Número de casos de ‘Febre Oropouche’ sobe para 19 na Bahia, diz Sesab

Número de casos de ‘Febre Oropouche’ sobe para 19 na Bahia, diz Sesab

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Com informações da Sesab

Smith Collection/Gado/Getty Images

Publicado em 03/04/2024 às 09:33 / Leia em 2 minutos

O estado da Bahia confirmou, nesta terça-feira (2), 19 pessoas infectadas por febre oropouche. Segundo informações divulgadas pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), 9 casos foram registrados na cidade de Valença e outros 10 em Laje.

A doença é transmitida por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim, e pelo Culex quinquefasciatus, o pernilongo. Os registros no estado são considerados atípicos, já que a doença não é considerada endêmica na região.

Os sintomas duram em torno de dois a sete dias e incluem febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas, dor na lombar e dor nas articulações. Os pacientes também podem sentir tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos

O que é a ‘Febre do Oropouche’?

A ‘Febre do Oropouche’ é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses, o que ressalta a importância de um diagnóstico preciso.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado está realizando investigações complementares para compreender melhor o cenário dessa doença na Bahia. Apesar dos casos confirmados, não há indicação de uma ameaça iminente à saúde pública, considerando o caráter não endêmico do vírus na região.

Tratamentos e prevenção

Não existe tratamento específico para a ‘Febre do Oropouche’, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.

A Sesab orienta que a população continue com as medidas preventivas contra picadas de mosquitos, como o uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele, além de procurar orientação médica se necessário.

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