"Encontrei uma Anitta totalmente diferente", diz Leo Dias sobre biografia da artista em entrevista ao Alô Alô Bahia

Um furacão chegou ao Brasil no último dia 30 de março. Mas calma: não estamos falando aqui da definição literal de furacão, como tempestade, tufão, ventania devastadora, mas sim o livro 'Furacão Anitta', do jornalista Leo Dias, que escreveu sua biografia não autorizada da artista brasileira que, hoje, alcançou renome internacional. O livro, primeiro do jornalista, chegou às urnas assim como Anitta: causando. Aliás, começou a causar antes mesmo do lançamento oficial, pois teve cópias na internet e já provocou muitos comentários. 

Entre críticas e elogios, a obra é sucesso entre fãs da artista. No livro, que durou cerca de dois anos para ser escrito, Leo conta a trajetória de Anitta, desde a infância, passando pelo início da carreira, até o sucesso conquistado até aqui. Mostra bastidores e brigas da cantora com ex-empresários e outros artistas. 

Nesta entrevista ao Alô Alô Bahia, Leo conta como foi escrever o livro, fala sobre as polêmicas e diz que o que mais o impressionou durante o trabalho foi a entrega de Anitta à religião. "Quando eu fui descobrindo, eu encontrei uma Anitta totalmente diferente é isso me fez entender muita coisa", disse. 

O que te motivou a escrever o livro?
Sempre sonhei em escrever um livro, mas nunca achei que seria capaz. Sempre achei que livro só poderia ser escrito por intelectuais, por gênios... mas pensei melhor e vi que há um mercado ainda a ser explorado que é o de livros de escrita fácil e rápida para essa geração da internet, que gosta de consumir histórias reais sobre a vida dos famosos. 

Após a publicação, Anitta te falou algo sobre o livro, se gostou, se não gostou?
Ela falou publicamente, não pra mim. Disse que o livro estava “melhor do que ela imaginou”, que se emocionou com a história da família e sobre o capítulo da religião. Ela falou também sobre a biografia na coletiva de imprensa de “KISSES”, confirmando a ideia de terminar a carreira cedo. 

Quando você começou a escrever e quanto tempo durou? Foram 20 pessoas entrevistadas. Quem são essas pessoas? 
São parentes, amigos, inimigos, affairs, amores, desamores... todos os “personagens” que fazem parte da vida de qualquer pessoa. Durou cerca de 2 anos. 

Durante essas entrevistas, o que mais te chamou atenção e te marcou ao longo da produção?
A entrega dela à religião. Isso me impressionou muito. Eu nunca tinha visto a Anitta fazer nenhuma menção a isso publicamente. Quando eu fui descobrindo, eu encontrei uma Anitta totalmente diferente é isso me fez entender muita coisa. 

No livro, você fala sobre polêmicas de Anitta com outros artistas e com ex-empresários. Kamila Fialho não gostou muito e classificou o livro como "compilado de mentiras". Como responde a essas críticas? 
Anitta respondeu por mim. Logo após essa senhora dar tal declaração, Anitta foi nos stories e disse que sofreu muito, sim, e que foi a pior época da vida dela. Todo esse sofrimento está retratado no livro. 

Alguns críticos também dizem que Anitta é sempre colocada como vítima por você ao narrar as brigas. Concorda ou discorda?
Vítima ? Não há vítimas. Há histórias narradas. Não faço julgamentos. 

Você dá a ideia de que Anitta deixará os palcos em 2023. Porque esse ano e porque acredita nisso?
Por volta de 2023. Por volta dos 30 anos. 

Em Salvador, no último domingo, como foi seu contato com os fãs da artista que certamente estavam ansiosos para ler a história?
Salvador foi incrível, juro que não esperava tanto. A ligação da Bahia com a Anitta é muito estreita e eu vi um público muito intelectualizado vindo até mim falar da importância de uma mulher como Anitta na sociedade. Saí da Bahia realizado.

Foto: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia 

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