TCA encerra 2020 com produção que une BTCA, OSBA, Caetano Veloso e Beethoven

O Teatro Castro Alves (TCA) fechou o ano de 2020 com o lançamento, quinta-feira (31), de “Abraço no Tempo”, vídeo que conclui sua temporada anual, desta vez vivida sob os impactos da pandemia da Covid-19, que modificou os planos de toda a sociedade.

No vídeo o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) e a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) – juntam-se a dois artistas atemporais: Caetano Veloso, convidado especial, e o imortal Ludwig van Beethoven, homenageado pelos 250 anos de seu nascimento. A série de ações digitais promovidas pelo TCA ao longo da pandemia , em 2020, mobilizaram mais de 150 mil pessoas. “Abraço no Tempo” reflete sobre a vivência coletiva de 2020: o tempo de quarentena, de distanciamento e de incertezas, que rapidamente nos fez questionar tudo. O filme tem como eixo o diálogo entre o popular e o erudito, costurando tempos diversos na existência do contemporâneo. A obra do compositor L. V. Beethoven, um dos pilares da música ocidental, fez a passagem entre os rigores do classicismo e o arrebatamento do romantismo. Colocando em forma de música seus conflitos e paixões mais profundos, sua arte é das criações que resistem ao tempo: um testemunho da condição humana com todas as suas contradições e adversidades, em todo seu drama e esplendor.

O plural, popular e sofisticado cancioneiro de Caetano Veloso e suas poéticas tão presentes no imaginário do povo brasileiro se conectam a este discurso. Integram o programa “Allegro ma non troppo” do Concerto para violino em Ré Maior, Op. 61, com a solista Priscila Rato, violinista e spalla da OSBA, e “Allegro com Brio” da Sinfonia n° 7 em Lá Maior, Op. 92, ambas de Beethoven, além de um arranjo especial assinado por Marcelo Caldi que une a Sinfonia nº 9 “Tema final”, também de Beethoven, à canção “Oração ao Tempo”, de Caetano.

Com roteiro de Moacyr Gramacho e Fábio Espírito Santo, que assinam direção geral junto a Adriano Moraes, assistência de direção de Rose Lima e Wanderley Meira, direção musical de Carlos Prazeres, direção de arte de Renata Mota, coreografia de Ana Paula Bouzas a partir de criações dos bailarinos do BTCA, iluminação de João Batista, sonorização de Beto Santana e Vavá Furquim, direção de produção de Virginia Da Rin e todo suporte de engenharia do espetáculo do Centro Técnico do TCA.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 



Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

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