Aos 18 anos, Gabriel ainda insistiu na Faculdade de Direito, mas o ambiente formal não lhe parecia natural. De mudança para São Paulo, cursou Gastronomia na Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU) e, com a ajuda de um professor, conseguiu estágio no Sal Gastronomia, de Henrique Fogaça. A união com Fogaça foi duradoura e rendeu até mesmo o cargo de Sous-Chef, anos depois, na abertura do Cão Véio e no Sal Gastronomia do Shopping Cidade Jardim.
Movido a desafios, Gabriel ainda passou pelo KAÀ, de João Lemem, eleito o restaurante mais bonito do mundo, e o D.O.M., do estrelado Alex Atala. De volta a Salvador, ajudou o pai na revitalização do Tempero de Mãe, no bairro do Comércio, fonte de renda da família até hoje. Ao mesmo tempo, trabalhou no Al Mare, na época sob comando do chef Fabrício Lemos.
Exausto da rotina de dois restaurantes, Gabriel decidiu dar uma pausa e ampliar seus horizontes, o que o levou a um mochilão na América do Sul. A primeira parada foi em Lima, no Peru, onde se pós-graduou pela Le Cordón Bleu, antes de viver novas experiências no Equador, na Argentina, no Uruguai e Colômbia.
Voltou ao Brasil pela Amazônia e decidiu retornar o Rangaço, projeto pessoal que havia criado anos antes em formato itinerante. O projeto, desde o início da pandemia, apresenta uma cozinha especializada em lanches autorais com uma pitada de um pouco de tudo o que conheceu em cada andança, uma mistura de Sertão e América do Sul. Vale conhecer: @
rangaco.co.
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