Afundamento em Maceió caminha para estabilização, diz prefeito

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João Henrique Caldas, prefeito de Maceió, afirmou em entrevista na manhã deste domingo (3) que a situação na mina 18 da Braskem ainda é crítica, mas pode estar caminhando para estabilização. Segundo o prefeito, a mina está afundando mais devagar.
 
Entretanto, o prefeito afirma que a redução da velocidade de afundamento do solo na região não significa estabilização da área.
 
"Há um indicativo de diminuição desse afundamento naquela região. Em alguns momentos, nós chegamos a 0,5 cm por hora. Agora, nós estamos a 0,7 cm por hora. A situação ainda é crítica, porque esse parâmetro ainda é muito alto. Isso não é uma estabilização, mas pode ser um caminho para a estabilização. Estamos monitorando, fazendo o que deve ser feito para dar total tranquilidade e segurança à população", disse à CNN.
 
De acordo com o prefeito, as mais de 60 mil pessoas que viviam próximas à mina foram realocadas. 

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Na madrugada de sábado (2), a Defesa Civil registrou um sismo com magnitude de 0,89 a cerca de 300 metros de profundidade. Segundo o prefeito, os tremores também diminuíram consideravelmente na região da mina sob monitoramento.
 
 
Abelardo Nobre, coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, afirmou que a velocidade de afundamento de 0,7 cm/h ainda é "muito elevada". "Para que a gente entre em normalidade, é necessário que fique em milímetros por ano", disse à GloboNews.

Na manhã deste domingo, a Defesa Civil da cidade emitiu uma nota em que reforça o alerta para que as pessoas não transitem na área afetada e que a cidade ainda continua em alerta por causa do risco iminente.

"A Defesa Civil de Maceió informa que o deslocamento vertical acumulado da mina n° 18 é de 1,69m e a velocidade vertical permanece de 0,7cm por hora, apresentando um movimento de 10,8cm nas últimas 24h.

O órgão permanece em ALERTA MÁXIMO devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18, que está na região do antigo campo do CSA, no Mutange.

Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo."


Fotos: Reprodução

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