O estilista baiano Dih Morais, natural de Jequié, vem se destacando como estilista à frente de uma moda que é, antes de tudo, identidade e afirmação. Agora, seu trabalho rompe fronteiras, ao receber o convite para desfilar no “Fancy Africa”, em Maputo, Moçambique, levando a coleção “Quilombo Barro Preto”, uma homenagem à sua história, à religiosidade afro-brasileira e às suas raízes quilombolas.
A participação no evento é histórica: pela primeira vez, o Fancy Africa, que acontecerá de 22 a 27 de setembro, terá uma curadoria com marcas brasileiras. Com “Ubuntu” como tema desta edição, simbolizando coletividade e ancestralidade, o estilista baiano foi convidado.
“Quilombo Barro Preto” é mais que uma coleção de moda, segundo o próprio estilista. É um manifesto visual que conecta o passado ao presente, o Brasil à África, a fé à estética. É a materialização do orgulho de ser quem se é, mesmo em um país que muitas vezes tenta apagar identidades negras, periféricas e religiosas de matriz africana.
Mas para que essa história atravesse o oceano, Dih precisa de apoio financeiro. Os custos giram em torno de R$ 30 mil. Através de uma campanha online, ele já arrecadou mais da metade do valor, mas ainda precisa da ajuda de quem acredita na potência de uma moda feita com alma e raízes. Para apoiar, basta acessar a vakinha: https://www.vakinha.com.br/5485116.
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