16 Jan 2024
Alô Alô Folia: Malê Debalê, Filhos de Gandhy e Gaspar Muniz participarão da principal festa de abertura do Carnaval 2024
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O evento vai reunir lideranças, empresários, artistas e agentes de transformação que vivem e pensam o Carnaval. E quando se fala da maior festa de rua do planeta, o tradicional afoxé Filhos de Gandhy não pode ficar de fora. O bloco, que completa 75 anos no dia 19 de fevereiro, é patrimônio imaterial da Bahia, símbolo do Carnaval de Salvador, levando todos os anos para as ruas um cortejo da paz, com homens vestidos de branco e tons azuis, em homenagem a Ogum e Oxalá, com turbantes e pescoços cobertos de colares e outros apetrechos que embelezam e enriquecem o desfile carnavalesco. Quem também não ficará de fora do Alô Alô Folia é o bloco afro Malê Debalê, que já foi intitulado pelo The New York Times como “o maior balé afro do mundo”, em referência a suas 19 alas de dança que reúnem um total de 1,5 mil dançarinos. Fundado em 1979, o Malê Debalê nasceu de um grupo de moradores de Itapuã que desejavam ver o bairro representado no carnaval de Salvador. O bloco, hoje com 4 mil integrantes, tem na dança e na música um elo forte com as tradições herdadas da cultura afro, mescladas com o viver popular e a subjetividade coletiva e contemporânea da comunidade praieira. E, pra animar as carrapetas, a responsabilidade ficará a cargo do DJ Gaspar Muniz, filho do artista plástico Vik Muniz. Conhecido nacionalmente e internacionalmente, Gaspar nasceu em Nova York, mas cresceu no Rio de Janeiro, num ambiente intensamente artístico. Na sua trajetória musical, ele usa sua diversidade cultural e conhecimento em seus sets, fazendo curadoria de uma variedade de estilos musicais de diferentes lugares e épocas.

Alguém duvida que é a festa mais aguardada do carnaval baiano? O Alô Alô Folia é uma realização do Alô Alô Bahia com marcas e empresas que estimulam o desenvolvimento da cultura baiana. “O Carnaval de Salvador tem um potencial enorme de negócios e é um ambiente perfeito para o relacionamento de marcas com o público. Por isso, vamos reunir agentes e criar oportunidades para aqueles que estão inseridos no contexto da folia”, garante Victor Carvalho, diretor-executivo do portal.
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Ao som de Malê Debalê, Grupo Quixabeira e Comemanche do Pelô, o evento contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado do vice-governador e coordenador do Carnaval da Bahia, Geraldo Júnior, e de secretários de estado.

Bruno Monteiro, secretário da Cultura pontuou que o Estado acredita na cultura popular, identitária, por isso esse empenho. "Tivemos um aumento de 127% no número de entidades beneficiadas, e o investimentono Ouro Negro não se limita ao Carnaval. Mas, inclui também outras festas populares, como lavagens, carnavais do interior, a micareta de Feira de Santana. Abraçando todo esse conjunto de manifestações culturais que têm a cara e o jeito da Bahia".
O tema da festa popular é uma homenagem aos 50 anos da presença dos blocos afros nos circuitos: “Nossa energia é ancestral”. Para a festa, além dos tradicionais circuitos Dodô, Osmar e Batatatinha, as agremiações também participam dos circuitos Orlando Tapajós, Sérgio Bezerra, Riachão, Mestre Bimba e Mãe Hilda Jitolú. O programa também amplia a participação dos grupos para os carnavais do interior, Micareta de Feira de Santana, Lavagem de Itapuã e de Santo Amaro, outra novidade do Ouro Negro. 


História do Ouro Negro




