Artistas trans e travestis da Bahia fazem jam session nesta quarta (29), Dia Nacional da Visibilidade Trans

Artistas trans e travestis da Bahia fazem jam session nesta quarta (29), Dia Nacional da Visibilidade Trans

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Maria Marques

Divulgação/Jovane

Publicado em 29/01/2025 às 11:35 / Leia em 2 minutos

O Dia Nacional da Visibilidade Trans é nesta quarta-feira (29). Para abrilhantar a data, doze artistas trans e travestis da Bahia e do Brasil levarão música e resistência, no fomato de jam sessions, ao palco do Largo Tereza Batista, no Pelourinho, em Salvador. É a Jam da Nova, em edição especial.

Os shows começam a partir das 18h30 e a entrada depende da doação de um quilo de alimento não perecível. A arrecadação dos mantimentos será destinada à Casa Marielle Franco, centro de acolhimento de mulheres e população LGBTQIAPN+, sediado no Campo Grande.

A festa começa e termina ao som vibrante e afrofuturista da DJ Kindala, que toma as pick-ups com um set eletrizantes. Das 19h às 21h, sob o comando da mestre de cerimônias Sued Hosaná, a noite ficará mais estrelada com as performances de EVYLiN, Lunna Montty, Neo, Ju Santos, Levia, Vércio, Amara, Kuma França, Yara Sereia, Meg Souza, Rita Faromi, Vittor Adél e Fitti.

O palco terá uma banda-base e ficará aberto para artistas que estiverem na plateia e desejarem se apresentar. Basta se inscrever no local, por ordem de chegada. As inscrições estarão disponíveis até o preenchimento do limite de participantes.

O ponto alto da Jam da Nova ficará por conta do lançamento do show autoral Maré, de Ziati Comazi. “Fala das minhas vivências amororosas, com pitadas de decepções, e meus conflitos pessoais”, adiantou ele, compositor desde os 14 anos de idade, ao Alô Alô Bahia.

“Queremos suprir várias necessidades, tanto artísticas quanto sociais. É um evento que exalta a comunidade trans, um espaço onde uniremos vários artistas. Geralmente vemos um ou, no máximo, dois artistas trans nas line-ups dos festivais. Quando trazemos essa constelação de artistas, damos o recado de que estamos aqui fazendo acontecer“, complementa Ziati, que também é produtor cultural.

“Fazer o acué acontecer”

A Jam da Nova vai além da programação musical, com a Feira Trans Mix, reduto reservado ao empreendedorismo trans e LGBTQIAPN+. “Fazendo o acué acontecer”, explica, bem-humorada, a DJ Kindala, em referência à gírua oriunda do Pajubá, linguagem criada pela comunidade, que significa “dinheiro”. A feira é uma iniciativa para fomentar a criatividade e fortalecer os pequenos negócios.

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