23 Feb 2022
Brasil almeja melhores posições nas próximas Olimpíadas de Inverno
Os atletas brasileiros que estiveram presentes nas Olimpíadas de Inverno 2022 apresentaram um nível competitivo bem mais elevado que nas últimas edições. Historicamente, o Brasil sempre ocupava o final da classificação, no entanto, na edição atual, vários atletas tupiniquins chegaram no “meio da tabela” de classificação. Sendo que alguns deles, como é o caso de Sabrina Cass e Michel Macedo, tinham tudo para chegarem no topo, mas por diversos motivos acabaram cometendo alguns deslizes e ficaram em posições inferiores às previstas inicialmente
Popularização
Com a melhora no desempenho dos brasileiros nas provas das Olimpíadas de Inverno, o evento também parece ter sido mais bem aceito entre o público nacional. A competição, que em boa parte era exibida durante as madrugadas na Rede Globo, por conta do fuso horário, conseguiu bater em audiência vários programas da tarde exibidos pelo SBT.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Notícias da TV, a média de audiência das Olimpíadas de Pequim 2022 foi de 4,7 pontos na Grande São Paulo. Enquanto isso, a programação do SBT com Roda a Roda e Fofocalizando, alcançou 2,1 e 3,3 pontos de audiência em média. Além disso, as provas dos Jogos Olímpicos de Inverno chamaram a atenção até dos palpiteiros, que visitaram o site de apostas online para conferir as plataformas que cobririam a competição. Ainda assim, no Brasil, a predileção dos apostadores continua sendo pelos esportes mais tradicionais, como o futebol e basquete, sendo que com as promoções listadas no sitedeapostasonline.net, que multiplicam o saldo do jogador, alguns usuários aproveitam o valor extra para arriscar alguns palpites em outras modalidades.
Top 13 no skeleton
Nicole Silveira, no skeleton, é a brasileira que mais empolga, já que a gaúcha ficou no 13º lugar na competição que tinha 25 concorrentes, demonstrando um grande talento e regularidade ao longo da temporada, Nicole venceu a Copa América e esteve no Top 10 durante as etapas da Copa do Mundo de skeleton, sendo que ela começou a praticar a modalidade profissionalmente há apenas três anos, ou seja, ainda tem muito para evoluir e sem dúvidas tem talento para ocupar o topo.
Enquanto isso, no bobsled o Brasil tem uma presença constante, já que desde 2002, só não tivemos um representante na modalidade em 2010. E em 2022, pela primeira vez, a equipe conseguiu ficar entre os 20 melhores quartetos da competição, tendo direito a realizar a última descida, o que seria semelhante a uma “final”, que foi conquistada com muita garra pelo grupo.
A brasileira Sabrina Cass, disputou o esqui moguls, mostrando-se extremamente competitiva, mas acabou ficando apenas no 21º lugar na primeira rodada, posteriormente errou em um dos saltos, com isso caiu para a 26ª posição. Sabendo do seu potencial, Sabrina se mostrou bastante irritada com o resultado, mas a brasileira tem um futuro promissor na modalidade, tendo tudo para chegar no top 10 daqui a quatro anos.
Já Michel Macedo, que participou do esqui alpino, angariou a 37ª posição entre os 88 atletas que disputavam a modalidade na primeira descida. Mas, na segunda rodada, Macedo não conseguiu completar a prova e acabou ficando sem uma posição. Apesar do seu desempenho parecer um fracasso, o atleta pegou Covid, ficou 10 dias em isolamento total, e acabou sendo liberado para competir somente 1 dia antes da prova, dito isto e levando em consideração tudo pelo que passou, sua campanha mostrou toda sua resiliência e pode ser considerada boa.
No esqui cross-country a expectativa já era de que os atletas brasileiros disputariam as últimas colocações. A modalidade contou com a presença de Jaqueline Mourão, uma veterana que participou pela oitava vez dos Jogos Olímpicos de Inverno, aos seus 46 anos. Manex Silva disputou a prova de velocidade, tendo o melhor resultado tupiniquim no esqui cross-country, chegando na 71º posição entre 90 competidores.
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