26 Sep 2023
TSE aprova retirada das Forças Armadas e STF da fiscalização das eleições

O acesso aos sistemas é concedido um ano antes da eleição e começou no último período eleitoral. A integração das Forças Armadas entre as entidades fiscalizadoras ocorreu na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ministérios, agências e outros órgãos públicos foram ocupados por militares da ativa e da reserva durante o governo. Bolsonaro defendia abertamente que os militares representam um "poder moderador", prática que não encontra verdade na Constituição Federal.
A proposta de alteração foi feita pelo atual presidente, Alexandre de Moraes. Segundo o ministro, a participação das Forças Armadas na fiscalização das eleições de 2022 se mostrou "incompatível" com as atribuições legais dos militares.
Na mesma decisão, o TSE também retirou o Supremo Tribunal Federal (STF) das entidades fiscalizadoras. Para o tribunal, três ministros do Supremo também fazem parte do TSE e, além disso, a Corte é alvo de recursos contra as decisões da Justiça Eleitoral.
*Por: Matheus Simoni. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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