Chef baiana participará de jantar dos 100 anos do Copa ao lado do melhor confeiteiro do mundo: 'lisonjeada'

José Mion é jornalista, assessor de imprensa, apaixonado por Gastronomia e escreve para o Alô Alô Bahia.

Eleita Chef Pâtissier do Ano pela revista Prazeres da Mesa, no Prêmio "Melhores do Ano da Gastronomia", Lisiane Arouca é uma das poucas brasileiras e única nordestina a integrar a equipe de chefs que assina o jantar dos 100 anos do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (15).

A baiana, à frente das delícias doces do Grupo Origem, em Salvador, fará parte da equipe composta ainda por Antonio Bachour, eleito duas vezes o melhor confeiteiro do mundo pelo prêmio Best Chef, e o italiano Nello Cassese, à frente do Restaurante Cipriani, do próprio hotel. A dupla estrangeira convidou apenas confeiteiras mulheres para assinarem as sobremesas do jantar especial.
 
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Além de Lisiane, estarão no jantar as chefs Pia Salazar (Melhor Chef Confeiteira da América Latina pelo 50 Best Awards 2023); Maribel Aldaco (do Fauna, no Valle de Guadalupe, no México); Bianca Mirabili (do Restaurante Evvai, em São Paulo) e Diana Moreira (do próprio Copacabana Palace). "Estou super lisonjeada, primeiro porque são chefs confeiteiras de fora do País e super renomadas e premiadas e eu estou junto com elas", celebra.

Ao longo da noite, cada uma vai assinar uma sobremesa dentro do cronograma que foi estabelecido por Bachou. A da baiana será à base de frutas. "Claro que eu vou fazer uma sobremesa com frutas daqui. Escolhi a umbu cajá como elemento principal da sobremesa", nos antecipou a confeiteira, que, como sempre, deu prioridade a ingredientes comuns na região Nordeste.
 
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Além de estar entre algumas das melhores do mundo, outra novidade é que este vai ser um dos primeiros eventos em que Lisiane participa sem o marido, o chef Fabrício Lemos, eleito Restaurateur do Ano pela Prazeres da Mesa. "Isso pra mim não é tão normal, porque a gente é como uma pessoa só. Mas ele vai comigo, óbvio, né?", revela a chef, que vai contar com o companheiro de jornada gastronômica sentado com os outros maridos, aproveitando o jantar.

História de amor começa doce

Enquanto ele degusta, ela cozinhará com Bachour pela primeira vez desde que o conheceu, há 10 anos atrás. "Eu e Fabrício conhecemos Bachour quando ele veio a Salvador a convite de uma faculdade dar uma aula. Fui convidada [para participar] e Fabrício estava lá. Não foi imediatamente que a gente começou a namorar, mas foi o primeiro contato que a gente teve", relembrou a chef, que vê na oportunidade de dividir a cozinha com uma referência mundial também como algo afetivo. "A gente fala que ele é o nosso padrinho", brinca.

Fotos: Leonardo Freire.

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