Instituto recicla uma tonelada de resíduos para criação de bolsas artesanais

Instituto recicla uma tonelada de resíduos para criação de bolsas artesanais

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Com informações do CORREIO

Divulgação

Publicado em 22/05/2024 às 13:05 / Leia em 3 minutos

Com um projeto inédito que abraça o empreendedorismo, o artesanato baiano e a economia circular, o Instituto Mandarina vai apresentar uma exposição interativa no Fórum ESG Salvador, nesta quarta (22) e quinta-feira (23), no Porto Salvador, no Comércio.

Motivada pela doação de mais de uma tonelada de lonas utilizadas em eventos da cidade em 2024, principalmente do Carnaval, a entidade criou um grupo de produção de bolsas artesanais, utilizando estas lonas como matéria-prima, em um processo de reciclagem criativa, em parceria com a Fábrica Cultural.

A produção com 100 bolsas autorais, com 10 modelos, pode ser conferido gratuitamente pelos visitantes no Fórum ESG. De acordo com Neila Larangeira, fundadora e presidente do Instituto Mandarina, além de reciclar mais de uma tonelada de resíduos, através do processo de upcycling (prática que consiste em dar um novo propósito a materiais que seriam descartados), o projeto beneficiará 30 mulheres artesãs.

“As peças são tramadas com trabalhos autorais artesanais aplicados a estas lonas, por mulheres das comunidades da Península de Itapagipe, acompanhadas por mentorias conduzidas por empreendedores especialistas, que compartilham suas experiências e conhecimentos com aquelas que estão iniciando seus negócios. É um trabalho colaborativo que envolve muitas mãos”, conta a presidente.

Com a identidade do slogan do Carnaval 2024 de Salvador: “Salvador, Capital Afro”, as bolsas serão posteriormente comercializadas, sempre levando a marca e as histórias destas mulheres artesãs da comunidade.

Ao contribuir para a reutilização e reciclagem de recursos de forma inovadora, a ideia do projeto é reduzir o desperdício e o impacto ambiental, ao mesmo tempo em que promove a formação de pessoas para o mercado e a geração de trabalho e renda. “Ações como esta podem ser apoiadas por empresas que tenham materiais a descartar e que sejam passíveis de reaproveitamento, sendo relevantes em suas agendas ESG, uma vez que dizem respeito aos pilares social e ambiental”, indica Neila.

O projeto foi realizado pelo Instituto Mandarina em parceria com a Prefeitura Municipal de Salvador, a convite da Saltur – Empresa Salvador Turismo.

“Estávamos buscando uma instituição que pudesse dar uma destinação adequada a esses materiais e, sobretudo, que pudesse transformá-los em geração de renda, fomentando a economia circular e ao mesmo tempo favorecendo o setor cultural de nossa cidade. Queremos com essa iniciativa, estimular também outras organizações a fazerem o mesmo e beneficiar mais e mais pessoas”, nos disse o presidente da Saltur, Isaac Edington.

Instituto Mandarina

O Instituto Mandarina é uma entidade que tem por objeto social apoiar, fomentar e promover a geração de renda e o empreendedorismo, visando a inclusão social e o combate às desigualdades, com foco no estado da Bahia. Em pouco tempo de atuação, o Mandarina já apoiou mais de 200 empreendedores.

O III ESG Fórum Salvador é um projeto realizado pelo Jornal Correio e Site Alô Alô Bahia com o patrocínio da Acelen, Alba Seguradora, Bracell, Contermas, Grupo Luiz Mendonça – Bravo Caminhões e Ônibus e AuraBrasil, Instituto Mandarina, Jacobina Mineração – Pan American Silver, Moura Dubeux, OR, Porsche Center Salvador, Salvador Bahia Airport, Suzano, Tronox e Unipar; apoio da BYD | Parvi, Claro, Larco Petróleo, Salvador Shopping, SESC, SENAC e Wilson Sons; apoio institucional do Sebrae, Instituto ACM, Saltur e Prefeitura Municipal de Salvador e parceria do Fera Palace, Happy Tour, Hike, Hiperideal, Ticket Maker, Tudo São Flores, Uranus2, Vini Figueira Gastronomia e Zum Brazil Eventos.

 

 

 

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