Veja como era a extravagante mansão do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, que morreu no sábado (13)

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Atualmente em estado de abandono, a extravagante mansão de Edemar Cid Ferreira, ex-banqueiro que morreu neste sábado (13), aos 80 anos, foi por muito tempo símbolo de riqueza e ostentação em São Paulo. Localizado no Morumbi, bairro da Zona Sul da capital paulista, o imóvel foi adquirido por R$ 27,5 milhões. Antes da derrocada do Banco Santos, do qual Ferreira era dono, a mansão era um paraíso particular repleto de coleções de arte.
 
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A casa foi projetada pelo famoso arquiteto Ruy Ohtake, que recebeu R$ 1,15 milhão pelo serviço. A decoração ficou por conta do norte-americano Peter Marino, que também obteve uma cifra alta pelo trabalho: R$ 8,86 milhões. O imóvel chegou a passar por cinco leilões para ser vendido. Nos dois primeiros, não houve interessados.

Em 2020, foi finalmente arrematada pelo empresário paraibano Janguiê Diniz por R$ 27,5 milhões e, desde então, está parada. Diniz é dono de empresas de educação e faculdades particulares como "Grupo Ser Educacional", "Universidade de Guarulhos" e "UniVéritas".
 
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Como é a mansão

A mansão possui área total de mais de 8.000 m², cinco andares, piscinas coberta e descoberta, academia, biblioteca, quadras de tênis e squash, adega para 5 mil garrafas, 34 banheiros, janelões blindados, pé direito de 9 metros de altura e heliponto. O custo com manutenção é de R$ 1 milhão por ano.

Entre as curiosidades do imóvel estão uma mesa de 24 lugares feita em mogno no século 19, na Inglaterra, avaliada em mais de R$ 100 mil, a parede da sala de jantar, que é revestida em ouro, e um elevador exclusivo para transporte de comida até os quartos no segundo pavimento.
 
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Obras como esculturas de Victor Brecheret e quadros de Tarsila do Amaral e Jean-Michel Basquiat integravam o acervo de mais de 1,5 mil peças do ex-banqueiro, notoriamente conhecido por sua paixão pela arte.

Edemar Cid Ferreira foi condenado a 21 anos de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Ele o filho chegaram a ser presos em 2006, mas o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu que respondessem ao processo em liberdade.

O Banco Santos sofreu intervenção do Banco Central e o ex-banqueiro foi despejado da mansão em 2011 para reduzir os danos dos mais de 2 mil credores, que amargaram perdas de R$ 2,7 bilhões somente no Brasil.
 
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Publicado por Hilza Cordeiro, com informações do G1, Estadão e Forbes | Fotos: Divulgação/MBRAS e Reprodução/TV Globo

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