Shein anuncia investimento de R$ 750 milhões no Brasil e parceria com empresas locais

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Gigante internacional do e-commerce com sede em Singapura, a Shein fechou parceria com duas companhias de tecidos brasileiras. O acordo, firmado com a Coteminas e a Santanense, foi anunciado nesta quinta-feira (20) pela Springs Global, empresa controladora das fabricantes mineiras, e consiste no financiamento da varejista asiática para "reforço de capital de trabalho”. 
 
A divulgação da parceria ocorre no mesmo dia em que a Shein anunciou um investimento de R$ 750 milhões no Brasil nos próximos anos com o objetivo de estabelecer uma rede com cerca de 2 mil fabricantes do setor têxtil no país "para atendimento do mercado local e regional", o que deve gerar 100 mil empregos nos próximos três anos. 
 
A empresa vai fornecer tecnologia e treinamento a esses fabricantes para que atualizem seus modelos de produção e passem a atuar sob demanda da empresa. "A Shein (...) anuncia hoje que fará um grande investimento no Brasil a fim de tornar o país um polo mais moderno de produção têxtil e de exportação para a América Latina", diz o comunicado divulgado pela varejista nesta quinta-feira (20).
 
A companhia asiática também anunciou um marketplace para produtos e vendedores no Brasil, com o intuito de "atender às demandas dos clientes por uma maior variedade de produtos e agilidade de entrega". "Um dos objetivos é ajudar a capacitar a comunidade de vendedores locais para alcançar a base de clientes da empresa por meio do site e do aplicativo da companhia", continua o comunicado.
 
A empresa asiática prevê que cerca de 85% de suas vendas no país deverão ser de fabricantes e vendedores regionais até o final de 2026.
 
As medidas vieram após uma polêmica em torno da decisão do governo de acabar com a isenção tributária para encomendas internacionais de até 50 dólares entre pessoas físicas, o que atingiria fortemente o faturamento de empresas de comércio eletrônico como Shein e Shopee no Brasil. Com a repercussão negativa, o governo voltou atrás na decisão.

 
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Foto: Justin Chin/Bloomberg.

 

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