Estreando musical, Carlinhos Brown fala sobre relação com o meio ambiente e expectativas para o Carnaval

Jornalista e repórter do site Alô Alô Bahia

O projeto infantil Paxuá e Paramim, criado pelo músico Carlinhos Brown em parceria com Andrea Mota, estreia musical no próximo dia 20 de agosto, às 15h, no Teatro Liberdade, em São Paulo. "Paxuá e Paramim e o Novo Planeta Azulzinho", que celebra os 10 anos do projeto, conta com canções de autoria de Brown e da cantora Milla Franco, direção artística de  Gringo Cardia, roteiro de Stella Miranda e direção de André Gress. Em curta temporada, a montagem fica em cartaz até o próximo dia 28 de agosto. Em conversa com o Alô Alô Bahia, o o cantor, compositor e multi-instrumentista falou sobre o que o público pode esperar do novo projeto, a importância da educação ambiental para a formação das crianças e expectativas para o Carnaval. 


Alô Alô Bahia – Qual balanço você faz sobre esses 10 anos do projeto Paxuá e Paramim?

Carlinhos Brown -
Como indivíduo, sempre dei importância para a questão do cuidado ambiental, faz parte do meu viver. Como cidadão, eu tento fazer a minha parte. Desde o nascimento do projeto, o propósito foi o de trazer felicidade e apresentar o conceito de educação ambiental para as crianças, para que elas cresçam aprendendo a cuidar do nosso planeta e da nossa terra. O que Paxuá e Paramim nos ensinam é que, se rios pedem passagem é porque os caminhos sempre foram deles. A natureza é sábia e o pensamento que precisamos ter é o de convivência. Hoje chegamos no musical, que é voltado para toda a família, também com esse propósito de educação.
 

AAB - Quais são os principais aprendizados que essa experiência de trabalhar com o público infantil te traz?

CB -
Trabalho desenvolvendo criações e possibilidades no campo da música, da cultura e da arte-educação com crianças há mais de quarenta anos.  A criança transborda sinceridade.  Na criança que encontro a brincadeira, o espontâneo. É extremamente gratificante.
 

AAB – Qual mensagem o musical “Paxuá e Paramim e o novo Planeta Azulzinho” busca transmitir ao público?

CB -
‘Paramim’ na história é um índio que vem de outro planeta porque o planeta Terra estava fazendo mal a ele. Todos nós somos filhos do mesmo feito. Se faz mal para o índio, fará mal para cada um de nós. O tema em evidência no musical é o da preservação ambiental. O Planeta Azulzinho vem com a ideia de recuperar o que estamos perdendo, ressignificar.
 

AAB – Quais são as suas expectativas com a estreia do musical no dia 20 de agosto, em São Paulo?

CB -
O musical foi criado com muito carinho por mim, em parceria com um grande time que tornou possível essa realização. Espero que essa mensagem de cuidado com o meio ambiente chegue ao maior número de pessoas e que esse tema passe a ser discutido em família durante o almoço, para que as novas gerações enxerguem a preservação ambiental como uma emergência, como prioridade. A história do espetáculo é feita para valorizar a vida, as pessoas e a natureza como um renascimento educativo. 
 

AAB – Quais são as expectativas para o Carnaval 2023?

CB -
Agora no final do mês eu estou indo para a Europa, a Londres, onde vou participar com o meu bloco ‘Brasil Gueto Square’ do Carnaval de Nothing Hill, no dia 29 de agosto. Logo, o Carnaval para mim já começou. Estamos buscando a transição do trio elétrico para o carro 100% elétrico. É a realização de um sonho coletivo, um sonho que nasceu com Dodô e Osmar.

 
 

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