29 Nov 2019
Ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia é presa, diz jornal

Em nota enviada à impresa, por volta das 10h desta sexta (29) , o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia informou que 'está ciente desta nova fase da operação denominada “Faroeste”, realizada na manhã desta sexta-feira (29), e acompanha as medidas adotadas pelo Superior Tribunal de Justiça, órgão responsável por esse processo'.
"O TJBA adota todas as medidas cabíveis para colaborar com a investigação, sempre respeitando o “Princípio do Contraditório” que preserva a proteção ao direito de defesa, de natureza constitucional, conforme consagrado no artigo 5º, inciso LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ele inerentes", destaca o tribunal, em nota.
Para o Presidente do TJBA em exercício, Desembargador Augusto de Lima Bispo, segundo descrito na nota, 'o importante é que a verdade prevaleça e a paz possa voltar a fazer parte desta família composta por quase 8 mil servidores, 595 juízes e 60 desembargadores que trabalham com presteza, lisura e dedicação ao Poder Judiciário.O Superior Tribunal de Justiça, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal são as instituições mais recomendáveis, neste atual momento, para prestar os devidos esclarecimentos', disse.
A ordem de prisão foi expedida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, após pedido da Procuradoria-Geral da República. A decisão do ministro também converteu as prisões temporárias, cumpridas na semana passada, em preventivas.
A desembargadora Maria do Socorro é suspeita de integrar o esquema de vendas de decisões judiciais, alvo da Operação Faroeste, que mobilizou o judiciário baiano. ( com informações do CORREIO).
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