Médico explica relação entre síndrome que acometeu Lexa e a gestação: ‘É a principal causa’

Médico explica relação entre síndrome que acometeu Lexa e a gestação: ‘É a principal causa’

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 11/02/2025 às 17:58 / Leia em 2 minutos

Lexa surpreendeu os fãs nesta semana ao anunciar a morte da filha, falecida três dias após o parto. A cantora revelou que sofreu complicações da pré-eclâmpsia, como a síndrome de HELLP.

Em entrevista à revista Caras, o médico nefrologista Henrique Carrascossi explica que Lexa sofreu uma pré-eclâmpsia grave, ou seja, uma alteração gestacional que começa com o aumento da pressão arterial.

“Essa síndrome que ela teve é a principal causa de insuficiência renal aguda, o paciente começa a inchar muito e a pressão subir. Se você não controlar isso, ela pode ir se agravando e aí chega no estágio que a gente chama de síndrome HELLP. É uma pré-eclâmpsia grave”, explica.

O Dr. Henrique reforça que, por se tratar de uma condição que exige muita atenção, quando uma paciente apresenta a síndrome de HELLP, o parto precisa ser adiantado, pois a mãe e a criança podem correr riscos de vida caso o nascimento da criança não seja antecipado.

“Tem que ser tratado em terapia intensiva e tem que ser feito o parto. Não pode deixar a gestação ir pra frente, independente da idade, porque é gestacional, porque senão [corre] risco de óbito para o feto e para a mãe também”, avaliou na entrevista.

Segundo o especialista, os fatores de risco incluem primeira gestação; obesidade; hipertensão; diabétes; doenças crônicas; e munossupressão.

A bebê de Lexa nasceu no dia 2 de fevereiro de 2025 e morreu no dia 5 de fevereiro de 2025 após vir ao mundo em um parto prematuro.

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