Tecnologia desenvolvida por startup baiana ajuda a mapear focos do mosquito da dengue

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Para ajudar no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya, os pesquisadores Davi S. Luca e Joelma F. Luca, da startup baiana Ondaedes, desenvolveram uma base de dados que faz o mapeamento do mosquito a cada quilômetro do planeta.

A tecnologia utiliza o conceito de Big Data para mapear o comportamento do mosquito com base nas variáveis sensíveis a ele. "Usamos a tecnologia de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), que funciona como um sistema que cria, gerencia, analisa e mapeia todos os tipos de dados. Cruzamos uma série de variáveis sensíveis ao Aedes. Nossos dados são construídos com tecnologia produzida por universidades ao redor do mundo ou pelas gigantes da tecnologia. Há muita aprendizagem de máquina, redes neurais entre outras envolvidas em sua produção. Além de imagens de satélite", afirma Davi.

O pesquisador aponta ainda que a ferramenta contribuirá para que sejam criadas campanhas mais assertivas de combate ao mosquito. “Com nossa tecnologia, além de poder mapear onde o Aedes está atuando, podemos também dizer uma estimativa da população residente com base na idade e sexo. Sendo assim, ao ser identificada a larva de Chikungunya, por exemplo, podemos mostrar onde há maior concentração de mulheres em idade reprodutiva e assim fazer uma ação mais efetiva”. O projeto está 90% pronto e vai investir em sistemas para tratar e finalizar os dados globalmente.




* Por: Luana Veiga. Foto: Divulgação/Secti.

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