Alô Alô Política: Operação Faroeste deve ter nova fase entre outubro e novembro e os bastidores da fusão DEM-PSL

Natal antecipado
Esperada para o fim do ano, a Operação Faroeste parece que vai assombrar o judiciário baiano mais cedo em 2021. Rumores nas cortes superiores de Brasília dão conta que o “Papai Noel” resolveu antecipar a sua vinda esse ano. Os agentes da Faroeste chegarão a Bahia entre outubro e novembro. Os “presenteados” serão alguns desembargadores que podem ser afastados ou sofrer até medidas punitivas mais graves.

Favorito
Nossas fontes no Tribunal de Justiça da Bahia dão conta que o desembargador Nilson Castelo Branco desponta com muita força na corrida para a presidência do TJBA. O desembargador tem um cabo eleitoral fortíssimo: o primo Humberto Martins. Não, não é o ator da Globo! E sim o ministro Humberto Martins, atual presidente do STJ e Corregedor do CNJ.

Fusão
Após sondagens de opinião pública, o superpartido fruto da fusão entre PSL e Democratas vai divulgar o novo número e nome na próxima semana. Atual presidente Nacional do Democratas, ACM Neto passa a ocupar a Secretaria Geral. Já o deputado federal Elmar Nascimento vai ser o líder da nova bancada na Câmara e Paulo Azi o presidente do partido na Bahia.

Contra Fusão
O Planalto trabalhou contra a fusão entre PSL e DEM, mas quando viu que era inevitável mudou de estratégia e liberou os ministros Onyx Lorenzoni e Tereza Cristina para votarem a favor da fusão na reunião da Executiva Nacional do DEM. Nomes robustos da República também se empenharam ao máximo essa semana para tentar inviabilizar a criação do superpartido, principalmente Arthur Lira, Ciro Nogueira e Gilberto Kassab.

Escada de apoio
O fim das coligações virou um grande dilema para algumas bancadas. Antes, os grandes partidos coligavam e usavam os candidatos dos partidos menores para ajudar na formação do quociente eleitoral. Com a nova regra virou um salve-se quem puder e ninguém quer mais servir de escada. O PSD de Otto, por exemplo, tem hoje sete federais. O prognóstico agora, com o fim das coligações, é que eleja três deputados a menos. As apostas são de que os federais Sérgio Brito, Charles e Gabriel Nunes (que vai tentar o mandato no lugar do pai, Zé Nunes) procurem outros partidos.

Dilemas
No PSB, Lídice guerreia com Marcelo Nilo. Apesar de ter mais estrutura política, Nilo não confia em Rui Costa e teme que o governador descarregue “apoio” na campanha da ex-prefeita para derrotá-lo. Dilema semelhante vive o suplente de federal, Paulo Magalhães (PSD). Se abandonar a base, Rui com certeza retorna algum secretário para o Congresso e Paulo Magalhães fica sem mandato.

Funil apertado
E no PP quem sai? Com quatros federais para apenas três prováveis vagas, a aposta é que Mario Negromonte Jr mude de legenda.  É... com o fim das coligações esse funil está ficando cada vez mais apertado.

Corda esticada
O vice-governador João Leão está irredutível, publicamente e nos bastidores, para realizar o seu sonho de ser governador. O desejo dele é que Rui Costa renuncie para disputar o Senado, o que faria Leão governador por oito meses. Interlocutores que andam conversando com o vice disseram que ele não está nada interessado nas propostas feitas até agora, para indicar conselheiro do TCM ou assumir o comando da Assembleia em 2023. As ofertas são avaliadas pela cúpula pepista como migalhas. Leão agora quer o banquete.
 
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Foto: Divulgação. 

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