Nesta segunda-feira (13), Anitta abriu um álbum de fotos em seu Instagram mostrando um pouco de seus momentos no candomblé, sua religião. As imagens são para promover o lançamento do clipe de “Aceita“, presente em seu novo álbum, “Funk Generation“. O vídeo estreia no próximo dia 15.
“O grande príncipe herdeiro da raça dos meus pais! Tenho a sensibilidade e a inteligência de minha mãe e a bravura e a esperteza de meu pai. Caçador e pescador, sou minha própria natureza. Sou o único capaz de reunir todos os mundos. Sou o equilíbrio entre os homens e as mulheres. Sou cultuado nos axés do Brasil. Com Severiano, ergui, na Bahia, a casa do Kalé Bokum. Com Zezito, minha força chegou ao Rio de Janeiro, onde desembarquei com a Corte Real Ijexá. Estou presente em todos aqueles que reconhecem que sou ‘santo menino que velho respeita’, como falou Mãe Menininha do Gantois”, escreveu.
Nas imagens, é possível ver ainda registros do pai e de um dos irmãos da cantora. Em uma foto, ela aparece agachada sendo banhada. Em outra, ela está ao lado do pai de santo. É possível também ver Anitta cumprindo as obrigações da casa.
Longun Edé é um orixá de origem Iorubá. Cultuado no Candomblé e em outras religiões de matriz africana, na mitologia Iorubá, ele é filho de Oxóssi e Oxum.
Veja o que ela escreveu na postagem:
Eu sou Longun Edé. O grande príncipe herdeiro da raça dos meus pais! Tenho a sensibilidade e a inteligência de minha mãe e a bravura e a esperteza de meu pai. Caçador e pescador, sou minha própria natureza. Sou o único capaz de reunir todos os mundos. Sou o equilíbrio entre os homens e as mulheres. Sou cultuado nos axés do Brasil.
Com Severiano, ergui, na Bahia, a casa do Kalé Bokum. Com Zezito, minha força chegou ao Rio de Janeiro, onde desembarquei com a Corte Real Ijexá. Estou presente em todos aqueles que reconhecem que sou “santo menino que velho respeita”, como falou Mãe Menininha do Gantois.
Eu sou a força da juventude no tempo. Estou no presente e daqui olho para o futuro. Estou no passado e de lá resgato as tradições. Estou no futuro em que meu legado é imortal! Eu nunca morro.
Também estou no desafio aos limites. Neste mundo de afrontas, sou o combate à humilhação das pessoas subalternizadas, empobrecidas e constrangidas simplesmente por existirem. Ousadia é meu nome contra os que negam uma vida plena e digna aos jovens pretos.