantidade de peixe que tinha sumido dos recifes daqui e que voltaram, como os budiões bico-verde [Scarus trispinosus, endêmica do Brasil, em perigo de extinção]”. 

Aos 63 anos, Binho Mendes hoje está aposentado e não precisa mais pescar para sobreviver, mas continua jogando suas tarrafas nas praias de Tamandaré, para complementar suas refeições. Muitas vezes, recorre ao recife para providenciar seu pescado. 

“Faz 20 e poucos anos que essa área tá proibida. Os pescadores respeitam a área, porque a gente sabe que assim não acaba com as populações dos peixes”, afirmou o pescador, enquanto arrastava sua pequena canoa, carregada com sardinhas, de volta à areia da praia de Tamandaré. 

Cepene 

A área fechada para a pesca e o turismo fica em frente à sede do Cepene, órgão governamental voltado para as pesquisas de conservação da biodiversidade marinha do Nordeste. O centro de pesquisas, criado em 1983 como um sucessor da Escola de Pesca de Tamandaré, tinha inicialmente a função de desenvolver a atividade pesqueira no Nordeste.

Dez anos depois, com a chegada de pesquisadores da UFPE, o centro começou a desenvolver ações de pesquisa, conservação e manejo dos recifes de coral. Foi nessa época, em 1993, que começou a movimentação para a criação da APA Costa dos Corais. 

“Existe um processo de extinção das espécies [marinhas]. Várias espécies de peixes, crustáceos, invertebrados em geral estão ameaçadas de extinção. Os ecossistemas de corais são muito diversos. Apresentam diversidade de peixes, lagostas, camarões, moluscos, além dos mamíferos e das tartarugas também. Então, hoje uma das funções do centro de pesquisa é promover, desenvolver ações de pesquisa e monitoramento, e também propor atitudes de recuperação tanto das espécies como dos ambientes”, explica o coordenador do Cepene, Leonardo Messias. 

ANP

Por meio de nota, a ANP informou que a agência segue uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que estabelece que a outorga de áreas levará em consideração estudos de avaliação ambientais de bacias sedimentares.  

“Alternativamente, para as áreas cujos estudos ainda não tenham sido concluídos, as avaliações sobre possíveis restrições ambientais serão sustentadas por manifestação conjunta do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA). É importante destacar que a aprovação de inclusão dos blocos pelos ministérios nas rodadas de licitações não significa aprovação tácita para o licenciamento ambiental”, diz a nota da ANP. 

De acordo com a agência, qualquer atividade de exploração ou produção exigirá um detalhado processo de licenciamento ambiental. “O licenciamento ambiental realizado pelos órgãos ambientais competentes é condição obrigatória para a realização de qualquer atividade em um bloco sob contrato”.

* Editado por Denise Griesinger e publicado por José Mion. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

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31 Oct 2023

Jardim da Saudade terá programação especial no Dia de Finados

Conteúdo sob medida Alô Alô Bahia.

O cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana, preparou uma série de atividades para receber o público que visita o local e faz suas homenagens aos entes queridos no Dia de Finados. Na próxima quinta-feira (2), a programação iniciará às 8h com uma missa no Crematório com o padre Edson Ferreira Menezes, da Sociedade Cristo (SJC), acompanhado por André Caldeira, Tiago Lago e Cid Araújo.

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A partir das 11h, acontece a missa campal com o bispo Dom Marco Eugênio e a tradicional chuva de pétalas de rosas. Para finalizar, das 15h às 16h, tem a missa campal com o padre Luiz Carlos Fagundes Araújo. “Preparamos uma programação especial e acolhedora para receber nossos enlutados. Sempre é tempo de lembrar que o amor é eterno”, diz Bárbara Bembem, gerente do Cemitério Parque Jardim da Saudade. O funcionamento do lugar será das 7h às 18h.
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Com mais de 37 anos de história, o cemitério é considerado um dos maiores do Brasil, com 152 mil m² de área verde, jazigos, crematório, columbário (onde estão guardadas as urnas com as cinzas mortuárias), capelas, ossuário, floricultura e salão cerimonial de 100 lugares.
 
O espaço do crematório hoje conta com energia solar, fonte de energia limpa e renovável. Administrado pela entidade filantrópica Abrigo do Salvador, foi pioneiro no Nordeste a ter crematório próprio e, atualmente, está com dois fornos, atendendo a Bahia e outros estados nordestinos.   
  
Localizado no bairro de Brotas, região central da cidade, com fácil acesso e estacionamento amplo, foi o lugar escolhido para as cerimônias de despedidas de nomes como Jorge Amado, Raul Seixas, Mãe Stella de Oxóssi e Mãe Menininha do Gantois.  
  
Programação Finados:
 
8h às 9h - Missa no crematório com o padre Edson Ferreira Menezes da Sociedade Cristo (SJC), acompanhado por André Caldeira, Tiago Lago e Cid Araújo  
11h às 12h – Missa Campal com o bispo Dom Marco Eugênio e chuva de pétalas de rosas  
15h às 16h – Missa Campal com o padre Luiz Carlos Fagundes Araújo.
 
Fotos: Divulgação.

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30 Oct 2023

Livro premiado sobre o legado do economista baiano Rômulo Almeida vai ser lançado em Salvador

Ganhadora do Prêmio Brasil de Economia, na categoria de melhor livro do ano, a obra 'O Brasil desenvolvimentista e a trajetória de Rômulo Almeida: projeto, interpretação e utopia' vai ser lançado em Salvador, no dia 10 de novembro, às 18h, Livraria Cine Metha Glauber Rocha, na Praça Castro Alves. O livro é de autoria de Alexandre de Freitas Barbosa, professor da USP. O evento vai contar com presença de professores da Ufba e o autor vai fazer uma exposição e debate sobre a pesquisa que deu origem ao livro.

O prefácio da obra é assinado por Gabriel Cohn, professor emérito da FFLCH- USP, e conta ainda com apresentação de Luiz Carlos Bresser Pereira, professor emérito da FGV. Ambos ressaltam a importância da obra, não apenas por recuperar o legado de Rômulo Almeida, mas também por destrinchar como o desenvolvimento nacional foi pensado e praticado no Brasil antes do golpe militar de 1964. 

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Rômulo Almeida

O baiano Rômulo Almeida, personagem central dessa trama, foi o chefe da Assessoria Econômica da Presidência da República no emblemático segundo governo de Getúlio Vargas. Ao longo de sua extensa carreira como economista, atuou em vários campos e foi responsável por inúmeros projetos que tiveram reflexo profundo nas vidas dos brasileiros. Entre esses projetos estão a idealização do Banco do Nordeste, Petrobras, Eletrobras, Polo Petroquímico e outras iniciativas que alavancaram o Brasil, o Nordeste e a Bahia.

Fruto de uma vasta pesquisa acadêmica, o historiador e economista Alexandre Barbosa inseriu o economista baiano no olho do furacão do Brasil Desenvolvimentista, que compreende o período de 1945 a 1964. 

Serviço
Lançamento do livro 'O Brasil desenvolvimentista e a trajetória de Rômulo Almeida: projeto, interpretação e utopia', de autoria de Alexandre de Freitas Barbosa
10 de novembro, às 18h
Livraria Cine Metha Glauber Rocha, na Praça Castro Alves

Publicado por Hilza Cordeiro | Foto: Arquivo Nacional

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30 Oct 2023

Festa de Día de Los Muertos leva três DJs para o Mercadão nesta quarta (1), no Rio Vermelho

Uma festa em celebração à memória daqueles que "estão dançando no céu" vai acontecer na quarta-feira (1), às 21h, no Mercadão CC, no Rio Vermelho. Na véspera de feriado, a casa vai receber três DJs na festa Sinkretica - Dia de Los Muertos: Manu Wangmo, Lucas Cunha e Prezi. As pessoas que forem usando fantasia vão ganhar um chopp artesanal para curtir a noite. Os ingressos custam R$ 15 e serão vendidos na porta do evento.

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Serviço
Sinkretica, a festa - Dia de Los Muertos
1 de novembro, 21h
DJs Manu Wangmo, Lucas Cunha e Prezi
Mercadão CC, Rua Guedes Cabral, n 20, Rio Vermelho
Ingressos: R$ 15 na porta do evento

Publicado por Hilza Cordeiro | Foto: Dall-E

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30 Oct 2023

Cantora gospel, pastora e influencer: saiba quem era Sara Mariano

Encontrada morta na tarde da última sexta-feira (27), Sara Mariano, tinha 35 anos, era pastora na Igreja Assembleia de Deus e cantora gospel, além de mãe de uma filha de 11 anos. Ela era ativa nas redes sociais, onde produzia vídeos para a TV Shalom, um perfil de Ederlan Mariano, marido preso suspeito de matar a cantora, que acumulava 150 mil seguidores no Instagram e mais de 250 mil inscritos no YouTube, com vídeos voltados para o público evangélico.

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Sozinha, Sara tinha cerca de 146 mil seguidores nas redes sociais. Por lá, compartilhou 268 postagens com apresentações e pregações em igrejas evangélicas de Salvador e da Região Metropolitana (RMS). A maioria das publicações feitas por ela eram realizadas em parceria com a TV Shalom. Quando não fazia postagens em conjunto com o perfil de Ederlan, sempre o marcava na imagem ou nas descrições do vídeo.

Irmã da cantora gospel Sara Mariano chega a Salvador para reconhecer e liberar corpo: “Estou arrasada”
São poucas as publicações da página com Ederlan, mas as que existem foram postadas em tom de declaração. Nos comentários das fotos publicadas, pessoas duvidam que os posts tenham sido de autoria da pastora. "Ele é quem postava e escrevia tudo isso. Pensa que a gente não sabe", comenta uma usuária.

Natural do Ceará, Sara se mudou para Salvador para viver com o marido. Dolores Correia, mãe de Sara, foi ouvida pela reportagem e contou como ela conheceu Ederlan. "Estava noiva de outro rapaz em Fortaleza, mas decidiu que não queria mais ficar com ele. Esse rapaz chorou lá em casa quando ela disse isso há mais de 13 anos. Conheceu Ederlan na internet, e pagou passagem de avião para ele ir para lá. Eu nunca aprovei, disse que ele tinha voz de monstro quando ouvi o áudio de uma das mensagens", fala.

Screenshot 55 1024x705Sara e Ederlan eram casados há 13 anos. Atualmente, os dois e a filha moravam no bairro de Valéria, em Salvador. Pastora em uma igreja na Estrada das Barreiras, local que eles frequentavam há cerca de sete anos, Luciene Silva, 56 anos, conta que o casal aparentava ter uma relação tranquila. "Pelo que a gente via, eles viviam muito bem, mas já faz muito tempo dessa convivência conosco", lembra.

Sara Mariano e Ederlan Mariano Reproducao
Ainda de acordo com o relato da pastora Luciene Silva, foi naquela época que Sara começou a se soltar através da música. Na igreja, ela lançou seu primeiro disco e encontrou na música uma paixão. Sua rotina nos últimos anos era dividida entre os cultos na igreja, ensaios e canto, cuidados com a filha e o marido, gravação de vídeos para a internet, academia e cuidados com a casa.

* Publicado por N.R. Texto por Larissa Almeida e Wendel de Novais, com orientação da subeditora Fernanda Varela. Fotos: Reprodução/Instagram.

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