Prefeitura lamenta dificuldade em negociar compra de acervo de Emanoel Araújo

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O acervo do artista plástico, escultor e museólogo baiano Emanoel Araújo, que será inteiramente leiloado em outubro, estava na mira da Prefeitura de Salvador, que tentou negociar a compra da coleção, uma das maiores do Brasil.

Segundo o secretário municipal de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, em entrevista ao colunista do Correio Ronaldo Jacobina, a ideia era trazer o acervo para o Museu Nacional de Cultura Afro-Brasileira, o Muncab, que receberá aporte de R$ 15 milhões.

A coleção conta com mais de 4 mil peças entre pinturas, gravuras, esculturas, joias e obras centenárias de artesanato negro, reunidas ao longo dos anos pelo santamarense, ícone do movimento negro e fundador do Museu Afro Brasil, em São Paulo.

"Estamos desde fevereiro tentando contato com representantes e herdeiros do artista e não obtivemos êxito, o que nos deixa tristes, porque queríamos trazer esse acervo para a Bahia. Do ponto de vista legal e burocrático, a prefeitura não pode participar de leilão", explica Tourinho.

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Foto: Elias Dantas/Alô Alô Bahia.

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