7 Oct 2019
Papa Francisco diz que Amazônia precisa do “fogo do amor”
Com presença de grupos indígenas brasileiras, a missa deste domingo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, foi especial: o papa Francisco abriu oficialmente o Sínodo dos Bispos Sobre a Amazônia. A cerimônia começou pontualmente às 10h, no horário de Roma.
“O fogo que destrói, como aquele que devastou a Amazônia, não é o do Evangelho”, afirmou o papa. Em sua homilia, o papa acolheu os bispos sinodais e falou sobre a importância de “caminhar juntos”, citando o apóstolo Paulo. “Somos bispos porque recebemos um dom de Deus. Recebemos um dom para sermos dons. Um dom não se compra, não se troca e não se vende. Recebe-se e se dá de presente”, disse, falando sobre a importância de que os religiosos sejam pastores, e não funcionários. “Dom recebido é para servir.” A cerimônia contou com leituras em português e espanhol, idiomas falados nos países com territórios amazônicos.
Usando a metáfora do fogo em todo o seu sermão, ele defendeu que a região amazônica precisa do “fogo do amor de Deus”, que não é devorador, mas “aquece e dá vida”.
Dos cerca de 250 convocados pelo papa para participar do Sínodo, 58 são brasileiros – é a maior delegação. O relator-geral do Sínodo é o cardeal brasileiro dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam). O encontro, que ocorre deste domingo até o dia 27, deve tratar de temas sociais, ambientais e religiosos dos nove países que têm territórios na Amazônia. Venezuela e Suriname. (por Estadão Conteúdo).
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