Notas



11 Nov 2017

Classificados

Idealizador e diretor criativo do São Paulo Fashion Week, Paulo Borges colocou seu apartamento, no Corredor da Vitória, à venda. Em terras baianas, manterá apenas um endereço: sua casa de praia em Arembepe.

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10 Nov 2017

Tia Má é presença confirmada no Afro Fashion Day 2017

Com o tema ‘Os Quatro Elementos da Natureza’, a terceira edição do Afro Fashion Day, realizado pelo Correio*, acontece no próximo dia 18, no Porto Salvador Eventos. A entrada é 1kg de alimento não perecível e a mestre de cerimônia será a youtuber e jornalista Maíra Azevedo, mais conhecida como Tia Má, que comandará o evento com todo o seu empoderamento e humor. Que arraso!

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10 Nov 2017

Saiba quem é a capa da Vogue América desse mês!

A diva Meryl Streep é a capa do mês de dezembro da revista Vogue América! Mostrando todo seu poder com muita simplicidade, a atriz fala sobre seu novo trabalho, o filme The Post, com lançamento previsto para esse mês nos Estados Unidos.

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10 Nov 2017

São Paulo recebe a partir de amanhã a ArtWeekend

Com organização da Associação Brasileira de Arte Contemporânea e apoio da Casa Vogue, acontece a partir de amanhã, até o dia 12, a segunda edição do ArtWeekend, em São Paulo. Além das exposições, conversas com artistas, visitas guiadas, lançamentos de livros, a grande novidade desta edição fica por conta das mostras de galerias de outros locais, que passam a integrar o evento e serão apresentados nos espaços paulistanos. Com 54 participantes, a ArtWeekend receberá obras de Maria Klabin, Omar Salomão, Luciana Caravello, Vijai Patchineelam e muito mais.

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10 Nov 2017

Baixio Weekend começa hoje e promete fim de semana com muito agito

Este final de semana será movimentadíssimo no paradisíaco vilarejo de Baixio, no Litoral Norte da Bahia. É que a Baixio Weekend está chegando com tudo e os convidados já estão de malas prontas para curtir as belas paisagens e toda a programação da festa. O casal Zé Carlos Cruz e Gabriella Rocha são os anfitriões do evento.

 Exclusivo para 500 convidados, o Baixio Weekend contará com três festas. Começando por hoje com a Festa Caribenha, que iniciará às 22h e terá no line up as bandas Negra Cor e Samprime, além dos DJ’s Hugo Haus e Rafa Gouveia.  

 A programação de amanhã, 11, começa ao meio dia. A Beach Sound segue durante toda a tarde, em ritmo de verão. No final da tarde terá a Sunset Party, mas o ponto alto, no entanto, será à noite, com a White Party. Em uma fusão de ritmos e batidas, a animação ficará por conta de Dan Valente, Água Fresca, e dos DJ´s Rafa Gouveia e Hugo Haus.   

 Para encerrar com chave de ouro, os convidados poderão aproveitar o domingo para curtir trilhas e passeios, em paisagens extasiantes, com belas praias, rios e dunas.

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10 Nov 2017

Ricardo Chaves encanta público com show "Namoro"

O Teatro Sesc Casa do Comércio, em Salvador, entrou no clima romântico e recebeu na noite de ontem, 9, o show “Namoro”, do cantor Ricardo Chaves. Com direção artística de Andrezão Simões e direção musical de Luciano Calazans, a apresentação intimista do cantor encantou o público que lotou a casa e trouxe em seu setlist sucessos nacionais e internacionais, incluindo canções autorais, mas também passando por clássicos de Gonzaguinha, Lulu Santos, Ana Carolina, Peter Frampton, Tony Bennett, entre outros. Play no vídeo abaixo!
Foto: Sércio Freitas. Siga o insta @sitealoalobahia

10 Nov 2017

Polícia Militar homenageia o empresário Luiz Mendonça

Foi realizada na manhã dessa sexta-feira (10), na Área Cívica da Vila Policial Militar do Bonfim, a Solenidade Comemorativa do Jubileu de Diamante do Colégio da Polícia Militar – Dendezeiros e do Dia do Ex-Aluno. Na ocasião, o presidente do Grupo LM e ex-aluno da instituição, Luiz Mendonça Filho, foi agraciado com uma medalha especial e honrarias pelos relevantes serviços prestados à Polícia Militar, ao CPM e à educação na Bahia.

 “Eu não seria o empresário que sou hoje sem tudo que aprendi no CPM. Foi aqui que aprendi sobre disciplina, concentração, foco, respeito às pessoas e a superar as adversidades”, nos disse o empresário.

Após a solenidade, os ex-alunos agraciados foram convidados para marchar diante do palanque oficial com a presença das autoridades Coronel PM Anselmo Brandão, Coronel PM Sérgio Luiz Baqueiro dos Santos e o Tenente Coronel PM Nilton Cézar Machado Espíndola, além do secretário de educação Walter Pinheiro.

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10 Nov 2017

Poeta Braulio Bessa marcará presença no Natal do Shopping Bela Vista

O escritor e poeta de literatura de cordel cearense, Braulio Bessa, fará uma participação mais do que especial na inauguração de Natal do Shopping Bela Vista, em Salvador, neste domingo, às 18h. O artista, que é considerado um dos maiores ativistas da cultura nordestina no mundo e que atua como colunista semanal do programa Encontro com Fátima Bernardes, é também autor do livro Poesia com Rapadura e irá declamar uma poesia de sua autoria que promete emocionar o público.

Foto: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia.

10 Nov 2017

Em novo livro, Fernanda Torres traça retrato das artes no Brasil

Exímia escritora, Fernanda Torres sabia, desde o início, qual seria o título de seu segundo romance, lançado agora pela Companhia das Letras. “Foi minha mãe quem sugeriu A Glória e Seu Cortejo de Horrores, do qual logo gostei”, conta ela, referindo-se a uma das grandes damas das artes brasileiras, Fernanda Montenegro. A expressão é perfeita para designar o tremendo esforço que ambas, atrizes renomadas, dedicam à profissão. “Lady Montenegro trabalha até hoje com a volúpia de um estivador”, já escreveu Fernandinha em uma crônica, publicada em 2010. “Fernanda sabe que é no cansaço da repetição, como um trapezista de circo, que se atinge a tão cobiçada mestria.”

Portanto, é justamente sobre os percalços e os sucessos particulares de um artista de que trata A Glória e Seu Cortejo de Horrores. O livro, cuja qualidade revela um enorme salto conquistado pela autora desde sua estreia, em 2013, com Fim, acompanha a tortuosa trajetória de Mario Gomes, ator que teve um fulgurante início de carreira, nos anos 1960, tornando-se galã de novela, até sua decadência, culminando com um crime que o leva à prisão. É por meio desse arco que Fernanda traça um delicioso retrato do teatro, TV e cinema do Brasil, desde a década de 1960, marcada pela arte engajada, até os dias atuais e suas novelas bíblicas e os palcos usados como fonte de renda.

“O teatro perdeu sua contundência”, conta a autora, que traz como parâmetro a própria história: privilegiada, filha de pais com sólida formação artística, ela frequentava os palcos desde pequena, guardando lembranças poderosas como o de ter assistido, aos 12 anos, a revolucionária montagem de Macunaíma, de Antunes Filho. “Também mudou minha vida assistir ao grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, nos anos 1970.”

Tamanha intimidade permitiu que Fernanda compusesse com precisão a trajetória de Mario Gomes – não confundir com o ator, que foi galã de novelas nas décadas de 1970 e 80. Afinal, o personagem se encanta com a montagem de Hair e a desinibida nudez de Sônia Braga e Armando Bógus em cena, no fatídico ano de 1968. Influenciado por esse ato rebelde, embrenha-se com colegas de faculdade no sertão nordestino, onde tentam levar o teatro revolucionário e lá descobrem a dura realidade moldada à bala por coronéis, que os obriga a voltar correndo para o Rio de Janeiro.

É no Sudeste onde a arte se revela transgressora, naqueles tempos de ditadura militar. Mas, depois de passar pelo experimentalismo de montagens como Tio Vânia, de Chekhov, e Navalha na Carne, de Plínio Marcos, Mario Gomes é seduzido pela telenovela, que o lançam ao estrelato nacional em uma época em que os folhetins chegavam a alcançar até 100% de audiência. É justamente aí que reside um dos inúmeros acertos do romance – o contraste que marcava a cultura nacional, dividida entre o teatro engajado (que logo perderia força até chegar ao atual modelo de financiamento por meio de leis de incentivo) e a teledramaturgia que, aos poucos, enveredaria para ramos de duvidosa qualidade, como os fenômenos bíblicos.

“Hoje, a arte é criminalizada e, durante algum tempo, só as artes plásticas surfavam por fora – recentemente, chorei ao ver uma exposição de Hélio Oiticica em Nova York. É uma prova de que as artes visuais passavam pela prova de fogo de não ser popular. Mas agora, com as acusações de pedofilia, a nudez é censurada e isso se torna arma nas mãos de acusadores”, comenta a escritora que, com o livro, buscou fazer uma reflexão sobre a intimidade moral das artes.

Ainda que exista uma geração entre a sua e a de sua mãe, Fernanda Torres buscou alinhavar o período histórico entre uma época e outra. A mãe, como já observou naquela crônica de 2010, tem a consciência de um pianista virtuoso, para quem “não basta acertar a nota, é preciso atingir a essência da partitura para se chegar a um resultado digno de ser chamado de música”. Hoje, com a morte de seus pares, Fernandona brinca que faz teatro de catacumba. “Segundo ela, apenas o Zé Celso faz algo semelhante, no Oficina.”

Tal transformação é representada na decadência física e artística de Mario Gomes que, depois de se cansar do sucesso fácil da novela, decide abrir mão de um polpudo contrato para voltar às origens, ao teatro de pesquisa, em uma desastrada montagem de Rei Lear, que praticamente o leva à falência. Sem ambiente na emissora que renegou e ainda martirizado pelo delicado quadro de saúde da mãe, Mario aceita um papel secundário de uma novela bíblica, na esperança de poder salvar as dívidas. “A Bíblia é que nem a Janete Clair: não tem erro”, justifica Lineu, um ator da velha guarda, revelando uma das pérolas do romance.

O livro, aliás, surpreende a cada capítulo com as observações certeiras que marcam a escrita de Fernanda Torres. “É na escrita que preciso de muito pouco para me expressar”, observa ela. “É como uma guerrilha.” E, a fim de defender a importância da cultura como decisiva para a reflexão e tomada de consciência, Fernanda se apoia em um autor clássico, William Shakespeare, cujas duas obras abraçam o romance como um círculo fechado.

A história começa com Mario penando com uma montagem mal sucedida de Rei Lear. É justamente a peça em que o sofrimento é representado como condição do mundo tal como o homem herda ou constrói para si mesmo. O sofrimento é a consequência de uma tendência humana para o mal, tal como este é infligido nos bons pelos maus; ele tem capacidade para reduzir a humanidade a uma condição bestial sob um céu que aparenta indiferença.

E, ao final, depois se ser aprisionado por ter cometido um assassinato, Mario decide montar Macbeth dentro da prisão. Trata-se da peça que tem lugar em um mundo de dúvida e decisão, que tem muito de um pesadelo. Tal qual o desfecho do romance.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 
Foto: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia.
 

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