A Universidade de Oxford terá duas sedes no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. A do Instituto Carlos Chagas será a base da equipe para pesquisas e cursos, enquanto a outra, focada nos projetos em parceria com o Ministério da Saúde, ficará no Centro Cultural do Ministério da Saúde, na praça Marechal Âncora.
Na primeira, serão realizadas pesquisas completamente independentes do governo, com financiamento de outras instituições financeiras, e serão ministrados dois cursos, já previstos para o primeiro semestre de 2022. O primeiro curso será sobre Doenças Infecciosas; o segundo, em parceria com a na Universidade de Siena, na Itália, será de Vacinologia e Desenvolvimento Clínico.
Segundo Sir Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacina de Oxford, a parceria no desenvolvimento da vacina de Oxford/AstraZeneca foi um dos motivos para a escolha da unidade no Brasil. “Os brasileiros deram uma contribuição imensa para proteger a humanidade contra o coronavírus com a assistência e desenvolvimento do imunizante. A vacina de Oxford não existiria se não fossem os pesquisadores e voluntários brasileiros que tomaram parte nos testes”, afirmou em visita ao país nesta segunda (6).
Sobre a variante Ômicron, o professor afirmou que a Universidade de Oxford está testando em laboratório a efetividade de uma nova vacina e que os resultados devem sair nas próximas semanas. “O laboratório terá dados para confirmar se o risco de infecção é um pouco maior. Mas a pergunta importante é se ela vai provocar doença mais severa, e não há sinais disso até o momento”, revela. Com informações de O Globo.
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