Considerada um símbolo de beleza, Deborah Secco afirma que a autoconfiança foi construída aos poucos e com esforço. Em entrevista à revista Quem, a atriz contou que passou boa parte da vida tentando se encaixar em padrões impostos e que só recentemente começou a se ver com mais empatia.
“Cresci magra demais, cheia de espinhas, e não era vista como bonita. Quando, de repente, passei a ser chamada assim, eu mesma ainda não acreditava. Carregava a insegurança da adolescência”, revelou.
A virada aconteceu na casa dos 40 anos, quando aprendeu a se enxergar com mais carinho. “Hoje, até o que eu achava que era defeito, vejo como parte do que me faz única”, contou.
A atriz também contou que sua mãe, Silvia Regina Fialho, é sua maior inspiração de beleza e que sua percepção do belo mudou. “O imperfeito me atrai cada vez mais. Talvez porque eu tenha lutado tanto para me encaixar. Agora, me pergunto: o que é bonito para mim? E percebo que isso mudou completamente”, disse.
Mãe de Maria Flor, de 9 anos, Deborah vê o espelho da filha como uma nova responsabilidade. “Ela me tem como ídolo. Consome tudo o que faço. Tento mostrar que ela deve descobrir quem ela é, sem depender do que sou”, pontuou.
Com uma carreira sólida na TV e no cinema, Deborah diz que ultrapassou os próprios sonhos de infância: “Queria ser protagonista de novela das 8, fazer um filme popular, atuar com grandes nomes do teatro. Consegui tudo isso e mais. Fui muito mais longe do que imaginava”.
Entre os papéis marcantes, estão Íris (“Laços de Família”), Darlene (“Celebridade”), Sol (“América”) e Bruna Surfistinha no cinema. Mesmo realizada, ela ainda quer mais: “Desejo viver outros personagens, explorar novas histórias. Mas já me sinto muito abençoada”.