Vandalismo a monumentos causa prejuízos financeiros e culturais

A Prefeitura de Salvador estima um gasto mensal de R$45 mil para recuperar equipamentos públicos quebrados e pichados, a exemplo de praças, academias de saúde, espaços de lazer e monumentos. Isso representa prejuízo para toda a cidade, tanto do ponto de vista financeiro quanto histórico e cultural. Somente em 2018, foram reformados 13 monumentos e dois deles foram vandalizados no mesmo ano: a estátua de Castro Alves, na praça de mesmo nome, na Rua Chile, e o Ode a Jorge Amado, no Imbuí.   
 
Desde 2013, a Prefeitura investiu cerca de R$3 milhões apenas na restauração ou confecção de 74 monumentos históricos da cidade, em uma ação executada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM). Todo esse trabalho é prejudicado quando há vandalismo, o que tem se tornado cada vez mais frequente. Na madrugada de hoje (07), por exemplo, a Guarda Civil Municipal (GCM) conduziu para a delegacia um cidadão que depredava o monumento do Morro do Cristo, na Barra, recentemente restaurado pelo valor de R$24,4 mil.
 
Na maioria dos casos, o objetivo dos vândalos é revender o que for possível arrancar da obra, seja ferro, alumínio ou bronze. Existem ainda os ataques por conta de intolerância religiosa, como foi o caso da Pedra de Xangô, onde foram jogados quilos de sal grosso e o fato já está sendo investigado pelo Ministério Público - o monumento natural e a área em volta serão transformados em um parque pela Prefeitura, através da Secretaria de Cidade Sustentável e Inovação (Secis).
 
Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

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