O ex-prefeito João Henrique, num ato de total confiança, abre seu coração para o Alô Alô Bahia. Aqui, o resultado!

João Henrique Barradas Carneiro se transformou numa “figura folclórica, um mito em vida”, onde seu nome e suas atitudes reverberam de uma maneira não condizente com sua personalidade e suas atitudes.

Mesmo assim, João, antes de tudo, é um paladino da liberdade de imprensa e do livre exercício do pensar. Pode até não concordar, mas defenderá o não silêncio de um povo, de uma mídia ou de uma alta sociedade, que seja.

Nos corredores do poder, o ex-prefeito é visto como um forte candidato a ocupar, em breve, algum cargo político. O alto empresariado apoia. O significado do nome João? Deus é bondoso. E assim ele segue caminhando paulatinamente para alçar voos maiores e mais desafiantes.

Aqui, após ininterruptas conversas, num ato de total confiança, João abriu seu coração para a redação do Alô Alô Bahia. O resultado, em forma de entrevista, abaixo para deleite geral da sociedade soteropolitana. Confiram:

Alô Alô Bahia – O senhor pretende sair candidato nas próximas eleições?

João Henrique – Com certeza, a governador ou a deputado federal.

Alô Alô Bahia – Qualquer ação sua, por mais simples que seja, reverbera na mídia. Qual o motivo, em sua opinião, de ter se transformado numa espécie de “figura folclórica, de mito em vida”?

João Henrique – Isto eu também gostaria de saber, pois apesar de me considerar uma pessoa comum, a marcação homem a homem comigo é cerrada. A perseguição e o massacre da mídia são impiedosos e cruéis, mesmo depois de eu ter deixado a Prefeitura. Revela-se então, assim, muito medo, e talvez até pânico, dos meus adversários, quanto a possibilidade de que eu venha a disputar o governo do estado da Bahia.

Alô Alô Bahia – Como lida com as críticas?

João Henrique – As que são missa encomendada eu procuro abstrair, das demais tento extrair oportunidades de melhorias.

Alô Alô Bahia – Enquanto prefeito de Salvador, qual foi a situação mais difícil que passou?

João Henrique – No início do meu primeiro governo, muito me preocupava as fortes chuvas e suas consequências drásticas, inclusive com ocorrência de mortes. Portanto foquei inicialmente na construção de centenas de obras de contenção de encostas para diminuir esta aflição histórica da periferia e do subúrbio de Salvador.

Alô Alô Bahia – Como avalia a atual gestão de ACM Neto?

João Henrique- Muito cedo para avaliar, porém com as chuvas, o trânsito e os buracos nas ruas estão cada vez piores. Com a suspensão do PDDU e da LOUS em janeiro último, Salvador já voltou a ser a capital brasileira do desemprego.

Alô Alô Bahia – Como gasta seu dinheiro? É de grandes luxos?

João Henrique – Sempre que posso procuro viajar com a família, mas não sou de grandes luxos, pois para mim, o que importa na verdade é a companhia.

Alô Alô Bahia – O senhor, todos sabem, é um homem vaidoso. Como cuida da aparência?

João Henrique- Sempre que posso, dedico parte do meu tempo à prática da atividade física.

Alô Alô Bahia – Se pudesse voltar atrás, qual erro não cometeria?

João Henrique – Dirigir o governo com partidos políticos.

Alô Alô Bahia – Sua família sempre foi ligada a política, o que lhe confere, desde cedo, presença neste meio. Daí conclui-se que grandes homens devam ter lhe inspirado a exercer a vida de gestor público. Quem, fora João Durval, foi seu farol, seu referencial?

João Henrique – Nelson Mandela.

Alô Alô Bahia – Em Salvador, de empresário, com quem compraria uma briga?

João Henrique – Acho que o empresariado tem estado atento a importância do alinhamento estratégico de suas empresas com base em responsabilidade social e sustentabilidade, pois isto tem impacto positivo não só na sociedade, mas também nos seus próprios resultados.

Alô Alô Bahia – Seu relacionamento com Tatiana Paraíso vai de vento em popa. O que ela mudou em seu comportamento?

João Henrique – A maneira de ver o mundo, viver sem stress e com muita fé em Deus.

Alô Alô Bahia – Quem é João Henrique?

João Henrique – Uma pessoa que sente que nasceu com a missão de servir, principalmente, aos mais pobres, humildes e oprimidos!

Foto: Reprodução. 

NOTAS RECENTES