Celebrando a memória e a ancestralidade, o Grupo de Dança Contemporânea da UFBA apresenta seu mais novo espetáculo, “Ancestralidade em Movimento”. As apresentações acontecem entre os dias 20 e 23 de agosto, às 20h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em Salvador. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do local e através da plataforma Sympla.
Com direção e concepção da professora e coreógrafa Edileuza Santos, “Ancestralidade em Movimento” tem como ponto de partida a pesquisa “Corpo Tambor: Um Novo Olhar da Dança de Expressão Negra”, metodologia em dança desenvolvida por Edileuza, que tem como referencial as culturas de matrizes estéticas negro-africanas na Bahia. No palco, estarão Brenda Falcão, Cauã Borges, Isla Haiala, Joseh Jara, Maiane Mendes, Monalisa Azevedo e Uiliane Monteiro.
“É um espetáculo ritualístico dentro do universo holístico em que tudo gira em torno do cosmo que é o sentido do àse, onde o movimento do círculo representa a criação e a recriação de vida, são representações imagéticas onde se concentra o àse da nossa existência”, descreve a coreógrafa.
O diretor musical Gilberto Santiago, também músico da obra, diz que todo o processo criativo se deu através de uma imersão sensorial, onde sempre havia uma carga emocional importante, acompanhando com o olhar, aos movimentos da dança. “O deixar- se levar pelos gestos e expressões dos dançarinos, pela condução falada da coreógrafa, pelos pontos enfatizados por ela, bem como pela constante presença de um cantar ritmado, com o qual ela conduzia as aulas e muitas vezes, gestos da cena. O uso por parte dela, de expressões vibrantes e metáforas em representação aos movimentos e cenas, também alimentou a criatividade e imaginação musical”, conta o músico.