18 Nov 2021
Telhado e fachada do Museu Nacional, que pegou fogo em 2018, começam a ser restaurados

A identidade visual da fachada será preservada; já os telhados receberão algumas peças transparentes que permitirão o aproveitamento da luz natural nos ambientes internos.
No evento que marcou o começo dos trabalhos, Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, falou sobre a importância de devolver o empreendimento para a sociedade o mais rápido possível. “Com a confiança de que os trabalhos serão conduzidos de maneira articulada com o desenvolvimento dos projetos de arquitetura, restauro, paisagismo e museografia, com apoio nacional e internacional”, destacou.
A expectativa é que as obras nas fachadas sejam encerradas até setembro de 2022, quando será celebrado o Bicentenário da Independência.
Denise Pires de Carvalho, reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comentou durante a solenidade que as equipes do museu e dos escritórios técnicos da universidade atuam com resiliência e comprometimento desde as primeiras atividades de resgate.
O incêndio de setembro de 2018 que destruiu o Museu Nacional foi classificado por Alexander Kellner como um dos episódios mais tristes e dramáticos da história científica e cultural do país. "Estamos aqui hoje virando a página. O museu fica em um dos locais mais belos da cidade e do Estado. Aprendemos, da pior forma, mas aprendemos. Temos a chance de construir uma instituição que sirva de referência e modelo, não só no Brasil, mas na América Latina”, disse. Com informações da Agência Brasil.
Foto: Fernando Frazão/ABr. Siga a gente no Instagram @sitealoalobahia e no Twitter @aloalo_bahia.