24 Jul 2023
Modelo travesti baiana é única brasileira em lista de apostas internacionais

De lá para cá, virou nome promissor no mercado internacional, e já vem despontando nas passarelas do Brasil, onde emplacou entre as recordistas da 55ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW). Ôda foi a segunda modelo que mais desfilou no evento, ficando atrás apenas da modelo indígena Selena, que marcou presença em 13 desfiles.


Antes da rotina nas passarelas, a modelo chegou a trabalhar como garçonete em sua cidade natal. Hoje, traz representatividade à moda internacional. "Sou travesti, preta, já morei numa casa de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ em Salvador. Identidade de gênero, sexualidade, empoderamento racial e questões sociais me atravessam, marcam a composição de minha história", afirma.

"Acho importante desmitificar as questões que a palavra travesti traz, retirar desse lugar de marginalização, como se fosse algo pejorativo. É uma palavra que nomeia uma identidade - e é única", completa.

No currículo, Ôda coleciona trabalhos para grifes como ÁLG, pilotada por Alexandre Herchcovitch, Rocio Canvas e Isaac Silva, entre diversas outras.

Em paralelo à promissora carreira na moda, Ôda chegou a cursar licenciatura em Desenho e Plástica, na Universidade Federal da Bahia (Ufba), além de compor músicas e tocá-las em formato "voz e violão".


*Por Naiana Ribeiro. Fotos: Elas no Tapete Vermelho.
Leia mais notícias na aba Notas. Acompanhe o Alô Alô Bahia no TikTok. Siga o Alô Alô Bahia no Google News e receba alertas de seus assuntos favoritos. Siga o Insta @sitealoalobahia, o Twitter @AloAlo_Bahia e o Threads @sitealoalobahia.