Steven Spielberg fecha acordo para produzir filmes para a Netflix

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A Amblin Partners, produtora do diretor Steven Spielberg, fechou um acordo com a Netflix para a produção de múltiplos filmes por ano para o serviço de streaming mais famoso do mundo. Mesmo sem divulgar os valores, o acordo é um dos mais importantes da história da empresa de Ted Sarandos e Scott Stuber. As informações são do Notícias da TV.

O acordo ocorre dois anos após uma suposta declaração negativa de Spielberg sobre os streamings viralizar. Na ocasião, o cineasta teria dito que só faria filmes para as plataformas "quando o inferno congelasse". Sua equipe nega a informação.

O negócio entre Amblin e Netflix não influencia no acordo prévio que existia entre a produtora e a Universal. As duas parcerias funcionarão simultaneamente, com Spielberg produzindo filmes para o streaming e para os cinemas. Nenhuma empresa terá vantagens sobre as futuras propriedades da Amblin.

Mesmo antes do acordo ser oficializado, Netflix e Amblin já vinham colaborando de modo informal. A gigante do streaming comprou os direitos de exibição de Os 7 de Chicago (2020), indicado a seis Oscars e que foi produzido pela empresa de Spielberg. Há também Maestro, longa que será dirigido e estrelado por Bradley Cooper e que está atualmente em pré-produção.

"Na Amblin, a narração de histórias estará para sempre no centro de tudo o que fazemos, e desde o minuto em que Ted e eu começamos a discutir uma parceria, ficou muito claro que tínhamos uma oportunidade incrível de contar novas histórias juntos e alcançar o público de novas maneiras", disse Spielberg em comunicado oficial enviado à imprensa.

"Esta nova possibilidade para nossos filmes, junto com as histórias que continuamos a contar com nossa parceira de longa data na Universal, será incrivelmente gratificante para mim pessoalmente. Mal posso esperar para começar a trabalhar com Ted e nossos amigos da Netflix", concluiu o diretor.

Entre os títulos que são propriedade da Amblin estão os recentes sucessos Green Book: O Guia (2018) e 1917 (2020). O primeiro levou a principal estatueta do Oscar, enquanto o segundo sagrou-se vencedor de três estatuetas no ano passado.

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